scholarly journals Qualidade de vida e estado nutricional de idosos institucionalizados e não institucionalizados

2021 ◽  
Vol 10 (17) ◽  
pp. e187101724567
Author(s):  
Tainá Facchini ◽  
Fernanda Scherer Adami ◽  
Nathascha dos Santos Trindade ◽  
Jéssica Carina Führ ◽  
Janine Maria Lavall ◽  
...  

Objetivo: Associar os domínios de qualidade de vida com o estado nutricional e idade de idosos não institucionalizados e residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs). Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo, transversal, de natureza quantitativa, com 105 idosos não institucionalizados atendidos em uma Estratégia de Saúde da Família (ESF), município de Lajeado-RS, e 245 idosos institucionalizados residentes em ILPIs públicas e privadas, no Rio Grande do Sul. Utilizou-se o Questionário de Avaliação de Qualidade de Vida The World Health Organization Quality of Life – WHOQOL-bref composto de 26 questões, de escala hedônica de 1 a 5. Realizou-se aferição do peso e estatura, para determinar o índice de massa corporal (IMC) e classificar o estado nutricional conforme Organização   Pan-Americana da Saúde (2002). Consideraram-se significativos os resultados a um nível de significância máxima de 5%.  Resultados: O maior escore de qualidade de vida dos idosos observou-se no domínio psíquico 45±27,53, seguido do ambiental 41,46±18,23, social 40,82±30,68 e físico 39,28±20,10, sendo que os domínios de qualidade de vida foram significativamente superiores entre os idosos com 60 a 69 anos (p≤0,01), com estado nutricional classificados como obesidade (p≤0,01) e os não institucionalizados quando comparados com os institucionalizados. Conclusão: A percepção dos domínios de qualidade de vida dos idosos estudados foi maior no domínio psíquico e menor no físico.  Os idosos mais jovens, com obesidade e não institucionalizados demonstraram uma melhor percepção da qualidade de vida em todos os domínios.

2020 ◽  
Vol 11 ◽  
pp. e5
Author(s):  
Daiana Cristina Wickert ◽  
Laís Mara Caetano da Silva ◽  
Oclaris Lopes Munhoz ◽  
Maria Denise Schimith ◽  
Tânia Solange Bosi de Souza Magnago ◽  
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Objetivo: identificar os fatores de risco cardiovascular e a percepção da qualidade de vida entre estudantes de enfermagem de uma universidade federal do Rio Grande do Sul, Brasil. Método: estudo transversal descritivo, realizado com 131 estudantes de enfermagem, em 2018. Os dados foram coletados por meio de instrumento de caracterização demográfica e socioeconômica, formulário de identificação de fatores de risco cardiovascular e do questionário The World Health Organization Quality of Life, bref (WHOQOL-BREF). Para análise dos dados empregou-se estatística descritiva. Resultados: evidenciou-se que 115 (87,8%) estudantes apresentavam fatores de risco cardiovascular. Quanto à qualidade de vida, a média dos escores foi de 70,1 (+17,0) para as relações sociais e 57,8 (+13,8) para o meio ambiente. Conclusão: constatou-se alta prevalência de fatores de risco cardiovascular, prevalecendo o sedentarismo e obesidade. Quanto à qualidade de vida, a pior percepção relacionou-se ao meio ambiente, já as relações sociais evidenciaram resultados positivos.


Author(s):  
Aline Rodrigues Godoy ◽  
Fernanda Scherer Adami

Objetivo: Avaliar o estado nutricional e a qualidade de vida em adultos e idosos com e sem depressão.Métodos: Estudo quantitativo e transversal, com 79 usuários das Unidades Básicas de Saúde de municípios do Vale do Taquari, Rio Grande do Sul. Para determinar os escores dos domínios (físico, psicológico, ambiental e social) de qualidade de vida (QV) foi aplicado o questionário World Health Organization Quality of Life-Bref e um questionário socioeconômico (idade, renda, escolaridade e estado civil). A avaliação antropométrica contemplou peso, estatura, Índice de Massa Corporal, Circunferência da Cintura (CC) e Circunferência do Pescoço (CP). O diagnóstico de depressão foi realizado por psicólogas. O nível de significância máximo assumido foi 5% (p≤0,05), análise realizada através do software SPSS versão 22.0. Utilizaram- se os testes Mann-Whitney, correlação de Pearson e qui-quadrado. Resultados: Verificou-se correlação direta entre idade e domínio físico (p=0,017), psíquico (p


COLÓQUIO ◽  
2021 ◽  
Vol 18 (2) ◽  
pp. 142-158
Author(s):  
Lilian Varini Ceolin ◽  
Fernando Leandro Borges ◽  
William Pollnow ◽  
Patrícia Binkowski ◽  
Arthur Fernandes Domingos

