scholarly journals Habronema e Draschia: alguns dados sobre infecções em eqüinos, asininos e muares de alguns estados brasileiros

Author(s):  
Amália Verônica Mendes Silva ◽  
Claudia Freire de Andrade Moraes ◽  
Helio Martins de Araújo Costa

Foram examinados os estômagos de 37 Equus caballus, 18 Equus asinus e 22 muares, procedentes do Estado do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Minas Gerais e Goiás, para a pesquisa de espirurídeos e foram encontrados: Draschia megastoma (Rudolphi, 1819), Habronema muscae (Carter, 1861) e Habronema microstoma (Schneider, 1866). Foram consideradas as prevalências, as intensidades médias e as relações Macho/Fêmea para estes parasitos, nos três hospedeiros. A análise de variância mostrou não ocorrerem diferenças estatisticamente significativas entre as intensidades médias de H. muscae e H. microstoma, inclusive na comparação entre os hospedeiros.

2020 ◽  
Author(s):  
Carlos Batista Prado ◽  
Jadir Antunes ◽  
Pedro Leão da Costa Neto ◽  
Ricardo Pereira de Melo

A obra Marx Marxismo e Dialética nasceu do III Encontro Nacional dos GT’s Marx e Marxismo da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia – ANPOF realizado em Campo Grande, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, de 9 a 11 de setembro de 2019. Dois encontros do mesmo gênero o antecederam em Fortaleza, na Universidade Federal do Ceará, em 2015 e 2017. Consolida-se, assim, paulatinamente, uma tradição de encontros compartilhados que fortalecem ambos os GT’s que os promovem, a saber: o GT Marxismo e o GT Marx e a Tradição Dialética. O GT Marxismo foi criado em 2004, no XVI Encontro Nacional de Filosofia, realizado em Salvador e o GT Marx e a Tradição Dialética foi criado em 2006, no XVII Encontro Nacional de Filosofia, também realizado em Salvador. Ambos os GT’s, hoje congregam pesquisadores de diversas universidades espalhadas pelas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Sul e Nordeste, dentre as quais se destacam a Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, a Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, a Universidade Federal de Uberlândia – UFU, a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas, a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste, a Universidade Federal do Ceará – UFC, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, a Universidade Federal da Paraíba – UFPB, a Universidade Federal da Bahia – UFBA, etc. Dr. Mauro Castelo Branco de Moura: Prof. Titular do Departamento de Filosofia – UFBA.


2009 ◽  
Vol 43 (1) ◽  
pp. 207-227 ◽  
Author(s):  
Alceu de Castro Galvão Junior ◽  
Sandra Regina Nishio ◽  
Beatriz Baraúna Bouvier ◽  
Frederico Araujo Turolla

Este artigo analisa os marcos regulatórios estaduais para o setor de saneamento básico. A pesquisa documental identificou a presença de leis estaduais em apenas cinco estados (São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Goiás). Os marcos legais estaduais são descritos quanto a um conjunto de atributos ou funções selecionadas: universalização, instrumentos financeiros, regulação e controle social. A principal conclusão é que o desenvolvimento dessas políticas, assim como sua regulamentação, encontra-se em estágio incipiente e poderá receber impulso com aprovação de nova lei federal de dezembro de 2006.


Bragantia ◽  
1956 ◽  
Vol 15 (unico) ◽  
pp. 193-250 ◽  
Author(s):  
Rudolf Schröder

