scholarly journals A qualidade de vida de mulheres rurais de São Francisco de Paula-RS

COLÓQUIO ◽  
2021 ◽  
Vol 18 (2) ◽  
pp. 142-158
Author(s):  
Lilian Varini Ceolin ◽  
Fernando Leandro Borges ◽  
William Pollnow ◽  
Patrícia Binkowski ◽  
Arthur Fernandes Domingos

A proposta deste artigo é descrever a qualidade de vida de mulheres residentes em comunidades rurais no município de São Francisco de Paula, no Rio Grande do Sul (RS). Como ferramenta metodológica, foi utilizado um questionário contendo o instrumento WHOQOL-bref (World Health Organization Quality Of Life – BREF), aplicado em quatro dos 14 grupos de mulheres rurais, acompanhados pela Empresa Riograndense de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER/RS-Ascar). As comunidades designadas aleatoriamente para a pesquisa foram Juá, Recosta, Lajeado Grande e Lava Pés. Como resultado, verificou-se que a qualidade de vida das mulheres nas quatro comunidades rurais pesquisadas foi positiva, dentro de um ponto de corte em (60%), em que os domínios das relações sociais e físicas receberam um maior destaque por se tratar de um grupo de mulheres sem restrições para a realização de suas atividades diárias.

2014 ◽  
Vol 31 (1) ◽  
pp. 35-44 ◽  
Author(s):  
Carla Maria Frezza Cavalheiro ◽  
Denise Falcke

Embora estudos científicos recentes comprovem correlação positiva entre espiritualidade e saúde, outros apontam a espiritualidade do psicólogo como menor que a da população em geral. Visando analisar a espiritualidade de acadêmicos de psicologia, foram investigados 1.064 estudantes (672 calouros e 392 formandos) de todas as universidades gaúchas com formandos em 2009. Foram aplicados questionário biossociodemográfico, questionário sobre valores e aspectos espirituais e religiosos, Escala de Bem-Estar Espiritual e Subescala de espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais do World Health Organization Quality of Life Group-100. Os resultados revelaram que formandos apresentam índices significativamente menores de Bem-Estar Espiritual (t = 3,769; p < 0,001). Eles também referem acreditar significativamente menos em Deus, força superior e/ou energia (χ² = 10,03; p < 0,001). Além disso, a importância da espiritualidade na clínica psicológica e no enfrentamento de situações cotidianas também é menor para os formandos (p < 0,001). Esses dados indicam que provavelmente o curso de psicologia contribua para o declínio da espiritualidade, o que revela a necessidade de reavaliação sobre como a espiritualidade está sendo abordada na graduação.


2020 ◽  
Vol 11 ◽  
pp. e5
Author(s):  
Daiana Cristina Wickert ◽  
Laís Mara Caetano da Silva ◽  
Oclaris Lopes Munhoz ◽  
Maria Denise Schimith ◽  
Tânia Solange Bosi de Souza Magnago ◽  
...  

Objetivo: identificar os fatores de risco cardiovascular e a percepção da qualidade de vida entre estudantes de enfermagem de uma universidade federal do Rio Grande do Sul, Brasil. Método: estudo transversal descritivo, realizado com 131 estudantes de enfermagem, em 2018. Os dados foram coletados por meio de instrumento de caracterização demográfica e socioeconômica, formulário de identificação de fatores de risco cardiovascular e do questionário The World Health Organization Quality of Life, bref (WHOQOL-BREF). Para análise dos dados empregou-se estatística descritiva. Resultados: evidenciou-se que 115 (87,8%) estudantes apresentavam fatores de risco cardiovascular. Quanto à qualidade de vida, a média dos escores foi de 70,1 (+17,0) para as relações sociais e 57,8 (+13,8) para o meio ambiente. Conclusão: constatou-se alta prevalência de fatores de risco cardiovascular, prevalecendo o sedentarismo e obesidade. Quanto à qualidade de vida, a pior percepção relacionou-se ao meio ambiente, já as relações sociais evidenciaram resultados positivos.


Author(s):  
Aline Rodrigues Godoy ◽  
Fernanda Scherer Adami

Objetivo: Avaliar o estado nutricional e a qualidade de vida em adultos e idosos com e sem depressão.Métodos: Estudo quantitativo e transversal, com 79 usuários das Unidades Básicas de Saúde de municípios do Vale do Taquari, Rio Grande do Sul. Para determinar os escores dos domínios (físico, psicológico, ambiental e social) de qualidade de vida (QV) foi aplicado o questionário World Health Organization Quality of Life-Bref e um questionário socioeconômico (idade, renda, escolaridade e estado civil). A avaliação antropométrica contemplou peso, estatura, Índice de Massa Corporal, Circunferência da Cintura (CC) e Circunferência do Pescoço (CP). O diagnóstico de depressão foi realizado por psicólogas. O nível de significância máximo assumido foi 5% (p≤0,05), análise realizada através do software SPSS versão 22.0. Utilizaram- se os testes Mann-Whitney, correlação de Pearson e qui-quadrado. Resultados: Verificou-se correlação direta entre idade e domínio físico (p=0,017), psíquico (p


2021 ◽  
Vol 10 (17) ◽  
pp. e187101724567
Author(s):  
Tainá Facchini ◽  
Fernanda Scherer Adami ◽  
Nathascha dos Santos Trindade ◽  
Jéssica Carina Führ ◽  
Janine Maria Lavall ◽  
...  

