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Published By Scielo

0101-3262, 0101-3262

2017 ◽  
Vol 37 (102) ◽  
pp. 155-178
Author(s):  
Lisete Arelaro
Keyword(s):  

RESUMO: Trata-se de estudo sobre o ensino fundamental de nove anos no estado de São Paulo, especialmente do ingresso de crianças de 5 e 6 anos de idade no 1º ano. Analisaram-se propostas de implantação de quatro governos municipais paulistas, a do governo estadual e a da Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP). É pesquisa qualitativa, documental e bibliográfica. Foram realizadas visitas semanais às escolas e entrevistas com crianças, pais, professores, gestores escolares, conselhos de escola e sindicatos. Os resultados foram analisados à luz do direito à educação, da gestão democrática e da qualidade de ensino.


2017 ◽  
Vol 37 (102) ◽  
pp. 201-218
Author(s):  
Maria Aparecida Lapa de Aguiar ◽  
Caren Cristina Brichi ◽  
Soraia Irrigaray Zapata
Keyword(s):  

RESUMO: As reflexões presentes neste trabalho são decorrentes de pesquisas que se centraram na análise de relatórios de Orientadores de Estudo (OEs) que atuaram no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) em Santa Catarina. Refletir sobre a formação do alfabetizador no Brasil ainda se constitui como uma demanda necessária e atual, com questões que acompanham essa temática há muitos anos: como alfabetizar? Que variáveis precisam ser consideradas? Quem é a criança das escolas públicas? O que pode favorecer a formação do alfabetizador e contribuir para o processo de escolarização das crianças?


2017 ◽  
Vol 37 (102) ◽  
pp. 259-276
Author(s):  
Maria Nazaré da Cruz

RESUMO: Este texto discute algumas decorrências das políticas de ampliação da obrigatoriedade escolar para a educação infantil e suas relações com o ensino fundamental, visando a problematizar implicações dessas políticas para o desenvolvimento cultural da criança, a partir da psicologia histórico-cultural. Argumenta que a extensão da escolaridade obrigatória tem consequências importantes para os modos de viver a infância e, se não for acompanhada das condições necessárias ao aprimoramento da qualidade da educação, acaba por negar possibilidades de desenvolvimento às crianças brasileiras.


2017 ◽  
Vol 37 (102) ◽  
pp. 237-258
Author(s):  
Maria Silvia Pinto de Moura Librandi da Rocha ◽  
Rosângela Benedita Ribeiro

RESUMO: Discute-se se e de que forma a atividade lúdica tem integrado o currículo de primeiros anos do ensino fundamental. Para tal, apresentam-se resultados de pesquisa bibliográfica, realizada na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), articulados a resultados de pesquisa empírica, realizada em uma turma de primeiro ano de uma escola municipal. A partir desses, problematizam-se: (i) escassa inserção de brincadeiras no cotidiano escolar; (ii) identificação de algumas brechas em que elas ocorrem; (iii) predomínio de jogos de exercício e de regras; e (iv) baixa frequência, curta duração e simplicidade das brincadeiras de faz de conta.


2017 ◽  
Vol 37 (102) ◽  
pp. 149-152
Author(s):  
Maria Nazaré da Cruz ◽  
Maria Silvia Pinto de Moura Librandi da Rocha

2017 ◽  
Vol 37 (102) ◽  
pp. 219-236
Author(s):  
Maria do Socorro Alencar Nunes Macedo ◽  
Ana Caroline de Almeida ◽  
Ana Paula do Amaral Tibúrcio

RESUMO: Este artigo tem o objetivo de apresentar e discutir duas práticas de alfabetização com crianças de seis anos, no contexto da ampliação do tempo no Ensino Fundamental. A perspectiva etnográfica dos Novos Estudos do Letramento configurou-se como principal aporte teórico metodológico. Questionando-nos sobre qual seria o ponto de partida escolhido pelas docentes para o ensino da leitura e da escrita, vislumbramos duas práticas distintas de alfabetização: uma, cujo ponto de partida para a construção dos eventos de letramento era uma determinada letra do alfabeto; e outra, que teve predominantemente o texto e o contexto como disparadores desse processo.


2017 ◽  
Vol 37 (102) ◽  
pp. 179-200
Author(s):  
Rochele da Silva Santaiana ◽  
Leandro Forell

RESUMO: O Ensino Fundamental de Nove Anos pode ser entendido como política educacional que, estrategicamente, constituiu um governamento dos infantis. Metodologicamente, este artigo se insere na perspectiva dos Estudos Pós-Estruturalistas, fazendo uma análise dos discursos das publicações do Ministério da Educação. Problematiza a infância que emerge por uma vontade de poder, instituída por uma política operacionalizada pelo Estado. Entendemos que o Ensino de Nove Anos pode ser visto como condição de possibilidade para políticas gestadas contemporaneamente.


2017 ◽  
Vol 37 (102) ◽  
pp. 277-294
Author(s):  
Carina Viviana Kaplan ◽  
Magda Sarat

RESUMO: Resultado de pesquisa em parceria binacional (Brasil e Argentina), este texto objetiva apresentar algumas aproximações teóricas acerca das relações entre tempo de escolarização e infância, priorizando os sistemas educativos argentino e brasileiro. Concebe-se a infância como um período de especificidades próprias e categoria social construída historicamente. Assim, destaca-se o tempo no processo de escolarização, o qual transforma crianças em alunos e alunas, especialmente na infância, percebida como momento oportuno para a formação individual e coletiva, em todos as sociedades.


2017 ◽  
Vol 37 (101) ◽  
pp. 29-44 ◽  
Author(s):  
Marcelo de Andrade Pereira

RESUMO: O presente texto consiste em uma breve reflexão sobre processos de interação entre educadores e educandos no contexto de uma prática pedagógica crítico-performativa. A investigação pretende analisar os elementos que constituem um dos anelos fundantes da prática educacional: o estabelecimento de uma vida em comum em um mundo pautado pelo próprio. Dito de outro modo, o estudo procura refletir, desde os pressupostos da Pedagogia crítico-performativa, da Estética Relacional e de alguns pensadores contemporâneos - como Jacques Rancière, Tzvetan Todorov e Giorgio Agamben -, sobre o jogo entre o próprio (do singular) e o comum (do semelhante e/ou do plural) em processos formativos mediados por prática pedagógica performativa. O trabalho se apresenta, assim, como sendo de caráter ensaístico, efetuando-se por meio da exploração de materiais eminentemente bibliográficos.


2017 ◽  
Vol 37 (101) ◽  
pp. 65-82
Author(s):  
Marina Marcondes Machado

RESUMO: O artigo lança semeadura para macieiras - imagem de reparação para uma guerra de maçãs ocorrida em uma escola pública brasileira, episódio disparador do texto, cuja referência central é a performatividade cotidiana e extracotidiana na educação e suas possibilidades hermenêuticas: leitura de si, do outro e do mundo compartilhado. A aposta feita é de ocupação dos espaços escolares como espaço convivial dos seres viventes: locais de pertença e de vitalidade, bem como fórum de conversas sobre múltiplos assuntos, incluindo a doença, a violência e a morte.


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