scholarly journals MURCIÉLAGOS (MAMMALIA: CHIROPTERA) ASOCIADOS CON UNA CUEVA EN EL PARQUE NACIONAL YURUBÍ, SIERRA DE AROA, ESTADO YARACUY, VENEZUELA

Caldasia ◽  
2015 ◽  
Vol 37 (2) ◽  
pp. 381-391
Author(s):  
Franger J. García ◽  
Dayana Araujo-Reyes ◽  
Oriana Vásquez-Parra ◽  
Hendrix Brito ◽  
Marjorie Machado

<p>Las cuevas constituyen un recurso importante para murciélagos en los bosques ya que ofrecen protección y condiciones climáticas que favorecen a la reproducción, especialmente para aquellas especies con hábitos cavernícolas. Durante 12 meses (2013-2014), se llevó a cabo un estudio sobre uso de una cueva por parte de murciélagos en el Parque Nacional Yurubí-Sierra de Aroa, Estado Yaracuy, Venezuela. Se colocó una trampa de arpa una vez por mes y estuvo activa antes de que los murciélagos emergieran del refugio. Después de tomar datos sobre abundancia, los individuos fueron marcados y liberados en el sitio. Se registraron seis especies pertenecientes a las familias Mormoopidae y Phyllostomidae. Pteronotus parnellii, Anoura geoffroyi y Carollia perspicillata fueron capturados todos los meses y en los tres se observó indicios reproductivos. P. parnellii y A. geoffroyi fueron los más abundantes con una mayor presencia para el primero. Por otro lado, Phyllostomus hastatus, Lonchorhina aurita y Desmodus rotundus usaron el refugio temporalmente, sin evidenciar alguna condición reproductiva. Se observaron cambios en el tamaño de las colonias y composición de especies, evidencia de que el refugio es usado permanentemente por algunas especies durante la reproducción y de forma temporal por otras, que aparentemente se estarían favoreciendo sólo del resguardo que ofrece.</p>

2002 ◽  
Vol 54 (2) ◽  
pp. 117-126 ◽  
Author(s):  
E.O. Almeida ◽  
E.C. Moreira ◽  
L.A.B. Naveda ◽  
G.P. Herrmann

Com o objetivo de avaliar em uma região cárstica o tipo de refúgio, as espécies de morcegos, a população de animais domésticos, as associações interespecíficas nas coabitações com outros mamíferos silvestres suscetíveis à raiva e a eficácia da warfarina aplicada no dorso do Desmodus rotundus rotundus foi realizada uma pesquisa de maio de 1998 a março de 2000, nos municípios de Cordisburgo e Curvelo, Minas Gerais. Em 49 refúgios vistoriados, 29 naturais e 20 artificiais, localizados em 14 propriedades, encontrou-se o Desmodus rotundus rotundus em 18 abrigos naturais. Destes, 17 eram cavernas formadas pela dissolução ou abatimento de rocha calcária, típica do carste, e um era túnel escavado na terra pela ação das águas de um rio. As características geomorfológicas e de localização espacial foram registradas com base nas coordenadas geográficas, obtidas com auxílio de um sensor geográfico de posição. Nesses abrigos foram capturados e identificados 1457 morcegos de 14 espécies, sendo 640 Glossophaga soricina (Pallas, 1766), 566 Desmodus rotundus (E. Geoffroy, 1810), 73 Anoura geoffroyi (Gray 1838), 58 Trachops cirrhosus (Spix, 1823), 38 Diphylla ecaudata ecaudata (Spix, 1823), 23 Platyhrrinus lineatus (E. Geoffroy, 1810), 16 Lasiurus ega (Gervais, 1856), 14 Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758), 13 Phyllostomus hastatus hastatus (Pallas, 1767), 9 Artibeus lituratus (Olfers, 1818), 3 Mimmon bennettii (Gray, 1838), 2 Myotis nigricans (Schinz, 1821), 1 Eptesicus brasiliensis (Desmarest, 1819) e 1 Pygoderma bilabiatum (Wagner, 1843). Não se conseguiu isolar ou detectar o vírus rábico no cérebro de 25 hematófagos selecionados e em 52 de outras espécies. A maioria desses abrigos também era usada por pacas (Agouti paca Linnaues, 1766), capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris, Linnaues, 1766), guaxinins (Procyon cancrivorus, G. Cuvier, 1798) e raposas (Lycalopex vetulus, Lund, 1842) que são suscetíveis à raiva. Em 546 Desmodus rotundus rotundus foi aplicada na região interescapular, aproximadamente um grama de uma pasta contendo warfarina dissolvida em vaselina, na razão de dois gramas para cada 100 gramas do produto. Observou-se redução significativa na incidência de mordeduras em bovinos e eqüídeos e na presença ou vestígios recentes de Desmodus rotundus rotundus em quatro abrigos dos 18 que estavam habitados no início do trabalho. Nas vistorias pós-tratamento dos vampiros com warfarina, em todos os abrigos, não se encontraram morcegos não hematófagos ou mamíferos mortos ou com sinais clínicos de intoxicação atribuíveis ao anticoagulante.


