scholarly journals Perfil epidemiológico do câncer de colo do útero na Bahia (2015-2019)

2022 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. e41911125077
Author(s):  
Anadir de Almeida Farias ◽  
Lyra Cândida Calhau Rebouças ◽  
Ninalva de Andrade Santos ◽  
Cléber Souza de Jesus ◽  
Marcela Rossi Ribeiro ◽  
...  

Objetivo: caracterizar o perfil epidemiológico do câncer do colo de útero na Bahia entre os anos de 2015 a 2019. Metodologia: trata-se de estudo de abordagem quantitativa, descritivo dos casos com resultados de citologias positivas para câncer de colo do útero, identificados a partir de exames citopatológicos, registrados no Sistema de Informação do Câncer e disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, entre os anos de 2015 a 2019. Resultados: os anos com menor e maior número de realização de exames citopatológicos foram 2015 e 2019, respectivamente. Encontrou-se a cobertura de rastreamento de 32,0% para os anos de 2017 a 2019. O quantitativo de exames alterados apresentou aumento discreto no período analisado. Quanto à realização prévia da citologia foi identificado que 81% das mulheres já haviam realizado anteriormente, 11% realizaram o exame pela primeira vez, 7% com essa informação ignorada. Prevaleceram os intervalos de realização do exame entre 1 ano e 2 anos. O rastreamento foi o principal motivo de realização do exame. A variável escolaridade é demasiadamente subnotificada. O carcinoma epidermóide invasor foi o mais frequente (68,30%), seguido do adenocarcinoma In Situ (16,49%) e adenocarcinoma invasor (15,21%). A faixa etária mais acometida foi a de 35-44 anos (31,1%). Conclusão: o alto número de resultados alterados suscita ser emergente implementação de políticas proativas de modo que a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de colo uterino seja minimizado de forma expressiva. Estudos com esse delineamento constituem importantes ferramentas de identificação da real situação epidemiológica oportunizando melhor tomada de decisão.

Author(s):  
Aline Lamounier Gonçalves ◽  
Gabriel Xavier Ramalho ◽  
Flávia Alves Neves Mascarenhas

O câncer de colo uterino é o terceiro mais comum no mundo entre as mulheres,excluindo-se o câncer de pele não melanoma, tendo-se estimado, para cada ano dobiênio 2018-2019, 16.370 novos casos no Brasil, com um risco de 15,43 casos a cada100 mil mulheres. A relevância desse tema para a saúde pública é alta por se tratarde doença de grande impacto psicossocial devido às elevadas taxas demorbimortalidade e ao método de rastreio comprovadamente eficaz, seguro e barato.O objetivo geral do trabalho foi estudar o seguimento de pacientes com resultadosalterados em biópsias de colo uterino da Secretaria de Saúde, visando analisar acondição do rastreamento, a assistência e o acompanhamento desse grupo. Trata-sede estudo de coorte histórica, descritiva, utilizando dados secundários obtidos em 331prontuários eletrônicos de mulheres do Hospital Materno Infantil de Brasília, quetiveram biópsias alteradas, realizadas nesse serviço entre 1º de janeiro de 2012 e 30de junho de 2013. A idade média das pacientes foi de 39,2 anos, o número médio deparceiros ao longo da vida foi de 4,7 e o uso de preservativo foi de apenas 18,46%.Os laudos citológicos que subsidiaram a indicação da biópsia, em ordenamentodecrescente foram: LIEAG (55,36%) ; LIEBG (11,42%); ASC-H (11,76%); ASC-US(6,92%); AGC (3,81%); carcinoma epidermóide (3,81%); AGC-H (1,73%); caráterbenigno (1,38%) ,adenocarcinoma in situ (1,38%); padrão inflamatório (1,38%);adenocarcinoma invasor (0,54%); AGC-US (0,35%). Observou-se certa discordânciaentre os laudos histo e citopatológicos, citando-se como exemplo que 51,16% dasmulheres com laudo de biopsia normal tiveram LIEAG à citologia e 30,76% daspacientes com LIEBG apresentaram NICIII à histopatologia. O tempo médio entre odiagnóstico e o início do tratamento foi de aproximadamente 9 meses e 15 dias, sendoo de maior demora o destinado ao carcinoma epidermóide, de 13 meses e 18 dias. Oseguimento completo das pacientes, com a alta do centro de referência e retorno àunidade básica de saúde, foi realizado em apenas 22,87% dos casos. Em 28,66% dasvezes, o seguimento sequer foi iniciado e em 48,48% ele foi interrompidoprecocemente. Nesse contexto, o percentual médio de cura, ou seja, os casos em quefoi possível assegurar que até o final do acompanhamento de 5 anos nãoapresentaram recidiva da entidade, foi de apenas 19,6%, sendo de 0% nas pacientescom adenocarcinoma. Quanto à morbimortalidade, a porcentagem total de óbitoscorrespondeu a 3,3% das pacientes e 2,25% evoluíram com metástases. O tempomédio entre o diagnóstico e o óbito dessas pacientes foi de 2,2 anos. Discute-se o usoínfimo de preservativo, demonstrando a magnitude desse importante fator de risco.Comenta-se ainda as preocupantes taxas de falta de seguimento dessas pacientes,documentada ao transcorrer desses 5 anos, refletidas na dificuldade do controle etratamento da doença. Esse problema evidencia dificuldades institucionais relevantes,a serem citadas: a importante discrepância cito/histopatológica e a inexistência de sistema organizado que unifique o rastreio e a assistência a essas mulheres


