Escritas do Tempo
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Published By Escritas Do Tempo - Revista Do Programa De Pos-Graduacao Em Historia Da Unifesspa

2674-7758

2021 ◽  
Vol 3 (9) ◽  
pp. 1-7
Author(s):  
Erinaldo Vicente Cavalcanti ◽  
Geovanni Gomes Cabral ◽  
Karla Leandro Rascke ◽  
Marcus Vinicius Reis

A ideia deste editorial coletivo surgiu, foi discutida e elaborada no Fórum de Editores de periódicos da ANPUH-Brasil (https://anpuh.org.br/index.php/forum-de-editores-2), entre os meses de setembro e novembro de 2021. Buscou-se na iniciativa elementos consensuais no campo da História, aqui representado pelos editores de vários dos periódicos da área, em defesa dos artigos publicados, dos trabalhos realizados pelas revistas e por suas equipes editoriais. Destacar o valor dos nossos periódicos e artigos não é menosprezar ou reduzir o papel do livro autoral junto à área, mas é reconhecer que a manutenção e existência dos periódicos, enquanto trabalho de médio e longo prazo, requerem atenção e trabalhos específicos, nem sempre reconhecidos pelas instâncias e instituições que os abrigam. De tal modo, esta iniciativa visa lançar luz e fomentar o debate sobreo papel dos periódicos e seu lugar na circulação de conhecimento, o papel das equipes editoriais (editores, pareceristas, entre outros), necessidade de financiamento público (na garantia do acesso aberto diamante) e importância dos apoios institucionais.


2021 ◽  
Vol 3 (9) ◽  
pp. 12-24
Author(s):  
Rossana Gomes Britto

Trata-se de um artigo sobre a representação do Santo Ofício da Inquisição Portuguesa nas obras da experiência audiovisual brasileira da década de 90 do século XX aos anos 2000, com estudos de caso focados no cinema e na televisão. Palavras-chave: Inquisição. Portugal. Brasil. Representação. Audiovisual.    


2021 ◽  
Vol 3 (9) ◽  
pp. 48-70
Author(s):  
Anderson Cordeiro Moura

O presente artigo tem como objetivo conceituar teoricamente o fenômeno do criptojudaísmo por meio da tipificação dos comportamentos mantidos por cristãos novos em diferentes espaços do Império português considerados indicativos da heresia do judaísmo entre os séculos XVI e XVIII. Trata-se de um estudo bibliográfico e documental, no qual foram utilizados como fontes principais os registros das visitas inquisitoriais perpetradas ao Brasil, bem como alguns processos da Inquisição. Esperamos com este trabalho, contribuir para uma melhor compreensão de aspectos importantes da resistência sefardita nos domínios lusos, bem como oferecer subsídios às novas gerações de historiadores interessados em enveredar pela esteira dos estudos inquisitoriais, especialmente no tocante a realidade dos cristãos novos e do criptojudaísmo.


2021 ◽  
Vol 3 (9) ◽  
pp. 71-84
Author(s):  
Fernando De Sá Oliveira Júnior ◽  
Raquel De Fátima Parmegiani
Keyword(s):  

Este artigo tem como objetivo analisar o poema A orgia dos duendes (1865), de Bernardo Guimarães (1825-1884), evidenciando uma compilação do épico, dramático e o lírico, gestando o que alguns nomeiam de Gótico. O enredo do poema resgata o imaginário do Sabá europeu, tendo em vista que o personagem da bruxa é tema de vários textos da literatura norte-americana, e neste poema a tradição luso-brasileira se torna um compósito com o Novo Mundo. Nesse sentido, relacionamos o poema as discussões estabelecidas pela historiadora Laura de Mello e Souza em O diabo e a Terra de Santa Cruz (1986) e Inferno Atlântico (1993), ponderando a harmonização das tradições europeias e brasileiras, analisando as diversas tradições culturais e através de uma documentação multifacetada, reelaborando níveis culturais e no cruzamento de concepções e discursos, elaborou-se um modelo de feitiçaria colonial. Palavras-chave: 


2021 ◽  
Vol 3 (9) ◽  
pp. 133-151
Author(s):  
Bruno Rafael de Albuquerque Gaudêncio ◽  
João Matias De Oliveira Neto

A partir de uma análise do livro Viva o Povo Brasileiro, do escritor  João Ubaldo Ribeiro (1941-2014), entendemos que um diálogo pode ser estabelecido acerca das noções de nação e identidade nacional a partir deste romance publicado em 1984, isto é, ainda no contexto do período militar no Brasil. Neste trabalho, entendemos que problematizar tais noções significa buscar a sua abrangência para além dos significados conferidos pela historiografia e teoria social, propondo uma relação entre história, literatura e conhecimento sociológico presente no desafio de pensar a construção de uma nação a partir da identidade nacional construída junto de personagens, cronologias e ambientes narrativos. Ao entrecruzar estas noções, pensamos tanto nas estruturas narrativas do romance como no modo como estas são trabalhadas, principalmente, a partir de um diálogo com Paul Ricouer, Benedict Anderson, Eric Hobsbawn, Hayden White e Antônio Candido.


