Comunicação em Ciências da Saúde
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Published By Fundacao De Ensino E Pesquisa Em Ciencias Da Saude

1980-5101, 1980-0584

2021 ◽  
Vol 32 (Suppl1) ◽  
Author(s):  
Virgilio Luiz Marques De Macedo ◽  
Anndreya Marques de Souza Rodrigues ◽  
Anne Eliza Hoffmann Pontes ◽  
Danyelle Lorrane Carneiro Veloso ◽  
Suderlan Sabino Leandro

Introdução: A falta de adesão do usuário ao tratamento das doenças crônicas não transmissíveis favorece o descontrole da doença, e, consequentemente, uma possível elevação do risco de internação hospitalar. Objetivo: Identificar a frequência de internação por complicações de diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica e comparar com a prática de atividade física e a participação em atividades de educação em saúde. Métodos: Estudo transversal, descritivo, de cunho quantitativo realizado com 107 portadores de hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus atendidos em Unidades Básicas de Saúde de São Sebastião, Distrito Federal. Resultados: 22,4% dos indivíduos foram internados nos últimos dois anos por hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus, sendo que, destes 83,3% declararam não praticar atividade física. Além disso, dentre os indivíduos que foram internados houve pequena diferença (Δ = 8,3%) na frequência entre os que participaram ou não de atividades de educação em saúde nas UBS. Conclusão: O grupo que relatou internação hospitalar devido às doenças supracitadas apresentou maior frequência de indivíduos que não praticam atividade física, ratificando a importância de políticas públicas que incentivem mudanças de estilo de vida.


2021 ◽  
Vol 32 (Suppl1) ◽  
Author(s):  
Fernanda Maria Oliveira da Silva ◽  
Taiane Gonçalves Novaes ◽  
Fernanda Bezerra Queiróz de Farias ◽  
Milene Cristine Pessoa

Objetivo: Analisar estudos que avaliaram a relação do ambiente alimentar com o excesso de peso em adultos. Metodologia: Os artigos foram selecionados por meio da busca no Pubmed utilizando os descritores e suas combinações: “obesity”, “built environment”, “food environment”, “food intake” e “food consumption”. Os critérios de inclusão foram: artigos originais realizados com adultos, em zona urbana e publicados nos últimos 10 anos. A decisão de inclusão ou exclusão dos artigos, de acordo com os critérios de elegibilidade, foi realizada, separadamente, por dois avaliadores e adotada reavaliação para os resultados divergentes, sendo selecionados 25 artigos que avaliaram quantitativamente o ambiente alimentar e sua relação com o excesso de peso em adultos. Resultados: Os estudos revisados utilizaram desenho transversal e, na sua maioria, com dados obtidos por fontes secundárias e buffer como unidade de vizinhança. A prevalência do excesso de peso variou de 41,7 a 62,3% e os fatores ambientais associados à essa maior prevalência foram as mercearias, os restaurantes fast food, as lojas de doces e os comércios de alimentos não saudáveis. Conclusão: A heterogeneidade na definição de vizinhança e na obtenção dos dados individuais e do ambiente dificultam a comparação entre os resultados dos estudos e pode explicar as associações divergentes encontradas. Mais estudos são necessários para avaliar aspectos do ambiente alimentar do trabalho, do acesso, do custo dos alimentos e dos hábitos alimentares da população para que seja estabelecida uma associação mais consistente entre o excesso de peso e o ambiente alimentar.  


2021 ◽  
Vol 32 (Suppl1) ◽  
Author(s):  
Emanuelle Lopes Vieira Marques ◽  
Natália Melo de Almeida ◽  
Fernanda Vieira de Souza Canuto ◽  
Maria Aparecida Barbosa do Nascimento ◽  
Delmir Rodrigues ◽  
...  

