scholarly journals Efeito do extrato de alho na quebra de dormência de gemas de videiras e no controle in vitro do agente causal da antracnose (Elsinoe ampelina Shear)

2009 ◽  
Vol 31 (1) ◽  
pp. 96-102 ◽  
Author(s):  
Renato Vasconcelos Botelho ◽  
Aline José Maia ◽  
Erasmo José Paioli Pires ◽  
Maurilo Monteiro Terra
Keyword(s):  
Elsinoe Ampelina

Considerando a redução ou eliminação do uso de substâncias sintéticas que preconizam os sistemas sustentáveis de produção de frutas, este trabalho teve como objetivo a busca de novas alternativas para a quebra de dormência e o controle de doenças em videiras. Estacas de videira contendo uma gema foram pulverizadas com os seguintes tratamentos: 1) testemunha; 2) OV (óleo vegetal) 1%; 3) extrato de alho (EA) 3%; 4) EA 3% + OV 1%. Posteriormente, as estacas foram mantidas em câmara de crescimento (25±2.5ºC) por 56 dias. O único tratamento que estimulou a brotação das estacas de videira cv. Isabel Precoce foi o EA 3% + OV 1%, que atingiu 35% de brotação, diferindo estatisticamente dos tratamentos- testemunha (12,5%), OV 1% (17,5%) e EA 3% (15,0%). Provavelmente, o estádio de endodormência profunda das gemas, após apenas 90 horas de frio ( < 7,0ºC), impediu melhores resultados dos tratamentos para quebra de dormência. Três experimentos, foram conduzidos in vitro, com diferentes doses de extrato de alho, com o objetivo de avaliar o controle do fungo Elsinoe ampelina. Em todos os experimentos, houve efeito quadrático no crescimento micelial, sem ter havido diferenças entre os tratamentos com extrato de alho, evidenciando o seu efeito fungicida, mesmo na dose mais baixa de EA (0,0615%).

scholarly journals Efeito antifúngico de extratos alcoólicos de própolis sobre patógenos da videira

2012 ◽  
Vol 79 (2) ◽  
pp. 305-308 ◽  
Author(s):  
D. Marini ◽  
R. Mensch ◽  
M.B. Freiberger ◽  
J. Dartora ◽  
G. Franzener ◽  
...  
Keyword(s):  
Elsinoe Ampelina ◽  
Phakopsora Euvitis

Objetivou-se com este trabalho verificar a fungitoxicidade in vitro de extratos alcoólicos de própolis (EAP) sobre a germinação de esporos de Phakopsora euvitis e Pseudocercospora vitis e também sobre o crescimento micelial e esporulação de esporos de Elsinoe ampelina. Para o ensaio de inibição de germinação o EAP foi utilizado nas concentrações de 0,025; 0,05; 0,1; 0,2; 0,25 e 0,5%. Como testemunhas utilizaram-se água destilada, etanol 0,35% e fungicida azoxystrobin. No ensaio de crescimento micelial e esporulação foram utilizadas as concentrações de 0,05; 0,1; 0,2; 0,4; 0,5 e 1,0% de EAP. As testemunhas foram o meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA), BDA + 0,7% de etanol e o fungicida azoxystrobin. Os resultados obtidos permitiram concluir que o EAP possui baixa atividade antifúngica in vitro contra P. euvitis, P. vitis e E. ampelina, para as concentrações testadas.

In vitro production of conidia of Elsinoë ampelina, the causal fungus of grapevine anthracnose

2018 ◽  
Vol 152 (3) ◽  
pp. 815-821 ◽  
Author(s):  
Ricardo Feliciano dos Santos ◽  
Marcel Bellato Spósito ◽  
Matthew Ayres ◽  
Mark Sosnowski
Keyword(s):  
In Vitro Production ◽  
Elsinoe Ampelina ◽  
Causal Fungus ◽  
Vitro Production

scholarly journals Extrato de alho no controle in vitro e in vivo da antracnose da videira

2012 ◽  
Vol 14 (3) ◽  
pp. 556-562
Author(s):  
C.D. Leite ◽  
A.J. Maia ◽  
R.V. Botelho ◽  
C.M.D.R. Faria ◽  
D. Machado
Keyword(s):  
Elsinoe Ampelina

