RUS (São Paulo)
Latest Publications


TOTAL DOCUMENTS

220
(FIVE YEARS 103)

H-INDEX

1
(FIVE YEARS 0)

Published By Universidade De Sao Paulo Sistema Integrado De Bibliotecas - Sibiusp

2317-4765

2021 ◽  
Vol 12 (20) ◽  
pp. 215-236
Author(s):  
Rodrigo Siqueira-Batista ◽  
Pedro Alexandre Henriques Pedretti ◽  
Fabíola Alves Alcântara

Fiódor Mikháilovitch Dostoiévski é reconhecido como um dos autores mais originais da história da literatura. Detentor de criatividade invulgar, o artista russo foi capaz de construir uma análise aguda da sociedade do seu tempo e, paralelamente, perscrutar diferentes domínios do psiquismo humano. A articulação dessas dimensões adquire contornos particularmente autênticos no livro Escritos da casa morta – inspirado nos anos de cárcere do autor –, o qual permite a formulação de uma série de reflexões de natureza moral. A abordagem de tal questão é o escopo do presente ensaio, que se organiza a partir do seguinte percurso: (1) introdução à temática, (2) breve nota acerca da biografia intelectual do escritor, (3) apresentação dos Escritos, (4) mapeamento das referências compassivas presentes na obra e (5) delimitação preliminar dos elementos para proposição de uma “ética dostoievskiana da compaixão”.


2021 ◽  
Vol 12 (20) ◽  
pp. 124-155
Author(s):  
Susana Fuentes

Este estudo procura pensar o romance Humilhados e Ofendidos (1861), de Fiódor Dostoiévski, em suas possibilidades de cena, espaços, o narrador que vaga em duplos de si nas personagens que encontra no caminho e (in)formam seus passos.


2021 ◽  
Vol 12 (20) ◽  
pp. 66-88
Author(s):  
Ednilson Rodrigo Pedroso
Keyword(s):  

O artigo analisa como o estatuto da memória garante verossimilhança ao romance Os demônios, a despeito da complexa disposição do foco narrativo dessa obra. A análise parte da concepção fenomenológica de tempo literário a partir de três instâncias ficcionais: histórica, discursiva e narrativa. Depois, é examinado como o realismo dostoievskiano se vale da memória e de sua lógica própria, avessa à dinâmica causal naturalista, para construir o protagonismo sutil do narrador Anton Lavriéntievich G-v. A partir das concepções filosóficas de tempo e de memória de Santo Agostinho e de Henri Bergson, é investigado como o discurso do romance pode ser intrinsecamente vinculado às associações significativas da memória de G-v, o que viabiliza outra leitura da obra: a de uma crônica majoritariamente composta por solipsismos confessionais


2021 ◽  
Vol 12 (20) ◽  
pp. 175-190
Author(s):  
Elizabete Barros de Sousa Lima ◽  
Otávio Augusto Buzar Perroni

Bobók é um dos contos mais representativas de Dostoiévski. A obra critica as ideologias dominantes, baseando-se no humor para destronar as vozes de autoridade. Assim, o artigo visa discorrer acerca da importância da literatura de Dostoiévski para a formação crítica social por meio do riso, versando sobre a notabilidade do elemento risível para a atenuação das desigualdades e, assim, contribui para reafirmar a necessidade da literatura do riso para a reflexão social.


2021 ◽  
Vol 12 (20) ◽  
pp. 26-42
Author(s):  
Davi Lopes Villaça

Partindo de uma discussão sobre as dificuldades relativas à análise de Memórias do subsolo (1864), de Dostoiévski, tal como elas se manifestaram em diversos momentos da história da interpretação da novela, pretendo desenvolver uma série de considerações sobre a complexa relação entre o autor e seu narrador, analisando seus pontos de identificação e de oposição, e dialogando com diferentes abordagens críticas sobre esse tema.


2021 ◽  
Vol 12 (20) ◽  
pp. 192-213
Author(s):  
João Marcos Cilli de Araujo

Schwarz (2000, p. 27) lembra a recorrência de personagens germanófilos e francófilos nos romances russos, figuras um tanto ridículas que, embora sejam falsários e picaretas, são os grandes defensores da modernização que acompanha o capital. Em Um jogador, romance de Dostoiévski publicado em 1867, a situação vai além. Como sua ação transcorre toda no exterior, não há sequer a necessidade de um russo francófilo ou germanófilo: os ocidentais falam por si. Contudo, diferentemente do que ocorre com os demais personagens associados ao Ocidente, há, no romance em questão, um retrato aparentemente positivo de Mister Astley, britânico que, no entender de boa parte da crítica, seria uma espécie de paradigma moral do romance. O que se pretende neste artigo é justamente uma problematização da leitura positiva que se faz de Mister Astley, buscando-se, ao inserir o personagem na economia-mundo capitalista e ler a obra dostoievskiana a partir da problemática da Literatura-Mundial, apontá-lo como o retrato do nefasto imperialismo britânico.


2021 ◽  
Vol 12 (20) ◽  
pp. 311-326
Author(s):  
José Eduardo Fonseca Brandão ◽  
Tanara Dourado Arejano Vaucher

O presente ensaio explora, através dos relatos do narrador de Memórias do subsolo (1864), de Fiódor Dostoiévski, suas características e atitudes demasiadamente humanas, seja em sua racionalidade seja, principalmente, em sua irracionalidade.


2021 ◽  
Vol 12 (20) ◽  
pp. 44-64
Author(s):  
Diego lock Farina

O presente artigo comenta e analisa as estratégias e o percurso narrativo do protagonista anônimo das Memórias do subsolo (1864), de Fiódor Dostoiévski, com o intuito de destacar a pertinência de uma leitura critico-clínica acerca da novela, tendo em vista o estudo das sintomatologias e o diálogo com o pensamento de Gilles Deleuze que diz respeito à literatura como devir, à função do escritor como médico da civilização e ao sujeito larvar das micropolíticas que atua nos efeitos do real e na potência do impossível. O texto tem também como objetivo levantar a hipótese ensaística de que o homem do subsolo experencia transcendentalmente um efetivo movimento entre a enfermidade e a saúde do mundo, entre o bem e o mal e, por fim, entre a crítica negativa e a afirmação do desejo na vida, sempre sob vias de transbordar esses limites todos. Para tal aproveitamento, discute-se igualmente algumas observações centrais a propósito da obra e/ou da filosofia do tempo de Dostoiévski realizadas por René Girard, Bakhtin, Nietzsche, Sergio Givone, dentre outros. De uma leitura diferencial da novela à leitura da teoria literária contemporânea, o artigo se utiliza das Memórias como um local intensivo de disputas pelo sentido da escrita, da mimese como técnica poética primordial e do gênero textual das confissões, ou melhor, dos castigos correcionais que conjuram por aporias. Palavras-chave: Memórias do subsolo; devir literário; sintomatologia; Deleuze.


2021 ◽  
Vol 12 (20) ◽  
pp. 281-300
Author(s):  
Ana Maria Abrahão dos Santos Oliveira
Keyword(s):  

O artigo pretende elaborar uma releitura da novela O duplo (1846/2013), do escritor russo Fiódor M. Dostoiévski (1821-1881), tendo como foco a temática da duplicidade como um desdobramento do eu, segundo a visão psicanalítica freudiana, além de abordar o aspecto da estrutura da obra e a questão do dialogismo, na concepção de Mikhail Bakhtin (1997).  


2021 ◽  
Vol 12 (20) ◽  
Author(s):  
Fátima Bianchi

Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document