scholarly journals CRESCIMENTO DE MUDAS DE Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. SOB INTERFERÊNCIA DE PLANTAS ESPONTÂNEAS E FORRAGEIRAS

2019 ◽  
Vol 4 (2) ◽  
pp. 153
Author(s):  
Eduarda Soares Menezes ◽  
Aline Ramalho dos Santos ◽  
Marilia Dutra Massad ◽  
Tiago Reis Dutra ◽  
Marcos Vinicius Miranda Aguilar ◽  
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O objetivo do trabalho foi avaliar a interferência de plantas espontâneas e forrageiras no crescimento inicial de mudas de Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. As mudas foram produzidas em tubetes e transplantadas para os vasos aos 150 dias organizadas em delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições e 13 tratamentos, sendo o desenvolvimento isolado ou em competição da canafístula com as seguintes espécies: Brachiaria decumbens, Brachiaria brizantha, Urochloa brizantha, Panicum maximum, Bidens pilosa e Cenchrus echinatus L., além da testemunha representada pela canafístula isolada. Cada vaso compôs uma parcela experimental, totalizando 52 vasos. Aos 60 dias de convivência foram mensurados a altura da parte aérea e diâmetro do coleto e quantificada a taxa de crescimento em altura (TCA), massa seca da parte aérea (MSPA), da raiz (MSR) e total (MST).  A TCA da canafístula em cultivo isolado e em competição com P. maximum, C. echinatus, B. pilosa, U. brizantha e B. brizantha não apresentou diferença significativa. No plantio consorciado com B. brizantha e B. pilosa as mudas de canafístula obtiveram o maior incremento de MSPA e MST, semelhante à testemunha. Os menores incrementos em MSPA e MST foram obtidos na consorciação com P. maximum, B. decumbens, U. brizantha e C. echinatus. A espécie B. decumbens no plantio em competição com a canafístula apresentou maior produção de MSPA, MSR e MST, menor TCA e baixo acúmulo de MSPA e MST para as mudas da espécie florestal. Espécies espontâneas e forrageiras influenciam o crescimento inicial das mudas de P. dubium.

2011 ◽  
Vol 29 (spe) ◽  
pp. 991-999 ◽  
Author(s):  
A.M.M Gandini ◽  
J.B Santos ◽  
M.M.G Andrezza ◽  
R.C Santana ◽  
V.C Cunha ◽  
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O estudo do consórcio entre espécies anuais e perenes representa uma ferramenta importante no processo de implantação e manejo florestal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade competitiva do jatobá (Hymenaea courbaril) com espécies de adubos verdes, forrageiras e plantas daninhas quanto à alocação de matéria seca, área foliar e concentração de nutrientes. Foram conduzidos dois experimentos, sendo os tratamentos compostos pela combinação de mudas de jatobá, desenvolvendo-se isoladamente ou em competição com cada uma das seguintes espécies: Brachiaria humidicola, Brachiaria brizantha, Brachiaria decumbens, Panicum maximum, Cajanus cajan, Canavalia ensiformis e Mucuna aterrima (experimento 1) e Bidens pilosa, Cenchrus echinatus, Euphorbia heterophylla, Lolium multiflorum e Solanum americanum (experimento 2), mais o cultivo de cada planta daninha e consorte isolada. Após convivência por 60 dias, as plantas foram coletadas para avaliação de matéria seca, área foliar e teor de nutrientes. Observou-se que a competição entre as plantas não promoveu alterações na produção de matéria seca ou área foliar do jatobá. Tendo em vista o exposto, verifica-se que a capacidade competitiva do jatobá não é afetada pela presença das espécies de adubos verdes e forrageiras, possibilitando convivência em fase inicial de desenvolvimento. Quanto à convivência das plantas daninhas com o jatobá, observou-se efeito positivo no acúmulo de nutrientes por estas.


