scholarly journals Atualizações sobre o tratamento do Hiperparatireoidismo Secundário: uma revisão de literatura nos últimos 5 anos

2022 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. e11011123608
Author(s):  
Alice Barroso Guimarães ◽  
Fernanda Protázio Silva ◽  
João Marcos Rodrigues Silva ◽  
Ana Carolina Sardo de Oliveira Pinheiro ◽  
João Victor Machado Cristo ◽  
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Keyword(s):  

Introdução: A elevação persistente nas concentrações plasmáticas do paratormônio (PTH) é responsável por um problema conhecido como hiperparatireoidismo, classificado a partir da origem da quebra da fisiologia normal. No hiperparatireoidismo secundário (HPTS), há alguma disfunção metabólica que leva ao estímulo das glândulas paratireoides, como a doença renal crônica (DRC), causa mais comum. A paratireoidectomia (PTX) possui algumas indicações no tratamento do HPTS, entretanto, condutas como adequação da dieta, reposição de vitamina D ou uso de drogas que provoquem o controle da secreção do PTH geram mais benefícios aos pacientes em detrimento da intervenção cirúrgica. Objetivo: Realizar uma revisão de literatura em base de dados sobre as terapias disponíveis para pacientes que apresentam hiperparatireoidismo secundário. Metodologia: Realizou-se um levantamento de artigos em um período de 5 anos no banco de dados do Pubmed sobre as terapias disponíveis para pacientes que apresentam HPTS, localizando-se, ao final, 19 artigos. Resultados e Discussão: A partir dessa análise, observou-se que novos cálcio-miméticos como Etelcalcetide e Evocalcet demonstraram-se uma alternativa ao Cinalcacet, uma vez que possuem níveis similares de eficácia e segurança, mas com vantagens em relação ao uso e adesão. Além desses, Colecalciferol e Paricalcitol (análogos do calcitriol) e DP0001 (novo ativador do receptor de vitamina D) mostraram-se eficientes na redução do PTH sérico. Conclusão: Apesar de apontar alternativas promissoras, todos os estudos utilizados apresentaram limitações. Portanto, outros estudos devem ser desenvolvidos, com a finalidade de definir recursos farmacológicos e técnicos capazes de se sobreporem aos tratamentos adotados atualmente.

2021 ◽  
Vol 20 ◽  
Author(s):  
Ivo Mendes de Araújo ◽  
Elza Lima da Silva ◽  
Aline Lima Pestana Magalhães ◽  
Aurean D’Eça Júnior ◽  
Flávia Baluz Bezerra de Farias Nunes ◽  
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Keyword(s):  

Objetivo: analisar os estudos científicos desenvolvidos sobre a deficiência de vitamina D e a mortalidade por causa cardiovascular nas pessoas com doença renal crônica. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura a partir das bases de dados LILACS, PubMed, Medline e na biblioteca eletrônica SciELO, utilizando os descritores deficiência de vitamina D, mortalidade cardiovascular e doença renal crônica, sendo selecionados 14 artigos para análise. Resultados: A partir da análise dos artigos selecionados, foi possível identificar que a deficiência de vitamina D e a mortalidade cardiovascular são condições muito frequentes em renais crônicos e, por isso, discutem-se hipóteses de que a correção desta deficiência pode exercer efeitos benéficos sobre a doença e mortalidade cardiovascular nessa população. Conclusão: Há uma intrínseca relação entre a carência de vitamina D e a mortalidade cardiovascular. Entretanto, ainda é discutível se a suplementação de vitamina D reduz a mortalidade cardiovascular nos doentes renais crônicos. Tal hipótese precisa ser testada em ensaios clínicos, ensejando a necessidade de se desenvolver mais pesquisas sobre o tema.


