Síndrome de superposición de hepatitis autoinmune y colangitis biliar primaria asociada a trombosis de vena porta post COVID-19

Presentamos el caso de una mujer de 53 años con antecedentes de artritis reumatoide que, tras recuperarse de un cuadro de COVID-19grave, desarrolló hemorragia digestiva como manifestación de hipertensión portal e insuficiencia hepática progresiva. Basados en la serología y ecografía, se diagnosticó un síndrome overlap de hepatitis autoinmune y colangitis biliar primaria asociado a trombosis de vena porta. La respuesta a la corticoterapia y anticoagulación fue favorable. El compromiso hepático, inducido por el virus, está descrito en la COVID-19. Sin embargo, pueden desarrollarse enfermedades autoinmunes y fenómenos tromboembólicos, teniendo el hígado como órgano diana.

Conducta actual frente a la Hemorragia Digestiva Alta: Desde el diagnóstico al tratamiento.

La hemorragia digestiva alta (HDA) es una emergencia médico-quirúrgica común que debe ser tratada precozmente por su alta morbimortalidad. Corresponde a sangrado del esófago, estómago o del duodeno proximal, y se divide en etiología no variceal y variceal. Dentro de las no variceales destaca la úlcera péptica como la más frecuente, siendo esta producida por un desbalance entre factores protectores y agresivos. Por otro lado, en las hemorragias variceales destacan las várices gastroduodenales, las cuales son consecuencia del aumento de la presión portal. La incidencia de la HDA a nivel mundial varía entre 37 a 172 casos por cada 100.000 habitantes por año y la mortalidad entre un 5 y un 14% según diferentes estudios. Lamentablemente, no existen cifras nacionales fidedignas de incidencia y prevalencia. El médico debe conocer bien la presentación clínica y la fisiopatología para ser asertivo en la sospecha, diagnóstico y manejo de esta patología. En cuanto al tratamiento, el enfrentamiento se divide en el manejo de urgencias y luego endoscópico, puesto que la resucitación temprana intensiva puede reducir la morbimortalidad en pacientes con HDA. A continuación se hará una revisión actualizada enfocada en los aspectos más relevantes del manejo de esta patología. Se obtuvieron los datos de Pubmed y Scielo, específicamente la búsqueda de artículos originales y de revisiones sistemáticas con las palabras “hemorragia digestiva alta”, “úlcera péptica”, “várices esofágicas” y otras relacionadas. Los criterios usados fueron artículos preferentemente menores a 5 años de publicación en revistas científicas de alto índice de impacto.

O ENFERMEIRO DIANTE A HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA EM EMERGÊNCIA HOSPITALAR

Introdução: A Hemorragia Digestiva Alta (HDA) é uma patologia de forte predomínio e alta taxa de mortalidade entre as doenças emergenciais, reconhecida pelo aparecimento de sangramento exteriorizado de hematêmese, sendo uma das causas que mais levam os pacientes a internações imediatas e até a morte. Objetivo: Descrever a conduta do Enfermeiro frente a hemorragia digestiva alta, identificar e classificar as principais dificuldades do Enfermeiro e sua equipe no atendimento em uma unidade de emergência e propor um modelo de fluxograma para o atendimento de emergência intra-hospitalar. Material e Métodos: Trata-se de uma pesquisa de busca bibliográfica, descritiva de caráter qualiquantitativa, possibilitando o conhecimento na atuação do enfermeiro em questão do atendimento de Enfermagem ao paciente com Hemorragia Digestiva Alta no cenário da Emergência Hospitalar. Foram analisados 822 artigos, após filtragem, no período de março a setembro de 2021, dos quais 18 artigos responderam aos objetivos específicos, por uma busca on-line nas bases de dados da literatura nacional e internacional. Resultados: As condutas executadas pelo Enfermeiro são: dimensionar a equipe, monitorar e avaliar o nível de consciência, ofertar oxigênio, garantir o acesso venoso, coletar sangue para exames laboratoriais, além de realizar a reposição volêmica, sondagem nasogástrica, lavagem gástrica e preparar para endoscopia com terapias associadas. Elaborado um fluxograma para facilitar a conduta do enfermeiro (anexo 1). Conclusão: com o bom uso da inteligência emocional e pensamento crítico promove a redução da mortalidade e valorização da equipe. A educação permanente, seguir protocolos que norteiem a conduta do Enfermeiro baseada em preceitos da prática em evidências, pode contribuir para a garantia do cuidado, mantendo a assistência nas intervenções.

Hemorragia digestiva e embolização arterial no Brasil: estudo sobre a distribuição e mortalidade

Objetivos: Analisar a ocorrência da distribuição e mortalidade relacionadas a embolização arterial da hemorragia digestiva realizados no Sistema Único de Saúde. Métodos: Pesquisa quantitativa, retrospectiva e descritiva, realizada a partir da coleta em base de dados disponibilizada pelo Sistema de Informações Hospitalares, sob o código 0406040192, referente ao procedimento de embolização arterial de hemorragia digestiva, no período de 2014 a 2020. Resultados: Foram notificados 1.435 procedimentos de embolização arterial. O Sudeste foi responsável por 48,01% casos. A Região Norte foi responsável por 0,28%. De todos os procedimentos registrados, 40,63% são decorrentes do estado de São Paulo, seguidos de Pernambuco (21,53%, n= 309) e Rio Grande do Sul (9,69%, n= 139). O Centro-Oeste foi responsável pela maior taxa de mortalidade. Conclusão: Observou-se discrepância da distribuição dos casos por estado e região. Foi identificado completa ausência de registros de mais de 7 estados durante o período estudado, apontando falta dessa modalidade terapêutica e/ou subnotificação e subinformação relacionada ao procedimento analisado.