“Mais um domingo no vale das lágrimas”: um ensaio de análise fílmica (Luz de inverno, Ingmar Bergman, 1962)

Este artigo reconhece que a linguagem do cinema é apropriada para a expressão da religião, bem como para fundamentar discussões a respeito dela. De modo geral, quanto à religião, apresentamos uma reflexão sobre o silêncio de Deus em contextos nos quais a morte gera angústia no ser humano. No cinema, de modo particular, escolhemos o filme Luz de inverno como nosso objeto de estudo. Na primeira subseção, oferecemos uma breve descrição conceitual e cronológica da morte no Ocidente, e uma brevíssima história do cinema (com a intenção de inserir Luz de inverno numa cena mais ampla); na segunda, fazemos uma análise fílmica, com o propósito de entender o que a narrativa tem a dizer. Como resultado, deparamo-nos com um roteiro em que todas as personagens experimentam um momento de angústia existencial profunda, uma crise de fé em face do silêncio de Deus, de modo que a vida se compara a um vale de morte e lágrimas. O surpreendente – eis nossa hipótese – é que o silêncio de Deus é quebrado não no púlpito nem no altar, mas, antes, a voz divina se faz ecoar dentro da sacristia.

Transnarodowe i narodowe szlaki kina nordyckiego

Tadeusz Szczepański, znawca kina skandynawskiego, autor obszernej monografii Ingmara Bergmana i książki o Janie Troellu, wydał obecnie historyczną pracę Kino nordyckie. Pierwsze stulecie (2020), która obejmuje czasy od kina niemego przez okres klasyczny i kino nowej fali po koniec XX w. Ujęcie to uwzględnia złożony fenomen kulturowy, jakim jest kino powstające w pięciu krajach: Szwecji, Danii, Norwegii, Finlandii oraz Islandii. Autor wyodrębnia cechy wspólne, ale także specyfikę narodową cechującą poszczególne kinematografie nordyckie. Postacią kluczową jest w tym wywodzie Ingmar Bergman, jego twórczość, a także wpływ, jaki wywarł na kino tego regionu.

El sueño del filme 'Pasión' (1969) como viaje inverso de 'La vergüenza' (1968) en Ingmar Bergman

Se analiza la escena del sueño de Anna en el filme Pasión (1969), de Ingmar Bergman, en tres niveles: en primer lugar, como relato autónomo; en segundo lugar, en el contexto del filme; y, finalmente, en relación con la película La Vergüenza (1968), del mismo Bergman, que es inmediatamente anterior y de la que proceden las imágenes. Se infiere respectivamente la importancia de lo extradiegético en el filme, una clave de lectura inversa a la que se ofrece en La Vergüenza y, finalmente, un paralelismo mitológico derivado de una aproximación comparada. Al cabo, sueño, mito y cine se manifiestan en Bergman como los tres lados de un triángulo sobre la exégesis de un filme, según confirma el relato del sueño escrito por el mismo director.

Xadrez com morte

A humanidade tem sido tomada por angústias tão sutis que, aos poucos, vai se dissolvendo – física e psicologicamente – como se estivesse sendo consumida de dentro para fora. Neste sentido a saída – ainda que imediata e provisória – é propor um jogo de Xadrez com a morte. Não à toa Ingmar Bergman escolhe o Xadrez como a forma da sua personagem desafiar “alguém” tão poderoso. O jogo é um chamamento à razão, à luz capaz de organizar as ideias e dar um rumo à vida.

‘Battleship Femininity’ deconstructed: Unmasking the myth of Eva Dahlbeck and Ingmar Bergman

The Swedish film star Eva Dahlbeck (1920–2008) is now remembered mainly for her contributions to Ingmar Bergman’s comedies in the 1950s. The epithet ‘Pansarskeppet kvinnligheten’ (‘Battleship Femininity’), allegedly given to her by the director, has integrated her stardom into the myth-making process driven by Bergman and the press. This can erroneously give him sole credit for Dahlbeck’s fame despite her already established star status. To reconsider such an auteurist misconception, this article examines Dahlbeck’s stardom from 1946 to 1956, drawing on Richard Dyer’s seminal theorization of a film star as a media construction. By analysing Dahlbeck’s star image and its relationship to three characters she plays in Bergman’s films, the article situates these films in the dynamics formed by diverse media texts and elucidates their historical and cultural context while also providing a case study of film stardom in post-war Sweden.

Personas en peligro

Describo tres caminos de personalización: el de la autenticidad, el del reconocimiento y el de la compenetración. En cada uno de ellos se corre el riesgo de caer en “vértigos existenciales” como los descritos por Sören Kierkegaard y Carlos Pereda. Con base en lo anterior, ofrezco una interpretación de la película de Ingmar Bergman Persona y propongo algunas estrategias para el cuidado de la persona.