scholarly journals Seleção de fungos micorrízicos arbusculares para o amendoim forrageiro consorciado com braquiária

2008 ◽  
Vol 43 (9) ◽  
pp. 1185-1191 ◽  
Author(s):  
Elias Melo de Miranda ◽  
Orivaldo José Saggin Júnior ◽  
Eliane Maria Ribeiro da Silva

O objetivo deste trabalho foi selecionar fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) eficientes em promover o crescimento de Arachis pintoi e Brachiaria decumbens consorciados, na presença e ausência de espécies de FMAs autóctones. O experimento foi realizado em casa de vegetação na Embrapa Agrobiologia, em Seropédica, RJ. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três repetições, e os tratamentos arranjados em fatorial 2x6, tendo sido dois substratos derivados de um Planossolo, não esterilizado e esterilizado, seis tratamentos de inoculação - Acaulospora morrowiae, Entrophospora colombiana, Gigaspora margarita, Glomus clarum, Scutellospora heterogama - e o controle sem inoculação, além de uma testemunha de referência do monocultivo de cada forrageira. Foram realizados três cortes com diferentes intervalos, e o experimento foi conduzido até que a competição da gramínea e o esgotamento do substrato inviabilizaram a permanência da leguminosa no consórcio. Houve benefício dos FMAs na produção de matéria seca das plantas do amendoim forrageiro, e G. clarum foi a espécie mais eficiente. A utilização de mudas colonizadas por FMAs eficientes contribui para o estabelecimento e crescimento inicial das plantas do amendoim forrageiro e aumenta a sua capacidade competitiva com a braquiária.

Bragantia ◽  
2003 ◽  
Vol 62 (1) ◽  
pp. 89-99 ◽  
Author(s):  
Adriana Parada Dias da Silveira ◽  
Lúcia Regina da Silva ◽  
Islaine Calixto de Azevedo ◽  
Eliane de Oliveira ◽  
Laura Maria Molina Meletti

O trabalho teve por objetivo selecionar fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) eficientes na promoção do crescimento de mudas de maracujazeiro-amarelo, em substrato esterilizado, com diferentes níveis de fertilidade, em função da adição ou não de matéria orgânica. Foram realizados três experimentos, em casa de vegetação. No primeiro, empregou-se como substrato uma mistura de 2:1:1 de areia, solo (Latossolo Vermelho Eutroférrico) e esterco de curral; no segundo, uma mistura de 1:1 de solo e areia e no terceiro, uma mistura de 9:1 de solo e esterco de curral. Os FMAs empregados foram: Acaulospora sp.(IAC-13), Gigaspora margarita, Glomus sp (IAC-27), Acaulospora morrowae, Acaulospora sp. (IAC-44), Acaulospora scrobiculata, Scutellospora heterogama, Glomus clarum,Glomus sp. (IAC-28), Entrophospora colombiana, Glomus etunicatum e Glomus macrocarpum. No terceiro experimento, empregaram-se G. clarum, Glomus sp. (IAC-28), G. margarita, G. etunicatum e G. macrocarpum (IAC-50), uma mistura dessas espécies e populações de fungos nativos, oriundas de solo de uma cultura de maracujá estabelecida no campo e multiplicadas em Brachiaria decumbens, maracujazeiro e amendoinzeiro. Os efeitos positivos da micorrização foram maiores no substrato sem adição de matéria orgânica (esterco de curral), não superando, entretanto, o efeito da sua adição. G. clarum, G. etunicatum e G. margarita promoveram aumento significativo na produção de matéria seca. No substrato com adição de 25% de matéria orgânica, os fungos Acaulospora sp. (IAC- 44) e A. morrowae foram eficientes na promoção do desenvolvimento das mudas, com desempenho comparável ao Glomus sp. (IAC- 28) no substrato com adição de 10% de esterco de curral. G. clarum mostrou efeito parasítico, diminuindo o crescimento das plantas no substrato com 25% de matéria orgânica.