O presente trabalho trata da distribuição local e sazonal das chuvas no Estado de São Paulo. Serviram de base para sua elaboração os valores da precipitação de 249 postos pluviométricos, cuja distribuição exata é dada numa carta (fig. 4). Descrevemos detalhadamente o material utilizado, comparando-o com séries de observações mais longas de alguns postos pluviométricos, dando atenção especial à decomposição do valor médio. A. descrição da precipitação pluviométrica anual é ordenada segundo os grandes grupos de paisagens geográficas do Estado de São Paulo, como seguem: região costeira, com as paisagens do litoral de S. Sebastião, Santos, Iguapé e Alto do Ribeira; região do Planalto Paulista, que se estende da Serra do Mar até o Rio Paraná; região montanhosa, da Serra da Mantiqueira; e, finalmente, região do Vale do Paraíba, que se apresenta com um caráter próprio em relação às chuvas. Tratando-se de um trabalho para fins agrícolas, as isoiêtas entre 1.000 e 1.500 mm estão representadas com intervalos de 100 mm, e aquelas de 1.500 a 1.700 mm, com intervalos de 200 mm; a partir de 1.700 o intervalo é de 300 mm. E como as chuvas anuais, a partir de 2.000 mm são menos importantes para a agricultura do Estado, daí até 3.000 mm estabelecemos o intervalo de 1.000 mm. Os perfis de precipitação, de Iguapé até o Rio Grande e do Estado do Paraná até o de Minas Gerais, dão-nos conhecimento de que a quantidade de chuva e sua distribuição sazonal varia desde a costa até o interior, c do Estado do Paraná até o de Minas Gerais. Em ambos os perfis acha-se delimitada a "pequena estação chuvosa hibernal". Outrossim, consideramos apenas duas estações do ano, seis meses de inverno, seco e fresco, e seis meses de verão, chuvoso e quente. Grande parte do trabalho encerra o estudo das precipitações mensais, segundo a sua decomposição em pluviogramas. O número de dias chuvosos, a densidade pluviométrica e a probabilidade de chuvas, de cerca de 30 postos escolhidos pela qualidade e confiança das séries longas de observações, são analisados, bem como o quociente de oscilação entre a maior e a menor quantidade de precipitações.


2010 ◽  
Vol 24 (3) ◽  
pp. 613-623 ◽  
Author(s):  
Alessandra Mara Gogosz ◽  
Nelson Luiz Cosmo ◽  
Cleusa Bona ◽  
Luiz Antonio de Souza

Campomanesia xanthocarpa (guabirobeira) é espécie arbórea, heliófita, ocorrendo desde o estado de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul. Visando descrever a morfologia e anatomia da plântula, sementes foram coletadas e plantadas, utilizando-se vermiculita como substrato. Plântulas foram coletadas para análise morfológica desde a protrusão da radícula até a fase em que são emitidos os primeiros pares de eofilos. Para a análise anatômica foram coletadas plântulas com sete, 30 e 60 dias após a germinação. As amostras foram fixadas em glutaraldeído (1%) + formaldeído (4%), incluídas em historesina, seccionadas em micrótomo, e montadas de forma permanente. A plântula é epígea, fanerocotiledonar, com paracotilédones e eofilos simples, opostos. Nas plântulas com sete dias observa-se o início da formação do câmbio e as de 30 dias já apresentam crescimento secundário. O paracotilédone e o eofilo apresentam características morfoanatômicas semelhantes. O hipocótilo é o principal órgão de reserva, contendo grãos de amido, especialmente nas plântulas com sete dias. Foram registradas glândulas e células secretoras em todos os órgãos, exceto na raiz. A epiderme dos paracotilédones, eofilos e hipocótilo apresenta tricomas tectores unicelulares. Idioblastos com cristais são comuns no mesofilo do paracotilédone e do eofilo.


2007 ◽  
Vol 27 (7) ◽  
pp. 301-306 ◽  
Author(s):  
Elaine S.P. Melo ◽  
Flábio R. Araújo ◽  
Carlos A.N. Ramos ◽  
Cleber O. Soares ◽  
Grácia M.S. Rosinha ◽  
...  