Introdução: O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune crônica com riscos de complicações na presença de controle glicêmico inadequado. Objetivos: Avaliar o perfil clínico e epidemiológico de crianças e adolescentes com DM1. Métodos: Foram avaliados prontuários de 155 pacientes com DM1, de 0 a 18 anos, admitidos no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão, entre novembro de 2017 e janeiro de 2019. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e retrospectivo. Resultados: Do total, 52% são do sexo feminino, 63% adolescentes, 86% tiveram o diagnóstico do DM1 entre 0 e 11 anos de idade e duração média da doença de 5,4 anos. A maioria era procedente da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE) (24,5%), seguido da Região Central (18%). A ocorrência de cetoacidose no diagnóstico foi de 44%. Todos fazem tratamento intensivo, 83% em uso de análogos de insulina e 48% realizam contagem de carboidratos. A avaliação antropométrica mostra 6% de baixa estatura, 5% de magreza, 14% de sobrepeso e 1% de obesidade. A média da hemoglobina glicada foi de 9,2%, sendo menor nas crianças de 5 a 11 anos (8,3%) e maior nos adolescentes (9,7%). A doença tireoidiana esteve presente em 11% da amostra e a complicação mais frequente foi a dislipidemia (14%). Conclusão: O controle glicêmico dos pacientes avaliados está acima das metas esperadas e é maior nos adolescentes. Diante dos resultados, serão desenvolvidas estratégias clínicas e educacionais para alcançar um melhor controle glicêmico.


2021 ◽  
Vol 32 (Suppl1) ◽  
Author(s):  
Eliziane Brandão Leite ◽  
Maira de Faria Polcheira

Introdução: A hipertensão arterial resistente (HAR) pode ser de origem primária ou secundária. A investigação de hipertensão arterial (HA) secundária deve ser reservada aos casos sugestivos, a sua identificação é fundamental, pois o tratamento da causa melhora o controle da pressão arterial e possibilita a cura. Objetivos: Apresentar o caso clínico de um indivíduo que, apesar da presença de fatores sugestivos de HA secundária, manteve controle inadequado dos níveis pressóricos por 35 anos. Após diagnóstico e tratamento corretos, os níveis tensionais normalizaram. Métodos: O indivíduo foi encaminhado ao ambulatório especializado em HAR e submetido ao fluxograma de investigação de hipertensão arterial secundária: nível de aldosterona plasmática; atividade de renina plasmática (ARP); tomografia computadorizada (TC) de abdome; testes de sobrecarga salina e supressão do captopril; medida ambulatorial da pressão arterial; e exames para pesquisa de lesão em órgão-alvo. Resultados: Aldosterona plasmática = 15,5ng/dL, ARP suprimida e relação aldosterona/ARP = 51,6. TC: nódulo na haste lateral da adrenal esquerda medindo 10x9mm compatível com adenoma. Aldosterona após sobrecarga salina = 20,5ng/dL. Teste de supressão de captopril positivo. Função renal e microalbuminúria normal. Ecodopplercardiograma: aumento de câmaras esquerdas. Estabelecido o diagnóstico de hiperaldosteronismo primário foi iniciada a espironolactona com melhora do controle pressórico. Foi, então, submetido a cirurgia de ressecção do adenoma com alcance das metas pressóricas com um só medicamento. Conclusão: É importante reconhecer situações em que se deve investigar causas secundárias de hipertensão para adequação do tratamento, evitando-se complicações crônicas da HA não controlada.


2021 ◽  
Vol 32 (Suppl1) ◽  
Author(s):  
Natalia Melo de Almeida ◽  
Emanuelle Lopes Vieira Marques ◽  
Cássia Regina de Aguiar Nery ◽  
Cláudia Cristina Lopes Carvalho

