Revista AlembrA
Latest Publications


TOTAL DOCUMENTS

59
(FIVE YEARS 59)

H-INDEX

0
(FIVE YEARS 0)

Published By Revista Alembra

2596-2671

2022 ◽  
Vol 3 (7) ◽  
pp. 4-14
Author(s):  
Adilson Vagner de Oliveira

Resumo:  Este trabalho estabelece um diálogo entre as narrativas literárias pós-coloniais africanas, tendo como enfoque principal a política e sua forma de representação literária em obras ficcionais. Em termos metodológicos, foram utilizados os procedimentos de literatura comparada, proposto por Tânia Carvalhal (2006), em que se analisaram produções literárias de Nigéria e Angola, evidenciando como a história política dos dois países foram representados em cada romance. As obras analisadas foram Hibisco Roxo (2011) e Meio Sol Amarelo (2008) de Chimamanda Ngozi Adichie e O Planalto e a Estepe (2009) de Pepetela.


2022 ◽  
Vol 3 (7) ◽  
pp. 86-88
Author(s):  
José D'Assunção Barros

Poema


2022 ◽  
Vol 3 (7) ◽  
pp. 28-46
Author(s):  
Fabiana Pomin ◽  
Samira dos Santos Ramos ◽  
Isabel Oliveira De Souza ◽  
Maria Oracilda Valadão Carvalho

Esta pesquisa estudou as dificuldades enfrentadas, devido às suas aparências, por mulheres pretas jovens na inserção no mercado de trabalho. Para isso, analisamos narrativas autobiográficas (coletadas por meio de entrevista semiestruturada) de mulheres pretas jovens (n=6; idade 21,68 ±2,78 anos), desde sua inserção até as práticas laborais cotidianas. Como perspectiva teórica, adota-se a Teoria Crítica da Raça, e seu delineamento de estudo crítico da raça e do racismo. Esta pesquisa filia-se ao campo qualitativo e tem como ferramenta analítica a análise de conteúdo e as representações sociais. Foram acentuadas as dificuldades em conseguir colaboração das empresas para receber o projeto, bem como a participação das mulheres, que se mostraram relutantes a abordar o tema. Identificaram-se inserção no mercado formal, remuneração adequada, e relatos dispersos sobre os casos de racismo, dados estes, que compartilham espaço com a negação e a recusa em participar da pesquisa.


2022 ◽  
Vol 3 (7) ◽  
pp. 1-3
Author(s):  
Samira dos Santos Ramos ◽  
Célia Ferreira de Sousa

Editoria. Revista AlembrA. V. 3, N. 7.


2022 ◽  
Vol 3 (7) ◽  
pp. 68-85
Author(s):  
Milena Macaiewski Ferreira ◽  
Marcia Macaiewski Ferreira ◽  
Marli Teresinha Macaiewski Ferreira de Oliveira ◽  
Alcione Alves Pacheco Castro

Resumo: A tecnologia e o acesso às informações tiveram um grande avanço nos últimos tempos e com isso em busca de qualidade em produtos e serviços muitas deficiências foram superadas. Esse grande avanço trouxe junto a preocupação com o indivíduo, pois a concorrência e a afluência de atividades diárias ocasionam stress, doenças psicológicas e ocupacionais devido à sobrecarga de atividades e falta de Qualidade de Vida dentro do âmbito de Trabalho. Esse estudo deu-se após uma pesquisa bibliográfica de maneira descritiva de cunho quantitativo e qualitativo, buscando, dessa maneira, identificar e compreender as variáveis que determinam os critérios de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) na percepção dos professores. Na análise dos dados foi possível identificar que é visível que a QVT dos professores é afetada pela desvalorização profissional, extensa jornada de trabalho que interfere no lazer com família e amigos e também no próprio cuidado com a saúde ocasionando motivos para licenças e afastamentos, principalmente por altos níveis de estresse e agravos físicos ou mentais. Desta forma a pesquisa proporcionou maiores esclarecimentos quanto à realidade do trabalho dos professores quanto aos fatores que causam, interferem e colaboram para o QVT na escola em que atuam Escola Estadual Professora Maria Esther Peres do Município de Vila Rica - MT.


2022 ◽  
Vol 3 (7) ◽  
pp. 15-27
Author(s):  
Leonilda Luz ◽  
Epaminondas de Matos Magalhães

A obra Torto Arado (2019), de Itamar Vieira Junior, traz reflexões acerca de feridas que ainda estão abertas, e ainda causam dores pelas mazelas escravistas e seus reflexos, sejam eles no campo individual, cultural, políticos ou ideológicos. O fato é que as políticas, os programas e todas as medidas contrárias as discriminações enfrentadas pelos os efeitos perversos da colonização continuam presentes na sociedade brasileira. Nessa perspectiva o trabalho em questão visa analisar a relação entre a (des) (re) construção da identidade da mulher negra que reivindica contar a sua própria história, oriunda de outros lugares de enunciação que venha impregnada de uma visão eurocêntrica. Assim, considera-se no romance, primeiramente a relevância da literatura enquanto instrumento de resistência na luta contra as injustiças raciais e as desigualdades de gêneros. Em seguida, pelo viés das narrativas das protagonistas do romance em questão, observa o percurso percorrido pelas personagens femininas na constituição de suas identidades. Por fim, busca o encontro com as vozes da ancestralidade que traz sentido a sua existência e o prazer da (re) descoberta de uma mulher segura de si e mais forte. As perspectivas teóricas que permeiam o estudo são as obras de: Spivak (2010), Stuart (2007), Edward (2001), Duarte (2005), Adichie (2011), entre outros.