2007 ◽  
Vol 24 (3) ◽  
pp. 573-581 ◽  
Author(s):  
Ives S. Arnone ◽  
Fernando C. Passos

Este estudo apresenta informações sobre a quiropterofauna do Parque Estadual de Campinhos (PEC) (25º02’S, 49º05’W, 890 m altitude), Paraná. Esta Unidade de Conservação possui 336,97 ha. Seu maior atrativo turístico são as cavernas Jesuítas/Fada. O PEC situa-se a 63 km ao norte de Curitiba. A vegetação é marcada por diferentes estágios sucessionais da Floresta Ombrófila Mista. Doze saídas mensais foram realizadas entre setembro de 2003 e agosto de 2004, utilizando-se 10 redes-de-neblina. Nesse período, 423 morcegos foram capturados, dos quais 274 foram Desmodus rotundus (E. Geoffroy, 1810) (64,8%) e 50 foram Myotis nigricans (Schinz, 1821) (11,8%) ambos representando 76,6% da amostragem. Além dessas espécies, outras 12 foram identificadas como Anoura caudifer (E. Geoffroy, 1818); Anoura geoffroyi Gray, 1838; Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758); Chrotopterus auritus (Peters, 1856); Diphylla ecaudata Spix, 1823; Eptesicus furinalis (d’Orbigny, 1847); Eptesicus taddeii (Miranda etal., 2006); Glossophaga soricina (Pallas, 1766); Lasiurus blossevillii (Lesson & Garnot, 1826); Mimon bennettii (Gray, 1838); Pygoderma bilabiatum (Wagner, 1843) e Sturnira lilium (E. Geoffroy, 1810). Algumas das espécies consideradas vulneráveis no Estado do Paraná como C. auritus, D. ecaudatae M. bennettii foram capturadas nas grutas.


2015 ◽  
Vol 45 (1) ◽  
pp. 89-100 ◽  
Author(s):  
João M. D. MIRANDA ◽  
Luciana ZAGO ◽  
Fernando CARVALHO ◽  
Marcelo B. G. RUBIO ◽  
Itiberê P. BERNARDI

A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo e pelo menos 147 espécies de morcegos ocorrem neste ambiente. A despeito desta grande riqueza, a diversidade de morcegos da Amazônia é pobremente conhecida e existem grandes lacunas neste conhecimento. O objetivo do presente trabalho foi descrever a assembleia de morcegos ocorrentes na região do Médio Teles Pires (MTP), no sul da Amazônia. Além disso, avaliou-se a similaridade dessa assembleia em relação a 14 assembleias estudadas em outras localidades amazônicas e avaliou-se a correlação entre as similaridades destas localidades e suas distâncias. Trinta e três espécies de morcegos foram registradas, representando 71% das espécies estimadas (Jackknife2). As três espécies com maior abundância relativa foram: Carollia perspicillata, Pteronotus parnellii e Phyllostomus hastatus que somadas contam com mais de 50% das capturas. O grupo funcional dos frugívoros obteve o maior número de espécies capturadas. Foi encontrada uma correlação negativa entre as distâncias e as similaridades das assembleias de morcegos amazônicos (r = -0,22; p = 0,014). A distância geográfica pode explicar apenas 6% da similaridade entre as assembleias analisadas, ainda assim, as similaridades destas assembleias permitem que as mesmas sejam agrupadas por suas distâncias geográficas. Além disso, a fauna de morcegos do MTP é diferenciada de outras áreas da Amazônia o que lhe confere um papel especial na conservação dos morcegos amazônicos


