aby warburg
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2021 ◽  
Vol 18 (53) ◽  
Author(s):  
Rodrigo Daniel Sanches ◽  
Norval Baitello Jr.
Keyword(s):  

Partindo do caso clínico de Aby Warburg, a proposta do artigo é apresentar subsídios para uma leitura da imagem como pharmakon. Para tanto, mobilizamos conceitos fundantes da Ciência da Cultura proposta por Warburg, como a sua teoria da imagem e seu método, que rejeitam toda tentativa “exclusivamente estetizante” de compreensão da visualidade e da imagem. O método warburguiano pressupõe a capacidade das imagens de impactar, capturar e transformar olhares gerando ambientes. Como esse ambiente possui a potência de um pharmakon, analisamos um exemplo que corrobora com o diagnóstico de Warburg sobre a potencialidade das imagens: a estratégia da indústria do tabaco, através da atuação do esportista brasileiro Ayrton Senna, ancorada em uma indústria das imagens.


2021 ◽  
Vol 24 (3) ◽  
pp. 196-223
Author(s):  
Daniela Andrade Jara ◽  
Elton Caramante ◽  
Alexandre Ferreira
Keyword(s):  

O presente trabalho centra-se na relação entre o mito de Afrodite e iconografias contemporâneas de Madonna, Lady Gaga e Beyoncé, sobretudo na convergência que estas estabelecem com a obra “O nascimento de Vénus”, de Botticelli.  A análise das imagens dar-se-á a partir da “iconologia dos intervalos" de Aby Warburg, que corresponde à investigação sobre a linguagem do inconsciente da memória cultural, enquanto fenómeno antropológico. O nosso objetivo consiste em identificar as possíveis reutilizações de elementos expressivos provenientes da Antiguidade e do Renascimento, e de que maneira estes contribuem para a construção da representação da mulher na pós-modernidade através de jogos de identificação. A relevância deste artigo está na articulação das tensões geradas pelo processo de cristalização do movimento da vida na imagem, sobretudo no deslocamento e ressignificação de materiais históricos e culturais, que desafiam o tempo e o espaço, e se fazem presentes na contemporaneidade


2021 ◽  
Vol 18 (2) ◽  
pp. 434-457
Author(s):  
Daniela Queiroz Campos
Keyword(s):  

O presente artigo tece reflexões sobre imagens latino-americanas em diálogos com uma teoria da montagem. O texto está dividido em três partes. Na primeira, analisa-se como a historiografia da arte – desde as últimas décadas do século XX – aponta significativas aberturas para questões mais alargadas da imagem. Na segunda parte, apresenta-se teorias da montagem embasadas nas experiências que dois intelectuais, significativamente utilizados na história da arte, com base em suas viagens à América: Aby Warburg e Sergüei Eisentein. Num terceiro momento, estuda-se a proposta do Museu de Arte Latino-Americano que em suas salas expõe imagens que contemplam fragmentos de uma heterogeneidade. Neste momento do texto, foram também expressas três propostas montagens de imagens, onde as mesmas se encostam pelo problema proposto.


2021 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
pp. 173-192
Author(s):  
José Afonso Medeiros Souza
Keyword(s):  