2022 ◽  
Vol 3 (7) ◽  
pp. 47-67
Author(s):  
ELIANE DOLENS ALMEIDA GARCIA GARCIA

Este artigo reflete a discussão sobre o feminismo ao longo tempo. A luta das mulheres por participação, voz, equidade e respeito na sociedade existente há séculos, desde as “bruxas” perseguidas na idade média até as lutas travadas nas ruas para conquistar o direito ao voto. Concordamos com a filósofa francesa existencialista Simone de Beauvoir (1949), “ninguém nasce mulher, torna-se mulher”. Logo, condicionar o ser mulher ao simples fato de ter nascido do gênero feminino resume sua imagem a uma condição de sexo frágil ou segundo sexo, fadada a executar tarefas enfadonhas, reprodutivas e sem remuneração. Para Judith Butler (2010) o ser humano não tem a sua essência ou identidade definida ao nascer, pois primeiro existimos e a partir de nossa orientação sexual é que definimos a nossa essência. Considerando que o homem é um ser social e que se constrói a partir da socialização e das interações, como as mulheres poderiam se constituir como figuras ativas na sociedade, já que o seu papel se limitou por séculos, a ser desempenhado no seio da família e de forma invisível, delineando a falta de equidade e igualdade de participação na sociedade? Já na década de 20, um século atrás, a revolucionária russa Alexandra Kollontai (2011) abordava a importância de alternativas públicas, como restaurantes e lavanderias para que a mulher pudesse se libertar dos trabalhos domésticos, ao mesmo tempo que defendia a importância de se estabelecer uniões entre pessoas livres. Discutir o feminismo igualitário é dialogar com uma realidade insurgente e plural onde grande parte das mulheres encontram-se inseridas e atuando num cenário de desigualdade, violência, fome e desemprego ainda mais agravado pela pandemia ocasionada pelo Novo Corona vírus, que teve início no final de 2019 e ainda assola países no mundo inteiro. Enquanto base da construção teórica, serão tomados como referência ativistas e filósofos como Flora Tristan (1838), Mary Wollstonecraft (1971), Neuma Aguiar (1984), Mikhail M. Bakhtin (2014) Olimpe Gouges (2017), Chimamanda Ngozi Adichie (2017) e Emma Watson (2017), bem como outros que versam sobre este tema e impulsionam um sentimento de sororidade na condução da transformação das estruturas sociais.


2021 ◽  
Vol 3 (6) ◽  
Author(s):  
MARIA CLEUNICE FANTINATI da Silva

2021 ◽  
Vol 3 (6) ◽  
pp. 131-151
Author(s):  
Diego de Oliveira da Cunha ◽  
Rayany Cristen Bitencourt Souza ◽  
Clayton Pereira Gonçalves ◽  
Angêlo Madson da Costa Barbosa

No Brasil, até outubro de 2020, foram constatados 29.132 casos de infecção e 451 óbitos de Covid-19 de povos indígenas. O objetivo dessa pesquisa é refletir sobre a administração das políticas sociais de saúde durante a Pandemia COVID-19 e choque entre fatores culturais dos indígenas da aldeia Tupinambá e os prestadores de serviço na área da saúde, que interferem na realização das práticas e de cuidado aos povos dessa etnia. Trata-se de uma pesquisa descritiva, de abordagem interpretativista, fundamentado no método de análise de conteúdo da Bardin (1977), a qual mostra que, por meio da abordagem interpretativista, compreendemos a relação as políticas sociais de saúde no que tange sobre os fatores culturais no atendimento ao indígena, contribuindo para a área de estudos organizacionais. Como instrumento de pesquisa foi utilizado um questionário, constituído por 7 perguntas, que foram respondidos por 2 moradores da aldeia São Francisco Território Tupinambá que fica localizado na cidade de Santarém/PA, Brasil. Os dados foram coletados no período de outubro a novembro de 2020, de maneira online, usando a Teoria Transcultural do Cuidado como força motriz inspiradora da investigação. A interpretação dos resultados revela grandes falhas na administração das políticas sociais com relação às políticas indigenistas de saúde, dentre eles os choques culturais, não existindo o cuidado cultural e o respeito aos costumes e saberes desse povo. Também permite inferir que as políticas sociais ainda não estão garantindo os direitos dessa população brasileira socioeconomicamente vulnerável, acarretando por consequência, extremas limitações para assistência social. Logo, o estudo permite acreditar que considerar o contexto cultural do povo indígena pode contribuir para o desenvolvimento de novos modelos eficazes de administração da política social no contexto indígena. 


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document