Os objetivos deste estudo foram produzir e solubilizar a proteína MSP5 recombinante truncada de Anaplasma marginale, e avaliar seu desempenho em um ensaio de imunoadsorção enzimática indireto (ELISA) para detecção de anticorpos contra a riquétsia. O gene msp5, exceto a região N-terminal hidrofóbica, foi amplificado por PCR, clonado em plasmídeo pTrcHis-TOPO e expresso em Escherichia coli. A solubilização da proteína recombinante foi avaliada em diferentes pHs e concentrações de uréia. A sensibilidade e a especificidade do ensaio foram avaliados testando-se 66 soros de animais infectados experimentalmente com A. marginale e 96 soros negativos, com o estado de infecção destes animais confirmado por PCR. Um total de 1.666 amostras de soros bovino, provenientes do Brasil - Rio Grande do Sul (73), Mato Grosso do Sul (91), Pernambuco (86), Bahia (314) e Minas Gerais (267)-, Uruguai (32) e Costa Rica (803) foram testadas nos ELISAs com MSP5 truncada e com MSP1a recombinantes e a concordância entre os dois testes foi avaliada. O ELISA indireto com MSP5 truncada foi capaz de detectar animais infectados com 96,97% de sensibilidade e 100% de especificidade. Nos animais infectados experimentalmente, o ELISA detectou anticorpos do 12º até o último dia de observação (37º dia). Os ELISAs para MSP5 e MSP1a apresentaram concordância de 95,67%, com índice kappa de 0,81. Os resultados discordantes apresentaram uma diferença significativa (p <0,001). Anticorpos contra A. marginale foram detectados em animais de todas as regiões estudadas. O ELISA com MSP5 recombinante truncada apresentou bom desempenho na detecção de anticorpos contra A. marginale, com alta sensibilidade e especificidade, representando uma importante ferramenta para o diagnóstico da anaplasmose bovina em estudos epidemiológicos.


2012 ◽  
Vol 102 (1) ◽  
pp. 56-61 ◽  
Author(s):  
Cíntia V. Gandini ◽  
Igor A. Boratto ◽  
Daniela C. Fagundes ◽  
Paulo S. Pompeu
Keyword(s):  

A biota aquática da bacia do rio Paraná tem sido impactada por várias barragens. Este estudo teve como objetivo caracterizar e comparar sazonalmente a alimentação dos peixes do rio Grande, à jusante da usina de Itutinga. Neste trecho de rio é esperada a redução do efeito sazonal devido à regulação do fluxo. A coleta foi realizada em janeiro e julho de 2010, com redes de emalhar e de arrasto. Os peixes foram fixados em formol e conservados em álcool para a análise dos conteúdos estomacais. A dieta foi caracterizada pelo índice alimentar (IA) e a guilda a que cada espécie pertence foi determinado pelo teste de χ². A alimentação de cada espécie e a ocorrência dos itens alimentares foram comparadas nos períodos de seca e chuva utilizando-se as análises de nMDS e SIMPER. Foram analisados 809 estômagos de 32 espécies de peixes categorizadas nas guildas piscívora, herbívora, iliófaga/detritívora, algívora, frugívora, invertívora e generalista, sendo esta a guilda de maior riqueza de espécies. O nMDS indicou menor diversificação na dieta em julho, quando foi observado um aumento na ocorrência de vegetal, invertebrados e sedimento. Este estudo ampliou o conhecimento dos hábitos alimentares dos peixes e o efeito do barramento local sobre a dieta das espécies em virtude da regularização do fluxo.


2009 ◽  
Vol 33 (6) ◽  
pp. 1544-1553 ◽  
Author(s):  
Michele Duarte de Menezes ◽  
Nilton Curi ◽  
João José Marques ◽  
Carlos Rogério de Mello ◽  
Alexandre Romeiro de Araújo
Keyword(s):  

A aptidão agrícola das terras consiste em uma classificação técnica que identifica o potencial agrícola de utilização das mesmas, considerando as limitações do solo em níveis de manejo diferenciados a partir das informações geradas em um levantamento pedológico. O cruzamento dos dados de aptidão agrícola e uso atual das terras em ambiente SIG (Sistema de Informações Geográficas) consiste numa ferramenta adequada de planejamento, pois permite determinar a inadequação entre uso e aptidão agrícola, dando bases sustentáveis à exploração. Neste estudo, foram realizadas a avaliação da aptidão agrícola das terras e seu uso atual com auxílio de imagens de satélite e observações de campo, e a identificação de Áreas de Preservação Permanente (APPs) em uma sub-bacia hidrográfica da Bacia do Alto Rio Grande, MG. Com base no levantamento de solos, a utilização do sensoriamento remoto, por meio de imagens de satélites, aliado ao ambiente SIG, constituem-se em ferramentas adequadas para avaliação da aptidão agrícola e uso atual das terras, e permitem o monitoramento das áreas da sub-bacia hidrográfica. O levantamento pedológico forneceu uma base segura e real para que, com o auxílio de ferramentas de geoprocessamento, os mapas resultantes tivessem melhor qualidade e representassem com acurácia os diferentes ambientes naturais na paisagem da sub-bacia hidrográfica. Ocorreu o predomínio de usos da terra menos intensivos que os das classes de aptidão agrícola encontradas. As Áreas de Preservação Permanente (APPs) estão recebendo os mais diferentes usos agrícolas, caracterizando uma inadequação entre a legislação ambiental e o uso atual da terra.


