scholarly journals Araceae do Parque Estadual de Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil

Rodriguésia ◽  
2012 ◽  
Vol 63 (4) ◽  
pp. 957-969 ◽  
Author(s):  
Lívia Godinho Temponi ◽  
Letícia Peres Poli ◽  
Cássia Mônica Sakuragui ◽  
Marcus Alberto Nadruz Coelho

O Parque Estadual de Ibitipoca está situado no sudeste do estado de Minas Gerais, entre os paralelos 21°40'15"‒21°43'30"S e os meridianos 43°52'35"‒43°54'15"W, totalizando 1.488 hectares. Apresenta diversas formações vegetacionais como a Floresta Atlântica e os campos rupestres. O presente trabalho teve como objetivo realizar o levantamento das espécies de Araceae do Parque Estadual de Ibitipoca, com uma chave de identificação, descrições, ilustrações, informações sobre habitats de ocorrência. Amostras férteis foram coletadas em 2004 e 2005 e incorporadas nos herbários RB e SPF. Foram reconhecidas 10 espécies pertencentes a três gêneros, sendo Anthurium Schott o mais representativo com cinco espécies, seguido por Philodendron Schott com quatro. Asterostigma Fisch. & C.A.Mey. foi representado por apenas uma espécie.

Phytotaxa ◽  
2021 ◽  
Vol 510 (1) ◽  
Author(s):  
LUDOVIC JEAN CHARLES KOLLMANN ◽  
PAULO MINATEL GONELLA

Begonia piranga (Begoniaceae) is a new narrowly endemic species from the campos rupestres of Serra do Padre Ângelo, a quartzitic massif in Conselheiro Pena, eastern Minas Gerais state, Brazil. Description, diagnosis, taxonomic comments, detailed illustrations, field photographs, and a provisional IUCN Red List Assessment are provided. The new species is considered Critically Endangered due to its restricted occurrence in high elevation rock outcrops, small population size, and decline in the quality of the habitat. Begonia vasconcelosiana, another Critically Endangered species, is also newly reported here for Serra do Padre Ângelo. These discoveries add to the increasing list of novelties from Serra do Padre Ângelo, reinforcing the urge for conservation actions to protect the endemic flora of this Serra and other areas of campos rupestres in eastern Minas Gerais state.


Phytotaxa ◽  
2021 ◽  
Vol 482 (3) ◽  
pp. 297-299
Author(s):  
CASSIO VAN DEN BERG ◽  
LUIZ MENINI NETO

Pseudolaelia Campos Porto & Brade (1935: 209) is a small orchid genus in subtribe Laeliinae. Its phylogenetic affinities place it near several small, endemic genera which constitute an isolated lineage in eastern Brazil, together with Adamantinia Van den Berg & Gonçalves (2004: 231), Constantia Barbosa Rodrigues (1877: 78), Isabelia Barbosa Rodrigues (1877: 75) and Leptotes Lindley (1833: t. 1625). All these genera have comparatively fewer species within the subtribe, and the main centre of distribution are the Brazilian Campos Rupestres, and other granitic rocky outcrops in the Brazilian States of Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro and Bahia. Also, several species in Pseudolaelia, Constantia and Leptotes are epiphytes on Vellozia sp., considered a very specialized type of epiphytism (van den Berg et al. 2006, Porembsky 2008).


Phytotaxa ◽  
2021 ◽  
Vol 505 (2) ◽  
pp. 187-200
Author(s):  
LIVIA ECHTERNACHT ◽  
MAURÍCIO TAKASHI COUTINHO WATANABE ◽  
CAROLINE OLIVEIRA ANDRINO

Two new micro-endemic species of Eriocaulaceae are described from the Campos Rupestres of Serra Nova State Park, a conservation unit located in the Espinhaço Range in northern Minas Gerais state, Brazil. Herein we provide descriptions, illustrations, photographs and maps, together with notes on morphology, distribution, phenology, taxonomy, and conservation. Paepalanthus ferrugineus is distinguished mainly by the reddish-brown involucral bracts, surpassing the floral disc, with the apex attenuate and tufted adaxially, tufted sepals and hairy petals. Syngonanthus polyaxis is easily differentiated by the inflorescence architecture with three morphologically distinct axial parts. Both species are considered Critically Endangered according to the IUCN Red List criteria.


Rodriguésia ◽  
2009 ◽  
Vol 60 (2) ◽  
pp. 371-387 ◽  
Author(s):  
Valquíria Ferreira Dutra ◽  
Milene Faria Vieira ◽  
Flávia Cristina Pinto Garcia ◽  
Haroldo Cavalcante de Lima

RESUMO A fenologia reprodutiva e as síndromes florais e de dispersão em 45 táxons de Leguminosae foram estudadas nos campos rupestres do Parque Estadual do Itacolomi (PEI), Minas Gerais, Brasil, entre setembro/2003 e outubro/2004. A floração na comunidade ocorreu durante todo o período de estudo, com o maior pico observado em março (66,6% dos táxons), havendo correlação positiva com a precipitação e a temperatura. A maioria dos táxons estudados (88,8%) apresentou características florais da síndrome de melitofilia. Foram descritos, para as espécies de Chamaecrista, dois padrões de deposição de pólen no corpo do polinizador, o direto e o indireto. Houve frutificação durante todo o período de estudo, com o maior pico em abril (57,7%), havendo correlação significativa dessa fenofase com a temperatura. A autocoria foi a síndrome de dispersão mais frequente (66,6%), associada principalmente aos frutos dos tipos legume e folículo. Os resultados indicam que a sazonalidade climática é importante para a floração, frutificação e dispersão dos diásporos nos campos rupestres do PEI e reforçam a importância das espécies de Leguminosae como uma importante fonte de recursos alimentares (pólen e néctar) para as abelhas.


