Adriana Bruscato Bortoluzzo
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Rodrigo Zalli Rodriguez
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Maurício Mesquita Bortoluzzo
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Guiherme Fowler de Avila Monteiro
O objetivo do artigo é investigar como a taxa de falência de empresas brasileiras, segregadas por porte (pequenas, médias e grandes), se comporta frente a mudanças em variáveis macroeconômicas como PIB, câmbio, oferta de moeda, taxa de juros, comportamento do mercado acionário, abertura de novas empresas e taxa de inflação. Utilizando modelos de vetores auto regressivos (VAR) para uma amostra de janeiro de 2010 a dezembro de 2015, encontram-se evidências de que, para empresas médias e grandes, as medidas que promovem uma melhor saúde econômica, com crescimento do PIB e baixas taxas de câmbio, estão associadas a uma menor taxa de falência. Por outro lado, a taxa de falência das firmas de pequeno porte não possui sinergia com os demais portes, sugerindo uma dinâmica própria. Ainda, a falência das empresas brasileiras apenas passa a depender de fatores macroeconômicos depois que a firma superou uma barreira de tamanho.