Introdução: O aumento da prevalência de obesidade infantil é um problema de saúde pública. O atendimento em grupo interdisciplinar propicia um ambiente favorável para discussões das dificuldades no tratamento da obesidade e atua como motivador para mudança de comportamento. Objetivos: Avaliar o tratamento da obesidade infantil em grupo e relatar a experiência a partir do ponto de vista dos facilitadores, crianças, adolescentes e pais. Métodos: Foram avaliados 21 sujeitos, entre 8 e 15 anos, do Ambulatório de Endocrinologia Pediátrica do Hospital Regional da Asa Norte, que participaram do grupo educativo interdisciplinar organizado em sete encontros mensais no ano de 2018. Trata-se de um estudo observacional, descritivo, retrospectivo, utilizando prontuário médico para coleta dos dados antropométricos; e avaliação do grupo por meio do relato dos participantes e do questionário avaliativo elaborado pela equipe. Resultados: Dentre os 21 sujeitos, nove foram excluídos porque faltaram mais de três encontros. De acordo com o Z escore do índice de massa corporal (IMC), dois sujeitos (17%) apresentaram redução do índice, sete sujeitos (58%) não alteraram e três (25%) tiveram aumento. O formato do atendimento em grupo demonstrou que 75% dos sujeitos apresentaram manutenção ou redução do Z escore do IMC. Por meio da troca de experiências foram discutidos os temas: o papel da família; estratégias para a mudança de comportamento; como enfrentar questões como bullying, depressão e ansiedade. Conclusões: A abordagem em grupo demonstrou eficácia no tratamento da obesidade infantil, tornando-se uma alternativa para o tratamento da doença no âmbito do serviço público.


2021 ◽  
Vol 32 (Suppl1) ◽  
Author(s):  
Alexandra Rubim Camara Sete ◽  
Marta Rodrigues de Carvalho ◽  
Maria Rita Carvalho Garbi Novaes ◽  
Alfredo Nicodemos da Cruz Santana

Introdução: O processo de envelhecimento não é  sinônimo de doenças e incapacidades. Entretanto, os idosos são susceptíveis a  condições crônicas como o diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Objetivo: Avaliar como a depressão, a funcionalidade familiar e o controle do diabetes, caracterizado pelos níveis de hemoglobina glicada, impactam da  Qualidade de Vida (QV) de idosos com DM2.  Métodos: idosos foram avaliados em relação a: QV (questionário The World Health Organization Quality of Life – Bref – WHOQOL-bref. Foi realizada análise por regressão linear múltipla. Resultados: foram 252 idosos com DM2; acima de 60 anos; tempo de diagnóstico do DM2 de 15 ± 9 anos. Os fatores que impactaram positivamente na QV foram ausência de depressão e de disfunção familiar, respectivamente em cinco e três domínios do WHOQOL-bref. Níveis elevados de HbA1c tiveram impacto negativo na QV.  Conclusão: a QV dos idosos foi influenciada pelos fatores modicáveis: depressão, funcionalidade familiar e HbA1c.


2021 ◽  
Vol 32 (Suppl1) ◽  
Author(s):  
Cássia Regina Luz ◽  
Fernanda Bezerra Queiroz Farias ◽  
Josué Guedes Neves ◽  
Ana Beatriz Macedo ◽  
Daniele Cabrini

Introdução: O questionário de avaliação do Estágio de Prontidão para Mudança de Comportamento baseado no Modelo Transteórico avalia comportamentos relacionados à alimentação e prática de atividade física. Dessa forma é possível investigar o efeito dos tratamentos na mudança do comportamento de indivíduos com obesidade e propor intervenções necessárias. Objetivo: Analisar os efeitos de uma intervenção educativa em saúde para o tratamento da obesidade sobre o comportamento alimentar e a atividade física de indivíduos com obesidade. Material e Método: A intervenção constituiu-se de cinco oficinas educativas em grupo. Analisou-se 27 questionários aplicados na primeira oficina e na última oficina. Esse questionário avalia os cinco estágios de comportamento (pré-contemplação, contemplação, preparação, ação, manutenção) em quatro domínios (porções de alimentos, gorduras, frutas e verduras e atividade física). Resultados: A avaliação global, realizada por meio da frequência de respostas, demonstra que, na primeira oficina, 40,7% apresentavam-se em estágio de pré-ação (pré-contemplação, contemplação ou preparação). Na última oficina, apenas 19,6% permaneceram nesse estágio. Portanto, 81,4% encontravam-se em estágio de ação (ação ou manutenção) ao final das oficinas. Os domínios com melhor desempenho foram porções de alimentos e atividade física com uma redução dos indivíduos em pré-ação de aproximadamente 27%. Conclusão: A intervenção desenvolvida demonstrou-se eficaz na evolução dos estágios de prontidão para a mudança de comportamento alimentar e de atividade física. A evolução foi favorável porque a maioria dos indivíduos com obesidade participantes das oficinas educativas estavam, ao final, mais motivados para mudar seu comportamento.