1999 ◽  
Vol 34 (9) ◽  
pp. 1669-1677 ◽  
Author(s):  
Marco Aurélio Carbone Carneiro ◽  
José Oswaldo Siqueira ◽  
Nilton Curi ◽  
Fátima Maria Souza Moreira

Avaliaram-se os efeitos de doses de fósforo (0, 50, 100, 200 e 400 mg kg-1 de solo) e da inoculação de uma mistura de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) (Glomus etunicatum, Glomus clarum, Gigaspora margarita e Acaulospora scrobiculata) no acúmulo de nitrogênio, fósforo e no crescimento do estilosantes (Stylosanthes guianensis Aubl. sw.), capim-gordura (Melinis minutiflora Beauv.), capim-braquiária (Brachiaria decumbens Stapf.) e do cultivo misto com estilosantes e capim-gordura em solo degradado. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação, sendo realizados três cortes da parte aérea das plantas, com intervalo de 150 dias. As raízes foram coletadas no último corte. Verificou-se, na matéria seca da parte aérea (MSPA) e de raízes (MSR), no acúmulo de N e de P, resposta positiva a doses crescentes de P em todas as espécies estudadas. A inoculação de FMAs aumentou a MSPA, MSR e o acúmulo de N e P, e causou diferenciação da magnitude deste aumento entre as espécies. O estilosantes apresentou baixa colonização (4% em média), porém foi muito responsivo à inoculação de FMAs. O efeito da aplicação de P no acúmulo de N na MSPA foi favorecido pela inoculação de FMAs. O uso do capim-gordura, que não depende dos FMAs para alcançar o estabelecimento adequado, pode ser uma estratégia para a revegetação de solos degradados sem inoculação de FMAs.


2011 ◽  
Vol 40 (7) ◽  
pp. 1436-1444 ◽  
Author(s):  
Kátia Fernanda Gobbi ◽  
Rasmo Garcia ◽  
Marília Contin Ventrella ◽  
Américo Fróes Garcez Neto ◽  
Gabriel Cipriano Rocha

A área foliar específica e as características anatômicas foliares da braquiária (Brachiaria decumbens cv. Basilisk) e do amendoim-forrageiro (Arachis pintoi cv. Amarillo) foram avaliadas em resposta a níveis de sombreamento artificial (0, 50 e 70%), com o objetivo de se determinar a aclimatação destas forrageiras às modificações no ambiente luminoso. Utilizou-se o delineamento em blocos completamente casualizados, com três repetições. Foram realizados três e dois cortes, respectivamente, para avaliação das plantas de braquiária e amendoim-forrageiro. A área foliar específica das duas espécies aumentou linearmente em função do incremento nos níveis de sombra. Na braquiária, o aumento da área foliar específica foi acompanhado por redução linear na espessura da folha, com os níveis crescentes de sombra. Já a espessura das folhas de amendoim-forrageiro não sofreu alteração significativa com o sombreamento crescente. A densidade estomática nas faces adaxial e abaxial das folhas do amendoim-forrageiro e da braquiária diminuiu linearmente com o incremento nos níveis de sombra. Apesar do aumento na proporção de espaços intercelulares nas folhas de amendoim-forrageiro, a área ocupada pelos diferentes tecidos não foi afetada significativamente pelos níveis de sombra. As folhas de braquiária apresentaram aumento quadrático na área ocupada pela bainha do feixe vascular, no primeiro corte. A área ocupada pelos feixes vasculares e pelas células buliformes foi reduzida no segundo e terceiro cortes, respectivamente, com o sombreamento crescente. As espécies estudadas apresentaram boa aclimatação às variações na intensidade luminosa, e são boas alternativas para utilização em ambientes com baixos níveis de irradiância.


2011 ◽  
Vol 35 (6) ◽  
pp. 1949-1957 ◽  
Author(s):  
Paula Sant'Anna Moreira Pais ◽  
Moacir de Souza Dias Junior ◽  
Gislene Aparecida dos Santos ◽  
Adriana Cristina Dias ◽  
Paulo Tácito Gontijo Guimarães ◽  
...  

