Social Repsonsibility in an Age of Revolution. Edited by Louis Finkelstein. New York: The Jewish Theological Seminary of America, 1971, 283 pages

1973 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
pp. 121-123
Author(s):  
R. M. Baird
Numen ◽  
2020 ◽  
Vol 23 (1) ◽  
Author(s):  
Ronaldo de Paula Cavalcante

Precisamente neste ano de 2019, que nós celebramos o jubileu da publicação da obra A Theology of Human Hope de Rubem Alves (1933-2014), fruto de uma tese de doutoramento defendida no ano anterior por ele no Princeton Theological Seminary. Seu título original era Towards a Theology of Liberation, que foi mudado por questões editoriais. Pouco conhecido, entretanto, foi seu primeiro trabalho acadêmico – dissertação de mestrado defendida em 1964 no Union Theological Seminary (New York) – A Theological Interpretation of the Meaning of the Revolution in Brazil. Rubem Alves, muito influenciado por Richard Shaull, e indiretamente por teólogos como: Barth, Rauschenbush, Bonhoeffer, Niebuhr, Cox, pelo testemunho missionário de Albert Schweitzer e pelas reflexões de Paulo Freire e da ISAL, como também pelos resultados da Conferência do Nordeste (1962) conseguiu amalgamar esta nova teologia protestante, sendo o pioneiro protestante a utilizar as expressões “revolução” (1963) e “libertação” (1968) em trabalhos acadêmicos de cunho religioso, alterando permanentemente a vocação da teologia no Brasil. Para além dessa celebração, a pesquisa de mestrado de Rubem Alves indicava a emergência de um novo movimento na Teologia latino-americana, muito embora ele não possa ser nomeado como um teólogo da libertação stricto sensu, suas ideias teológicas sobre a revolução foram um tipo de preâmbulo ao que viria na sequência.


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