O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência in vitro e in vivo do extrato bruto de alho no controle da antracnose da videira (Elsinoe ampelina). No primeiro experimento in vitro, adicionaram-se doses de 0, 5, 10, 15, 20, 25 ou 30 mL L-1 de extrato bruto de alho em meio batata-dextrose-ágar (BDA) antes da esterilização em autoclave e em meio fundente. Após 3, 5, 7 e 9 dias de incubação a 24 ± 2ºC e fotoperíodo de 16 horas, mensurou-se o crescimento micelial de E. ampelina. No segundo experimento in vitro, repetiu-se a metodologia de adição de extrato em meio fundente acrescentando 2,5 mL L-1 de óleo vegetal e uma testemunha absoluta somente com BDA. Avaliação da germinação de E. ampelina foi realizada após duas horas e após quatro horas de incubação a 24ºC e luz constante. O delineamento experimental utilizado para os experimentos in vitro foi inteiramente casualizado, com quatro repetições e parcela experimental constituída por uma placa de Petri. No experimento a campo, logo após a poda da videira cv. Isabel pulverizou-se semanalmente, sobre as folhas da planta, as doses de extrato bruto de alho acrescida do óleo, exceto na testemunha absoluta (sem tratamento). A partir dos primeiros sintomas da antracnose da videira, avaliou-se a severidade que foi expressa em área abaixo da curva do progresso da doença (AACPD). O delineamento foi em blocos ao acaso com cinco repetições. Constatou-se que o extrato bruto de alho reduziu o crescimento micelial do patógeno, principalmente ao adicioná-lo em meio de cultura, antes da esterilização, quando expressou o máximo potencial antifúngico. Ao adicionar o óleo vegetal às doses de extrato, constatou-se inibição total nas doses de 25 ou 30 mL L-1. Este efeito aditivo entre esses compostos também foi constato no teste de germinação de E. ampelina. Em condições de campo, o extrato bruto de alho reduziu a AACPD em 83,59% na dose de 25 mL L-1.

scholarly journals The Endophytic Fungus Albifimbria verrucaria from Wild Grape as an Antagonist of Botrytis cinerea and Other Grape Pathogens

2020 ◽  
Vol 110 (4) ◽  
pp. 843-850 ◽  
Author(s):  
Zhi Li ◽  
Pingping Chang ◽  
Linlin Gao ◽  
Xiping Wang
Keyword(s):  
Botrytis Cinerea ◽  
Chitinase Activity ◽  
Gray Mold ◽  
Vitis Amurensis ◽  
Grape Quality ◽  
Wide Range ◽  
Biocontrol Activity ◽  
Elsinoe Ampelina ◽  
Conidium Germination

Gray mold, caused by Botrytis cinerea, is one of the most prevalent fungal diseases in table and wine grapes, affecting grape quality and yields. In this study, we isolated several endophytic fungi, including Alternaria alternata, Bipolaris cynodontis, Phoma sp., and Albifimbria verrucaria, from leaves of Amur grape (Vitis amurensis) cultivar Shuangyou and investigated their biocontrol activity against B. cinerea. In vitro dual assay showed that A. verrucaria isolate SYE-1 inhibited growth of B. cinerea. The isolate also had a wide range of biocontrol activity against Lasiodiplodia theobromae and Elsinoë ampelina. Mycelial growth and conidium germination of B. cinerea were significantly inhibited by metabolites of A. verrucaria in agar plates and culture extracts of A. verrucaria from liquid culture. The isolate produced a total chitinase activity of 0.4 U/ml after incubation for 10 days in Czapek’s liquid medium. In addition, application of culture extracts of A. verrucaria prior to B. cinerea inoculation significantly reduced disease severity on grape leaves of the susceptible cultivar Red Globe. Taken together, our results indicate that A. verrucaria has potential as a biocontrol agent to control grape gray mold.

scholarly journals Efeitos da quitosana no desenvolvimento in vitro de videiras cv. merlot e no crescimento micelial do fungo Elsinoe ampelina

2010 ◽  
Vol 34 (6) ◽  
pp. 1425-1430 ◽  
Author(s):  
Aline José Maia ◽  
Carla Daiane Leite ◽  
Renato Vasconcelos Botelho ◽  
Cacilda Márcia Duarte Rios Faria ◽  
Suelen Cristina Uber
Keyword(s):  
Elsinoe Ampelina

Objetivou-se, neste trabalho, avaliar o efeito da quitosana no desenvolvimento in vitro de plântulas de videira cv. Merlot e sua atividade antifúngica sobre Elsinoe ampelina. No primeiro experimento, explantes da cultivar Merlot foram transferidos para meio de cultura DSD1, acrescido das concentrações 0; 25; 50,100; 150 e 200 mg L-1 de quitosana. Após 90 dias de cultivo in vitro, as plântulas foram avaliadas quanto ao número de raízes e de folhas, porcentagem de enraizamento e brotação, comprimento de raízes e de parte aérea, massa fresca da planta. No segundo experimento, incorporou-se às concentrações 0, 60, 120, 180, 240 e 300 mg L-1 de quitosana ao meio BDA, onde inoculou-se o fungo. Posteriormente, avaliou-se o crescimento micelial aos 6 e 9 dias de incubação a 25º C no escuro. No primeiro experimento para as variáveis comprimento médio da parte aérea, massa fresca da planta inteira, porcentagem de enraizamento e porcentagem de estacas brotadas houve decréscimo linear em função das concentrações de quitosana. No segundo experimento, houve efeito linear negativo em função das concentrações crescentes de quitosana, sendo que a inibição do crescimento micelial foi de 81,7%, demonstrando o grande potencial do uso de quitosana no controle da antracnose da videira.

