scholarly journals Calagem, gessagem, culturas de cobertura e adubação nitrogenada em sistema plantio direto: estado nutricional e produtividade do milho

2020 ◽  
Vol 9 (8) ◽  
pp. e924985943
Author(s):  
Vinicius Cábrio Fernandes ◽  
Edson Lazarini ◽  
Izabela Rodrigues Sanches ◽  
Fabiana Lopes dos Santos ◽  
João William Bossolani

No cerrado, o sistema de plantio direto assume importância devido a não revolver o solo, utilizar culturas de cobertura e preconizar rotação de culturas. Assim, o presente trabalho de longa duração, foi desenvolvido objetivando avaliar nas safras 2015/16, 2016/2017 e 2017/18, o efeito da quantidade de calcário aplicada ao longo do período, culturas de cobertura na entressafra e doses de nitrogênio, sobre os teores foliares de macronutrientes e produtividade de grãos do milho. O trabalho iniciou-se em 2000/01, em área experimental no munícipio de Selvíria, MS, Brazil, em LATOSSOLO VERMELHO distrófico, onde se iniciou o sistema plantio direto. O delineamento foi o de blocos casualizados com três repetições, e os tratamentos dispostos em esquema fatorial 5x2x3, ou seja, 5 combinações residuais de associação de calcário e gesso (6,92 (T1), 11,44 (T2), 7,73 (T3), 10,63 (T4) e 0,81 (T5) t ha-1, onde T3 e T4 receberam em fevereiro/2017, 1,7 t ha-1 de gesso), 2 culturas de cobertura na entressafra (Crotalaria juncea e Pennisetum americanum) e 3 doses de nitrogênio em cobertura no milho (0, 90 e 180 kg ha-1). Os residuais das doses de calagem com ou sem gessagem não alteraram a produtividade de grãos de milho; o incremento das doses de N em cobertura proporcionou aumento na produtividade de grãos nos três anos agrícolas da pesquisa, sendo que a cultura do milho após crotalária apresentou menor demanda de nitrogênio.

2008 ◽  
Vol 32 (spe) ◽  
pp. 2853-2861 ◽  
Author(s):  
Edson Cabral da Silva ◽  
Takashi Muraoka ◽  
Salatiér Buzetti ◽  
Freddy Sinencio Contreras Espinal ◽  
Paulo César Ocheuze Trivelin

A qualidade dos resíduos vegetais de culturas comerciais e adubos verdes influencia a taxa de mineralização/imobilização de N e o respectivo aproveitamento desse nutriente pelas subseqüentes culturas. Com o objetivo de avaliar a utilização do N mineralizado da parte aérea e do sistema radicular da crotalária (Crotalaria juncea) e milheto (Pennisetum americanum) e da palha de milho, marcados com 15N, realizou-se um estudo, em casa de vegetação, no Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA/USP, Piracicaba (SP), em vasos com 5 kg de solo de um Latossolo Vermelho distroférrico. Foram utilizados seis tratamentos e quatro repetições, dispostos num delineamento inteiramente casualizado, compreendendo: T1 = palha de milho-15N (parte aérea, exceto os grãos) (80 mg kg-1 de N no solo); T2 = raiz de milheto-15N (30 mg kg-1 de N no solo); T3 = parte aérea de milheto-15N (80 mg kg-1 de N no solo); T4 = raiz de crotalária-15N (30 mg kg-1 de N no solo); T5 = parte aérea de crotalária-15N (80 mg kg-1 de N no solo) e T6 = tratamento sem adição de fonte orgânica de N. Para os tratamentos que receberam raiz marcada com 15N, adicionou-se parte aérea sem marcação isotópica na mesma quantidade que naqueles que receberam parte aérea marcada, e vice-versa. As raízes foram incorporadas ao solo e a parte aérea adicionada sobre a superfície. Para avaliar absorção de N da palha de milho-15N (7,35 Mg ha-1, equivalente a 56 kg ha-1 de N) pela cultura do milho, realizou-se também um experimento de campo, na mesma área em que foi coletado solo para o experimento de casa de vegetação. A quantidade de N no milho proveniente da crotalária (111,80 mg vaso-1 N ) foi superior à do milheto (30,98 mg vaso-1 N ), que foi superior à da palha de milho (11,80 mg vaso-1N ). A crotalária proporcionou maior absorção de N e produtividade de matéria seca ao milho. O aproveitamento pelo milho do N da parte aérea da crotalária foi superior ao do N do sistema radicular, mas não houve diferença para o N do milheto. A absorção do N dos restos culturais de milho pela cultura do milho, no campo, foi de 4,1 % da quantidade inicial.