2010 ◽  
Vol 28 (3) ◽  
pp. 585-590 ◽  
Author(s):  
F.T. Carvalho ◽  
R.M. Castro ◽  
R.I. Otsubo ◽  
F.A.R. Pereira

Existem muitas opções de herbicidas para aplicações em pré-emergência em cana-de-açúcar, mas o grande desafio atual para a cultura é o controle pós-emergente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do herbicida mesotrione em mistura com ametryn e metribuzin no controle em pós-emergência de 10 espécies daninhas semeadas em cana-de-açúcar, variedade RB 86-7515. As espécies daninhas selecionadas para o experimento foram: Brachiaria decumbens, Brachiaria plantaginea, Cenchrus echinatus, Digitaria horizontalis, Panicum maximum, Amaranthus deflexus, Bidens pilosa, Euphorbia heterophylla, Ipomoea nil e Sida glaziovii, semeadas nas entrelinhas após a emergência da cultura. Os herbicidas foram aplicados aos 45 dias após o plantio da cana-de-açúcar, com as plantas daninhas monocotiledôneas na fase de terceiro perfilho e as dicotiledôneas com três a quatro pares de folhas, e constaram dos seguintes tratamentos: mesotrione (120 g ha-1); ametryn (2.000 g ha-1); metribuzin (1.920 g ha-1); mesotrione + ametryn (120 g + 2.000 g ha-1); mesotrione + metribuzin (120 g + 1920 g ha-1) e testemunhas no mato e no limpo. Concluiu-se que os herbicidas isolados ou em mistura foram seletivos à cana-de-açúcar. Com relação à eficácia, observou-se que o herbicida mesotrione foi eficiente no controle de A. deflexus; ametryn, no controle de A. deflexus, B. pilosa e I. nil; metribuzin, no controle de A. deflexus, B. pilosa e S. glaziovii; mesotrione + ametryn, no controle de B. decumbens, B. plantaginea, D. horizontalis, P. maximum, A. deflexus, B. pilosa, I. nil e S. glaziovii; e mesotrione + metribuzin, no controle de B. plantaginea, D. horizontalis, P. maximum, A. deflexus, B. pilosa e S. glaziovii. Foi constatado elevado efeito sinergístico do mesotrione com os herbicidas testados, sendo o efeito mais pronunciado na mistura com o ametryn.


2012 ◽  
Vol 42 (7) ◽  
pp. 1257-1263 ◽  
Author(s):  
Sandro Vargas Schons ◽  
Tiago Vaz Lopes ◽  
Taciane Leticia de Melo ◽  
João Padovani Lima ◽  
Franklin Riet-Correa ◽  
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Foi realizado um levantamento em 12 municípios da região central de Rondônia sobre a presença de plantas tóxicas e ocorrência de surtos de intoxicação em ruminantes e equídeos. O trabalho foi desenvolvido mediante a utilização de um questionário aplicado a médicos veterinários, agrônomos, zootecnistas e produtores rurais, com o objetivo de identificar as principais plantas tóxicas que ocorrem na região. Trinta e quatro entrevistados relataram casos de intoxicação por uma ou mais plantas comprovadamente tóxicas como: Palicourea marcgravii (12 surtos), Palicourea grandiflora e Enterolobium contortisiliquum (sete surtos cada) e Palicourea juruana, Brachiaria radicans, Brachiaria brizantha e Manihot esculenta (dois surtos cada). Em ovinos, foram relatados dois surtos de fotossensiblização por Brachiaria decumbens e um surto de mortalidade por Palicourea grandiflora. Dos 34 surtos relatados em bovinos pelos entrevistados, 374 (8,9%) animais foram afetados e 311 (7,4%) morreram, de um total de 4.192 de ambos os sexos sob risco. De um total de 250 ovinos sob risco, três surtos de intoxicação por plantas foram relatados e afetaram 28 animais, dos quais 20 morreram. Amorimia sp., previamente desconhecida como tóxica, foi identificada como causa de morte súbita em 32% das propriedades. Quinze surtos de cólica em equídeos que pastavam cultivares de Panicum maximum ('Massai', 'Tanzânia' e 'Mombaça') durante o período das chuvas foram, também, observados. Os resultados do presente trabalho demonstram a importância significativa das intoxicações por plantas como causa de perdas econômicas para a pecuária da região central do Estado de Rondônia. Com a realização deste trabalho, o número de plantas tóxicas para ruminantes com a confirmação de ocorrência de surtos com mortalidade na região passou de um para nove, o que confirma que um trabalho sistemático de investigação é necessário para o conhecimento da importância das intoxicações por plantas na região Norte do Brasil.