Author(s):  
Patrícia Muszkat ◽  
Sergio Setsuo Maeda ◽  
Marise Lazaretti Castro
Keyword(s):  

A vitamina D surgiu há mais de 750 milhões de anos. Desde organismos simples como zooplânctons, fitoplânctons até a maioria das plantas e animais têm capacidade de sintetizar vitamina D (1). A principal função fisiológica da vitamina D é manter a oferta de cálcio e fósforo para a completa mineralização do tecido ósseo. Tamanha é sua importância que houve uma adaptação na cor da pele dos seres humanos no planeta para otimizar sua exposição à luz solar, haja vista a tendência de se encontrar os povos de pele mais pigmentada vivendo próximos ao Equador, e de pele mais clara nas latitudes mais extremas, próximos aos polos. Isto porque a melanina é o filtro solar natural que absorve os raios ultravioleta, amenizando sua energia e neutralizando a ação dos radicais livres. A pigmentação da pele evoluiu no sentido de impedir a destruição das reservas de folato, fator essencial para a síntese do DNA na divisão celular, espermatogênese e o fechamento do tubo neural. Por outro lado, o clareamento da pele foi resultado também da seleção natural para os povos que migraram para o norte do planeta. A redução das quantidades de melanina na pele possibilitou a manutenção da síntese de vitamina D, em regiões do planeta com pouca insolação (2). Esta necessidade de adaptação traduz a importância vital da vitamina D para o ser humano.


2021 ◽  
Vol 30 (89) ◽  
pp. 273-289
Author(s):  
Raphael Henrique Palczewski ◽  
Danielle Shima Luize ◽  
Adair Santa Catarina ◽  
Adriane Yaeko Togashi
Keyword(s):  

Objetivo: Este estudo experimental foi realizado com o objetivo de avaliar a influência da suplementação de vitamina D3 (VitD) sobre a densidade óssea do fêmur e mandíbula de camundongos. Material e Métodos: Camundongos C57BL/6 foram utilizados e divididos em dois grupos: 1) grupo controle e 2) grupo VitD  - submetidos à administração sistêmica de vitamina D3 na concentração de 10.000 UI por semana durante 4 semanas, por meio de gavagem. Após 4 semanas da administração da VitD, cirurgia de instalação de implante de titânio foi realizada na região lateral da mandíbula dos animais. E após 7 e 21 dias da colocação dos implantes, as radiografias periapicais digitais da mandíbula e das regiões de metáfise e diáfise femoral foram analisadas pelo programa BmA-DDX, a fim de se verificar a contagem de pixels trabeculares. Para a análise estatística foram aplicados os testes Anova e correlação múltipla de Bonferroni. Resultados: Os resultados da análise radiográfica demonstraram que na mandíbula houve aumento na densidade óssea no grupo VitD em relação ao grupo controle (p<0,05), não havendo, entretanto, diferença no mesmo grupo ao longo do tempo. Na região de metáfise do fêmur não houve diferença entre os grupos ao longo do tempo, porém, na região de diáfise notou-se um aumento no número de pixels trabeculares no grupo suplementado com VitD em comparação ao grupo controle (p=0,001). Conclusões: Pode-se sugerir que na mandíbula ao redor do implante e diáfise femoral avaliadas pela análise radiográfica digital, a suplementação com VitD indicou um aumento na densidade óssea.


2018 ◽  
Vol 12 (42) ◽  
pp. 295-307
Author(s):  
Franciane Silva Luiz ◽  
Mara Rúbia Maciel Cardoso do Prado ◽  
Pedro Paulo do Prado Júnior ◽  
Lorrane Stéfany Ribeiro Assunção ◽  
Fernanda Barbieri Boro ◽  
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Keyword(s):  

Objetivo: avaliar o crescimento de crianças nascidas com baixos níveis de vitamina D. Método: Pesquisa de delineamento transversal, parte de um estudo de coorte. Avaliou-se 20 crianças de 4 anos de idade cujas mães aceitaram a realização da visita domiciliar. Utilizou-se análise descritiva para avaliar as variáveis independentes e análise de Correlação de Pearson para avaliar a influência da hipovitaminose D das crianças no nascimento em relação ao crescimento. Resultados: Houve prevalência de hipovitaminose D em crianças do sexo feminino, não brancas, expostas à luz solar, com renda insuficiente, que tiveram aleitamento materno exclusivo, mas que não foram suplementadas com vitamina D. O crescimento das crianças e a hipovitaminose D no nascimento não estiveram correlacionados. Conclusão: Enfatiza-se a importância das orientações em relação à exposição solar e suplementação de vitamina D, bem como a necessidade de se criar protocolos que resguardem as intervenções do profissional quanto à suplementação com VD.


