scholarly journals Nematoides em feijoeiro-comum: ocorrência nos Estados do Paraná e São Paulo, e interação de cultivares com Pratylenchus brachyurus, Meloidogyne incognita e Meloidogyne javanica

Author(s):  
Mauro Ferreira Bonfim Junior
Bragantia ◽  
1985 ◽  
Vol 44 (2) ◽  
pp. 695-699
Author(s):  
Rubens Rodolfo Albuquerque Lordello ◽  
Nelson Paulieri Sabino

Avaliou-se o efeito do tratamento com torta de mamona e com nematicidas sistêmicos (aldicarb, carbofurã, oxamil e sulfona de aldicarb), na qualidade das fibras do algodoeiro (Gossypium hirsutum cv. IAC 17) cultivado em área infestada por Meloidogyne incognita, Pratylenchus brachyurus, Helicotylenchus dihysteroides e Xiphinema sp., no nunicípio de Paranapanema, no Estado de São Paulo. As características afetadas foram: o comprimento das fibras, no qual só o carbofurã produziu aumento significativo; a resistência das fibras, que aumentou com os tratamentos torta de mamona e aldicarb; e a maturidade das fibras, onde, com exceção do oxamil, todos os tratamentos foram superiores à testemunha. As características de uniformidade e índice de finura das fibras não diferiram da testemunha em nenhum dos tratamentos.


Bragantia ◽  
1994 ◽  
Vol 53 (1) ◽  
pp. 47-52 ◽  
Author(s):  
Milton Geraldo Fuzatto ◽  
Edivaldo Cia ◽  
Ederaldo José Chiavegato

A estabilidade da produção de quatro genótipos de algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) foi estudada pelo método de Eberhart & Russel em treze experimentos realizados em regiões produtoras do Estado de São Paulo e de Goiás, no ano agrícola de 1992/93. Em alguns, houve ocorrência de uma ou mais das seguintes adversidades: murcha de Fusarium (Fusarium oxysporum f. vasinfectum (Atk.) Snyder & Hansen); nematóides (Meloidogyne incognita, Pratylenchus brachyurus, Rotylenchulus reniformis e Helicotylenchus sp.); ramulose (Colletotrichum gossypii South var. cephalosporioides A.S. Costa) e vírus do mosaico. O melhor desempenho quanto à produtividade e à estabilidade foi apresentado por duas linhagens provenientes do programa de me-lhoramento para resistência múltipla a doenças e nematóides, realizado pelo IAC, vindo, a seguir, a variedade IAC 20. A 'Deltapine Acala 90' mostrou-se a menos estável, apresentando a menor produtividade média, o maior coeficiente de regressão linear (1,333), único estatisticamente diferente da unidade, e os maiores desvios da regressão. As maiores estabilidades e produtividades deveram-se à resistência múltipla aos patógenos e nematóides limitantes ao algodoeiro, presentes nos ambientes analisados. Pela comparação entre os genótipos de melhor e de pior comportamento, estimaram-se perdas na produção de cerca de 33% pela murcha de Fusarium e de 50% por nematóides. No conjunto de todos os ambientes, a redução da produção foi de 28%, com o uso do genótipo menos estável. Tendo em vista a diversidade e disseminação desses parasitas nas regiões consideradas, é posta em relevo a necessidade de resistência ou de tolerância múltipla a eles, nas variedades distribuídas para plantio.


2007 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
Author(s):  
Claudio Marcelo G. Oliveira ◽  
Roberto K. Kubo ◽  
Sonia R. Antedomenico ◽  
Ailton R. Monteiro ◽  
Mario M. Inomoto

O objetivo do presente trabalho foi o de discutir a importância das principais espécies de nematóides encontradas associadas a plantas ornamentais cultivadas nos Estados de São Paulo e Minas Gerais, com base em dados de distribuição geográfica, de novas ocorrências e relativos à sintomatologia. Nematóides foram extraídos de 5 g de raízes e identificados sob microscópio. As espécies mais freqüentes foram<i> Meloidogyne javanica</i> (38% das amostras), <i>M. incognita</i> (19%) e <i>Helicotylenchus dihystera</i> (11%). Constituíram novas ocorrências no Brasil: <i>M. incognita em Gloxinia sp., Arundina graminifolia</i> (orquídea-bambu) e <i>Aptenia cordifolia</i> (rosinha do sol);<i> M. javanica em A. graminifolia, Hibiscus spp., Gloxinia sp., Eustoma grandiflorum</i> (lisianto), <i>Heliconia rostrata</i> (falsa ave do paraíso), <i>Graptophyllum pictum</i> (graptofilo), <i>Holmskioldia sanguinea</i> (chapéu-chinês) e<i> Exacum affine</i> (violeta-alemã); <i>Pratylenchus brachyurus em E. grandiflorum, Cattleya sp</i>. (orquídea) e diferentes cultivares de <i>Lilium</i> sp. (lírio); <i>Helicotylenchus dihystera em E. grandiflorum, Lilium sp., Impatiens balsamina e A. cordifolia; H. multicinctus em Pachystachys lutea</i> (camarão amarelo);<i>H. pseudorobustus em Heliconia sp., e Cactodera cacti em Schlumbergera sp.</i> (flor de maio).


