scholarly journals Estado nutricional e qualidade de vida em adultos e idosos com depressão

Author(s):  
Aline Rodrigues Godoy ◽  
Fernanda Scherer Adami

Objetivo: Avaliar o estado nutricional e a qualidade de vida em adultos e idosos com e sem depressão.Métodos: Estudo quantitativo e transversal, com 79 usuários das Unidades Básicas de Saúde de municípios do Vale do Taquari, Rio Grande do Sul. Para determinar os escores dos domínios (físico, psicológico, ambiental e social) de qualidade de vida (QV) foi aplicado o questionário World Health Organization Quality of Life-Bref e um questionário socioeconômico (idade, renda, escolaridade e estado civil). A avaliação antropométrica contemplou peso, estatura, Índice de Massa Corporal, Circunferência da Cintura (CC) e Circunferência do Pescoço (CP). O diagnóstico de depressão foi realizado por psicólogas. O nível de significância máximo assumido foi 5% (p≤0,05), análise realizada através do software SPSS versão 22.0. Utilizaram- se os testes Mann-Whitney, correlação de Pearson e qui-quadrado. Resultados: Verificou-se correlação direta entre idade e domínio físico (p=0,017), psíquico (p

2021 ◽  
Vol 10 (17) ◽  
pp. e187101724567
Author(s):  
Tainá Facchini ◽  
Fernanda Scherer Adami ◽  
Nathascha dos Santos Trindade ◽  
Jéssica Carina Führ ◽  
Janine Maria Lavall ◽  
...  

Objetivo: Associar os domínios de qualidade de vida com o estado nutricional e idade de idosos não institucionalizados e residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs). Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo, transversal, de natureza quantitativa, com 105 idosos não institucionalizados atendidos em uma Estratégia de Saúde da Família (ESF), município de Lajeado-RS, e 245 idosos institucionalizados residentes em ILPIs públicas e privadas, no Rio Grande do Sul. Utilizou-se o Questionário de Avaliação de Qualidade de Vida The World Health Organization Quality of Life – WHOQOL-bref composto de 26 questões, de escala hedônica de 1 a 5. Realizou-se aferição do peso e estatura, para determinar o índice de massa corporal (IMC) e classificar o estado nutricional conforme Organização   Pan-Americana da Saúde (2002). Consideraram-se significativos os resultados a um nível de significância máxima de 5%.  Resultados: O maior escore de qualidade de vida dos idosos observou-se no domínio psíquico 45±27,53, seguido do ambiental 41,46±18,23, social 40,82±30,68 e físico 39,28±20,10, sendo que os domínios de qualidade de vida foram significativamente superiores entre os idosos com 60 a 69 anos (p≤0,01), com estado nutricional classificados como obesidade (p≤0,01) e os não institucionalizados quando comparados com os institucionalizados. Conclusão: A percepção dos domínios de qualidade de vida dos idosos estudados foi maior no domínio psíquico e menor no físico.  Os idosos mais jovens, com obesidade e não institucionalizados demonstraram uma melhor percepção da qualidade de vida em todos os domínios.


COLÓQUIO ◽  
2021 ◽  
Vol 18 (2) ◽  
pp. 142-158
Author(s):  
Lilian Varini Ceolin ◽  
Fernando Leandro Borges ◽  
William Pollnow ◽  
Patrícia Binkowski ◽  
Arthur Fernandes Domingos

A proposta deste artigo é descrever a qualidade de vida de mulheres residentes em comunidades rurais no município de São Francisco de Paula, no Rio Grande do Sul (RS). Como ferramenta metodológica, foi utilizado um questionário contendo o instrumento WHOQOL-bref (World Health Organization Quality Of Life – BREF), aplicado em quatro dos 14 grupos de mulheres rurais, acompanhados pela Empresa Riograndense de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER/RS-Ascar). As comunidades designadas aleatoriamente para a pesquisa foram Juá, Recosta, Lajeado Grande e Lava Pés. Como resultado, verificou-se que a qualidade de vida das mulheres nas quatro comunidades rurais pesquisadas foi positiva, dentro de um ponto de corte em (60%), em que os domínios das relações sociais e físicas receberam um maior destaque por se tratar de um grupo de mulheres sem restrições para a realização de suas atividades diárias.


2014 ◽  
Vol 31 (1) ◽  
pp. 35-44 ◽  
Author(s):  
Carla Maria Frezza Cavalheiro ◽  
Denise Falcke

Embora estudos científicos recentes comprovem correlação positiva entre espiritualidade e saúde, outros apontam a espiritualidade do psicólogo como menor que a da população em geral. Visando analisar a espiritualidade de acadêmicos de psicologia, foram investigados 1.064 estudantes (672 calouros e 392 formandos) de todas as universidades gaúchas com formandos em 2009. Foram aplicados questionário biossociodemográfico, questionário sobre valores e aspectos espirituais e religiosos, Escala de Bem-Estar Espiritual e Subescala de espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais do World Health Organization Quality of Life Group-100. Os resultados revelaram que formandos apresentam índices significativamente menores de Bem-Estar Espiritual (t = 3,769; p < 0,001). Eles também referem acreditar significativamente menos em Deus, força superior e/ou energia (χ² = 10,03; p < 0,001). Além disso, a importância da espiritualidade na clínica psicológica e no enfrentamento de situações cotidianas também é menor para os formandos (p < 0,001). Esses dados indicam que provavelmente o curso de psicologia contribua para o declínio da espiritualidade, o que revela a necessidade de reavaliação sobre como a espiritualidade está sendo abordada na graduação.


