Anthropocenica. Revista de Estudos do Antropoceno e Ecocrítica
Latest Publications


TOTAL DOCUMENTS

25
(FIVE YEARS 25)

H-INDEX

0
(FIVE YEARS 0)

Published By University Of Minho

2184-8289, 2184-8297

Author(s):  
Teresa Sofia Coelho

Este artigo pretende divulgar as conclusões da análise crítica efetuada a um determinado corpus de Cante Alentejano, e a relação que este pode estabelecer com o espaço, o lugar-Alentejo. Os usos dessa mesma relação estão enquadrados no âmbito da Ecocrítica, onde são verificadas as cartografias literárias que o enunciador-recetor traça para o mesmo lugar-Alentejo. Neste sentido, corpo/voz, natureza/meio, pensamento metafórico/lugar e literatura oral tradicional/tradicionalista apresentam-se como conceitos que servem de base à análise efetuada.


Author(s):  
Mateus Amoedo Zani

O presente artigo percorre a trajetória de humanos e não-humanos, insetos cochonilha e suas plantas hospedeiras, a fim de demonstrar que a pretensão de controle humano sobre o comportamento de não-humanos é apenas aparente e, certamente, um perigoso engano. Após a última virada de século uma espécie de cochonilha devastou plantações de palma forrageira no semiárido brasileiro. Pernambuco e Paraíba tiveram quase 100% das lavouras destruídas. Já em outros contextos do mundo, os papeis se invertem e a mesma palma forrageira é que era vista enquanto praga e as cochonilhas, por sua vez, eram importadas para fins de controle biológico. Com o tempo, tais insetos se tornaram a própria praga a destruir as plantações, com sua presença notificada em diversos países ao redor do mundo.


Author(s):  
Ángel Armagno

El siguiente artículo tiene como objetivo la generación de una reflexión crítica –desde la óptica de las ciencias humanas y sociales– acerca de las diferentes transformaciones y configuraciones míticas contemporáneas emergentes, de cara a la singularidad tecnológica, en torno a la concepción antropocentrista de la identidad humana. Para esto se propone la exploración de conceptos clave como Posthumanismo e Hiperstición y su relación con la ciencia ficción prospectiva literaria y cinematográfica, entendida esta última como el género conceptual cuyo contexto, motivaciones o entramado traten de prever o explorar aquello que nos deparará el futuro. Este planteo implica un esfuerzo de mestizaje disciplinario y teórico, una mixtura de abordajes de distintos campos, adaptados y reformulados para lograr un mejor y más profundo entendimiento e interpretación –desde una mirada oblicua– de fenómenos emergentes que son parte fundamental, de la manera en que la humanidad ha construido y seguirá construyendo una visión sobre sí misma.


Author(s):  
Carmen Gonçalves ◽  
Orfeu Bertolami

Risks have always been present throughout human history, however, today are qualitatively different, as many of them are anthropic (human-made). The fact that people are exposed to dangers for which they have no decision-making capacity depended on knowledge they often do not have in order to decide on possible acceptable risks. The pandemic situation we face now brings light on human-made risks; came and lifted the veil, if there were any doubts, about the impact on the quality of life on the Planet, as consequence of human decisions and behaviour. Two types of human-made risks will be addressed: climate change and the pandemic caused by the coronavirus (SARS-CoV-2); reflecting on the exposure of structural vulnerabilities, these risks bring forth the importance of social capital and social networks in reducing vulnerabilities, the investment in science and its dissemination, and prevention, as preparedness for future risks, promoting resilience. Thus, governance relationships between States, economic models and resilient communities will also be addressed.


Author(s):  
Paulo Magalhães ◽  
Álvaro Costa ◽  
Gabriela Morello ◽  
Ana Luísa Guimarães ◽  
José Viegas

As the Earth System's trajectory approaches an irreversible path towards a "Hothouse Earth", societies remain unable to collectively ensure the maintenance of a stable climate. Nearly 30 years have passed after climate change was considered a Common Concern of Humankind, a status that remains the legal framework adopted by the Paris Agreement. A stable climate is a manifestation of the stable and well-defined functioning of the Earth System. Although intangible, a stable climate exists in the real world and is necessarily a common good for being limited, exhaustible, and non-excludable. Thus, a congruent system between the rules of appropriation (negative impacts) and provision of the global public good (positive impacts) is necessary for the effective management of the common good – stable climate. However, in the current legal framework that considers a stable climate a Common Concern of Humankind, a stable climate is invisible to our international legal system and economy, which makes it impossible for it to become an object of international governance. Here, the authors argue that the recognition of a stable climate as the Common Heritage of Humankind is the first and fundamental step for being able to act towards restoring and maintaining a stable climate.


Author(s):  
Silvia Lilian Ferro
Keyword(s):  

Se analiza en perspectiva histórico-ambiental la experiencia actual de la pandemia, como parte de un continuum en la historicidad de la vulnerabilidad humana y no humana inherente a la corporalidad. Se cuestiona sobre la posible finalización de una larga etapa posmoderna construida sobre binarios jerárquicos- como racionalidad y animalidad, masculinidad y femineidad, sociedad y naturaleza- propiciada por impactos culturales pospandemia. Por último, problematiza la contradicción que subyace a ser especie dominante planetariamente y simultáneamente la más vulnerable físicamente, por ello la más dependiente de cuidados provistos por otros. La metodología se basa en el diálogo epistemológico interdisciplinar entre Humanidades enfocadas en el cuerpo como objeto de conocimiento, con conceptos de la Historia Ambiental y Global, así como de Estudios Feministas. Se concluye que la tentativa de ocultamiento de la dimensión animal y la dependencia que genera su vulnerabilidad intrínseca, se traslada a la mirada pública sobre trabajos de cuidados familiares, atribuidos culturalmente a las mujeres. Las cuarentenas en gran parte del mundo, acentúan la contradicción entre seguir minusvalorando la importancia biológica y social del trabajo de cuidados familiares y sobrevalorando el cuidado sanitario provisto por instituciones de salud, apenas punta del iceberg del cuidado implicado para sostener la vida humana.


Author(s):  
João Ribeiro Mendes ◽  
Maria do Carmo Mendes

Editorial do segundo número.


Author(s):  
Maria do Carmo Mendes

José Saramago, vencedor do Prémio Nobel da Literatura em 1998, foi um dos mais acutilantes críticos da atualidade europeia nos domínios de crises económicas, políticas, sociais e ambientais. A última, a crise ambiental e as suas implicações e consequências, foi submetida a um atento e profundo escrutínio em narrativas ficcionais e não ficcionais de Saramago, tais como Os Cadernos de Lanzarote (1994) e A Caverna (2000). Neste ensaio, analiso a perspetiva multifacetada de Saramago sobre a crise ambiental em A Caverna. Em primeiro lugar, mostrarei que um espaço crucial do romance, a ironicamente chamada “Cintura Verde”, é na realidade um lugar sujo e monótono, tornando a expressão oximórica. De seguida, comentarei brevemente as configurações deturpadas do Centro circundado pela Cintura Verde enquanto lugar onde fenómenos e processos naturais, tais como a chuva e a neve, são apenas artificialmente construídos. Examino depois o impacto significativo da mudança climática nas vidas das personagens do romance. Por fim, considero a possibilidade de que os pontos de vista do autor sobre a crise climática se expandam a outras obras ficcionais e não ficcionais.


Author(s):  
Maria do Carmo Mendes

Introdução


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document