2021 ◽  
Vol 3 (9) ◽  
pp. 85-98
Author(s):  
Ronaldo Vainfas

A partir do processo da Inquisição Portuguesa contra Joseph Rodrigues Manteigas, nos primeiros anos do século XVIII, o artigo examina as relações entre fornicação, sacralidade e relações de gênero no Portugal do Antigo Regime. Compara o caso em foco com o de frei Luis de Nazaré, carmelita estudado por Laura de Mello e Souza, em artigo pioneiro (1986) e com os processos de solicitação analisados por Lana Lage da Gama Lima em sua tese de doutorado (1991). O foco do texto reside na discussão sobre a mentalidade misógina da cultura lusitana, bem como a imbricação concreta entre sexualidade e religiosidade no cotidiano da época.


2021 ◽  
Vol 3 (9) ◽  
pp. 99-111
Author(s):  
Mariana Schlickmann

Busco, neste artigo, analisar a mudança de contexto geopolítico iniciada a partir da conferência de Bandung em 1955 e do pensamento político brasileiro nos anos 1950 e 1960 que propiciou uma nova política externa, chamada de Política Externa Independente. Essa nova política foi responsável pela reaproximação do Brasil com o continente africano e propiciou o pioneirismo da experiência diplomática de Raymundo de Souza Dantas, primeiro negro embaixador do país, que serviu na embaixada de Gana nos anos 1960.


2021 ◽  
Vol 3 (9) ◽  
pp. 08-11
Author(s):  
Juliana Torres Rodrigues Pereira ◽  
Yllan De Mattos ◽  
Angelo Adriano Faria de Assis
Keyword(s):  

Desdobramento das revoluções liberais que, a partir do movimento iniciado no Porto, em 1820, implementava uma monarquia constitucional em Portugal, em 31 de março de 1821, as Cortes Gerais do Reino aprovaram por unanimidade de votos o decreto que extinguia o Tribunal do Santo Ofício em Portugal, pondo fim a quase três séculos – e dezenas de milhares de denúncias, confissões, investigações, processos, réus e vítimas depois – de atuação da Inquisição portuguesa. Este dossiê, cabe dizer, é proposto por três pesquisadores que atuam em diferentes universidades brasileiras – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Universidade Federal da Bahia e Universidade Federal de Viçosa –, parceiros de longa data e que têm construído suas carreiras na investigação sobre a Inquisição e seu mundo. Nesta proposta, convidamos pesquisadores do tema a refletirem acerca do Santo Ofício em suas diversificadas nuances. Os artigos que recebemos para compor a cartela de temáticas aqui apresentada é composta por pesquisas que abordam o Tribunal em variados recortes, com pesquisas em diferentes momentos de desenvolvimento, algumas inclusive de pesquisadores reconhecidos e celebrados na área.


2021 ◽  
Vol 3 (9) ◽  
pp. 152-169
Author(s):  
Erinaldo Cavalcanti ◽  
Geovanni Gomes Cabral

O professor James Green é Graduado em Ciência Política pelo Earlham College, Indiana (1972), e Doutor pela University of Califórnia, Los Angeles (1996). Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil República, atuando, principalmente, nos seguintes temas: ditadura militar, América Latina, Brasil, direitos humanos e homossexualidades.


2021 ◽  
Vol 3 (9) ◽  
pp. 25-47
Author(s):  
Fermina Alvarez Alonso

El último de los tribunales inquisitoriales hispanos, instituido en América en 1610, a través de su actividad en los dos siglos de su existencia hasta 1820, ofrece una ventana abierta, no sólo hacia la sociedad cartaginesa y sus realidades humanas, sino también muestra los mecanismos y la estructura jurídica de uno de los tribunales hispanos, tan diverso a los tribunales romanos o de otros países. El siglo XVII fue el de mayor relevancia para el Tribunal de Cartagena, que llevó a cabo más de 700 procesos de los cuales, poco más del 30% corresponden a casos de superstición y brujería, 11% a protestantes, y otro 11% a judaizantes; el resto se trataba de delitos menores (blasfemias, bigamia, proposiciones heréticas, etc.). La cuantificación de los procesos nos habla de una presencia relevante de judaizantes y de procesados por herejía protestante, y por lo que se deduce del resultado de las sentencias, el número de víctimas; no fue tan cruento como se esperaba. En comparación con otros tribunales como México y Lima, el de Cartagena pronunció sentencias menos severas; hay varias razones para ello, una de ellas es que la religiosidad de los grupos sociales que desfilaron por él se vivió superficialmente, por lo que los inquisidores no encontraban motivos serios para su condena, y en el caso de los reos protestantes, la mayoría decidieron seguir después la doctrina católica.


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