Se o projeto euro-ocidental de modernidade técnica, científica, política e econômica produziu a crença na marcha inexorável da história, e se tal progresso foi encharcado pela constituição da razão iluminista com não poucos paradoxos presentes nas relações interculturais, o século XX expôs as contradições desse mesmo ideal de modernidade, a começar pela revisão dos efeitos deletérios de uma globalização assimétrica cujas raízes encontram-se fincadas no humanismo, no mercantilismo e no colonialismo europeu promovidos desde o final do século XV. Partindo desta premissa e considerando que a História da Arte se constitui como campo de conhecimento mais ou menos autônomo justamente no bojo desse percurso da modernidade em conluio com a colonialidade, o presente projeto de pesquisa propõe-se a discutir os confrontos estéticos presentes nas fricções interculturais oriundas da globalização, de modo a perceber como a arte, com suas teorias e metodologias, tornou-se um campo privilegiado de estetização de racismos e etnocentrismos desde o início do colonialismo, perpassando a gênese da arte moderna como “exotismo oriental” ou como “primitivismo afro-americano”, até chegar à absorção desses artefatos pelos sistemas e pelos mercados de arte contemporâneos. O que mudou nesse ínterim? Que sistemas de valores serviram de gatilho para essa “passagem” ao multicultural? Quais confrontos estéticos foram assumidos e quais foram subsumidos pela historiografia moderno-contemporânea da arte? Para tentar evidenciar a tessitura destas questões, a pesquisa tem caráter histórico-iconográfico instalado num diálogo interdisciplinar que envolve a História, a Antropologia e a Sociologia através de autores como Aby Warburg, Sally Price, Adolfo Colombres, Estela Ocampo, Aníbal Quijano, Walter Mignolo, Philippe Dagen, Éric Michaud, Alfred Gell, Simon Gikandi, Achille Mbembe, Frank Willet, Inaga Shigemi, Hamid Dabashi, James Clifford e Edward Said, dentre outros.


2021 ◽  
Vol 19 (42) ◽  
pp. 261-294
Author(s):  
Kaira M. Cabañas
Keyword(s):  

O presente artigo propõe uma maneira alternativa de mapear a história da arte, uma maneira que acolhe as histórias adjacentes frequentemente consideradas exteriores à linha “apropriada” de pesquisa nesse campo. Para tal cartografia alternativa, me volto para uma figura fundadora da história da arte ocidental, Aby Warburg. Para isso, trato do caso clínico de Warburg e busco, com isso, pôr em relevo as interseções do crítico e do clínico no cerne de sua vida e de sua prática intelectual, bem como as sobrevivências de cada uma dessas atividades. Ao fazê-lo, proponho uma resposta possível para a pergunta: será que a prática da história da arte poderia ter efeitos terapêuticos?


2021 ◽  
pp. 135-156
Author(s):  
Ingo Breuer
Keyword(s):  

Der 2016 erschienene Band »Holy Shit. Katalog einer verschollenen Ausstellung« dokumentiert den Versuch einer Verbindung und Aktualisierung der Konzepte von Aby Warburg und Georges Bataille. Dabei umkreisen die Autor*innen jedoch das im Titel annoncierte Skatologische nur. Der vorliegende Beitrag versucht, diese ambivalente Haltung zu beschreiben: einerseits als marketingtechnische Referenz auf eine in der neueren Kultur und Literatur beliebten Thematik, die jedoch längst enttabuisiert und damit konsumierbar geworden ist, also nur noch Spuren ihrer früher provokativen Kraft zeigt; andererseits als Furcht vor dem Verlust des akademischen und künstlerischen Habitus.


2021 ◽  
Vol 13 (25) ◽  
pp. 47-56
Author(s):  
Daniela Queiroz Campos
Keyword(s):  

O presente artigo objetiva propor diálogo entre a história da arte e a pesquisa visual em design. A pesquisa visual em design, grosso modo, utiliza-se de quadro associativo de imagem. O Painel Semântico é a ferramenta metodológica utilizado por profissionais de diversas habilitações em design. Contudo, mesmo sendo um mecanismo amplamente utilizado pela área não é percetível relevante produção teórica sobre a temática.  Diferentes áreas de conhecimento também se utilizam de quadros associativos de imagens e algumas dela produzem interessante reflexão teórica.  O historiador da arte alemão Aby Warburg produziu relevante conjuntos de painéis imagéticos que ambicionavam contribuir para a pesquisa com imagens: o Atlas Mnemosyne. Questões de tal dispositivo imagético são sugeridas para interação e renovação do Painel Semântico. O Atlas Mnemosyne constitui quadro associativo de imagens, tal qual o Painel Semântico, contudo suas feituras e finalidades os distinguem. O propósito é integrar algumas questões do Atlas – como a montagem e a sua flexibilidade – ao Painel Semântico. Tais questões, adicionariam caráter de mudança e renovação ao Painel, que estaria mais aberto a alterações e aprimoramento durante toda a fase projetual.


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