scholarly journals A razão como ordem social

Intuitio ◽  
2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. e40047
Author(s):  
Rafaela Weber Mallmann
Keyword(s):  

O iluminismo reconhecido como período das luzes, emancipou a razão humana livre de qualquer submissão. Apesar da ideia universalizante, não era assim para as mulheres. Kant em muitos escritos deixa clara sua visão de que a mulher, relacionada ao “belo”, é desprovida de virtudes, manifestando suas ações a partir da emoção, e nunca guiadas pela razão. No mesmo período, Mary Wollstonecraft escreve Reivindicação dos Direitos da Mulher, em que argumenta sobre a posição da mulher na sociedade e de que modo sua exclusão do campo da razão afeta a vida social. Diante disso, o presente texto busca realizar um diálogo entre a teoria kantiana e as ideias de Wollstonecraft, para em um segundo momento, apresentar as novas perspectivas feministas sobre questões envolvendo a posição da mulher na sociedade e a igualdade de gênero.

2017 ◽  
Vol 38 (149) ◽  
pp. 5
Author(s):  
Víctor Gayol

El proceso de transformación de los roles de género ha tenido diversos puntos de quiebre a lo largo de historia, sobre todo a partir de la intensa discusión sobre los derechos del individuo que desató la Ilustración y, luego con mayor fuerza, la revolución francesa. La reivindicación de los derechos de las mujeres, imaginar y movilizarse en contra de la condición femenina de subordinación en la sociedad, fue cobrando forma con mayor fuerza desde que Olympe de Gouges y Mary Wollstonecraft tomaron la pluma.


Author(s):  
Lena Halldenius

This chapter demonstrates how Mary Wollstonecraft (1759–97) uses feminist principles to modify and adapt the republican ideal of freedom as the absence of domination or dependence. It shows that, according to Wollstonecraft, freedom consists in the secure entitlement to act in accordance with the dictates of reason—a freedom that depends upon the possession of a certain social standing and the absence of a dominating master. Crucially, according to this chapter, freedom from domination is relational: it bestows a special status on the moral subject in relation to others. Freedom from subjugation thus gives the individual a certain empowerment, or certain entitlement, with respect to other members of society. The chapter ends by showing how Wollstonecraft takes this idea to its logical feminist conclusion: a call for the equal rights of men and women in civil society.


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