2017 ◽  
Vol 107 (0) ◽  
Author(s):  
Guilherme D. P. Dornelles ◽  
Gustavo Graciolli ◽  
Anderson Odon ◽  
Marcelo O. Bordignon

ABSTRACT We described infracommunities, prevalence and mean intensity of infestation of ecotoparasite flies (Nycteribiidae and Streblidae) on bats in an ecotone area of Cerrado as predominant vegetation, with influence of Atlantic Forest, in the southeast of Mato Grosso do Sul. In 36 sampling nights between April 2015 and August 2016 (23,328 m².h), we captured 17 bat species, of which ten were infested, and 14 species of fly. The most abundant bats were the phyllostomids Artibeus planirostris (Spix, 1823), Glossophaga soricina (Pallas, 1776) and Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758) and the most abundant flies were the streblids Trichobius longipes (Rudow, 1871), T. joblingi Wenzel, 1966 and Megistopoda aranea (Coquillett, 1899). Phyllostomus hastatus (Pallas, 1767) was the bat species that presented the highest infestation rate. Platyrrhinus lineatus (É. Geoffroy, 1810) and Desmodus rotundus (É. Geoffroy, 1810) were not infested. Besides that, the frequency of bats that were infested by a single species of fly was higher than the frequency of bats infested for two or more, and it may be a pattern.


2015 ◽  
Vol 105 (3) ◽  
pp. 271-275
Author(s):  
Luis F. Menezes Jr ◽  
Ana C. Duarte ◽  
Maycon D. Contildes ◽  
Adriano L. Peracchi

RESUMO Foram realizadas dez coletas em 2013 na RPPN Fazenda Bom Retiro, sendo cinco em uma área florestada, localizada no interior da mata e outras cinco em área aberta, distante cerca de 600 m uma da outra. O mesmo esforço de coleta foi empregado nas duas áreas, e as mesmas foram realizadas sempre no mesmo dia. A área florestada se mostrou mais diversa, sendo capturados 256 morcegos, todos de Phyllostomidae, pertencentes a 14 espécies; Carollia perspicillata (n=112), Sturnira lilium(n=46) e Desmodus rotundus (n=25) foram as mais capturadas. Na área aberta foram capturados 153 espécimes pertencentes a quatro famílias, Phyllostomidae, Noctilidae, Vespertilionidae e Molossidae, sendo registradas 10 espécies; Carollia perspicillata (n=52), Desmodus rotundus (n=39) e Artibeus lituratus (n=24) foram as mais capturadas. Observou-se maior diversidade na área florestada (Hʼ 1,812), onde devem existir mais recursos e abrigos, e, consequentemente mais proteção.


Caldasia ◽  
2021 ◽  
Vol 43 (2) ◽  
pp. 320-330
Author(s):  
Javier Alfonso Racero-Casarrubia ◽  
Jesús Ballesteros Correa ◽  
José Marrugo-Negrete ◽  
José Joaquín Pinedo-Hernández