Rodriguésia ◽  
2017 ◽  
Vol 68 (2) ◽  
pp. 503-513 ◽  
Author(s):  
Grécia de Andrade Souza ◽  
Silvana Aparecida Pires de Godoy ◽  
Fátima Regina Gonçalves Salimena

Resumo Apresenta-se o estudo taxonômico da família Campanulaceae na Serra Negra, região com predomínio de campos rupestres e florestas de altitude, localizada no Sul da Zona da Mata de Minas Gerais, no Complexo da Serra da Mantiqueira. Foram registradas dez espécies incluídas em três gêneros: Centropogon cornutus, Lobelia exaltata, L. hilaireana, L. fistulosa, L. thapsoidea, Siphocampylus longipedunculatus, S. macropodus, S. nitidus, S. psilophyllus e Siphocampylus aff. fluminensis. São apresentadas chaves de identificação, descrições, ilustrações, comentários taxonômicos, ecológicos e de distribuição geográfica. Ressalta-se ainda a redescoberta de S. psilophyllus após 30 anos sem registros de coleta para a espécie, o que alertou para outras análises devido ao indicativo de ser uma espécie ameaçada, atualmente conhecida de apenas cinco localidades, em área de ocupação reduzida.


Check List ◽  
2017 ◽  
Vol 13 (3) ◽  
pp. 2109
Author(s):  
Bárbara Mourão ◽  
Marcelo Trovó ◽  
Mariana E. Mansanares

Paepalanthus mollis var. mollis is placed in Paepalanthus subg. Xeractis (Eriocaulaceae) and, until now, it was considered endemic to the campos rupestres of the Espinhaço Range in Minas Gerais, Brazil. We report here the new occurrences of this species from the municipalities of Carrancas and Minduri, at the southern part of the mountain complex of Bocaina and Carrancas. These specimens confirm the occurrence of this species and the subgenus outside the Espinhaço Range. These occurrences are also the southernmost sites of geographic distribution of the group.


Rodriguésia ◽  
2019 ◽  
Vol 70 ◽  
Author(s):  
Laís Couto Zeferino ◽  
Rubens Teixeira de Queiroz ◽  
Juliana Gastaldello Rando ◽  
Matheus Martins T. Cota ◽  
Isabella Fernandes Fantini ◽  
...  

Resumo O gênero Chamaecrista possui distribuição pantropical e está bem representado na flora brasileira, principalmente em campos rupestres e matas ciliares. No Brasil são encontradas 256 espécies, sendo que 149 delas aparecem somente em Minas Gerais, o que corresponde mais da metade da diversidade do gênero no país. A área selecionada para o estudo, o Parque Estadual do Rio Preto (PERP), pertence à Cadeia do Espinhaço. A vegetação é composta principalmente por fitofisionomias de Cerrado e Campo rupestre existindo também áreas de matas ciliares e de galerias. O estudo em questão teve como objetivo realizar o levantamento florístico e um estudo taxonômico de Chamaecrista no PERP, abrangendo chave de identificação das espécies e descrições taxonômicas das mesmas. As coletas foram realizadas dentro de um período de dois anos, por meio de caminhadas assistemáticas. O material coletado foi identificado e depositado na coleção do Herbário OUPR. Foram coletados e descritos 19 táxons que compreendem às seções Absus, Chamaecrista e Xerocalyx.


Rodriguésia ◽  
2012 ◽  
Vol 63 (3) ◽  
pp. 613-633 ◽  
Author(s):  
Priscila Oliveira Rosa ◽  
Rosana Romero

Myrtaceae é reconhecidamente uma família de grande importância no bioma Cerrado. Dentre os gêneros da família, Myrcia desponta como um dos mais representativos e com centros de distribuição geográfica nos estados de Minas Gerais e Goiás. O presente estudo revela a ocorrência de 33 espécies de Myrcia nos campos rupestres e fisionomias florestais associadas de Minas Gerais. O presente tratamento para o gênero no estado apresenta chave de identificação, descrições, dados de distribuição geográfica e comentários sobre as espécies.


Rodriguésia ◽  
2015 ◽  
Vol 66 (3) ◽  
pp. 829-845 ◽  
Author(s):  
Geovany Heitor Reis ◽  
Mariana Esteves Mansanares ◽  
Daniel Quedes Domingos ◽  
Leonardo Dias Meireles ◽  
Eduardo van den Berg

ResumoEste trabalho consiste no levantamento florístico de Asteraceae nos Campos Rupestres das Serras da Bocaina e de Carrancas que estão localizadas no Planalto Alto Rio Grande, no sul de Minas Gerais, bem como uma análise de similaridade florística com outras áreas serranas do Planalto Brasileiro. O levantamento florístico foi realizado em 11 áreas localizadas nas Serras da Bocaina e de Carrancas. A similaridade florística foi realizada entre outras 17 áreas de Campos de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Neste levantamento florístico, a família apresentou 117 espécies, distribuídas em 43 gêneros pertencentes a 14 tribos. Os gêneros que têm maior riqueza de espécies sãoBaccharis(14), Lessingianthus(10),Mikania(8) e Chromolaena(8). As Serras da Bocaina e de Carrancas apresentaram maior similaridade florística com a Serra da Canastra, Serra de São José e Toca dos Urubus, enquanto a menor similaridade apresentada foi com a Serra dos Órgãos. Não houve correlação significativa em relação à similaridade florística e a distância geográfica entre as áreas analisadas. As relações na composição florística entre os grupos formados provavelmente estão relacionadas com aspectos geomorfológicos, edáficos, climáticos, além da influência vegetacional dos domínios fitogeográficos onde estes campos estão inseridos.


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