Revista da Defensoria Pública da União
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Published By Defensoria Publica Da Uniao

2448-4555, 1984-0322

Author(s):  
Cleber Francisco Alves

Graduado em Direito pela Universidade Católica de Petrópolis (1990), mestrado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1998) e doutorado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2005), sendo que sua tese de Doutorado foi a ganhadora da primeira ediçao do PREMIO CAPES DE TESE, em 2005. Também foi contemplado com o Premio Franklin Delano Roosevelt, de estudos sobre os EUA, na categoria de melhor tese de Doutorado de 2005, outorgado pela Embaixada norte-americana no Brasil. Em 2014/2015 realizou pesquisa (pós-doutorado) na Universidade de Londres, como bolsista da CAPES, admitido como "visiting scholar"/"visiting fellow" no Institute of Advanced Legal Studies. É membro efetivo, representando o Brasil, no ILAG (International Legal Aid Group). É professor titular da Universidade Católica de Petrópolis, e professor adjunto da Universidade Federal Fluminense (Niterói). Atua também como defensor público - Defensoria Pública Geral do Estado do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Público, atuando principalmente nos seguintes temas: assistência jurídica gratuita, acesso à justiça-defensoria pública, defensoria pública, gratuidade de justiça e acesso à justiça.


Author(s):  
Laryssa Saraiva Queiroz
Keyword(s):  

No cenário brasileiro, redemocratizado e marcado por desigualdades sociais e econômicas,costuma-se enfatizar como primordiais, basicamente, as políticas de acesso à saúde, àeducação e à segurança. Entretanto, insta atentar igualmente, senão precipuamente, paraa relevância do acesso à justiça, sobretudo aos setores mais vulneráveis da população. Issoporque este constitui um sustentáculo essencial em um regime que se diz democrático eplural, e ainda se revela, em última instância, uma condição para o exercício dos demaisdireitos sociais. Desse modo, dada a relevância da temática, esta pesquisa tem como objetivoanalisar quais mecanismos o Estado desenvolveu ao longo do tempo para a promoçãodo acesso à justiça aos vulneráveis. Para tanto, lança mão de uma metodologia qualitativa,aplicando os métodos de análise documental de conteúdo e de discurso, reconstituindohistoricamente a percepção deste tema como sendo um problema político no Brasil, até omomento em que houve a adoção de uma política pública específica para este fim. Foramidentificados diversos mecanismos desenvolvidos para este fim, tais como: possibilidadede demandar em Juizados Especiais sem advogado; jus postulandi na Justiça do Trabalho;arbitragem, conciliação e mediação. Mas, além destes, e por meio do exame de leis, Constituiçõese outros documentos, percorreu-se o processo de formulação, desde a época desua consideração na agenda governamental, até a formulação de uma política pública específicapara este fim, hoje executada por uma instituição específica: a Defensoria Pública.


Author(s):  
Lívia Martins Nunes Braga ◽  
Gustavo Tavares Cavalcanti Liberato

Este artigo analisa a Defensoria Pública enquanto uma garantia institucional, cuja atuaçãoresguarda e preserva os direitos fundamentais dos indivíduos em situação de vulnerabilidadena sociedade brasileira. Inicialmente, estabelece a diferenciação entre as garantiasinstitucionais e as garantias do instituto. Em seguida, averigua o papel institucional daDefensoria Pública, as características inerentes à sua conformação dentro da ordem jurídicavoltadas para assegurar a efetividade das normas jusfundamentais, destacando osprincípios institucionais, as garantias de seus membros, bem como as atribuições a eladestinadas. Ao final, busca compreender o status de garantia institucional da DefensoriaPública vinculado à promoção da justiça social e à relevância deste órgão dentro das estruturasdo poder público que se confirmam por meio de ações voltadas para a tutela dodireito-garantia de acesso à justiça dos grupos vulneráveis. Conclui-se que a DefensoriaPública é uma “cláusula pétrea” a resguardar a efetividade dos direitos fundamentais daspessoas em situação de vulnerabilidade, garantindo-lhes o acesso à justiça de modo apromover uma maior isonomia e a redução das desigualdades sociais que vitimam majoritariamenteesse grupo de indivíduos.


Author(s):  
Sarah Lohuamma Almeida Araújo Sousa ◽  
Jorge Alberto Araújo De Araújo ◽  
Marcos Aarão Sales Sousa

Por meio de pesquisa empírica em laudos socioeconômicos elaborados por assistentes sociais nomeadas pela Justiça Federal, analisamos concretamente a aplicação de questões que refletem diversas teses jurisprudenciais que foram criadas como reação ao julgamento, pelo Superior Tribunal Federal, da ADI 1.232, que restringia a concessão do benefício assistencial de prestação continuada a quem preenchesse o critério econômico, o único legalmente previsto até então. Expõe-se a evolução do entendimento consolidado no próprio Superior Tribunal Federal sobre o tema, concluindo que, embora não tenha havido uma modificação normativa ou a reversão explícita do precedente, a Corte, em 2013, “legitimou” as condutas dos juízes que decidiam os casos concretos apesar da regra restritiva. Analisa-se neste artigo então como se daria a aplicação exclusiva do critério econômico em 106 casos concretos pesquisados, buscando averiguar se sua aplicação estrita iria de encontro com uma avaliação mais ampla da miserabilidade, conforme os critérios que a jurisprudência costuma utilizar. Conclui-se que, efetivamente, o critério econômico, embora possa servir como uma referência dentre outras possíveis, é demasiadamente estreito para servir como critério único de determinação da concessão do benefício assistencial, já que as especificidades de cada família examinada eram particulares e possivelmente insuscetíveis de uma previsão de cunho generalista.