2006 ◽  
Vol 35 (1) ◽  
pp. 186-192 ◽  
Author(s):  
Antonio Vieira ◽  
José Fernando Piva Lobato ◽  
Eduardo Simões Corrêa ◽  
Roberto Augusto de Almeida Torres Júnior ◽  
Fernando Paim Costa

Foi simulado e validado um modelo de cria e recria a pasto de fêmeas Nelore nos cerrados do Centro-Oeste brasileiro. Foram determinados os ganhos de peso médios diários (GMD) durante três anos: na primeira seca após a desmama, em pastagem de Brachiaria brizantha (Hochst) Stapf., no período das águas e na segunda seca, em pastagem de Panicum maximum cv. Tanzânia. Os GMD foram: 0,020; 0,550 e 0,172 kg, respectivamente. No segundo período das águas, fase de cria, as novilhas pastejaram em Brachiaria decumbens Stapf. Aos 24,33 meses de idade, as novilhas apresentaram peso vivo (PV) médio de 299 kg e no início do acasalamento, 25,51 ± 0,99 meses de idade (CV = 3,50%) e PV de 309,33 ± 19,19 kg (CV = 6,20%). A parição ocorreu aos 326,71 ± 19,98 dias (CV = 6,11%) após o início da estação de acasalamento, aos 36,26 meses de idade. A taxa média de prenhez foi de 88,4%. As novilhas prenhes foram 25,58 ± 9,97 dias mais velhas e 9,8 ± 7,04 kg mais pesadas que as não-gestantes. Os pesos vivos e as condições corporais no meio do período de acasalamento foram de 360 ± 31,00 kg e 2,94 ± 0,60; antes da parição, de 436 ± 30,86 kg e 4,57 ± 0,40; e na desmama dos bezerros, de 369 ± 33,89 kg e 3,11 ± 0,64. Verificaram-se taxa média de desmama de 75,6%, PV de 158 ± 20,1 kg e idade dos bezerros à desmama de 202 ± 16,6 dias. Novilhas Nelore recriadas em pastagens, com serviço aos 24/26 meses de idade em pastagem de Brachiaria decumbens, tiveram alta produtividade.


1993 ◽  
Vol 50 (1) ◽  
pp. 109-116 ◽  
Author(s):  
L. de A. Corrêa ◽  
H.P. Haag

O estudo teve por objetivos determinar os níveis críticos de P no solo, pelos extratores de Mehlich I e Resina, e na planta, para o estabelecimento das gramíneas Brachiaria decumbens Stapf., Brachiaria brizantha (Hochst.) Stapf. cv. Marandu e Panicum maximum Jacq., em Latossolo Vermelho Amarelo, álico. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com quatro repetições, no esquema fatorial 7 (doses de P) x 3 (gramíneas). As doses de P corresponderam a 0, 20, 40, 80, 160, 320 e 640 kg de P(2)0(5)/ha. Foram realizados dois cortes, o primeiro, 80 dias após a semeadura, e o segundo com 60 dias de rebrota. Diferenças de exigência em P para o estabelecimento das forrageiras, foram bem evidentes entre as três espécies. Os níveis críticos de P no solo, para 80% dos crescimentos máximos, no primeiro corte, foram de 4,7, 10,8 e 8,0 ppm (Mehlich I) e 10,7, 21,8 e 16,0 ppm (Resina), respectivamente, para a Brachiaria decumbens, Brachiaria brizantha e o Panicum maximum. No segundo corte foram de 3,0 e 3,5 ppm (Mehlich I) e de 5,8 e 6,5 ppm (Resina), respectivamente, para a Brachiaria decumbens e o Panicum maximum. Os níveis críticos de P na planta foram de 0,08; 0,13 e 0,06%, no primeiro corte e de 0,09 e 0,08%, no segundo corte, na mesma ordem acima, respectivamente.