Objetivo: Associar os domínios de qualidade de vida com o estado nutricional e idade de idosos não institucionalizados e residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs). Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo, transversal, de natureza quantitativa, com 105 idosos não institucionalizados atendidos em uma Estratégia de Saúde da Família (ESF), município de Lajeado-RS, e 245 idosos institucionalizados residentes em ILPIs públicas e privadas, no Rio Grande do Sul. Utilizou-se o Questionário de Avaliação de Qualidade de Vida The World Health Organization Quality of Life – WHOQOL-bref composto de 26 questões, de escala hedônica de 1 a 5. Realizou-se aferição do peso e estatura, para determinar o índice de massa corporal (IMC) e classificar o estado nutricional conforme Organização   Pan-Americana da Saúde (2002). Consideraram-se significativos os resultados a um nível de significância máxima de 5%.  Resultados: O maior escore de qualidade de vida dos idosos observou-se no domínio psíquico 45±27,53, seguido do ambiental 41,46±18,23, social 40,82±30,68 e físico 39,28±20,10, sendo que os domínios de qualidade de vida foram significativamente superiores entre os idosos com 60 a 69 anos (p≤0,01), com estado nutricional classificados como obesidade (p≤0,01) e os não institucionalizados quando comparados com os institucionalizados. Conclusão: A percepção dos domínios de qualidade de vida dos idosos estudados foi maior no domínio psíquico e menor no físico.  Os idosos mais jovens, com obesidade e não institucionalizados demonstraram uma melhor percepção da qualidade de vida em todos os domínios.


2020 ◽  
Vol 10 (3) ◽  
pp. 22-29
Author(s):  
Jiliélisson Oliveira de Sousa ◽  
Raquel Andrade Dantas ◽  
Bárbara Mayã Austregésilo de Alencar ◽  
José Rodolfo Lopes de Paiva Cavalcanti ◽  
Lucidio Clebeson de Oliveira ◽  
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Objetivo: avaliar a qualidade de vida (QV) em médicos que atuam em centro cirúrgico da cidade brasileira de Mossoró, RN. Métodos: foi realizado um estudo epidemiológico de corte transversal com aplicação de questionários nos profissionais, no período de novembro de 2018 a junho de 2019 em quatro hospitais. Para a caracterização da população estudada, o questionário foi constituído de dados biodemográficos com informações sobre o participante, o modo de trabalho e o questionário World Health Organization Quality of Life abreviado (escore de 0 a 100). Resultados: participaram do estudo 100 médicos de diversas especialidades. A média de idade foi de 39,6 ± 10,7 anos. Os médicos participantes da pesquisa possuíram uma boa QV para todos os todos domínios (escore geral = 75 ± 14,7). Maior idade, mais tempo de formado e maior  número de filhos para os domínios físico, psicológico e meio ambiente estiveram relacionados a maior QV. Melhores condições de trabalho estiveram associadas a maiores escores dos domínios social e meio ambiente. Maiores quantidade de horas semanais em plantões se correlacionaram a piores índices de QV para os domínios geral, psicológico, social e meio ambiente. A realização de prática de atividade física foi associada a melhores escores dos domínios geral, físico, social e meio ambiente. Conclusão: Apesar de a maioria dos profissionais apresentarem boa QV, algumas condições estiveram associadas à sua diminuição, como idade mais jovem, elevada carga horária de trabalho, piores condições de trabalho e a não realização de atividades físicas.