Author(s):  
Thais Silva Araújo de Amorim Coelho ◽  
Maria Izabelly Morais da Silva ◽  
Cláudia dos Santos Costa
Keyword(s):  

Author(s):  
Letícia de Menezes Batista
Keyword(s):  

Resenha do livro "A cruel pedagogia do vírus", de Boaventura de Souza Santos, publicado em 2020.  


Author(s):  
Anelise Trindade De Nazaré

O presente artigo objetiva analisar em que medida a governamentalidade neoliberal influencia as migrações internacionais. Para confirmar a hipótese de que a aliança entre a governamentalidade neoliberal e o modo de produção capitalista, bem como a sua expansão, estão entre os principais responsáveis em mobilizar vidas ao redor do globo, apresenta-se o conceito de governamentalidade de Michel Foucault, qual seja, de forma a conduzir vidas, a sua relação com o neoliberalismo e o quanto a governamentalidade neoliberal, ao criar necessidades e estilos de vida, impulsiona as mobilidades transnacionais. Em um segundo momento, discute-se sobre as teorias das migrações e defende-se uma postura histórico-estrutural na análise do fenômeno, utilizando-se os apontamentos de Immanuel Wallerstein. Por fim, identificam-se quadros migratórios em que a governamentalidade neoliberal não apenas mobilizou vidas como também as tornou precárias e vulneráveis.A pesquisa é de caráter bibliográfico e documental.


Author(s):  
Mirelle Fernandes Soares ◽  
Nina Gabriela Borges Costa

Este artigo objetiva analisar as relações familiares entre os binacionais em tempo de pandemia.Em razão das medidas de fechamento das fronteiras impostas pelos Estados a fim deminimizar a propagação do Covid-19, diversas famílias compostas por pessoas de nacionalidadesdistintas, sobretudo por não possuírem vínculos formais, ficaram privadas do convíviofamiliar. Esse estudo adotou a vertente metodológica jurídico-sociológica. Utiliza-se a técnicateórica por meio de análise de conteúdo bibliográfico, estudos às legislações de alguns paísesque tratam sobre o tema. Traça-se um conceito de aberto de família a partir do eixo afetivo,inclusive de alguns países ocidentais, bem como se confronta com o aspecto mercadológicoque as relações humanas são consideradas sob o viés globalizante e do capital. Contudo, considerandoo atual momento vivenciado, em que o medo da morte assola parte da população, emdecorrência da volatilidade na transmissão dos vírus, o ser humano tem repensado sobre suasrelações familiares, não pelo aspecto da consuntibilidade, mas sim pela afetividade. Estar com afamília promove estabilidade emocional, pois o ambiente familiar se torna lócus de segurança;porém, as políticas Estatais tolhem o convívio dessas famílias gerando danos existenciais.


Author(s):  
André Gambier Campos

O objetivo deste artigo é estudar um grupo específico de profissionais jurídicos no Brasil:aqueles que integram as Defensorias Públicas Estaduais e da União. Esses indivíduos adquiriramgrande relevância após a Constituição Federal de 1988, como promotores dedireitos fundamentais de extensas parcelas da população brasileira. Parcelas que sempretiveram dificuldades para acessar as instituições do sistema de justiça – por razões como,por exemplo, a insuficiência de recursos financeiros. A ideia neste artigo é apresentar osperfis sociais e laborais dos atuais integrantes das Defensorias Públicas, bem como recuperaras suas trajetórias laborais ao longo dos últimos anos – trajetórias que podem ajudar aexplicar os seus perfis atuais. O referencial teórico utilizado para a compreensão dos perfise das trajetórias dos defensores públicos é essencialmente interdisciplinar, estando ancoradona literatura histórica, sociológica e jurídica. Já o referencial metodológico usado paradelinear tanto os perfis quanto as trajetórias é de natureza quantitativa, incluindo técnicasde análise de tipo descritivo, bem como medidas de centralidade, dispersão e formato dedistribuição. Por fim, os resultados encontrados mostram que, em larga medida, os perfise as trajetórias dos defensores refletem o importante processo de valorização (ou fortalecimento)institucional das Defensorias Públicas ocorrido nas últimas décadas.


Author(s):  
Maria Cecilia Lessa da Rocha

Este estudo de caso tem como objeto de análise a sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos no Caso Hernández vs. Argentina. A Corte, reiterando seu entendimento segundo o qual os direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais são autônomos e vindicáveis nos planos interno e internacional, confirmou o reconhecimento do direito a saúde no âmbito do Sistema Interamericano de Direitos Humanos, protegido pelo art. 26 da Convenção Americana, pela Carta da Organização dos Estados Americanos e pela Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem. Avançou ao reconheceu a obrigação dos Estados-Partes de assegurar o direito à saúde em favor das pessoas privadas de liberdade e sob tutela estatal.


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