ABSTRACT. This paper performs an analysis of the effects of the well’s deviated angle on the tensor triaxial induction tool signals within a thinly sand-shale laminated reservoirs and their equivalent intrinsic anisotropic models. The responses from coaxial and coplanar coil arrays in inclined wells are studied in detail, including the analysis of their apparent anisotropy logs, as well as their estimation of sand conductivity in the environments with a structural anisotropy.The dip angle effects are modeled in simple geometries as one-dimensional (1D) models, neglecting the presence of the borehole and the invasion zones, since they provide basic insight for understanding tool responses in more complex models. The results show a strong sensitivity of both the coaxial and coplanar signals to the deviated angle. It is verified that the anisotropy values are significantly reduced when the well is inclined as compared to what is found for the true vertical case, even for inclinations small enough for the wells to be classified as technically vertical (30 degrees or less). Therefore, the angle effects must be carefully considered, even for technically vertical wells. Otherwise, potential finely laminated reservoirs can be underestimated or even ignored.Keywords: deviated well logging, tensor induction tool, laminated reservoirs, electrical anisotropy.RESUMO. Neste trabalho é apresentado como as incertezas na interpretação sísmica impactam na cons-trução do modelo de velocidades e na conversão tempo-profundidade resultante. A área de estudo de estudo está localizada na Bacia de Campos, Brasil. O principal objetivo deste trabalho é mostrar como os dados de entrada e parâmetros afetam na modelagem de velocidade e conversão tempo x profundidade. A metodologia é comparar três diferentes cenários para calibração da velocidade de processamento e imageamento com as interpretações sísmicas e de poços: o cenário 1 utiliza ajuste por horizonte com marcador geológico e raio de influência 5 km; no cenário 2 é utilizada as tabelas tempo-profundidade, raio de influência 5 km por krigagem com derivada externa; e o cenário 3 utilizou-se tabelas tempo-profundidade, raio de influência 2 km por krigagem com deriva externa. O controle de qualidade dos três modelos de velocidade são avaliados pela conversão dos horizontes, seções sísmicas e perfis de pseudo-impedância. No cenário 1, os horizontes convertidos apresentam menores diferenças de profundidade em relação aos marcadores comparados aos demais cenários. Por outro lado, os cenários 2 e 3 apresentam maiores correlações entre o sismograma sintético e a seção sísmica convertida para o cenário 1. Palavras-chave: poços desviados, ferramentas triaxiais, reservatórios laminados, anisotropia elétrica.