1988 ◽  
Vol 30 (5) ◽  
pp. 361-369 ◽  
Author(s):  
Alfredo Raimundo Corrêa Dacal ◽  
Hélio Martins de Araújo Costa ◽  
Antonio César Rios Leite

Com o objetivo de estudar a susceptibilidade de Lymnaea (pseudosuccinea) columella de Minas Gerais, Estado onde ainda não se registraram casos autóctones de fasciolose hepática, foram utilizadas as amostras MG 1, MG 2, MG 3 e MG 4, provenientes de diferentes regiões deste Estado, para estudo comparativo com as amostras RJ e RGS procedentes dos Estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, áreas de focos de fasciolose. A amostra de Fasciola hepatica utilizada era procedente de ovinos abatidos no município de Camapuã, no Rio Grande do Sul, e foi mantida em coelhos. Os moluscos foram infectados com 6, 8 e 10 miracídos por molusco, sendo estudadas as incidências de infecção e de mortalidade. Nas condições que se realizou o trabalho diante dos resultados obtidos, foram tiradas as seguintes conclusões: 1. A mortalidade dos caramujos parece não estar diretamente relacionada com a percentagem de infecção; 2. As amostras de Lymnaea (pseudosuccinea) columella de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul mostraram-se identicamente susceptíveis à infecção por Fasciola hepatica; 3. A população humana e os rebanhos bovino, ovino e suíno de Minas Gerais, particularmente aqueles do Vale do Rio Paraíba, podem ser considerados sujeitos à infecção por Fasciola hepatica.


Author(s):  
Maria da Glória Quintão e Silva ◽  
Amália Verônica Mendes Silva ◽  
Hélio Martins de Araujo Costa
Keyword(s):  

Para estudo da ocorrência da infecção por Dictyocaulus arnfieldi, em alguns Estados brasileiros, foram examinados os pulmões de 20 asininos, 22 muares e 44 eqüinos procedentes dos seguintes Estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e Goiás. Foram registradas as ocorrências de 65%, 22,72% e 4,54%, respectivamente, para asininos, muares e eqüinos; as intensidades médias de 34,3, 36,5 e 2,0 vermes para asininos, muares e eqüinos e as relações macho/fêmea de 1: 1,82 e de 1: 1,41 D. arnfieldi em asininos e muares.


2019 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
pp. 557
Author(s):  
Gabriel Rodrigues Soares ◽  
Luis Antônio Coimbra Borges ◽  
Luiz Otávio Moras Filho
Keyword(s):  

Apesar da Constituição Federal evidenciar a necessidade de preservação dos recursos naturais, o atual Código Florestal (Lei Federal nº 12.651/2012) trouxe mecanismos que flexibilizam as dimensões e o uso de áreas protegidas, podendo ocasionar impactos negativos ao meio ambiente. Por meio de estudo de caso no município de Lavras, Minas Gerais, buscou-se analisar as mudanças relacionadas às Áreas de Preservação Permanente (APPs) às margens de cursos d’água e no entorno de reservatórios artificiais destinados à geração de energia ou abastecimento público, bem como na Reserva Legal (RL) de imóveis rurais localizados às margens do Rio Grande. Com base nos dados do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural e auxílio de um Sistema de Informações Geográficas, foram elaborados cenários comparando os efeitos de medidas mais restritivas com medidas flexibilizadas mediante uso antrópico consolidado. Essas flexibilizações poderão causar na área de estudo redução de 79,4% em APP às margens de cursos d’água, 67,7% em APP no entorno de reservatórios artificiais destinados à geração de energia ou abastecimento público e 7% em Reserva Legal. Essas reduções afetam negativamente as funções ecológicas tanto das APP e quanto da RL.


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