Alice Walker’s Womanist Reading of Samuel Richardson’s Pamela in The Color Purple

Gragoatá ◽  
2016 ◽  
Vol 7 (13) ◽  
Author(s):  
Maristela Cury Sarian

Este trabalho tem por objetivo estabelecer uma relação entre a tradução e a sociolinguística, a partir da análise da tradução do romance epistolar The Color Purple, da afro-americana Alice Walker, A cor púrpura, realizada por Peg Bodelson, Betúlia Machado e Maria José Silveira, a fim de investigar como a heterogeneidade linguística da obra original, associada, sobretudo, à maior ou menor frequência de uso de inglês padrão e de Black English Vernacular pelas personagens, foi construída na tradução. Nessa análise, verifico quais foram os recursos utilizados na caracterização da linguagem das personagens e como estes podem ser associados aos diferentes graus de escolaridade e de letramento de Celie e Nettie, valendo-me, como instrumental para essa análise, de descrições da variação sociolinguística, das teorias do letramento e dos processos de aquisição de língua escrita.


Transilvania ◽  
2021 ◽  
pp. 58-63
Author(s):  
Ana Maria Basarabă

The paper aims to disclose the factors behind Celie’s preference of transition from an involuntary heterosexual relationship to a homosexual one. I pursue this path due to multiple factors that occur in the novel and which nevertheless lead to Celie’s final homosexual identity. Homosexuality is far too often regarded as a mental illness and people have far too many times misjudged people with other sexual orientation than what the society perceives as “normal”. The findings of my research intend to show that homosexuality implies a variety of psychological, emotional and physical issues and that it is nothing to be ashamed or afraid of. Since racism has always been associated with Black men and sexism with White females, the paper brings the invisible Black lesbians to light.


Alice Walker ◽  
2010 ◽  
pp. 104-122
Author(s):  
Rachel Lister ◽  
Nicolas Tredell

2015 ◽  
Vol 4 (1) ◽  
pp. 169-180
Author(s):  
Raquel Barros Veronesi

Neste trabalho, analisamos a tradução das personagens Celie e Shug do romance de Alice Walker, The Color Purple (1982), para sua adaptação fílmica de 1985, dirigido por Steven Spielberg. Especificamente, investigamos a reescritura do relacionamento homoafetivo entre as personagens, no cinema, uma vez que se trata do amor entre duas mulheres negras no início do século XX. Diante de aspectos suscitadores de discussões polêmicas – ser mulher, ser negra, ser homossexual – percebemos a dificuldade de adaptar tais personagens para o meio cinematográfico. Acreditamos, portanto, que, devido a exigências mercadológicas diferentes das que regem a Literatura e considerando a época em que foi lançado, o filme suaviza algumas cenas em que Celie e Shug demonstram o amor que sentem uma pela outra. Assim, utilizando os Estudos Descritivos da Tradução (TOURY, 2012), objetivamos investigar quais estratégias foram utilizadas no processo de tradução de situações que demonstram esta relação afetiva, observando como o filme lida com a proposta de Walker, que busca evidenciar a mulher negra e sua trajetória de luta contra a discriminação gênero-racial.


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