Investigaciones sobre toxicidad ambiental por pesticidas se han realizado principalmente en mamíferos terrestres, pero existe poca información sobre plaguicidas organoclorados en murciélagos. Teniendo en cuenta el papel funcional de este grupo en varios procesos ecosistémicos como insectívoros, frugívoros y polinizadores, su afectación puede estar causando un impacto negativo en la salud de los ecosistemas naturales. En Colombia, no hay estudios que documenten esta problemática; por tanto, el objetivo fue determinar la presencia de plaguicidas organoclorados en el ensamblaje de murciélagos del bosque húmedo tropical (bh-T) en Córdoba, Colombia. Se evaluó la presencia de organoclorados en hígado y músculo de murciélagos del sector Manso-Tigre, un área protegida con ocupación campesina. La concentración de plaguicidas organoclorados como Aldrin, Dieldrin, Endrin, Heptacloro epóxido, α-BCH, βBCH, γ-BCH, 2,4-DDD, 2,4-DDT, 4,4-DDE y 4,4-DDT, se determinó por cromatografía de gases. Niveles de organoclorados en hígado y músculo presentaron diferencias significativas (P<0,05). Se detectó mayor contenido de organoclorados en hígado en las especies Trachops cirrhosus (α–BCH, γ-BCH, Endrin, pp-DDE), Desmodus rotundus (β-BCH), Micronycteris microtis (Aldrin), Platyrrhinus helleri (Heptacloro) y Phyllostomus hastatus (pp-DDT). En tejido muscular, la concentración de organoclorados fue mayor en Trachops cirrhosus (α-BCH, γ-BCH, Endrin, pp-DDE), Artibeus planirostris (β-BCH), Micronycteris microtis (Aldrin, Heptacloro) y Phyllostomus hastatus (pp-DDT). La contaminación por organoclorados en murciélagos posiblemente está relacionada con el uso de agroquímicos, insecticidas y compuestos fosfatados para uso agrícola. Los resultados permiten reconocer a los murciélagos como bioindicadores de contaminación ambiental al indicar procesos de cambios o disturbios en los hábitats.


2010 ◽  
Vol 26 (1) ◽  
Author(s):  
José Williams Torres-Flores ◽  
Ricardo López-Wilchis

Natalus stramineus es un murciélago cavernícola ampliamente extendido en México del que poco se sabe sobre su historia natural. En el presente trabajo, se reportan los refugios y las especies asociadas a este murciélago en México. Además se reporta la variación mensual de la temperatura ambiente y humedad relativa en una cueva donde se alberga, localizada en Colima, México, donde también se observaron sus hábitos de percha. Este murciélago ha sido encontrado en 108 refugios que en su gran mayoría son cuevas y minas, los cuales se localizaron en un amplio intervalo de altitud, tipos de vegetación y climas; sin embargo, la mayoría se encuentran a alturas menores a los 400 msnm, en selva baja caducifolia y con clima cálido-subhúmedo. En algunos sitios donde se había reportado su presencia no pudo ser encontrado durante los muestreos realizados. En la cueva El Salitre, la temperatura y humedad en sus sitios de percha permanecieron estables a lo largo del año. La primera variable osciló de 25.8 a 26.9°C y la segunda de 92.1 a 100%. Los individuos usualmente se cuelgan en las partes bajas de las paredes y en techos inclinados, utilizando también cavidades de disolución y ocasionalmente grietas. Perchan individualmente sin estar en contacto directo uno con otro, manteniendo una distancia de 5-50 cm. Se registraron 45 especies de murciélagos asociadas a N. stramineus, pero con mayor frecuencia a Pteronotus parnellii, Mormoops megalophylla, Glossophaga soricina y Desmodus rotundus. N. stramineus prefiere ocupar secciones cálidas y muy húmedas de los refugios, siendo estas condiciones ideales para conservar el calor corporal y mantener en buen estado sus alas. Su gran tendencia a asociarse con mormópidos y algunos filostómidos se explica, en parte, por requerir condiciones microclimáticas similares en sus refugios, así como por los beneficios termoregulatorios que tiene el agrupamiento en colonias. Este murciélago depende mucho de cuevas de calor para su supervivencia y ocupa de manera oportunista minas con características microclimáticas similares.