2020 ◽  
Vol 9 (10) ◽  
pp. e2509108540
Author(s):  
Evaldo Hipólito de Oliveira ◽  
Elison Costa Holanda ◽  
Maria do Socorro Viana do Nascimento ◽  
Leonardo Ferreira Soares

Trata-se de um retrospectivo com objetivo de identificar a prevalência do câncer de colo uterino em mulheres no estado do Piauí através de um rastreamento realizado por meio de análise de dados no SISCOLO/MS, referente ao período de e 2010 a  2014, sendo coletado as variáveis epidemiológicas da quantidade de casos, escolaridade, faixa etária, etnia,tempo de realização do exame e ao tipo de exame,  de acordo com o critério cronológico dos atendimentos das mulheres no estado do Piauí no período compreendido entre janeiro de 2010 a dezembro de 2014. Tabularam-se os dados, utilizando os programa Microsoft Office e Microsoft Excel 2019 e Tab para Windows (TabWin) versão 4.14. Resultado e discussão: Observou-se 5540 casos de CCU.O ano que apresentou o maior número de casos foi 2013, totalizando 1469 (26,5%)notificações, e o menor correspondeu 2014 (n=818; 14,8%).Os indivíduos mais acometidos pela doença foi com faixa etária entre 25 a 34 anos (28,3%)e destes 29,1% com lesão intra epitelial  debaixo grau. A etnia predominante foi à parda (11,6%) e 12,74% dos pacientes apresentaram grau Ensino médio incompleto com 80,0% e 26,0 procederam adenocarcinoma in situ, respectivamente. Em relação ao intervalo de realização do exame o prevalente foi de 0 a 30 dias (87,2%) com 95,7% carcinoma epidermóide invasor. Conclusão: Sugere-se que novos estudos sejam realizados sobre a temática almejando contribuir de forma significativa para a prevenção desta doença, bem como servir como aporte aos gestores dos serviços de saúde pública.


2019 ◽  
Vol 11 (8) ◽  
pp. e688
Author(s):  
Fernanda Silva Pereira ◽  
Rafaela Prado Oliveira ◽  
Fabíola Cunha Bernardes e Rezende ◽  
Fiorita Gonzales Lopes Mundim

Objetivo: analisar a incidência de citologias cervicovaginais positivas, correlacionado com idade e resultados dos anos anteriores. Métodos: Estudo observacional e exploratório com abordagem quantitativa, observados no banco de dados DataSUS do Governo Federal do Laboratório de Anatomia Patológica do HCSL de Pouso Alegre – MG de 2008 a 2015. Resultados: Entre as Neoplasias Pré-Malignas e Malignas achadas no período estudado foi observado 2,047% para ASC-US, 0,079% para AGC-US, 0,001% de origem indefinida: possivelmente não neoplásicas, 0,295% para ASC-H, 0,034% para AGC-H, 0,001% De origem indefinida: Não se pode afastar lesão de alto grau,  1,134% para LSIL, 0,415% para HSIL, 0,027% para HSIL não podendo excluir microinvasão, 0,016% para Carcinoma Epidermoide Invasor, 0,006% para Adenocarcinoma “in situ”, 0,001% para Adenocarcinoma invasor: sem outras especificações e foram encontradas 0,004% neoplasias classificadas como outras neoplasias malignas do colo do útero. Entre as pacientes com câncer de colo de útero foi detectado que 39,31% realizaram a citologia no ano anterior. Conclusão: O resultado de 4,06% de citologias positivas no período estudado está de acordo com o encontrado na literatura pesquisada, notou-se que o intervalo de idade das mulheres mais atingidas por lesões malignas de colo do útero foi entre 18 e 40 anos, 56,4%.


2016 ◽  
Vol 32 (3) ◽  
pp. 189-192 ◽  
Author(s):  
Elena B. Pereira ◽  
Lena El Hachem ◽  
Mazdak Momeni ◽  
Richard Eisen ◽  
Herbert Gretz

2004 ◽  
Vol 48 (5) ◽  
pp. 595-600 ◽  
Author(s):  
Heather Mitchell ◽  
Jane Hocking ◽  
Marion Saville

CHEST Journal ◽  
2013 ◽  
Vol 144 (4) ◽  
pp. 638A
Author(s):  
Tomer Pelleg ◽  
Moises Cossio ◽  
A. Lukas Loschner

2021 ◽  
Vol 162 ◽  
pp. S203-S204
Author(s):  
Linda Hong ◽  
Sandy Huynh ◽  
Joy Kim ◽  
Laura Denham ◽  
Yevgeniya Ioffe

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