scholarly journals Ação de quitosana sobre o desenvolvimento de Plasmopara viticola e Elsinoe ampelina, in vitro e em videiras cv. Isabel

2010 ◽  
Vol 36 (3) ◽  
pp. 203-209 ◽  
Author(s):  
Aline José Maia ◽  
Renato Vasconcelos Botelho ◽  
Cacilda Márcia Duarte Rios Faria ◽  
Carla Daiane Leite
Keyword(s):  
Plasmopara Viticola ◽  
Elsinoe Ampelina

Este trabalho teve como objetivos avaliar o efeito da quitosana no controle dos fungos Plasmopara viticola e Elsinoe ampelina, agentes causais do míldio e da antracnose da videira, respectivamente. As concentrações de 0, 20, 40, 80 e 160 mg L-1 de quitosana foram utilizadas nos seguintes experimentos: testes de crescimento micelial, de germinação de esporos e ensaio em condições de campo. Para os dois últimos ensaios, adicionou-se tratamentos padrões com mancozeb e calda bordalesa. Verificou-se redução no crescimento micelial de E. ampelina sendo que a maior concentração de quitosana (160 mg L-1) reduziu em 57% o desenvolvimento do fungo, 192 horas após incubação. Nos testes de germinação, a dose de 160 mg L-1 de quitosana reduziu a germinação de esporos de E. ampelina em aproximadamente 98% e de P. viticola em 60%, não diferindo dos tratamentos com calda bordalesa e mancozeb. Nos ensaios a campo as maiores doses de quitosana (80 e 160 mg L-1) apresentaram um decréscimo na severidade de antracnose entre 93 e 81%. Para o míldio, a concentração de 160 mg L-1 apresentou um decréscimo de aproximadamente 81%. Baseando-se nestes resultados, pode-se concluir que a quitosana tem um grande potencial no controle do míldio e da antracnose da videira.

Ultrastructural Investigations of the Contractile Filaments of Amoebae

1974 ◽  
Vol 32 ◽  
pp. 188-189
Author(s):  
P.L. Moore
Keyword(s):  
Cytoplasmic Streaming ◽  
Three Dimensional ◽  
Freeze Fracture ◽  
Amoeboid Movement ◽  
Different Types ◽  
Chemical Conditions ◽  
Complete Interpretation

Previous freeze fracture results on the intact giant, amoeba Chaos carolinensis indicated the presence of a fibrillar arrangement of filaments within the cytoplasm. A complete interpretation of the three dimensional ultrastructure of these structures, and their possible role in amoeboid movement was not possible, since comparable results could not be obtained with conventional fixation of intact amoebae. Progress in interpreting the freeze fracture images of amoebae required a more thorough understanding of the different types of filaments present in amoebae, and of the ways in which they could be organized while remaining functional.The recent development of a calcium sensitive, demembranated, amoeboid model of Chaos carolinensis has made it possible to achieve a better understanding of such functional arrangements of amoeboid filaments. In these models the motility of demembranated cytoplasm can be controlled in vitro, and the chemical conditions necessary for contractility, and cytoplasmic streaming can be investigated. It is clear from these studies that “fibrils” exist in amoeboid models, and that they are capable of contracting along their length under conditions similar to those which cause contraction in vertebrate muscles.

In Vitro Induction of Crystals of MT Protein by Vinblastine-Colcemid in Mouse Spermatids

1974 ◽  
Vol 32 ◽  
pp. 132-133
Author(s):  
John J. Wolosewick ◽  
John H. D. Bryan
Keyword(s):  
Endoplasmic Reticulum ◽  
Smooth Endoplasmic Reticulum ◽  
Nuclear Ring ◽  
Rough Er ◽  
Distal Direction ◽  
In Vitro Induction

Early in spermiogenesis the manchette is rapidly assembled in a distal direction from the nuclear-ring-densities. The association of vesicles of smooth endoplasmic reticulum (SER) and the manchette microtubules (MTS) has been reported. In the mouse, osmophilic densities at the distal ends of the manchette are the organizing centers (MTOCS), and are associated with the SER. Rapid MT assembly and the lack of rough ER suggests that there is an existing pool of MT protein. Colcemid potentiates the reaction of vinblastine with tubulin and was used in this investigation to detect this protein.

Induction and Differentiation of Dental Epithelium in Vivo and in Vitro

1982 ◽  
Vol 40 ◽  
pp. 142-145
Author(s):  
E. J. Kollar
Keyword(s):  
Connective Tissue ◽  
Oral Mucosa ◽  
Basal Lamina ◽  
Functional Derivatives ◽  
Specific Source ◽  
Dental Epithelium ◽  
Connective Tissue Stroma

The differentiation and maintenance of many specialized epithelial structures are dependent on the underlying connective tissue stroma and on an intact basal lamina. These requirements are especially stringent in the development and maintenance of the skin and oral mucosa. The keratinization patterns of thin or thick cornified layers as well as the appearance of specialized functional derivatives such as hair and teeth can be correlated with the specific source of stroma which supports these differentiated expressions.

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