scholarly journals Requerimiento de hemostasia endoscópica en pacientes de una unidad de cuidado intensivo con hemorragia de vías digestivas altas

2019 ◽  
Vol 34 (4) ◽  
pp. 356-363
Author(s):  
Daniel Eduardo Medina Torres ◽  
William Otero Regino ◽  
Elder Ramiro Otero Ramos

Introducción: los pacientes hospitalizados en la unidad de cuidados intensivos (UCI) tienen riesgo de hemorragia digestiva alta (HVDA). La endoscopia digestiva alta (EVDA) es el examen de elección en esos pacientes y es diagnóstica y terapéutica. Muchas lesiones identificadas endoscópicamente no requieren tratamiento endoscópico. En Colombia no hay estudios sobre la prevalencia de las diferentes lesiones sangrantes digestivas altas en pacientes de la UCI, ni sobre la utilización de EVDA terapéutica en esos pacientes. Materiales y métodos: estudio de corte transversal realizado en la Clínica Fundadores de Bogotá, Colombia, entre enero del 2003 a febrero del 2017. Se incluyeron pacientes adultos de la unidad de cuidado intensivo con EVDA indicada por HVDA. Resultados: en el análisis final se incluyeron 156 EVDA. Los hallazgos fueron los siguientes: gastritis crónica 76,62% (118), esofagitis erosiva (grado A-grado D) 57,79% (89), gastritis erosiva 47,4% (73), duodenitis erosiva 21,43% (33), úlcera gástrica 18,18% (28), varices esofágicas 11,69% (18), úlcera duodenal 11,04% (17) y desgarro de Mallory-Weiss 4,55% (8). Solo el 15% de los pacientes requirió manejo endoscópico, incluidos los que tenían várices esofágicas. Conclusión: en el presente estudio, el 15% de los pacientes con HVDA requirió tratamiento endoscópico. Se deben realizar trabajos prospectivos que permitan establecer factores de riesgo que puedan predecir la necesidad de EVDA terapéutica en pacientes con HVDA. Quien no tenga esos predictores se debe tratar empíricamente con IBP y evitar gastos innecesarios en EVDA diagnósticas.

Endoscopy ◽  
2015 ◽  
Vol 47 (11) ◽  
Author(s):  
E Pérez-Cuadrado Robles ◽  
A López-Higueras ◽  
JL Rodrigo Agudo ◽  
B Martinez Andrés ◽  
JF Sánchez Melgarejo ◽  
...  

2005 ◽  
Vol 42 (4) ◽  
pp. 213-220 ◽  
Author(s):  
Priscila Pollo Flores ◽  
Eponina Maria de Oliveira Lemme ◽  
Henrique Sérgio Moraes Coelho

RACIONAL: A cirrose hepática apresenta como uma das principais causas de morbimortalidade, a hipertensão porta com o desenvolvimento de varizes esofagianas, possibilidade de hemorragia digestiva alta e agravamento da insuficiência hepática. É importante identificar fatores preditivos causais ou agravantes desta condição e se possível, preveni-los. Nos últimos anos tem se observado a associação de distúrbios motores de esôfago e de refluxo gastroesofágico em pacientes cirróticos com varizes de esôfago. OBJETIVOS: Estudar a prevalência dos distúrbios de motilidade esofagiana e, entre eles, da motilidade esofagiana ineficaz, neste grupo de pacientes e seus possíveis fatores preditivos. MÉTODOS: Avaliaram-se de maneira prospectiva, 74 pacientes com cirrose hepática e varizes esofagianas diagnosticadas por endoscopia digestiva alta, virgens de tratamento endoscópico terapêutico. Todos foram submetidos a um protocolo de investigação clínica, a esofagomanometria e 55 pacientes também realizaram pHmetria esofagiana ambulatorial. RESULTADOS: Alterações da motilidade esofagiana foram observadas em 44 pacientes (60%), sendo a mais prevalente a motilidade esofagiana ineficaz, verificada em 28%. Refluxo anormal foi encontrado em 35% dos pacientes. Não houve correlação entre anormalidade manométrica em geral e motilidade esofagiana ineficaz, em particular, e a presença de sintomas esofagianos ou típicos de doença do refluxo, refluxo anormal, a gravidade da doença, a presença de ascite e o calibre das varizes. CONCLUSÕES: A maioria dos cirróticos com varizes esofagianas não submetidos a tratamento endoscópico apresenta distúrbios motores do esôfago, sem fatores preditivos identificáveis. A importância clínica desses achados necessita de maior aprofundamento na questão, para elucidar seu papel definitivo.