CoDAS ◽  
2017 ◽  
Vol 29 (5) ◽  
Author(s):  
Camila Zorzetto Carniel ◽  
Juliana Cristina Ferreira de Sousa ◽  
Carla Dias da Silva ◽  
Carla Aparecida de Urzedo Fortunato-Queiroz ◽  
Miguel Ângelo Hyppolito ◽  
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RESUMO Objetivo Avaliar, por meio de questionários padronizados, a qualidade de vida de idosos com deficiência auditiva diagnosticada que utilizam ou não a prótese auditiva (AASI) e de idosos sem queixa auditiva. Método Trata-se de um estudo transversal, com amostra não probabilística, distribuída em três grupos divididos da seguinte forma: 30 idosos com perda auditiva diagnosticada e com indicação para uso do aparelho de amplificação sonora individual (AASI), mas que ainda não faziam uso da prótese; 30 idosos com deficiência auditiva que usavam o AASI; e 30 idosos sem queixa auditiva. Os participantes completaram um questionário que investigava dados sociodemográficos e familiares, o Hearing Handicap Inventory for the Elderly Screening Version (HHIE-S) e o World Health Organization Quality of Life - versão breve (WHOQOL-Breve). Além das análises descritivas dos dados, foram realizados testes para comparação dos três grupos, aplicando-se a análise de variância (ANOVA) e o teste post hoc de Bonferroni. Resultados Os três grupos se diferenciaram significativamente em todos os domínios de qualidade de vida. O grupo de idosos com perda auditiva diagnosticada e com indicação para uso do AASI apresentou menores escores que o grupo de idosos com deficiência auditiva que usavam o AASI e que o grupo de referência. O grupo com AASI apresentou os melhores resultados de qualidade de vida. Conclusão A perda auditiva afeta a qualidade de vida do idoso. O uso efetivo da prótese auditiva é benéfico a esta população, melhorando suas condições de vida e saúde.


2012 ◽  
Vol 29 (2) ◽  
pp. 155-162 ◽  
Author(s):  
Michele Beckert ◽  
Tatiana Quarti Irigaray ◽  
Clarissa Marceli Trentini

A relação entre qualidade de vida e funções cognitivas em idosos tem sido pouco estudada. O objetivo deste estudo foi examinar a associação entre qualidade de vida, cognição e desempenho nas funções executivas de idosos. O estudo teve a participação de 88 idosos. Utilizou-se o método amostral de conveniência. Todos os participantes responderam sobre condições sociodemográficas, qualidade de vida (World Health Organization Quality of Life Group-Bref), funções cognitivas (Mini-Exame do Estado Mental e Instrumento de Avaliação Neuropsicológica Breve) e funções executivas (Teste Wisconsin de Classificação de Cartas). Os dados mostraram associações importantes entre os domínios de qualidade de vida Físico e Meio Ambiente e variáveis cognitivas, o que reforça a importância da cognição tanto na manutenção de cuidados físicos, quanto nas oportunidades de o idoso adquirir novas informações e habilidades no meio em que vive.


2002 ◽  
Vol 18 (1) ◽  
pp. 81-92 ◽  
Author(s):  
Arlinda B. Moreno ◽  
Claudia S. Lopes

Laringectomia é a principal seqüela em pacientes com câncer de laringe. Neste estudo, as autoras conduziram uma revisão sistemática para avaliar a relação entre qualidade de vida e laringectomia. De 96 artigos publicados em periódicos científicos, previamente identificados, foram selecionados 35 artigos sobre laringectomia e qualidade de vida em pacientes laringectomizados. Todos os artigos selecionados foram submetidos à abordagem metodológica de uma revisão sistemática. Para a avaliação dos atributos qualitativos dos artigos foi utilizado o Questionário de Avaliação Qualitativa (QAQ), um instrumento testado e validado. Os resultados encontrados mostraram que a maior parte dos artigos selecionados apresentava inconsistências e falta de rigor metodológico na mensuração do constructo qualidade de vida entre pacientes laringectomizados. Além disso, verificou-se que a relação entre qualidade de vida e laringectomia, na forma apresentada nos artigos selecionados, ainda se encontra distante da abordagem multidimensional do constructo qualidade de vida, conforme preconizado pelo WHOQOL (World Health Organization - Quality of Life Group).


2009 ◽  
Vol 15 (3) ◽  
pp. 174-178 ◽  
Author(s):  
Franco Noce ◽  
Mário Antônio de Moura Simim ◽  
Marco Túlio de Mello

A prática regular de atividade física promove uma série de benefícios que vão além da esfera física. A qualidade de vida, segundo diversas fontes, diz respeito ao grau de satisfação de um indivíduo com os múltiplos aspectos da sua vida. As pessoas portadoras de deficiência física podem apresentar níveis de sedentarismo elevados, influenciando de forma decisiva na percepção de sua qualidade de vida. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar o efeito de 12 semanas de prática de atividade física na percepção do nível de qualidade de vida de deficientes físicos. Participaram do estudo 20 deficientes físicos, do gênero masculino, divididos em dois grupos, Sedentários e Ativos. Como instrumento de estudo foi utilizado um questionário de dados demográficos e o World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-Bref). Em geral, a média de idade dos voluntários era de 38,1 anos, possuíam o 1º grau incompleto, moradia própria, eram solteiros e predominantemente portadores de poliomielite. O grupo Ativo apresentou escores mais elevados na qualidade de vida em todas as dimensões (física, psicológica, social e ambiental) do instrumento. Os resultados obtidos com o presente estudo comprovaram que o nível de qualidade de vida dos deficientes físicos Ativos foi melhor do que a dos Sedentários.


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