scholarly journals Theodor Adorno e Hannah Arendt: confluências no campo da filosofia da educação

2013 ◽  
pp. 299-307
Author(s):  
Sinésio Ferraz Bueno
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O objetivo deste artigo consiste em analisar a confluência entre o pensamento dos filósofos Theodor Adorno e Hannah Arendt na crítica ao totalitarismo e ao fascismo no período pós-Segunda Guerra Mundial. Procurando aproximar a obra de ambos, serão explicitados em especial os aspectos mais relevantes dessa crítica no campo da filosofia da educação.

2019 ◽  
Vol 46 (1) ◽  
pp. 3-9
Author(s):  
Robyn Marasco

A reflection on Seyla Benhabib’s Exile, Statelessness, and Migration, with a particular focus on her reconstruction of early critical theory and the ‘Benjaminian moment’ that links Hannah Arendt to Theodor Adorno.


2021 ◽  
Vol 22 (1) ◽  
pp. 103-118
Author(s):  
Flávia Regina Schimanski dos Santos ◽  
Marta Regina Furlan de Oliveira
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Este estudo objetiva tecer reflexões a respeito do campo da Educação e da Formação de Professores, tendo como embasamento teórico as contribuições da Teoria Crítica da Sociedade com Theodor Adorno e a pensadora Hannah Arendt. Tais autores, apontam a crise da autoridade no mundo moderno como a origem da crise da educação, a qual culminou na redução da educação aos seus aspectos instrumentais e semiformativos. Embora as análises tenham partido de um contexto diferente, os problemas da educação brasileira denotam um cenário semelhante. Especificamente, o estudo analisa as inconsistências desencadeadores da crise formativa. O percurso metodológico consiste em uma pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo. É oportuno considerar a possibilidade de um caminho para as tensões educativas que sigam a estrada da tomada de consciência rumo a autonomia docente e a constituição de uma autoridade sólida. Para tanto, assim como demonstrou a pesquisa, os professores precisam assumir, eminentemente, o compromisso de educar para a emancipação, para o pensamento autocrítico e, sobretudo, autorreflexivo. Recebido em: 29/10/2020.Aprovado em: 04/12/2020.


2019 ◽  
Vol 22 (37) ◽  
pp. 73-91
Author(s):  
Marta Regina Furlan de Oliveira
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O presente texto objetiva refletir acerca da (des) autoridade pedagógica nos espaços formativos voltados para a primeira infância, tecendo um diálogo entre Hannah Arendt e a Teoria Crítica. Este texto se justifica pela necessidade de análise dos possíveis equívocos que são decorrentes das teorias modernas da pedagogia e da educação, que acabam influenciando as práticas educativas escolares, em específico o campo educacional para a primeira infância (0 a 5 anos). A metodologia de trabalho está no estudo bibliográfico com a leitura principal da obra Entre o passado e o futuro de Hannah Arendt (2013) dialogando com a Teoria Crítica a partir da obra Educação e Emancipação em Theodor Adorno (1985). Como resultado, as inquietações apresentadas pela autora e dialogadas com Adorno e Horkheimer, suscitam-nos a repensar a escola e, desse modo, buscar novas direções pedagógicas que estejam mais adequadas às problemáticas educacionais para o trabalho voltado à primeira infância. 


Author(s):  
Constance Von Krüger

O presente artigo tem o objetivo de articular argumentação teórica sobre memória e ficção a partir de elementos comumente elencados no pós-guerra. O escopo teórico, em linhas gerais, parte da conceituação de catástrofe, para Walter Benjamin; da aporia fundamental sobre a feitura de poesia após Auschwitz, de Theodor Adorno; e da potência do ineditismo como forma de resistência, por Hannah Arendt. Para fim de comprovação da articulação teórica, reconhece-se a memória da barbárie como potência ética e estética nos dias contemporâneos, o que pode ser verificado pelo exemplo literário nesse artigo elegido: o romance Uma menina está perdida no seu século à procura do pai (2015), do autor português Gonçalo M. Tavares.


2020 ◽  
Vol 46 (1) ◽  
pp. 34-44
Author(s):  
Seyla Benhabib

My new book, Exile, Statelessness, and Migration. Playing Chess With History From Hannah Arendt to Isaiah Berlin, considers the intertwined lives and work of Jewish intellectuals as they make their escape from war-torn Europe into new countries. Although the group which I consider, including Hannah Arendt, Theodor Adorno, Walter Benjamin, Judith Shklar, Albert Hirschman and Isaiah Berlin, have a unique profile as migrants because of their formidable education and intellectual capital, I argue that their lives are still exemplary for many of the dilemmas and risks faced by all migrants. In the reply to critics, I consider such issues as the intellectual relations between Benjamin, Adorno and Horkheimer; differences between Arendt’s and Adorno’s views of an interpretive social science; and why international law played such an important role in the imagination of Jewish intellectuals. A further question involves the generalizability of the experience of Jewish otherness in European culture. Liberal societies always designate some others as their constitutive exterior. How continuous is the experience of emigré Jewish intellectuals with the exclusion of ethnic and racial minorities in our societies? Finally, if the founding of the State of Israel has by no means resolved the problems of statelessness but re-created it for the Palestinian population, what kind of political stance should we assume vis-à-vis this reality today?


Author(s):  
Seyla Benhabib

This chapter examines the subterranean affinities between Hannah Arendt and Theodor Adorno, two of the most famous exiles of the last century, through the so-called “Benjaminian moment” present in their work. It is widely known that any consideration of Arendt and Adorno as thinkers who share intellectual affinities is likely to be thwarted by the profound dislike that Arendt seems to harbor toward Adorno. However, such psychological attitudes and personal animosities cannot guide the evaluations of a thinker's work. This is particularly true in the case of Arendt and Adorno, who both shared a profound sense that one must learn to think anew, beyond the traditional schools of philosophy and methodology—a concept that will be referred to as their Benjaminian moment.


2012 ◽  
Vol 4 (2) ◽  
pp. 179-194
Author(s):  
Hélio Menezes
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Ainda que não tenham sido efetivamente interlocutores, entre as idéias e trabalhos de Theodor Adorno e Hannah Arendt podemos estabelecer uma série de pontos de contato e tensão. A crítica adorniana versada sobre a dialética do projeto do Esclarecimento, desdobrada sobre a crítica do sujeito moderno, no qual a capacidade crítica vê-se destruída pelo predomínio da razão instrumental, encontra profundos ecos no significado substantivo da idéia arendtiana de banalidade do mal. É, no fundo, o “escândalo da razão” que impele tanto Arendt quanto Adorno em suas respectivas análises acerca do fenômeno da modernidade.


Author(s):  
Wanderley José DEINA (UTFPR)
Keyword(s):  

O artigo procura articular algumas ideias dos ensaios “Pensamento e considerações morais”, de Hannah Arendt, e de “Anotações sobre o pensar filosófico”, de Theodor Adorno, para sustentar a necessidade da permanência da filosofia no Ensino Médio como disciplina obrigatória. Respeitando as insuperáveis distinções entre os dois pensadores, procura explorar, além daquilo que é explicitado objetivamente em suas reflexões, um sentido comum de preocupação com o mundo, de respeito à democracia, de interesse pela educação e de dedicação à filosofia.


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