Viso Cadernos de estética aplicada
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Published By "Pro Reitoria De Pesquisa, Pos Graduacao E Inovacao - Uff"

1981-4062

2021 ◽  
Vol 15 (28) ◽  
pp. 1-22
Author(s):  
Diogo de França Gurgel

Trata-se de uma resenha do livro Wallace Stevens: Poetry, Philosophy, and Figurative Language, editado por Kacper Bartczak e Juakub Mácha e publicado pela Peter Lang (Berlin) em 2018.


2021 ◽  
Vol 15 (28) ◽  
pp. 53-78
Author(s):  
Sulamita Fonseca Lino
Keyword(s):  

A pintura de Barnett Newman Vir heroïcus sublimis (1950) e seu texto The Sublime is Now (1950) foram referências para o debate sobre o sublime e pintura em autores como Lyotard, Danto e Saint Girons. Além disso, o pintor destaca sua leitura da obra de Burke.  Este trabalho pretende analisar, a partir do encontro de todas essas referências, como se deu a aproximação da pintura com o sublime no âmbito da filosofia.


2021 ◽  
Vol 15 (28) ◽  
pp. 110-141
Author(s):  
Vitor Leandro Kaizer
Keyword(s):  

No presente artigo, trabalharam-se questões pertinentes à linguagem a partir de uma reflexão sobre Música. Em sua obra póstuma Investigações filosóficas (1953), Ludwig Wittgenstein levanta certas discussões acerca de problemas da linguagem em que propõe a Música — mais precisamente, determinadas noções de Música — como possível esclarecedora daqueles problemas. Seguindo tal hipótese, apresentaram-se as principais questões em que a Música supostamente forneceria respostas àqueles problemas. A proposta foi desenvolvida em quatro parágrafos, nos quais se trataram dos seguintes tópicos: 1) relação entre as linguagens, conceito de ‘compreensão’ e ‘significado’, e o problema da significação; 2) vias da significação na linguagem e analogia entre Língua e Música; 3) o fenômeno da comunicação. A intencionalidade e sua relação com elementos sonoro-musicais; e 4) linguagem fisionômica, fisiognomonia, ‘compreensão ampliada’ e ‘compreensão parcial’. Ao decorrer das discussões, em que se confrontou filosofia da linguagem com análise e reflexão musical, chegaram-se aos resultados. A Música realmente possibilita a reflexão e a argumentação sobre diversos problemas da linguagem; e, inclusive, através do desenvolvimento das noções musicais aduzidas hipoteticamente por Wittgenstein, foi de certa forma possível complementar o entendimento de algumas de suas teses e, até mesmo, de refutar outras.


2021 ◽  
Vol 15 (28) ◽  
pp. 31-52
Author(s):  
Rafael Zacca Fernandes

A fortuna crítica da obra de Leila Danziger parece orbitar em torno do reconhecimento da existência de um trabalho do luto a partir de uma dupla tarefa que a poeta e artista contemporânea designou para a sua obra: nomear os mortos e oferecer um túmulo digno para as coisas que se perdem ou desaparecem. Por isso, e com razão, a ideia da melancolia foi prioritária na interpretação de seus poemas e de suas obras plásticas. O presente artigo propõe uma chave de leitura distinta, a partir da proposição de que é possível ver, ao lado do trabalho do luto, um trabalho do desejo na mesma dupla tarefa para a qual Danziger se prontificou. Parte-se da análise de uma mínima obra, Um Golem para Caruaru, escrita praticamente apenas com nomes de localizações geográficas e de povoados. Nela, os nomes próprios, recombinados, misturam teologia e história, e a hipótese que o artigo sustenta é a de que o trabalho do desejo nivela ontologicamente o plano do mundo e o do texto numa nova reunião redentora – e feliz – do que existe. À guisa de conclusão, o artigo tenta levantar a hipótese de que o trabalho de Leila Danziger pode ser lido não apenas em função da poesia contemporânea e da tradição judaica, como também em correlação com fenômenos culturais pernambucanos e agrários que concernem mas também ultrapassam a esfera literária.