O manejo de plantas invasoras é considerado uma das principais atividades que promovem degradação da estrutura do solo em lavouras cafeeiras, devido à compactação do solo causada pelas operações de controle de plantas invasoras. O objetivo deste estudo foi determinar o modelo de capacidade de suporte de carga para o manejo de plantas invasoras sem capina, bem como, utilizando esse modelo, qual manejo de plantas invasoras causa menor ou maior compactação do solo. Este estudo foi realizado em um Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA) cultivado com cafeeiros da cutivar Topázio MG 1190 desde 2006, localizado na Fazenda Experimental da EPAMIG, na comunidade Farias, em Lavras-MG. Os manejos de plantas invasoras avaliados foram: na linha de tráfego da entrelinha - grade de discos, herbicida de pós-emergência, herbicida de pré-emergência, roçadora e trincha; e no centro da entrelinha, onde não houve tráfego - amendoim forrageiro (Arachis pintoi), braquiária (Brachiaria decumbens), capina manual, crotalária (Crotalaria juncea) e soja (Glicine max L). A amostragem consistiu de duas etapas: uma para determinar o modelo de capacidade de suporte de carga para o manejo de plantas invasoras sem capina; e outra para avaliar a compactação promovida pelos outros manejos de plantas invasoras. A fim de determinar o modelo de capacidade de suporte de carga para o manejo sem capina, foram coletadas no centro da entrelinha 20 amostras com estrutura indeformada nas profundidades de 0-3, 10-13 e 25-28 cm, totalizando 60 amostras. Essas amostras foram submetidas ao ensaio de compressão uniaxial para obter as pressões de pré-consolidação e as umidades volumétricas, que foram usadas para determinar o modelo de capacidade de suporte de carga. Para determinar a compactação causada pelos manejos de plantas invasoras, realizados por meio do controle mecânico, foram coletadas em janeiro de 2010, nas linhas de tráfego das entrelinhas, 180 amostras com estrutura indeformada (5 manejos x 3 profundidades x 12 amostras de solo com estrutura indeformada); para os manejos de plantas invasoras realizados com o uso de plantas de cobertura, foram coletadas em janeiro de 2010, no centro das entrelinhas, 180 amostras com estrutura indeformada (5 manejos x 3 profundidades x 12 amostras de solo com estrutura indeformada). Essas amostras foram submetidas ao ensaio de compressão uniaxial, a fim de obter as pressões de pré-consolidação e as umidades volumétricas após a implantação dos manejos de plantas invasoras, e usadas nos critérios propostos por Dias Junior et al. (2005) para determinar a compactação causada por esses manejos. O uso dos modelos de capacidade de suporte de carga e das pressões de pré-consolidação determinadas após a implantação dos manejos de plantas invasoras permitiu identificar os manejos grade de discos, roçadora e trincha como os que promoveram maior compactação; os manejos braquiária, crotalária e soja foram os que causaram menor compactação nas três profundidades estudadas.


2012 ◽  
Vol 34 (2) ◽  
pp. 442-450 ◽  
Author(s):  
José Antonio Vitorazi Filho ◽  
Késsia Barreto Lima ◽  
Marta Simone Mendonça Freitas ◽  
Marco Antonio Martins ◽  
Fábio Lopes Olivares