A proposta deste artigo é descrever a qualidade de vida de mulheres residentes em comunidades rurais no município de São Francisco de Paula, no Rio Grande do Sul (RS). Como ferramenta metodológica, foi utilizado um questionário contendo o instrumento WHOQOL-bref (World Health Organization Quality Of Life – BREF), aplicado em quatro dos 14 grupos de mulheres rurais, acompanhados pela Empresa Riograndense de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER/RS-Ascar). As comunidades designadas aleatoriamente para a pesquisa foram Juá, Recosta, Lajeado Grande e Lava Pés. Como resultado, verificou-se que a qualidade de vida das mulheres nas quatro comunidades rurais pesquisadas foi positiva, dentro de um ponto de corte em (60%), em que os domínios das relações sociais e físicas receberam um maior destaque por se tratar de um grupo de mulheres sem restrições para a realização de suas atividades diárias.


2014 ◽  
Vol 31 (1) ◽  
pp. 35-44 ◽  
Author(s):  
Carla Maria Frezza Cavalheiro ◽  
Denise Falcke

Embora estudos científicos recentes comprovem correlação positiva entre espiritualidade e saúde, outros apontam a espiritualidade do psicólogo como menor que a da população em geral. Visando analisar a espiritualidade de acadêmicos de psicologia, foram investigados 1.064 estudantes (672 calouros e 392 formandos) de todas as universidades gaúchas com formandos em 2009. Foram aplicados questionário biossociodemográfico, questionário sobre valores e aspectos espirituais e religiosos, Escala de Bem-Estar Espiritual e Subescala de espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais do World Health Organization Quality of Life Group-100. Os resultados revelaram que formandos apresentam índices significativamente menores de Bem-Estar Espiritual (t = 3,769; p < 0,001). Eles também referem acreditar significativamente menos em Deus, força superior e/ou energia (χ² = 10,03; p < 0,001). Além disso, a importância da espiritualidade na clínica psicológica e no enfrentamento de situações cotidianas também é menor para os formandos (p < 0,001). Esses dados indicam que provavelmente o curso de psicologia contribua para o declínio da espiritualidade, o que revela a necessidade de reavaliação sobre como a espiritualidade está sendo abordada na graduação.


2020 ◽  
Vol 9 (12) ◽  
pp. e34091211275
Author(s):  
Nathascha dos Santos Trindade ◽  
Fernanda Scherer Adami ◽  
Jéssica Carina Führ ◽  
Janine Maria Lavall ◽  
Alessandra Mocellim Gerevini ◽  
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Avaliar a relação dos domínios de qualidade de vida (QV) com idade, sexo, nível de atividade física e estado nutricional de idosos institucionalizados. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, com 245 idosos, de ambos os sexos, residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) públicas e privadas. Utilizou-se o Questionário Internacional de Atividade Física, versão curta, Instrumento The World Health Organization Quality of Life - bref e um questionário estruturado contemplando sexo e idade. Também realizou-se aferição do peso e estatura, para determinar o índice de massa corporal (IMC) e classificar o estado nutricional conforme Organização Pan-Americana da Saúde (2002). Consideraram-se significativos os resultados a um nível de significância máxima de 5% (p£0,05). A maior média dos domínios de QV observou-se no ambiental 32,0 (±11,9) e a menor no social 24,3 (±11,9). Os idosos de 60-69 anos apresentaram média inferior no domínio social (p=0,41) em relação as demais faixas etárias, os domínios psíquico e social apresentaram médias significativamente superiores entre os idosos sedentários (p≤0,01). A correlação do domínio ambiental com o IMC foi significativamente inversa (r=-0,128, p=0,045) e os residentes em ILPIs públicas apresentaram médias superiores em todos domínios (p≤0,05) quando comparado as instituições. Concluiu-se que a percepção de QV dos idosos foi melhor no domínio ambiental e pior no social. Os idosos mais jovens apresentaram menor escore no domínio social, os sedentários melhores escores nos domínios psíquico e social, os obesos menor escore no domínio ambiental e os residentes em ILPIs públicas, melhor escore em todos os domínios.


Autism ◽  
2021 ◽  
pp. 136236132110518
Author(s):  
Jacqui Rodgers

The purpose of this letter to the editors is to highlight to the readership of Autism the recommended use of the Autism Quality of Life measure (ASQoL) for research with autistic adults. The ASQoL was developed for use alongside the World Health Organization Quality of Life – Bref (WHOQOL-Bref) and the World Health Organization disabilities module. The letter raises some concerns about the use of the ASQoL as a standalone measure in a recent study by Caron et al. published in Autism. Lay abstract This letter to the editors discusses the use of the ASQoL for research with autistic adults. The autism quality of life measure was developed for use alongside two existing measures of quality of life developed by the World Health Organization. It was not developed as a questionnaire to be used in its own. The letter raises some concerns about the use of the autism quality of life measure as a standalone measure in a recent study by Caron et al., published in Autism.


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