2020 ◽  
Vol 11 ◽  
pp. e5
Author(s):  
Daiana Cristina Wickert ◽  
Laís Mara Caetano da Silva ◽  
Oclaris Lopes Munhoz ◽  
Maria Denise Schimith ◽  
Tânia Solange Bosi de Souza Magnago ◽  
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Objetivo: identificar os fatores de risco cardiovascular e a percepção da qualidade de vida entre estudantes de enfermagem de uma universidade federal do Rio Grande do Sul, Brasil. Método: estudo transversal descritivo, realizado com 131 estudantes de enfermagem, em 2018. Os dados foram coletados por meio de instrumento de caracterização demográfica e socioeconômica, formulário de identificação de fatores de risco cardiovascular e do questionário The World Health Organization Quality of Life, bref (WHOQOL-BREF). Para análise dos dados empregou-se estatística descritiva. Resultados: evidenciou-se que 115 (87,8%) estudantes apresentavam fatores de risco cardiovascular. Quanto à qualidade de vida, a média dos escores foi de 70,1 (+17,0) para as relações sociais e 57,8 (+13,8) para o meio ambiente. Conclusão: constatou-se alta prevalência de fatores de risco cardiovascular, prevalecendo o sedentarismo e obesidade. Quanto à qualidade de vida, a pior percepção relacionou-se ao meio ambiente, já as relações sociais evidenciaram resultados positivos.


2020 ◽  
Vol 10 (3) ◽  
pp. 22-29
Author(s):  
Jiliélisson Oliveira de Sousa ◽  
Raquel Andrade Dantas ◽  
Bárbara Mayã Austregésilo de Alencar ◽  
José Rodolfo Lopes de Paiva Cavalcanti ◽  
Lucidio Clebeson de Oliveira ◽  
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Objetivo: avaliar a qualidade de vida (QV) em médicos que atuam em centro cirúrgico da cidade brasileira de Mossoró, RN. Métodos: foi realizado um estudo epidemiológico de corte transversal com aplicação de questionários nos profissionais, no período de novembro de 2018 a junho de 2019 em quatro hospitais. Para a caracterização da população estudada, o questionário foi constituído de dados biodemográficos com informações sobre o participante, o modo de trabalho e o questionário World Health Organization Quality of Life abreviado (escore de 0 a 100). Resultados: participaram do estudo 100 médicos de diversas especialidades. A média de idade foi de 39,6 ± 10,7 anos. Os médicos participantes da pesquisa possuíram uma boa QV para todos os todos domínios (escore geral = 75 ± 14,7). Maior idade, mais tempo de formado e maior  número de filhos para os domínios físico, psicológico e meio ambiente estiveram relacionados a maior QV. Melhores condições de trabalho estiveram associadas a maiores escores dos domínios social e meio ambiente. Maiores quantidade de horas semanais em plantões se correlacionaram a piores índices de QV para os domínios geral, psicológico, social e meio ambiente. A realização de prática de atividade física foi associada a melhores escores dos domínios geral, físico, social e meio ambiente. Conclusão: Apesar de a maioria dos profissionais apresentarem boa QV, algumas condições estiveram associadas à sua diminuição, como idade mais jovem, elevada carga horária de trabalho, piores condições de trabalho e a não realização de atividades físicas.


2020 ◽  
Vol 9 (12) ◽  
pp. e34091211275
Author(s):  
Nathascha dos Santos Trindade ◽  
Fernanda Scherer Adami ◽  
Jéssica Carina Führ ◽  
Janine Maria Lavall ◽  
Alessandra Mocellim Gerevini ◽  
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Avaliar a relação dos domínios de qualidade de vida (QV) com idade, sexo, nível de atividade física e estado nutricional de idosos institucionalizados. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, com 245 idosos, de ambos os sexos, residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) públicas e privadas. Utilizou-se o Questionário Internacional de Atividade Física, versão curta, Instrumento The World Health Organization Quality of Life - bref e um questionário estruturado contemplando sexo e idade. Também realizou-se aferição do peso e estatura, para determinar o índice de massa corporal (IMC) e classificar o estado nutricional conforme Organização Pan-Americana da Saúde (2002). Consideraram-se significativos os resultados a um nível de significância máxima de 5% (p£0,05). A maior média dos domínios de QV observou-se no ambiental 32,0 (±11,9) e a menor no social 24,3 (±11,9). Os idosos de 60-69 anos apresentaram média inferior no domínio social (p=0,41) em relação as demais faixas etárias, os domínios psíquico e social apresentaram médias significativamente superiores entre os idosos sedentários (p≤0,01). A correlação do domínio ambiental com o IMC foi significativamente inversa (r=-0,128, p=0,045) e os residentes em ILPIs públicas apresentaram médias superiores em todos domínios (p≤0,05) quando comparado as instituições. Concluiu-se que a percepção de QV dos idosos foi melhor no domínio ambiental e pior no social. Os idosos mais jovens apresentaram menor escore no domínio social, os sedentários melhores escores nos domínios psíquico e social, os obesos menor escore no domínio ambiental e os residentes em ILPIs públicas, melhor escore em todos os domínios.