2021 ◽  
Vol 32 (Suppl1) ◽  
Author(s):  
Angelina Freitas Siqueira ◽  
Eliziane Brandão Leite ◽  
Cássia Regina de Aguiar Nery Luz ◽  
Fernanda Bezerra Queiroz Farias ◽  
Cristiane Moulin de Moraes Zenóbio ◽  
...  

Introdução: Obesidade e inatividade física apresentam maior prevalência entre o sexo feminino. Evidências sugerem que a gravidade da obesidade pode estar associada ao estilo de vida. Objetivos: Comparar o nível de atividade física entre mulheres com obesidade grau 2 e grau 3. Métodos: Foram avaliadas 29 mulheres (47 ± 10 anos; 109 ± 16 kg; 1,60 ± 0,06 m) com obesidade grau 2 (n=8) e grau 3 (n=21), admitidas em um serviço público de saúde especializado no tratamento da obesidade. O nível de atividade física foi estimado por meio do Questionário Global de Atividade Física. Resultados:Mulheres com obesidade grau 2 relataram maior tempo dispendido em atividades de moderada intensidade em relação àquelas com grau 3 (1338 ± 921 versus 501 ± 473 min·sem-1, p < 0,001). No entanto, não houve diferença entre os grupos no tempo dispendido em atividades de vigorosa intensidade (p = 0,29) e no tempo total de atividades físicas de moderada a vigorosa intensidade (p = 0,06). Considerando os domínios do questionário, as mulheres com obesidade grau 2 relataram maior tempo dispendido em atividades físicas no tempo livre em relação àquelas com grau 3 (411 ± 410 versus 156 ± 189 min·sem-1, p = 0,01), mas não foi observada diferença entre os grupos no trabalho (p = 0,13), deslocamento ativo (p = 0,49) e comportamento sedentário (p = 0,20). Conclusão: Mulheres com obesidade grau 2 são mais ativas fisicamente em relação àquelas com grau 3.


2021 ◽  
Vol 32 (03) ◽  
Author(s):  
Ena de Araújo Galvão ◽  
Anelice da Silva Batista ◽  
Maria Aureni de Lavor Miranda
Keyword(s):  

O texto apresenta o aspecto histórico e a abordagem atual da Educação Profissional em Saúde e discute os desafios da formação profissional, no mundo do trabalho. Tem como objetivo apresentar os aspectos relevantes das políticas públicas para a formação técnica em saúde no Brasil. Relata uma experiência substanciado pelas vivências das autoras, sua participação efetiva como gestoras e a atuação no campo da formação específica da Educação Profissional em Saúde. Os resultados apontam que o Projeto Larga Escala, o Projeto de Formação dos Trabalhadores da Área da Enfermagem, o Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde, a Política de Educação Permanente em Saúde e a criação das Escolas Técnicas do Sistema Único de Saúde, favoreceram de maneira efetiva, a estruturação da formação profissional em saúde no Brasil. Destaca-se, aqui, a singularidade da Escola Técnica de Saúde Brasília, por ocasião dos seus 61 anos de existência.


2021 ◽  
Vol 32 (03) ◽  
Author(s):  
Julival Fagundes Ribeiro ◽  
Nelson Silvestre Garcia Chaves ◽  
Derek Chaves Lopes ◽  
Gabriel Elias de Macedo

A aplicação de dispositivos e algoritmos com inteligência artificial na saúde vem tornando-se uma realidade em diversas áreas. Porém, como no caso de outras tecnologias já utilizadas, para que essas ferramentas efetivamente resultem em melhoria da qualidade do cuidado, o profissional de saúde precisa saber avaliar de forma crítica seus aspectos positivos e negativos, além de suas limitações. Para isso, é de extrema importância a adoção de uma postura colaborativa, e não de enfrentamento, com esses dispositivos. O presente ensaio busca descrever um panorama acerca da inteligência artificial e seu uso nas áreas de saúde, além de elucidar pontos e levantar reflexões sobre riscos, benefícios e o dilema da desumanização do atendimento em saúde. Ainda, busca refletir em relação ao perfil do “profissional do futuro” e os caminhos que as instituições de ensino devem tomar para sua formação.


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