Intuitio
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Published By Edipucrs

1983-4012

Intuitio ◽  
2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. e39554
Author(s):  
Glaucer Ferreira Silva

O presente estudo pretende concisamente pensar como a noção de poder surge na filosofia foucaltiana, apontando para os desdobramentos que esta ideia apresenta no pensamento do autor, causando deslocamentos e variações tendo tal conceito como escopo. O movimento que empregaremos neste estudo passa, portanto, por uma diminuta visita ao modo pelo qual as relações de poder são apresentadas pelo filósofo, bem como suas implicações nas ideias de poder disciplinar, biopoder e biopolítica. Apontando seus pontos de intersecção e de distinção.  


Intuitio ◽  
2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. e39420
Author(s):  
Giovan Longo
Keyword(s):  

O presente trabalho pretende discutir o fenômeno da aceleração no mundo contemporâneo a partir do pensamento de Hartmut Rosa, analisando os impactos da aceleração na constituição das subjetividades. Para tanto, partiremos de uma concepção de subjetividade estruturada a partir do pensamento de Emmanuel Levinas, refletindo como um mundo acelerado influencia na relação que estabelecemos com o outro e com o mundo e como isso impacta na própria constituição do eu. Ao longo do texto procuraremos, mesmo que de maneira mais geral, estabelecer uma relação entre conceito de ressonância proposto por Rosa e a ideia levinasiana de responsabilidade pelo outro.


Intuitio ◽  
2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. e40047
Author(s):  
Rafaela Weber Mallmann
Keyword(s):  

O iluminismo reconhecido como período das luzes, emancipou a razão humana livre de qualquer submissão. Apesar da ideia universalizante, não era assim para as mulheres. Kant em muitos escritos deixa clara sua visão de que a mulher, relacionada ao “belo”, é desprovida de virtudes, manifestando suas ações a partir da emoção, e nunca guiadas pela razão. No mesmo período, Mary Wollstonecraft escreve Reivindicação dos Direitos da Mulher, em que argumenta sobre a posição da mulher na sociedade e de que modo sua exclusão do campo da razão afeta a vida social. Diante disso, o presente texto busca realizar um diálogo entre a teoria kantiana e as ideias de Wollstonecraft, para em um segundo momento, apresentar as novas perspectivas feministas sobre questões envolvendo a posição da mulher na sociedade e a igualdade de gênero.


Intuitio ◽  
2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. e39455
Author(s):  
Fabrício Fortes

Este trabalho busca apresentar e discutir as concepções de Descartes e Leibniz acerca do método da filosofia, em especial nas investigações metafísicas. A partir de um exame do método cartesiano, que toma a geometria euclidiana como modelo paradigmático, diretamente atrelado, na filosofia, à linguagem ordinária, apresentamos a ideia leibniziana de uma característica filosófica como alternativa a esse modelo. Com isso, buscamos mostrar que a alternativa metodológica de Leibniz representa a substituição do modelo geométrico pelo modelo algébrico, e que tal substituição se vincula diretamente ao papel atribuído pelo autor ao uso de signos no pensamento em geral.


Intuitio ◽  
2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. e39882
Author(s):  
João Jung

Este artigo tem o intuito de explorar as colocações de Georg Wilhelm Friedrich Hegel a respeito do contexto filosófico no qual ele estava inserido. Através da análise dos dois prefácios da Ciência da Lógica [Wissenschaft der Logik], observar-se-á as ponderações conjunturais que Hegel fez da filosofia em seus tempos, no que ele dirige críticas à metafísica e à lógica até então realizadas por pensadores como Aristóteles e Kant, dos antigos aos modernos. Nesse processo, o filósofo de Stuttgart propõe uma nova forma de se pensar a lógica e a metafísica, fundando, assim, uma lógica-metafísica que em seu desenvolvimento determina a si mesma enquanto Conceito. Eis aqui o cerne da filosofia especulativa impulsionada por Hegel a partir do contexto idealista alemão.