2019 ◽  
Vol 18 (2) ◽  
pp. 113
Author(s):  
Chellen Teixeira Nagel ◽  
Maria Tereza Soratto
Keyword(s):  
Omega 3 ◽  

Estudo com objetivo de identificar através de revisão integrativa a importância da nutrição no controle da dor em doenças crônicas. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de caráter descritivo, qualitativo, desenvolvido a partir de artigos científicos publicados de 2008 à 2017, indexados na Scielo (Scientific Eletronic Libraly Online); Bireme e Google acadêmico a fim de se identificar publicações envolvendo a temática sobre a nutrição no controle da dor em doenças crônicas. Foram identificados 2219 artigos, dos quais 13 foram selecionados a partir dos descritores nutrição e dor crônica. Os estudos científicos selecionados demostraram que o ômega 3, vitamina D e complexo B auxiliam e possuem efeito anti-inflamatório contribuindo na diminuição da dor crônica. O tratamento para a dor crônica através de suplementos é uma opção alternativa para uma melhor qualidade de vida do paciente.Palavras-chave: nutrição, dor crônica, doença crônica, suplementos nutricionais.


Author(s):  
Isabela Fernanda Oliveira ◽  
Miriam Dupas Hubinger ◽  
Renata Santos Rabelo
Keyword(s):  

Diversos compostos como a vitamina D3 (VD) têm reduzida biodisponibilidade devido a sua instabilidade química e baixa solubilidade em meios aquosos, sendo assim associar esses ativos a sistemas particulados é uma alternativa interessante, já que pode proporcionar uma melhor proteção do composto ativo. Todavia, muitas vezes é importante também garantir uma maior interação entre esses sistemas particulados e mucosa intestinal, onde esses compostos são geralmente absorvidos. Sendo assim, a mucoadesão de carreadores lipidicos contendo vitamina D recobertos e não recobertos com quitosana foram avaliados a fim de se determinar a contribuição do recobrimento para a melhoria das propriedades mucoadesivas das partículas.