2005 ◽  
Vol 23 (4) ◽  
pp. 589-596 ◽  
Author(s):  
F.J. Severino ◽  
S.J.P. Carvalho ◽  
P.J. Christoffoleti

Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar as conseqüências da adoção de um sistema de consórcio sobre a supressão das plantas daninhas e o conseqüente crescimento e produtividade da cultura do milho. Os tratamentos resultaram da combinação entre cinco níveis do fator plantas forrageiras (Brachiaria decumbens, Brachiaria brizantha, Panicum maximum, milho sem forrageira e em convivência com plantas daninhas e milho capinado) e três níveis do fator plantas daninhas (Ipomoea grandifolia - corda-de-viola, Amaranthus hybridus - caruru-roxo e Digitaria horizontalis - capim-colchão). Durante a condução do experimento avaliaram-se a área foliar (cm² por planta), a massa seca (g por planta) e o rendimento (t ha ¹) obtido pela cultura do milho, em cada tratamento. Pôde-se observar que a consorciação da cultura do milho com as plantas forrageiras, embora também provoque reduções de produtividade, atenua as perdas que ocorrem quando a cultura está em competição exclusiva com as plantas daninhas e garante o maior dinamismo, utilização e proteção do solo. Como conclusão geral, a pesquisa demonstrou a viabilidade da aplicação do sistema de consórcio, sobretudo no âmbito da agricultura familiar.


2006 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 45-52 ◽  
Author(s):  
F.J. Severino ◽  
S.J.P. Carvalho ◽  
P.J. Christoffoleti

Esta pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de avaliar as conseqüências da utilização de um sistema de consórcio sobre o crescimento e a conseqüente produção final de massa fresca das plantas forrageiras intercaladas à cultura do milho. Os tratamentos resultaram da combinação entre três níveis do fator espécies forrageiras (Brachiaria decumbens, Brachiaria brizantha e Panicum maximum) e três níveis do fator plantas daninhas (Ipomoea grandifolia corda-de-viola, Amaranthus hybridus caruru-roxo e Digitaria horizontalis capim-colchão). Acrescentou-se, também, uma testemunha absoluta, ou seja, as espécies forrageiras crescendo sem a cultura do milho e sem plantas daninhas. Durante a condução do experimento, avaliou-se a área foliar (cm² por planta), a massa seca (g por planta) e o acúmulo total final de massa fresca (t ha-1) das espécies forrageiras quando submetidas aos diferentes tratamentos. De forma geral, B. decumbens foi a forrageira menos eficiente quanto à habilidade de competição interespecífica, P. maximum foi a espécie que mais produziu massa fresca, enquanto B. brizantha foi a mais competitiva com as plantas daninhas, podendo-se inferir que estas foram as espécies menos prejudicadas pelo sistema adotado. Como conclusão geral, a pesquisa demonstrou a viabilidade da utilização do sistema de consórcio.


2007 ◽  
Vol 31 (6) ◽  
pp. 1737-1743
Author(s):  
Ubirajara Russi Nunes ◽  
Nelson França Santos ◽  
Múcio Magno de Melo Farnezi ◽  
Valter Carvalho Andrade Júnior ◽  
Delacyr da Silva Brandão Júnior ◽  
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Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de diferentes coberturas de plantas sobre a qualidade fisiológica de sementes de feijão em plantio direto no município de Diamantina - MG. O experimento foi instalado no Campus II da UFVJM, num Neossolo Quartzarênico Órtico típico, no delineamento em blocos casualizados, com dez tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se de palhada dessecada e roçada de 1) Brachiaria decumbens cv. Basilisk, 2) Brachiaria brizantha cv. Marandu, 3) Panicum maximum cv. Tanzânia, 4) Panicum maximum cv. Mombaça, 5) Mucuna aterrina (mucuna preta), 6) Calopogonio muconoides cv. Calopogonio, 7) Dolichos lab lab (lab lab), 8) Cajanus cajan (guandu), 9) Cobertura natural e 10) Plantio convencional onde se efetuou o plantio de feijão cultivar Talismã. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelos testes de germinação (primeira contagem e contagem final); condutividade elétrica dos solutos; peso de 100 sementes; comprimento e peso das plântulas; índice de velocidade de germinação e teor de água das sementes de feijão. As gramíneas Panicum. maximum cv. Mombaça, Brachiaria brizantha cv. Marandu, B. decumbens cv. Basilisk e P. maximum cv. Tanzânia produziram matéria seca em quantidade e uniformidade para maior conservação de água e proteção do solo para viabilizar o sistema plantio direto. A qualidade das sementes não foi afetada pelos manejos de solo utilizados e sim pelas condições climáticas na maturação.


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