CoDAS ◽  
2017 ◽  
Vol 29 (5) ◽  
Author(s):  
Camila Zorzetto Carniel ◽  
Juliana Cristina Ferreira de Sousa ◽  
Carla Dias da Silva ◽  
Carla Aparecida de Urzedo Fortunato-Queiroz ◽  
Miguel Ângelo Hyppolito ◽  
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RESUMO Objetivo Avaliar, por meio de questionários padronizados, a qualidade de vida de idosos com deficiência auditiva diagnosticada que utilizam ou não a prótese auditiva (AASI) e de idosos sem queixa auditiva. Método Trata-se de um estudo transversal, com amostra não probabilística, distribuída em três grupos divididos da seguinte forma: 30 idosos com perda auditiva diagnosticada e com indicação para uso do aparelho de amplificação sonora individual (AASI), mas que ainda não faziam uso da prótese; 30 idosos com deficiência auditiva que usavam o AASI; e 30 idosos sem queixa auditiva. Os participantes completaram um questionário que investigava dados sociodemográficos e familiares, o Hearing Handicap Inventory for the Elderly Screening Version (HHIE-S) e o World Health Organization Quality of Life - versão breve (WHOQOL-Breve). Além das análises descritivas dos dados, foram realizados testes para comparação dos três grupos, aplicando-se a análise de variância (ANOVA) e o teste post hoc de Bonferroni. Resultados Os três grupos se diferenciaram significativamente em todos os domínios de qualidade de vida. O grupo de idosos com perda auditiva diagnosticada e com indicação para uso do AASI apresentou menores escores que o grupo de idosos com deficiência auditiva que usavam o AASI e que o grupo de referência. O grupo com AASI apresentou os melhores resultados de qualidade de vida. Conclusão A perda auditiva afeta a qualidade de vida do idoso. O uso efetivo da prótese auditiva é benéfico a esta população, melhorando suas condições de vida e saúde.


2012 ◽  
Vol 29 (2) ◽  
pp. 155-162 ◽  
Author(s):  
Michele Beckert ◽  
Tatiana Quarti Irigaray ◽  
Clarissa Marceli Trentini

A relação entre qualidade de vida e funções cognitivas em idosos tem sido pouco estudada. O objetivo deste estudo foi examinar a associação entre qualidade de vida, cognição e desempenho nas funções executivas de idosos. O estudo teve a participação de 88 idosos. Utilizou-se o método amostral de conveniência. Todos os participantes responderam sobre condições sociodemográficas, qualidade de vida (World Health Organization Quality of Life Group-Bref), funções cognitivas (Mini-Exame do Estado Mental e Instrumento de Avaliação Neuropsicológica Breve) e funções executivas (Teste Wisconsin de Classificação de Cartas). Os dados mostraram associações importantes entre os domínios de qualidade de vida Físico e Meio Ambiente e variáveis cognitivas, o que reforça a importância da cognição tanto na manutenção de cuidados físicos, quanto nas oportunidades de o idoso adquirir novas informações e habilidades no meio em que vive.


2002 ◽  
Vol 18 (1) ◽  
pp. 81-92 ◽  
Author(s):  
Arlinda B. Moreno ◽  
Claudia S. Lopes

Laringectomia é a principal seqüela em pacientes com câncer de laringe. Neste estudo, as autoras conduziram uma revisão sistemática para avaliar a relação entre qualidade de vida e laringectomia. De 96 artigos publicados em periódicos científicos, previamente identificados, foram selecionados 35 artigos sobre laringectomia e qualidade de vida em pacientes laringectomizados. Todos os artigos selecionados foram submetidos à abordagem metodológica de uma revisão sistemática. Para a avaliação dos atributos qualitativos dos artigos foi utilizado o Questionário de Avaliação Qualitativa (QAQ), um instrumento testado e validado. Os resultados encontrados mostraram que a maior parte dos artigos selecionados apresentava inconsistências e falta de rigor metodológico na mensuração do constructo qualidade de vida entre pacientes laringectomizados. Além disso, verificou-se que a relação entre qualidade de vida e laringectomia, na forma apresentada nos artigos selecionados, ainda se encontra distante da abordagem multidimensional do constructo qualidade de vida, conforme preconizado pelo WHOQOL (World Health Organization - Quality of Life Group).


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