Conduziu-se o experimento em casa de vegetação com o objetivo de avaliar os efeitos da inoculação de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) e de bactérias diazotróficas endofíticas no crescimento de mudas de maracujazeiro-doce sob diferentes doses de fósforo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em arranjo fatorial 3x2x4, sendo três tratamentos com fungos: Gigaspora margarita, Glomus clarum e controle (sem fungo); dois tratamentos com bactérias: Burkholderia sp. + Burkholderia silvatlantica e controle (sem bactéria); e quatro doses de fósforo: 0; 15; 30 e 60 mg dm-3, com quatro repetições. A unidade experimental foi composta por um vaso de 3,5 dm³ com três plantas. As mudas foram produzidas a partir de sementes e transplantadas para vasos, contendo mistura de solo e areia (1:2 v:v) esterilizada. Aos noventa dias após o transplante das mudas, foram avaliados: altura, diâmetro do caule, área foliar, massa seca da parte aérea, porcentagem de raízes colonizadas por fungos e enumeração de bactérias nas raízes. Independentemente da presença de bactérias diazotróficas, a inoculação com FMAs proporcionou incrementos na altura, massa seca de parte aérea, área foliar e diâmetro do caule das mudas de maracujazeiro-doce, nas doses de 0 e 15 mg dm-3 de P. As bactérias promoveram incrementos na altura e área foliar das mudas quando associadas ao FMA G. margarita, entretanto, sem a presença dos FMAs, estas reduziram a massa seca da parte aérea, independentemente das doses de P no substrato.


2005 ◽  
Vol 29 (3) ◽  
pp. 373-381 ◽  
Author(s):  
Ana Lucy Caproni ◽  
Avílio Antônio Franco ◽  
Ricardo Luis Louro Berbara ◽  
José Rodolfo Dantas de Oliveira Granha ◽  
Ney Freitas Marinho

O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição das comunidades de FMAs em áreas revegetadas com Acacia mangium após a mineração de bauxita na região de Porto Trombetas, PA. Foram coletadas amostras de solo compostas nos períodos seco e chuvoso, em áreas revegetadas com Acacia mangium, que receberam inóculos de Glomus clarum e Gigaspora margarita, com 1 e 5 anos de idade. Os solos foram revegetados sem a reposição do horizonte superficial orgânico. Os esporos dos fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) foram extraídos e identificados através de suas características morfológicas. Analisou-se a densidade de esporos e de espécies em cada amostra, a densidade relativa e a freqüência de ocorrência de cada espécie por período de amostragem, além do índice de abundância e freqüência (IAF). Sob o plantio de mudas de A. mangium, a densidade de esporos de FMAs foi elevada e aumentou com a idade, enquanto o número de espécies não variou. Glomus clarum produz alta densidade de esporos na fase inicial do plantio e declina com o tempo, e Gigaspora margarita não esporula nas condições edafoclimáticas locais. A maioria das espécies de FMA não apresenta o mesmo padrão de esporulação nos períodos seco e chuvoso.


2000 ◽  
Vol 14 (2) ◽  
pp. 127-139 ◽  
Author(s):  
Anselmo Lúcio dos Santos ◽  
Francisco Adriano De-Souza ◽  
Ricardo Luiz Louro Berbara ◽  
José Guilherme Marinho Guerra

O processo de recuperação de áreas degradadas pode ser favorecido pela inoculação de plantas com fungos micorrízicos arbusculares (FMA), selecionados para efetividade e competitividade. Com o objetivo de avaliar o estabelecimento e a capacidade infectiva (CI) de fungos introduzidos em relação à comunidade de fungos autóctones (FA), foram conduzidos dois experimentos em casa-de-vegetação. No primeiro, foram cultivadas 10 espécies de plantas (três gramíneas e sete leguminosas) com três tratamentos de inoculação [controle; G. margarita (CNPAB 001); G. clarum (CNPAB 005)]. No segundo, a Cl dos FMA foi avaliada no solo após o primeiro experimento, em bioensaio com plantas-iscas repicadas semanalmente para vasos contendo solo autoclavado. O estabelecimento e a Cl dos FMA foi baseada na presença de esporos após os cultivos. Os FMA introduzidos e as espécies vegetais influenciaram de modo diferenciado a esporulação dos FMA (Acaulospora rugosa, Entrophospora colombiana, Gigaspora margarita e Glomus macrocarpum). A inoculação possibilitou o estabelecimento dos fungos inoculados em todas as plantas avaliadas. No entanto, somente G. clarum apresentou Cl frente a população de fungos autóctones. Foi constatado que a CI destes isolados não está relacionada com o número de esporos. A produção de inoculantes comerciais a partir destes fungos é discutida.