2009 ◽  
Vol 9 (4) ◽  
pp. 189-195 ◽  
Author(s):  
Nicolay Leme da Cunha ◽  
Erich Fischer ◽  
Luiz Felipe Alves da Cunha Carvalho ◽  
Carolina Ferreira Santos

The doline Buraco das Araras is a peculiar environment and important destiny for ecotourism in the Serra da Bodoquena region, Mato Grosso do Sul, Brazil. Here we describe the bat fauna of the doline and surrounding areas, and report its use as dayroost by the bat Nyctinomops laticaudatus. Bats were mist-netted during two field expeditions, in November 2007 and January 2008. We captured 153 individuals of 10 species, mainly N. laticaudatus (n = 90) and Artibeus planirostris (n = 28). This is the first record of N. laticaudatus in the Serra da Bodoquena region; it was captured only in January when leaving the doline in dense flocks at dusk. Phyllostomus hastatus, Micronycteris sanborni, and Molossops temminckii are also new records for the Serra da Bodoquena region. Three individuals - A. planirostris, Carollia perspicillata and Glossophaga soricina - tagged in November were recaptured in January, indicating that these species are residents. The doline and bordering vegetation appear to be important sources of shelter and food for bat fauna maintenance.


2020 ◽  
Vol 80 (1) ◽  
pp. 180-186
Author(s):  
I. Gibbons ◽  
V. Sundaram ◽  
A. Adogwa ◽  
A. Odekunle

Abstract The understanding of the echolocation by studying different auditory nuclei of echolocating bats can be an important link in elucidating questions arising in relation to their foraging behavior. The superior olivary complex (SOC) is the primary center for processing the binaural cues used in sound localization since echo locating bats rely on acoustic cues to navigate and capture prey while in flight. The present study was taken to test the hypothesis that the SOC of echolocating neotropical bats with different foraging behavior will exhibit morphological variations in relative size, degree of complexity and spatial distribution. The brains were collected from six male adult bats of each species: Noctilio leporinus (fish eating), Phyllostomus hastatus (carnivorous/omnivorous) and Carollia perspicillata (fruit eating). They were double-embedded and transverse serial sections were cut and stained with cresyl fast violet. The SOC measured as 640 ± 70 µm in the N. leporinus bat, 480 ± 50 µm in the P. hastatus and 240 ± 30 µm in the C. perspicillata bat. The principal nuclei of the SOC of in all three bats were the LSO, MSO and MNTB. The MSO and LSO were very well developed in N. leporinus bats. The MSO of N. leporinus bat subdivided into DMSO and VMSO. The main cell type of cells present in MSO and LSO are dark staining multipolar cells in all the bats studied. The well-developed MSO and LSO of N. leporinus bats indicate that these bats are highly sensitive to low frequency sounds and interaural intensity differences, which help these bats to forage over water by using various types of echolocation signals. The average size of SOC in P. hastatus and C. perspicillata bats can be attributed to the fact that these bats use vision and smell along with echolocation to forage the food.


2010 ◽  
Vol 10 (4) ◽  
pp. 249-255 ◽  
Author(s):  
Carlos Eduardo Lustosa Esbérard ◽  
Márcia Baptista ◽  
Luciana de Moraes Costa ◽  
Júlia Lins Luz ◽  
Elizabete Captivo Lourenço

O objetivo deste trabalho é apresentar a primeira listagem de morcegos de um fragmento na região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, no município de Miracema. Foram realizadas nove noites de capturas utilizando redes de neblina e buscas por abrigos para o registro dos morcegos. Um total de 678 capturas e recapturas de 29 espécies foi registrado. A espécie mais frequente foi Platyrrhinus lineatus, seguido por Carollia perspicillata e Desmodus rotundus. Várias espécies deste levantamento são dignas de nota, como Natalus stramineus, Micronycteris hirsuta e Lophostoma brasiliense, espécies raramente relatadas para o estado. Apesar do reduzido esforço de coleta, uma elevada riqueza foi alcançada, com mais de 90% das espécies esperadas para a região. Neste trabalho foi obtida uma riqueza considerável de Phyllostominae (duas espécies de carnívoros e quatro de catadores insetívoros). Nas regiões norte e noroeste do estado 32 espécies já foram registradas.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document