Intuitio ◽  
2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. e39325
Author(s):  
Barbara Smolniakof
Keyword(s):  

É notório que a leitura que Heidegger fez da filosofia nietzschiana foi uma das mais polêmicas. Sobretudo porque ele insistiu em enquadrar Nietzsche na linha que mais era alvo de seu pensamento, isto é, a metafísica. Este trabalho objetiva explicitar de que modo Nietzsche é compreendido como parte da história da metafísica sob a perspectiva filosófica de Martin Heidegger. Para tanto, será necessário dar dois passos gerais. Primeiro, apontar o que Heidegger entende por metafísica, a saber, a história da filosofia como o esquecimento do Ser. Segundo, fazer uma leitura pormenorizada do ensaio “a sentença nietzschiana ‘Deus está morto’” reconstruindo o argumento de Heidegger. É nesse ensaio em que ele localiza a filosofia de Nietzsche dentro da metafísica, mais exatamente, como a parte que a esgota.


Intuitio ◽  
2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. e39283
Author(s):  
Jeferson Scaccheti Prado

O presente artigo tem por objetivo investigar o caso Galileu sob a perspectiva feyerabendiana. O julgamento de Galileu recebe um lugar de destaque na história da ciência, principalmente, tratando-se de seus desdobramentos políticos. Com efeito, a comunidade científica e a academia caracterizam um Galileu injustiçado, enquanto a Igreja é representada como a inimiga da ciência na história. Este trabalho visa a perscrutar alguns pontos importantes da filosofia feyerabendiana. Em primeiro lugar, será discutido o problema da racionalidade em face ao progresso da ciência. Nessa parte, Feyerabend faz uma defesa dos procedimentos irracionais para o escopo científico. Em seguida, será examinado a relação entre ciência e ideologia, uma vez que a ciência possui certa predominância sobre as demais áreas. Por fim, nossa discussão é direcionada ao caso de Galileu, pois Feyerabend, ao analisar a história da ciência e o julgamento de Galileu, percebe que a Igreja estava mais próxima da razão do que Galileu. Para Feyerabend, a teoria galileana estava fora do alcance da experiência e da observação, assim a justificativa do físico era insuficiente para corroborar suas teses. Além disso, os agentes inquisitoriais alertaram sobre as possíveis implicações de Galileu em divulgar sua teoria. O físico cumpre duas partes importante na filosofia feyerabendiana: a complexidade das narrativas históricas e a defesa de procedimentos irracionais no desenvolvimento da ciência.


Intuitio ◽  
2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. e39445
Author(s):  
Gustavo Oliva De Oliveira

Este artigo é sobre a compatibilidade de um tipo de posição internista no que diz respeito à justificação epistêmica e um tipo de externismo na filosofia da mente chamado externismo ativo, expresso pela tese da mente estendida. O internismo de justificação na epistemologia é a tese de que a justificação epistêmica depende exclusivamente de fatores internos. O externismo ativo é a posição de que é possível que alguns de nossos estados mentais sejam externos, isto é, constituídos em parte por elementos que estão “fora de nossa cabeça”. Alguns filósofos acreditam que a tese da mente estendida é incompatível com o internismo acessibilista, por causa do papel justificador que a introspecção tem na teoria. Argumento que, apesar das impressões iniciais, a tese da mente estendida é compatível com o internismo. O artigo possui a seguinte estrutura: (i) apresento a tese da mente estendida e o argumento da paridade usado por Clark e Chalmers para estabelecê-la; (ii) exponho o internismo acessibilista, que costuma ser visto como incompatível com o tipo de externismo anteriormente apresentado; (iii) mostro e avalio argumentos a favor da tese da incompatibilidade entre a tese da mente estendida e o internismo acessibilista.


Intuitio ◽  
2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. e40517
Author(s):  
Eduardo Alves

O objetivo deste artigo é responder a duas objeções que podem ser feitas à explicação do anulabilismo falibilista referente à possibilidade de conhecimento inferencial originado em falsidade (KFF). A primeira objeção é que a ausência de restauradores indica a incompletude da explicação anulabilista falibilista de KFF, enquanto a segunda é que o experimento mental de KFF viola o Princípio Resistência à Verdade* (RV*) — a principal tese do anulabilismo falibilista. Na primeira seção, explicarei no que consiste o debate acerca da possibilidade de conhecimento inferencial a partir de falsidade; na segunda seção, explicarei o anulabilismo falibilista, desenvolvida por de Almeida (2017); na última seção, desenvolverei os argumentos que podem ser feitos contra o anulabilismo falibilista e explicarei por que não funcionam.


Intuitio ◽  
2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. e41519
Author(s):  
Claiton Da Costa

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