2020 ◽  
Vol 15 (5) ◽  
Author(s):  
Nathálya Lima Duarte ◽  
Ana Lívia Vasconcelos De Sousa ◽  
Sofia Silva La Rocca De Freitas ◽  
Marina Neves de Assis Aguiar ◽  
Larissa Maria da Silva Oliveira ◽  
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O raquitismo é uma enfermidade caracterizada por falha na mineralização da placa epifisária de crescimento, e tem como causa a deficiência de vitamina D e/ou desbalanceamento de cálcio e fósforo. As deficiências podem estar correlacionadas com problemas genéticos, síndrome da má absorção, nefropatias, dieta mal balanceada ou falta de exposição apropriada à luz ultravioleta. Acomete aves jovens ainda em fase de crescimento e desenvolvimento ósseo, e as principais manifestações clínicas incluem fraturas tipo galho verde, dificuldade de se manter em estação e deformidade óssea, sobretudo em ossos longos, ranfoteca, caixa torácica e coluna vertebral (CUBAS e GODOY, 2004). O objetivo do presente trabalho é relatar um caso de raquitismo em Melopsittacus undulatus. Foi encaminhado para clínica veterinária um periquito australiano, macho, aproximadamente três meses de idade, adquirido em uma loja agropecuária apresentando fratura nos membros pélvicos, que utilizava a ranfoteca para se locomover. O exame radiográfico revelou fratura completa e oblíqua em diáfise média do tibiotarso direito e fêmur esquerdo. As fraturas estavam associadas ao aumento de tecidos moles adjacentes com importante desvio do eixo ósseo anatômico. Ainda na radiografia, foi notado diminuição da densidade óssea dos membros pélvicos. Para intervenção da fratura em tibiotarso direito foi feito tala de fixação, já o membro esquerdo não foi imobilizado a princípio e o animal foi liberado para tratamento domiciliar. Após seis dias a ave foi a óbito e posteriormente encaminhada para necropsia, onde observou-se ranfoteca fragilizada e flexível, ossos do crânio fragilizados com aspecto elástico, assim como a articulação carpo-falângica direita. Além disso, também foi visualizado protuberâncias formadas por cartilagem nas junções costocondrais (rosário raquítico) e esterno distorcido. Nos pulmões haviam pequenas manchas esbranquiçadas, na região pericárdica notou-se moderada quantidade de líquido amarelado e translúcido e na luz intestinal havia conteúdo pastoso e vermelho escuro. Relatos sobre raquitismo são mais frequentes em aves de produção do que em aves exóticas, porém esta diferença pode estar relacionada ao subdiagnóstico da enfermidade na clínica de pets não convencionais. Essa doença é causada por deficiência de cálcio e fósforo, ocasionando hiperparatireoidismo secundário e osteopenia, o que explica o histórico de fraturas, a baixa densidade óssea revelada na radiografia e os ossos com aspectos de borracha detectados durante a necropsia. A falha na mineralização e acúmulo de cartilagem nas junções costocondrais (rosário raquítico) e o esterno distorcido também são alterações características da doença (KLASING e KORVER, 2020). Os demais achados macroscópicos como lesões pulmonares, cardíacas e intestinais podem ser decorrentes do estado de saúde e fragilidade do animal, aumentando o risco de enfermidades concomitantes. As informações aqui descritas ressaltam não só a necessidade de maiores esclarecimentos sobre o raquitismo na clínica de aves exóticas, mas também a importância da fiscalização no tocante sanitário e de bem estar de animais comercializados em casas agropecuárias. 


2020 ◽  
Vol 22 (44) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Marcello Ávila Mascarenhas
Keyword(s):  

A revista Ciência em Movimento - Reabilitação e Saúde apresenta um caráter interdisciplinar e com classificação no Qualis A4, da CAPES. Vem nesses últimos 15 anos promovendo difundir a reabilitação e inclusão em saúde, sobre diversos aspectos da vida. É nesse propósito que nossa revista e autores colidimos com obstáculo essencial no hábitoda leitura com temas incluídos, como fenômenos em termos de estratégia de remodelação, causalidade e correlação com temas atuais.Sendo assim, esta edição também apresenta 11 temas abordando “curvatura sagital da coluna”, “treinamento muscular pélvico”, “parâmetros de vitamina D”, “avaliação do consumo alimentar para eventos cardiovasculares”, “nível de atividade física entre escolares”, “obesidade central”, “ansiedade e dança”, “coronavírus”, “doenças lisossômicas”, “qualidade de registros” e “saúde dos competidores de tênis seniores”. Essa variedade de assuntos é característicada possibilidade de se colocar diante da fragilidade do indivíduo ou da doença, processo contínuo, impulsionado por avanços do conhecimento e atualizações das práticas de atenção à saúde, enfatizando a condição desujeito, possibilitando um novo olhar ao longo do processo de reabilitação.O compartilhamento de conhecimento sofre a influência de inúmeras variáveis, que podem impactar esse processo de diferentes formas. O grande obstáculo está exatamente no aspecto: muitas vezes o conhecimento a ser compartilhado envolve vocabulário inovador. Segundo Sveiby (1998) descreve que “o significado que uma pessoaexpressa nunca é o mesmo que aquele gerado na mente da pessoa que o recebe”.Retomando os nossos propósitos de reabilitação como busca de ser medidas apropriadas para permitir que a ciência alcancem e mantenham o máximo de independência, sua mais completa capacidade biológica, psicológica, social e vocacional sobre todos os aspectos da vida. E quando pensamos causalidade, considerando pontos casuais que necessitam de controvérsias para elaboração de um ponto comum e por fim temas atuais que tornam-se um desafio para nossos dias como a pandemia causada por SARS-Cov-2 seus impactos.Desejamos a todos uma ótima leitura!


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