2021 ◽  
Author(s):  
Lida Campos ◽  
Juan Cristobal Aguilar ◽  
Alejandro García ◽  
Daniel Mateos ◽  
Juan Antonio Hernani ◽  
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2005 ◽  
Vol 8 (3) ◽  
pp. 306-315
Author(s):  
Andréia Queiroz Ribeiro ◽  
Gil Sevalho ◽  
Cibele Comini César

OBJETIVO: Determinar a prevalência e os fatores associados ao uso de AINE por pacientes submetidos a endoscopia digestiva alta no Hospital das Clínicas da UFMG. MÉTODOS: Estudo transversal de uma amostra de 533 pacientes com idade igual ou superior a 17 anos, com endoscopia previamente marcada na Seção de Endoscopia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Os dados foram coletados por meio de entrevistas. Foram considerados quatro grupos de variáveis exploratórias: sociodemográficas, relacionadas aos hábitos de vida, relacionadas à história de morbidades e relacionadas ao uso de medicamentos. Os dados foram submetidos às análises estatísticas bivariada e multivariada. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Entre os entrevistados, 34,1% relataram algum uso de AINE no período de 1 mês anterior à realização da endoscopia. Os AINE mais utilizados foram o ácido acetilsalicílico e o diclofenaco. Os fatores associados ao uso de AINE foram: sexo feminino (OR = 2,07; IC 95% = 1,28-3,34), renda igual ou superior a 3 salários mínimos (OR = 3,20; IC 95% = 1,74-5,90), uso de álcool (OR = 2,43; IC 95% = 1,39-4,24), presença de sintomas gastrintestinais (OR = 1,82; IC 95% = 1,18-2,80), uso regular de 4 ou mais medicamentos (OR = 4,33; IC 95% = 2,49-7,54) e história prévia de úlcera e/ou hemorragia digestiva (OR = 0,40; IC 95% = 0,22-0,75). Estes resultados mostram semelhanças aos observados em países desenvolvidos. Além disso, alertam para a necessidade de maior atenção por profissionais de saúde para com os subgrupos de uso evidenciados.


2001 ◽  
Vol 38 (2) ◽  
pp. 84-88 ◽  
Author(s):  
Álvaro Antônio Bandeira FERRAZ ◽  
Edmundo Pessoa de Almeida LOPES ◽  
Fábio Marinho do Rego BARROS ◽  
Marcelo José Antunes SETTE ◽  
Severino Marco Borba ARRUDA ◽  
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Objetivo — Com o intuito de avaliar a eficácia e a manutenção da esclerose endoscópica pós-operatória como rotina, em associação à esplenectomia com ligadura da veia gástrica esquerda e desvascularização da grande curvatura do estômago, foi realizado o presente estudo. Método - Entre 1992 e 1998 foram operados 131 pacientes no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE. O seguimento médio foi de 30 meses. Os pacientes foram solicitados a retornar ao ambulatório daquele hospital para realização de controle clínico e laboratorial. Dos 111 pacientes que retornaram ao ambulatório, apenas 80 realizaram endoscopia digestiva alta de controle. Destes 80, 36 seguiram a recomendação e realizaram esclerose endoscópica pós-operatória (grupo 1), enquanto 44 não a realizaram (grupo 2). Resultados - Observou-se de forma relevante e estatisticamente significativa, a diferença entre os dois grupos quando se analisou a erradicação das varizes de esôfago, com melhor resultado para o grupo 1 (52,7% do grupo 1 versus 18,2% do Grupo 2). Nos demais itens analisados (mortalidade, recidiva hemorrágica, trombose da veia porta, varizes de fundo gástrico e grau de fibrose periportal) não se observou relevância estatística. Conclusão - Conclui-se que a associação da escleroterapia endoscópica pós-operatória à esplenectomia com ligadura de veia gástrica esquerda e desvascularização da grande curvatura do estômago, no tratamento da hipertensão portal esquistossomótica com antecedentes de hemorragia digestiva, deve ser mantida.