2005 ◽  
Vol 29 (4) ◽  
pp. 609-618 ◽  
Author(s):  
José Luiz Rodrigues Torres ◽  
Marcos Gervásio Pereira ◽  
Itamar Andrioli ◽  
José Carlos Polidoro ◽  
Adelar José Fabian

A produção de massa seca, a taxa de decomposição e a liberação de nitrogênio (N) foram avaliadas em um experimento com sete tipos de cobertura vegetal: milheto pérola (Pennisetum americanum sin. tiphoydes), braquiária (Brachiaria brizantha), sorgo forrageiro (Sorghum bicolor L. Moench), guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp), crotalária juncea (Crotalarea juncea) e aveia-preta (Avena strigosa Schreb), em pousio e em área de cultivo convencional (testemunha), em solo de cerrado, em Uberaba, região do Triângulo Mineiro. Dentre as coberturas avaliadas, o milheto e a crotalária foram as que apresentaram a maior produção de massa seca, maior acúmulo e a maior liberação de N. A braquiária foi a cobertura que apresentou a maior taxa de decomposição. Todas as coberturas apresentaram a maior taxa de liberação de N até 42 dias após dessecação.


2003 ◽  
Vol 27 (2) ◽  
pp. 355-362 ◽  
Author(s):  
C. A. Rosolem ◽  
J. C. Calonego ◽  
J. S. S. Foloni

Os restos vegetais deixados na superfície do solo em sistemas de semeadura direta, além de proteger o solo da erosão, constituem considerável reserva de nutrientes que podem ser disponibilizados para a cultura principal, subseqüente. Avaliou-se a lixiviação de K da palha de seis espécies vegetais com potencial de uso como plantas para cobertura do solo de acordo com a quantidade de chuva recebida após o manejo. Milheto (Pennisetum americanum, var. BN-2), sorgo de guiné (Sorghum vulgare), aveia preta (Avena strigosa), triticale (Triticum secale), crotalária juncea (Crotalaria juncea) e braquiária (Brachiaria decumbens) foram cultivados em vasos com terra, em casa de vegetação, em Botucatu (SP). Aos 45 dias da emergência, as plantas foram cortadas na altura do colo, secas em estufa e submetidas a chuvas simuladas de 4,4, 8,7, 17,4, 34,9 e 69,8 mm, considerando uma quantidade de palha equivalente a 8,0 t ha-1. A máxima retenção de água pela palha corresponde a uma lâmina de até 3,0 mm, independentemente da espécie, praticamente não ocorrendo lixiviação do potássio com chuvas da ordem de 5 mm. A máxima liberação de K por unidade de chuva ocorre com lâminas de até 20 mm, decrescendo a partir deste ponto. A quantidade de K liberado da palha logo após o manejo depende da espécie vegetal, não ultrapassando, no entanto, 24 kg ha-1 com chuvas da ordem de 70 mm, apresentando correlação positiva com a concentração do nutriente no tecido vegetal. O triticale e a aveia são mais eficientes na ciclagem do potássio.


