Filosofía de la educación y subjetividad. Una perspectiva ecléctica

La filosofía de la educación es una disciplina de estudio que recoge postulados de variadas corrientes y perspectivas filosóficas que se encuentran en constante disputa para ganar espacio en el terreno pedagógico. Esto genera que ciertas perspectivas sean más hegemónicas que otras, como el caso del racionalismo, el utilitarismo y el positivismo en la educación contemporánea. En este contexto, se realizó un análisis de la esencia subjetiva de la educación basado en el personalismo y el existencialismo. En concreto, se discutió la subjetividad en función de las ideas de Emmanuel Mounier, Søren Kierkegaard y Miguel de Unamuno. Se concluye, desde una mirada ecléctica, que la educación de buena calidad es esencialmente subjetiva y objetiva.

O dever do amor ao próximo para Kierkegaard

O estudo apresentado aqui trata da investigação do conceito de amor para o filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard. Nessa perspectiva, o devido conceito está relacionado ao mandamento cristão de amor ao próximo. Esclarecemos, portanto o sentido do “dever amar” e o “próximo” a quem se refere. A partir disso, observamos algumas críticas a essa noção de amor elaboradas pelo filósofo alemão Theodor Adorno, onde expõe a impossibilidade do amor ser um dever e de amar um sujeito que, a priori, não deve possuir rosto.

Being an Authentic Christian: an Analysis Based on The Philosophy of Søren Kierkegaard

Kierkegaard emphasis the importance of each individual being an authentic person. In his works, he gives an overview and direction to become an authentic person. Realizing whether someone authentically is not easy. Nowadays, I see many Christians who do not really live their lives as a Christian. The focus of this research is to present Kierkegaard's view on the criteria of an authentic Christian. The method used is a critical reading analysis of Kierkegaard's works (particularly Purity of Heart and The Sickness unto Death), previous research studies, observations, and interviews with several individuals. The author finds six criteria about authentic Christian individuals, namely: (1) Living in repentance, (2) Personal relationship with God, (3) Fear of God, (4) Willingness to suffer, (5) Being a loving person, and (6) Living in silence.

Kierkegaard y el concepto de ironía

En los últimos años los estudios sobre la ironía han cobrado un renovado interés en los estudios kierkegaardianos. Además de estar vinculada a una estrategia de comunicación indirecta, la ironía –caracterizada por la contradicción– es abordada por el filósofo danés como una posición existencial lindante a las esferas estética y ética. El presente trabajo explora la relación entre la noción de ironía elaborada por Søren Kierkegaard en su tesis de 1841 y aquella ironía presentada en sus escritos pseudónimos como confinium o región fronteriza que posibilitan los saltos del desarrollo subjetivo. Se sostiene aquí que la contraposición establecida entre la ironía socrática y romántica tiene su correlato en la dialéctica entre el esteta A y el juez Wilhelm presentada en O lo uno o lo otro. El análisis de esta contraposición desde el punto de vista del Postcriptum contribuye a esclarecer la figura del ironista, destacando el importante papel de la imaginación y el anclaje que esta ha de tener en la realidad histórica concreta para vislumbrar la posibilidad de una existencia en la esfera ética.

O cultivo da arte dramática: A partir da filosofia existencial kierkegaardiana

O presente artigo pretende analisar de que maneira as reflexões do filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard (1813-1855) sobre a relação entre comunicação e existência podem servir como base conceitual para se desenvolver uma consideração a respeito do cultivo da arte dramática. Opondo as formas comunicativas objetivas àquelas da subjetividade, Kierkegaard vale-se do conceito de primitividade como forma de indicar um modo de ser em que os indivíduos se encontram diante do fenômeno de suas próprias existências. Utilizando reflexões teórico-práticas em pedagogia do teatro de Stanislávski, Knebel e Ward, buscaremos indicar como essa abordagem kierkegaardiana permite compreender o cultivo da arte dramática sob uma ótica existencial-comunicativa.

Os paradoxos da existência e a psicoterapia: Rollo May and Kierkegaard

O objetivo deste trabalho é apresentar o conceito do paradoxo na clínica existencial-humanista, a partir de Rollo May e Kierkegaard. Ao utilizar a palavra dilema no título de seu livro A psicologia e o dilema humano (1979), Rollo May (1909-1994), explica que não a utiliza em um sentido técnico, mas seu uso consiste em referir-se às polaridades e aos paradoxos que são inescapavelmente humanos. Entretanto, ainda que o paradoxo seja parte fundamental da existência humana, muitas vezes tentamos fugir dele desenvolvendo excessivamente uma das polaridades para escapar da outra. Daí surgirem muitos distúrbios que conduzem as pessoas às clínicas e aos consultórios psicoterapêuticos. Porém, o psicólogo norte-americano salienta que as polaridades são também a fonte de energia e de criatividade humana, pois é do confronto construtivo das tensões, que o paradoxo produz, que nos tornamos criativos. O conceito de paradoxo é fundamental no pensamento do filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard (1813-1855), de quem Rollo May recebe influência e, desse modo, o presente artigo pretende afirmar a importância do paradoxo na existência humana e na clínica existencial-humanista.