1976 ◽  
Vol 33 (0) ◽  
pp. 597-615 ◽  
Author(s):  
Antonio Carlos Zem ◽  
Luiz Gonzaga E. Lordello

O presente trabalho trata de nematóides associados a raízes de 71 plantas invasoras, nas quais revelou-se a presença de 8 gêneros e 18 espécies parasitas. As espécies, pela ordem decrescente de freqüência foram: Helicotylenchus dihystera (46%) ; Meloidogyne javanica (24%) ; Meloidogyne incognita (23%); Macroposthonia ornata (17%); Pratylenchus brachyurus (16%) ; Pratylenchus zeae (14%) ; Xiphinemaseiariae (11%); Xiphinema krugi (10%); Helicotylenchus pseudorobustus (5,6%); Meloidogyne arenaria (4,2%); Helicotylenchus dUiysteroides (4,2%) ; Tylenchorhynchus martini (4,2%) ; Aphelenchoides sp. (2,8%) ; Ditylenchus sp. (2,8%) ; Helicotylerfichus microcephalus (2,8%) ; Xiphinema elongatum (2,8%) ; Helicotylenchus egyptiensis (1,4%) e Meloidogyne coffeicola (1,4%). São feitas considerações sobre as implicações para a agricultura de tão ampla distribuição de nematóides em plantas colonizadoras e gramíneas utilizadas como forrageiras.


2021 ◽  
Vol 53 ◽  
pp. 1-4
Author(s):  
R. F. Gonsaga ◽  
A. Souza Pollo ◽  
D. D. Nascimento ◽  
R. J. Ferreira ◽  
L. T. Braz ◽  
...  

Bragantia ◽  
1956 ◽  
Vol 15 (unico) ◽  
pp. 55-64 ◽  
Author(s):  
Luiz Gonzaga E. Lordello

Entre os sérios fatôres que atuam contra a expansão da cultura da soja no Estado de São Paulo, acha-se o representado por nematóides parasitos. Dêstes, os que mais têm atraído a atenção dos cultivadores e fitopatologistas são as espécies formadoras de galhas no sistema radicular (Meloidogyne spp.). O estudo do material atacado coligido em Bauru revelou que, naquela região, três formas se acham envolvidas, a saber : Pratylenchus sp., Meloidogyne incognita (Kofoid & White, 1919) Chitwood, 1949 e M. javanica bauruensis n. subsp. Neste trabalho é estudada a nova subespécie, sendo também apresentadas algumas observações sobre a população de M. incognita.


Plant Disease ◽  
2020 ◽  
Vol 104 (10) ◽  
pp. 2740-2740
Author(s):  
D. D. Nascimento ◽  
R. F. Gonsaga ◽  
A. Souza Pollo ◽  
L. S. M. Santos ◽  
R. J. Ferreira ◽  
...  

2016 ◽  
Vol 41 (5) ◽  
pp. 325-330 ◽  
Author(s):  
Waldir Pereira Dias ◽  
Larissa Alexandra Cardoso Moraes ◽  
Claudio Guilherme Portela de Carvalho ◽  
Maria Cristina Neves de Oliveira ◽  
Idenize Pedrina Orsini ◽  
...  

Bragantia ◽  
1961 ◽  
Vol 20 (unico) ◽  
pp. 815-828
Author(s):  
Olavo José Boock

No presente artigo são relatados os resultados de 14 experiências levadas a efeito em seis localidades do Estado de São Paulo, para estudar o comportamento das seguintes variedades de batatinha (Solanum tuberosum L.) importadas do Canadá: Katahdin, Green Mountain, Irish Cobbler, Pontiac, Keswich, Sebago, Kennebec, White Bliss e Canso. Tôdas são de polpa clara e, portanto, de menor procura pelo consumidor paulista. Em diversas partidas as batatas-semente eram excessivamente grandes para ser usadas inteiras, uma vez que a prática de dividir os tubérculos para o plantio não é recomendada para as nossas condições. As variedades experimentadas mostraram-se suscetíveis à pinta preta, causada pelo fungo Alternaria solani Kuhn, um dos problemas que mais interferem no bom êxito da cultura em nosso Estado. Green Mountain e Sebago foram as mais sensíveis à requeima devida a Phytophthora infestans (Mont.) de Bary. Green Mountain foi a mais produtiva, seguida de Katahdin, enquanto Irish Cobbler produziu melhor em terreno de baixada, rico em matéria orgânica e sob irrigação. Tôdas elas mostraram ser produtoras de tubérculos graúdos, especialmente Kennebec e Katahdin. O exame dos tubérculos colhidos evidenciou serem G. Mountain e Sebago sujeitas às manchas internas (chocolate), Kennebec, ao coração ôco, G. Mountain ao embonecamento e coração prêto, Katahdin e Canso, aos fendilhamentos. Tôdas as variedades estudadas mostraram-se, ainda, suscetíveis à formação de galhas ou pipocas devidas a nematóides - Meloidogyne incognita (Kofoid & White, 1941) - Chitwood, 1949.


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