Author(s):  
Maria Carolina Galli Mortati ◽  
Caio Barbosa Kaku ◽  
Felicia Peterson Cavalher ◽  
Jacqueline Montalvão Araujo ◽  
Caroline Petersen da Costa Ferreira ◽  
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Introdução: Hemorragia digestiva alta (HDA) é um diagnostico comum no Pronto Socorro com diferentes etiologias. HDA é uma complicação rara de colelitíase, assim com síndrome de mirizzi. Apresentamos um caso de HDA por erosão de arteria gastroduodenal associada à Sindrome de Mirizzi. Relato de Caso: Paciente masculino 41 anos, imunossuprimido, admitido no pronto socorro com quadro clínico de hematêmese e instabilidade hemodinâmica. Após reposição volêmica e melhora hemodinâmica, foi submetido à endoscopia digestiva alta (EDA), onde foi evidenciado sangramento vultoso e em jato. Paciente apresentou piora hemodinâmica súbita, sendo a EDA suspensa e realizada laparotomia exploradora. No intraoperatório foi diagnosticada Síndrome de Mirizzi tipo Va, com fístula completa com duodeno, fístula incompleta com ducto hepatico comum e erosão da artéria Gastroduodenal com sangramento ativo. Foi realizada gastrectomia parcial e sutura da via biliar com drenagem à Kehr. Paciente evoluiu com choque séptico e foi a óbito dois dias depois. Conclusão: Sangramento digestivo alto secundário à Sindrome de Mirizzi é uma manifestação clinica bastante rara.Descritores: Síndrome de Mirizzi, Colelitíase, Colecistite


Author(s):  
Eliza Funes ◽  
Manuel González Pieri

La hipertensión portal es una patología cuya expresión clínica más dramática es la hemorragia digestiva por várices, constituye una emergencia de difícil manejo, con una mortalidad que puede alcanzar el 25% según el contexto. Se denomina hipertensión portal a la elevación de la presión portal por encima de 10 mm Hg ocasionada por aumento de resistencia y flujo portales. Se presenta el Caso clínico de paciente masculino de 9 años, que llego a la emergencia de “Hospital Privado” con historia de hematemesis en dos ocasiones, de modera- da cantidad, posteriormente se le realizó endoscopia digestiva alta que reportó varices esofágicas grado IV sin sangrado pero con signos de mal pronóstico y ulcera gástrica Forrest II C sin datos de sangrado reciente. En el ultrasonido doppler abdominal se observaron dilataciones venosas hacia el hilio hepático tortuosas con registro de onda fasica con flujo hepatofuga. Angiografía por Resonancia Magnética (ARM) mostró cambios en la intensidad de señal en relación a cambios por transformación caverno- sa portal y evidencia de esplenomegalia. Diagnosticándolo como Hipertensión Portal, durante la estadía intrahospitalaria, en el interrogatorio la madre refirió haber sido sometido a cateteris- mo umbilical en el periodo neonatal. Se recomienda que a todo paciente sometido a cateterismo venoso umbilical, se le realice una radiografía toracoabdominal para observar la colocación correcta del catéter umbilical y así prevenir complicaciones futuras. Palabras clave Hipertensión Portal, Sistema Porta, Esplenomegalia, Fibrosis, Varices esofágicas


2017 ◽  
Author(s):  
R Jiménez-Rosales ◽  
F Valverde-López ◽  
E Fernández-Fernández ◽  
JG Martínez-Cara ◽  
F Vadillo-Calles ◽  
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2007 ◽  
Vol 27 (2) ◽  
pp. 210-213 ◽  
Author(s):  
João Batista Pinheiro Barreto ◽  
Joaquim David Carneiro Neto ◽  
Nikolay Coelho da Mota ◽  
Syomara Pereira da Costa Melo

O hemangioma colorretal (HCR) é uma lesão vascular benigna rara, com manifestação clínica geralmente entre 5 e 25 anos de idade. Faz parte do diagnóstico diferencial das causas de hemorragia digestiva baixa, sendo confundido, na maioria das vezes, com entidades mais comuns, como hemorróidas e doenças inflamatórias intestinais. O retardo do diagnóstico ocorre freqüentemente devido ao desconhecimento da doença, com taxas de mortalidade alcançando 40 a 50% na presença de sangramento importante. O caso relatado é de uma paciente de 17 anos de idade, admitida no Serviço de Colo-proctologia do Hospital Universitário - HUUFMA, em setembro de 2005, com anemia e sangramento retal, desde a infância, de forma intermitente e não dolorosa. Apresentado sua história clínica e propedêutica diagnóstica, realizada por meio de exames laboratoriais, endoscopia digestiva alta, colonoscopia e arteriografia de mesentéricas e ilíacas internas. O tratamento cirúrgico realizado foi retossigmoidectomia convencional com anastomose colorretal baixa, com boa evolução pós-operatória, tendo o exame histopatológico da peça cirúrgica ressecada, confirmado o diagnostico.


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