2021 ◽  
Vol 15 (28) ◽  
pp. 79-109
Author(s):  
Tom Menezes Pedrosa ◽  
Fernanda Maffei Moreira

Este artigo desenvolve uma análise detida da apropriação que faz a filósofa existencialista, Simone de Beauvoir, da dialética hegeliana do Senhor-Escravo. Será examinada, primeiramente, a dialética em seu ponto de vista original, isto é, segundo a visão do filósofo Georg W. F. Hegel. Em seguida, será explorada a utilização desta dialética em questões que envolvem o processo de outrificação das mulheres, em sua relação com os homens, a partir de O segundo sexo, de Beauvoir. A presença de Pedro Almodóvar, nesse diálogo, dá o suporte necessário para o aprofundamento deste estudo, ao agregar um elemento alegórico: o longa-metragem Volver, que não apenas retrata a questão aqui examinada, como vai além, e provoca uma reviravolta dialética. Como instrumento de interlocução, nessa interface entre filosofia e cinema, será utilizada a noção de conceito-imagem do filósofo argentino Julio Cabrera.


2021 ◽  
Vol 15 (28) ◽  
pp. 23-30
Author(s):  
Imaculada Kangussu
Keyword(s):  

Resenha de Discurso sobre o colonialismo, de Aimé Césaire


2020 ◽  
Vol 14 (27) ◽  
pp. 185-215
Author(s):  
Tereza Cristina Calomeni

Entre 1971 e 1983, Michel Foucault escreve seis versões de sua leitura de Édipo Rei, a célebre peça escrita por Sófocles no século V a. C. A despeito das diferenças entre os textos da década de 1970 e os da década seguinte, o ponto de convergência do olhar foucaultiano é a noção de verdade como representação da realidade por um sujeito de conhecimento e a ilusória dissociação entre saber e poder sustentada pela crença na existência da verdade pura e imaculada. Seguindo o movimento da peça, o artigo pretende ressaltar alguns aspectos da leitura foucaultiana importantes à compreensão do uso da tragédia de Sófocles na constituição de uma história da verdade. Para tanto, analisa as três versões da década de 1970 – a última aula do curso de 1971, Aulas sobre a vontade de saber, e duas conferências, O saber de Édipo, proferida em 1972, e a segunda das cinco proferidas no Brasil, na PUC do Rio de Janeiro, em 1973, reunidas com o título A verdade e as formas jurídicas -- e alude, quando necessário, às versões incluídas em três cursos oferecidos na década de 1980, O governo dos vivos, Malfazer, dizer verdadeiro e O governo de si e dos outros, de 1980, 1981 e 1983, respectivamente.


2020 ◽  
Vol 14 (27) ◽  
pp. 241-254
Author(s):  
Tiago Nunes Soares

Nosso objetivo será apresentar a crítica de Magritte ao texto O Olho e o Espírito, de Merleau-Ponty, presente em sua carta à Alphonse de Waelhens, e explicitar nosso ponto de vista sobre ela. Teremos, com isso, oportunidade de tratar, ainda que brevemente, de aspectos da pintura de Magritte e da filosofia de Merleau-Ponty, tentando uma aproximação entre eles, num movimento contrário ao indicado pelo pintor em sua carta.


2020 ◽  
Vol 14 (27) ◽  
pp. 92-127
Author(s):  
Daniela Cunha Blanco

Partindo da análise de algumas imagens da arte contemporânea pretendemos dar a ver a impossibilidade do pensamento das relações entre arte e política sob a categoria de utopia e, com isso, propor que a concepção de partilha do sensível, de Jacques Rancière, daria mais conta de pensar as capacidades de resistência da arte. Pretendemos pensar o poder disruptivo da arte a partir da noção de heterotopia, tal qual pensada por Michel Foucault; termo ao qual Rancière remete-se em sua crítica à noção de utopia, sem aprofundá-lo. Em oposição ao que denominamos de imagens utópicas, procuraremos construir a figura de uma imagem heterotópica, na qual não se trata de pensar um engajamento político no sentido de desvelar a verdade aos espectadores, mas, antes, de operar pequenos desvios e fendas na ordenação comum das coisas. Trata-se de ver pequenos lampejos, fugazes e frágeis, tais quais aqueles pensados por Georges Didi-Huberman, cujo pensamento da persistência do olhar será apresentado em diálogo com Rancière.


2020 ◽  
Vol 14 (27) ◽  
pp. 37-70
Author(s):  
Fabiano Lemos
Keyword(s):  

Através de uma genealogia da função epistêmica da relação entre profundidade e criação na literatura e nas artes visuais, o artigo procura mostrar como as vanguardas contemporâneas precisaram formular um saber sobre a superfície que reconfigura o próprio sentido de uma hermenêutica da obra, do autor e do espectador. A fotografia se mostra, assim, exemplar nessa nova dinâmica, instaurando espaços de circulação identitária antes inexistentes.  


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