Trilhas Filosóficas
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Published By Trilhas Filosoficas

1984-5561

2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. 207-222
Author(s):  
Bruno Celso Sabino Leite
Keyword(s):  

Neste trabalho, propus-me a explicitar sob a forma de esboço algumas possibilidades de se definir a moralidade sobre um ponto de vista sociológico. Para tanto, utilizei conceitos de três autores que suponho poderem ser associados a uma possível conceituação de moralidade. Os conceitos são: aproximação, interdependência e inter-relação. Seus respectivos autores são Bauman (1998), Norbert Elias e Hannah Arendt (1999; 2010 (A); 2010 (B)). Um dos supostos do trabalho não é apenas que uma definição mínima de moralidade pode ser traçada a partir desses conceitos, mas também que a moralidade pode ser pensada em termos de delimitações e diferenciações entre atos morais e imorais sem que, com isso, tenha-se que recorrer a definições filosóficas ou particularistas (relativistas). Pressupus ainda, que algumas relações de afinidades possam ser traçadas entre os conceitos de aproximação, interdependência e inter-relação no intuito da possível definição sociológica da moralidade. Logicamente que se trata de uma problemática apontada, mas infelizmente algo a ser desenvolvido em outro momento.  


2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. 153-175
Author(s):  
Wesley de Jesus Barbosa
Keyword(s):  

A virtude como excelência na pólis grega constituir-se-ia fundamento da educação segundo os pressupostos pedagógicos desenvolvidos por Sócrates. Assim, a poesia por sua característica inventiva e fantasiosa não serviria a uma educação dos cidadãos por corromperem a alma, principalmente, dos mais jovens. E se a ação do indivíduo corresponderia a sua atuação no todo da pólis, a corrupção de sua alma seria extremamente perniciosa à cidade. Porém, apesar dos ataques à cultura poética grega, Sócrates utilizava de elementos literários, poéticos, na sua forma de conduzir sua pedagogia virtuosa. Como Sócrates fazia esse uso? É de se supor que exista uma poesia útil aos desígnios da cidade, assim como uma forma do discurso que consiga penetrar nos interstícios da retórica e desmascará-la a partir de seu âmago.


2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. 141-151
Author(s):  
Carlos Roberto Guimarães

O objetivo deste texto é compreender o vínculo ontológico entre Ser-linguagem-homem e, a partir daí, vislumbrar o misterioso fenômeno que é a ambiência fecunda de realidade se realizando. Esta ambiência fecunda é, justamente, a própria essência da linguagem – casa do ser e morada do homem.


2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. 223-236
Author(s):  
Álvaro Luiz Montenegro Valls

O presente texto comenta a presença constante da obra de Kierkegaard nos escritos de Adorno do livro Kierkegaard, Construção do Estético. Mostra como este já havia lido muito Kierkegaard antes mesmo de seu doutorado, em 1924. Enumera então as traduções utilizadas, na Habilitação e nas palestras (dois Anexos ao Kierkegaardbuch). Brevemente situa Adorno em relação a Benjamin e Lukács, e o demarca de Heidegger. Finalmente, contextualiza historicamente as duas palestras, a que nega até a possibilidade do amor cristão e aquela que retrata esse Dinamarquês como não-conformista.


2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. 177-193
Author(s):  
Micael Silva

A mística que envolve o culto a Dioniso influenciou de forma contundente o pensamento ocidental. Muitos filósofos – desde a Antiguidade até a Filosofia Contemporânea – encontraram nas diferentes vertentes do dionisismo elementos para fundamentar sua interpretação da realidade. Dentre os elementos da mística dionisíaca que mais chamaram a atenção destaca-se o estrangeirismo. Dioniso sempre se manifesta como um forasteiro. Suas dádivas, tais como o vinho, provém de terras distantes, do oriente. A loucura, o excesso, a música extática, a dança frenética e a mântica orgiástica de seus ritos são bárbaros. Trata-se de uma religião originalmente bárbara que para ser amplamente aceita foi necessário se helenizar. Sabendo disso, este trabalho discorrerá a respeito de alguns aspectos da proveniência estrangeira da mística dionisíaca. Para tal, vamos considerar os argumentos dos filólogos Erwin Rohde e Martin Person Nilsson.


2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. 195-205
Author(s):  
Daniel Branco
Keyword(s):  

Este artigo intenta empreender um breve estudo do desenvolvimento intelectual de Hilary Putnam. Para esse fim serão criadas três seções. A primeira seção fará um estudo do desenvolvimento do pensamento de Putnam. A segunda seção investigará possíveis influências e interseções entre Putnam e outros autores. A terceira e última seção estudará a relação de Putnam com a Filosofia Pós-Analítica. O artigo, assim, visa contribuir com os estudos sobre a filosofia contemporânea e, em especial, a filosofia de Putnam.


2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. 117-140
Author(s):  
Marcos Aurélio Fernandes

Partindo de uma meditação a respeito da interpretação feita por Heidegger de uma sentença de Hölderlin, esta reflexão procura sondar o sentido da “pobreza do espírito” como experiência do e no pensamento, precisamente, de um pensamento que não é ciência nem consciência, mas pensamento do sentido que acolhe a serenidade do Ser, de sua abertura.


2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. 69-83
Author(s):  
Affonso Henrique Vieira da Costa
Keyword(s):  

Esse trabalho é uma tentativa de interpretação do Sagrado em Hölderlin, a partir de uma leitura de Martin Heidegger.


2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. 23-49
Author(s):  
Glória Maria Ferreira Ribeiro
Keyword(s):  

Trata-se de compreender a relação entre mito e linguagem em sua conexão com o sagrado, utilizando como referencial hermenêutico os escritos de Martin Heidegger sobre a linguagem.


2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. 51-67
Author(s):  
Rodrigo Rizério de Almeida e Pessoa

A questão de deus sempre ocupou o pensamento de Heidegger, desde seu envolvimento inicial com a fé católica, passando em seguida por sua aproximação da teologia protestante, seguida de um período em que parece se aproximar do ateísmo até finalmente a fase em que o sagrado se reveste de um caráter poético e plenamente imanente. Kiesel observa que, ao menos no que diz respeito ao começo de seu caminho, há uma forte reciprocidade entre a biografia e a filosofia de Heidegger. Macdowell, porém, parece exagerar essa reciprocidade, a ponto de sugerir que a vivência de fé inicial de Heidegger é de algum modo transposta para a sua compreensão do homem. Em que pese possíveis influências da teologia e mística cristã em Heidegger, entendemos, como Jonas, que o sagrado aqui é mais próximo de uma perspectiva grega (“pagã) do que cristã. O sagrado em Heidegger é uma dimensão sem a qual os deuses não podem aparecer. Os deuses são manifestações do sagrado, seus envios epocais e históricos, o que revela o caráter imanente do sagrado em Heidegger e a ameaça que representa para a teologia cristã, ao tornar seu deus um mero evento da linguagem.


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