2014 ◽  
Vol 36 (3) ◽  
pp. 655-663 ◽  
Author(s):  
Daniela da Hora Farias ◽  
Marília Alves Brito Pinto ◽  
Bruno Carra ◽  
Márcia Wulff Schuch ◽  
Paulo Vítor Dutra de Souza

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da inoculação de fungos micorrízicos arbusculares (Glomus clarum Nicolson e Schenck, Glomus etunicatum Becker e Gerd Gigaspora margarita Becker e Hall e Scutellospora heterogama Nicolson e Gerd) em mudas micropropagadas de mirtileiro da cultivar Woodard. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com cinco tratamentos, quatro repetições por tratamento e seis plantas por parcela. As plantas inoculadas com G. margarita apresentaram maior altura e biomassa seca das raízes. Os tratamentos com S. heterogama e G. margarita apresentaram os maiores resultados para a biomassa verde das raízes. O desempenho foi relacionado com as taxas de colonização das raízes que, nas plantas inoculadas com G. margarita e S. heterogama, foram de 48,2 e 45,1%, respectivamente. Para os teores nutricionais, as plantas inoculadas com S. heterogama, G. etunicatum, G. clarum e G. margarita proporcionaram maiores teores de N e P na parte aérea das plantas.


2013 ◽  
Vol 17 (12) ◽  
pp. 1249-1256 ◽  
Author(s):  
Marsílvio G. Pereira ◽  
Carolina E. R. S. Santos ◽  
Ana D. S. de Freitas ◽  
Newton P. Stamford ◽  
Gewerlys S. D. C. da Rocha ◽  
...  

Isolados de actinomicetos e de fungos micorrízicos arbusculares foram avaliados em sistemas de inoculação conjunta in vivo, em plantas de soja inoculadas com rizóbios, com a finalidade de se observar interações microbianas. A pesquisa foi realizada no Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia (Embrapa CNPAB). Foram utilizados, como substrato, solo da série Itaguaí (textura média) misturado com areia de rio na proporção 1:1 (v:v), com adição de isolados de actinomicetos (ACT-78 e ACT-370); estirpes de rizóbios (Bradyrhizobium elkanii - BR 29 e Bradyrhizobium japonicum - BR 33) e fungos micorrízicos arbusculares (Gigaspora margarita e Glomus clarum). Os resultados revelam que a inoculação com os fungos micorrízicos arbusculares influenciou de modo expressivo as variáveis de crescimento, nodulação e densidade de actinomicetos na rizosfera de soja, que apresentaram valores maiores do que as plantas sem o inóculo fúngico. Houve efeitos sinergísticos e antagônicos dos fungos micorrízicos arbusculares com os actinomicetos e com rizóbios.


1999 ◽  
Vol 9 (1) ◽  
pp. 63 ◽  
Author(s):  
Marcos Vinicius Winckler Caldeira ◽  
Eliane Maria Ribeiro da Silva ◽  
Avílio A. Franco ◽  
Magda Lea Bolzan Zanon

Em casa de vegetação do Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia (CNPAB/EMBRAPA), foi avaliado o efeito da inoculação de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) na produção de Peltogyne venosa e Sclerolobium paniculatum. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 4 tratamentos: (Glomus clarum Nicolson & Schenk, Gigaspora margarita Becker Hall, fungos nativos e testemunha - sem inoculação) e 25 repetições. Aos 168 dias após a germinação, observou-se que os tratamentos não influenciaram no crescimento das mudas, com exceção de P. venosa inoculadas com G. margarita tiveram uma maior produção de peso seco de raízes finas. Mudas de P. venosa e S. paniculatum inoculadas com G. clarum, fungos nativos respectivamente, tiveram as maiores percentagens de colonização micorrízica. Em ambas as espécies estudadas, as maiores percentagens de sobrevivência foram em mudas inoculadas com fungos nativos.


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