scholarly journals Parâmetros da degradação protéica ruminal de diferentes alimentos e rações estimados por técnica in vitro

2007 ◽  
Vol 59 (2) ◽  
pp. 414-422 ◽  
Author(s):  
R.P. Lana ◽  
W.M. Leopoldino ◽  
J.S. Oliveira ◽  
R.G. Veloso ◽  
P.M.M. Nunes ◽  
...  

Foram realizados três experimentos para estudar os parâmetros de degradação protéica ruminal. No primeiro, foram incubadas, em líquido ruminal de bovinos, dietas isoprotéicas contendo capim-elefante, fubá de milho e farelo de soja, em cinco níveis de concentrado (0:100, 25:75, 50:50, 75:25 e 100:0), adicionado ou não de monensina (5µM). Houve efeito linear decrescente do nível de concentrado sobre a concentração de amônia e degradabilidade da proteína bruta (DPB), e efeito cúbico sobre a concentração de proteína solúvel, com máximo valor em dieta com 25% de concentrado. A monensina diminuiu a DPB e a concentração de proteína solúvel, sem afetar a produção de amônia. No segundo experimento, foram incubados cinco diferentes volumosos (silagens de milho - Zea mays L. e de capim-elefante - Pennisetum purpureum, silagem pré-secada de braquiária -Brachiaria decumbens, feno de Tifton 85 -Cynodon sp. amonizado e feno de Tifton 85). A silagem pré-secada de capim-braquiária e o feno de Tifton 85 amonizado apresentaram as maiores concentrações de amônia (8,7 e 5,3mg/dl) e proteína solúvel (5,4 e 7,0mg/dl), devido aos seus maiores teores de PB, seguidos da silagem de capim-elefante e feno de Tifton 85. A DPB variou de 29,6 a 80,6%, para a silagem pré-secada de braquiária e para o feno de Tifton 85, e a degradabilidade potencial da matéria seca de 40,1 a 64,3%, para a silagem de capim-elefante e silagem pré-secada de braquiária, respectivamente. A degradabilidade efetiva da proteína bruta apresentou baixos valores devido à baixa taxa de degradação da fração insolúvel. No terceiro experimento, foram incubados diferentes tipos de camas de frango (casca de café, capim-elefante seco picado, sabugo de milho ou cepilho), contendo ou não monensina (5µM). Não houve diferença nas concentrações de amônia entre as diferentes camas de frango, na ausência de monensina. Entretanto, com monensina, a cama de capim-elefante apresentou o menor nível de amônia e a de cepilho, o maior. As camas influenciaram o conteúdo de proteína solúvel e a DPB, que variaram de 9,0 a 14,5mg/dl e 39 a 63%, respectivamente, sem efeitos da monensina.

Biologia ◽  
2021 ◽  
Author(s):  
Zuzana Lukacova ◽  
Denis Liska ◽  
Boris Bokor ◽  
Renata Svubova ◽  
Alexander Lux
Keyword(s):  
Zea Mays ◽  

1994 ◽  
Vol 24 (2) ◽  
pp. 387-392 ◽  
Author(s):  
Rui de Castro Pilar ◽  
João Restle ◽  
Glênio Lopes dos Santos ◽  
José Henrique Souza da Silva

RESUMO Foi avaliado o desempenho em confinamento, por um período de 84 dias, de terneiros de corte alimentados com uma das seguintes dietas: T1 - silagem de milho (Zea mays, L) + concentrado (32,65%), T2 - silagem de capim elefante (Pennisetum purpureum, Schum.) cultivar napier + concentrado (33,36%) e T3 - silagem de napier + concentrado (48,27%). O tipo de dieta não influenciou (P ≥ 0,2059) no consumo médio diário de matéria seca. As dietas T3 e T1 proporcionaram ganhos de peso médio diário similares e que foram superiores (P < 0,0450) ao proporcionado pela T2. Com relação a conversão alimentar, não houve diferença (P ≥ 0,1292) entre tratamentos.


2000 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
pp. 146-155 ◽  
Author(s):  
TEREZINHA RANGEL CAMARA ◽  
LILIA WILLADINO ◽  
JOSEP MARIA TORNÉ ◽  
ALBERT MANICK ◽  
MARIA ASUNCIÓN SANTOS
Keyword(s):  
Zea Mays ◽  

O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes concentrações de NaCl (0, 68, 137 e 205 mM) sobre o cultivo in vitro de calos de dois genótipos (W64Ao2 e Arizona 8601) de milho (Zea mays L.), em meio de cultura N6, suplementado ou não com a adição de 6,0 mM de prolina. Os tratamentos consistiram da combinação dos quatro níveis de NaCl com os dois níveis de prolina, num fatorial 4x2. Os tratamentos foram mantidos durante 60 dias, com subcultivos a cada 20 dias. A taxa de crescimento dos calos e o conteúdo endógeno de putrescina, espermina, espermidina, prolina e outros aminoácidos livres foram avaliados no final do período experimental. A adição de prolina exógena favoreceu o crescimento dos calos no tratamento-controle e minorou os efeitos deletérios do estresse salino em ambos os genótipos, no nível de sal mais elevado (250mM de NaCl). A taxa de crescimento dos calos de W64Ao2 foi superior àquela dos calos de Arizona 8601, possivelmente por causa, em parte, do maior acúmulo de prolina endógena e da manutenção ativa do metabolismo das poliaminas naqueles calos.


2008 ◽  
Vol 7 (4) ◽  
pp. 641-650 ◽  
Author(s):  
J.M. Matheka ◽  
E. Magiri ◽  
A.O. Rasha ◽  
J. Machuka

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