2020 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
pp. 1-9
Author(s):  
Leonardo Metello Costa ◽  
Indiamara Marasca ◽  
Rinneu Elias Borges ◽  
Joanina Gladenucci

Dentre os benefícios que o sistema de plantio direto fornece ao solo, destaca-se a manutenção da microfauna e de microrganismos. Este trabalho tem como objetivo quantificar a fauna epígea e os macrorganismos do solo em áreas com plantas de cobertura e repolho roxo. O experimento foi conduzido na área experimental no setor de hortifruticultura da Faculdade de Agronomia da Universidade de Rio Verde (UniRV). Para determinação da fauna epígea do solo, foram colocados na região central de cada tratamento oito armadilhas do tipo “pitt fall” utilizadas para a avaliação da atividade da fauna epígea. Para a determinação dos macrorganismos utilizou-se o método de coleta direta, mediante o uso do quadrado metálico de 0,30 m de lado, cravado no solo, sendo uma amostra por bloco para cada camada de solo de 0,00-0,05; 0,05-0,10 e de 0,10-0,15 m em duas épocas (início e fim) do experimento. O cultivo principal foi conduzido pela hortaliça repolho roxo (Brassica oleracea) e as plantas de cobertura utilizadas foram milheto (Pennisetum americanum), girassol (Helianthus annuus), braquiária (Brachiaria decumbens), crotalária (Crotalaria juncea) e plantas espontâneas. Foram coletados 1.570 insetos no total, sendo 1.165 durante o ciclo do repolho roxo e 405 no ciclo das plantas de coberturas. Em girassol foram capturados 110 insetos, em milheto 87, em braquiaria 78, em crotalaria 49 e em plantas espontâneas 81, sendo que na área com girassol e braquiaria diversidade de ordens foram maiores.


2008 ◽  
Vol 43 (3) ◽  
pp. 421-428 ◽  
Author(s):  
Jose Luiz Rodrigues Torres ◽  
Marcos Gervasio Pereira ◽  
Adelar José Fabian

O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de fitomassa seca, a taxa de decomposição das palhadas e as quantidades de macronutrientes (N, P, Ca, Mg e S) liberadas dos resíduos vegetais de sete plantas de cobertura de solo, em condições de Cerrado, por dois anos. As plantas de cobertura avaliadas foram: milheto (Pennisetum americanum sin. typhoides), braquiária (Brachiaria brizantha cv. Marandu), sorgo forrageiro [Sorghum bicolor (L.) Moench], guandu [Cajanus cajan (L.) Millsp.], crotalária juncea (Crotalaria juncea L.), aveia-preta (Avena strigosa Schreb) e a vegetação espontânea de uma parcela em pousio. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições, implantado em um Latossolo Vermelho, textura média. Avaliou-se a produção de fitomassa seca 110 dias após a semeadura. A taxa de decomposição foi quantificada por meio de sacolas de náilon contendo os resíduos culturais, coletadas em intervalos regulares. Observou-se que milheto e crotalária são as coberturas gramínea e leguminosa com maior produção de fitomassa seca e acúmulo de N, nos dois períodos avaliados. A maior taxa de decomposição das plantas de cobertura e de liberação de nutrientes ocorre aos 42 dias após a dessecação. Os maiores tempos de meia-vida foram observados no período de menor precipitação pluvial.


2006 ◽  
Vol 30 (6) ◽  
pp. 965-974 ◽  
Author(s):  
Edson Cabral da Silva ◽  
Takashi Muraoka ◽  
Salatiér Buzetti ◽  
Geovane Lima Guimarães ◽  
Paulo César Ocheuze Trivelin ◽  
...  

Geralmente, grande parte do N de fertilizantes minerais e de plantas de cobertura de solo não é aproveitada pelo milho no cultivo imediato à aplicação, o qual pode ser absorvido pelas culturas cultivadas subseqüentemente. O objetivo deste trabalho foi avaliar o aproveitamento pelo milho do N residual da uréia, da crotalária (Crotalaria juncea) e do milheto (Pennisetum americanum) marcados com 15N, aplicados ao milho cultivado em sistema plantio direto, no ano agrícola anterior, num Latossolo Vermelho distroférrico no Cerrado. O estudo foi desenvolvido na fazenda experimental da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira-UNESP, Selvíria (MS), em áreas distintas. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com 15 tratamentos e quatro repetições, aplicados ao milho em 2001/02 e 2002/03. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 3 x 5, compreendendo a combinação de três coberturas de solo: crotalária juncea, milheto e vegetação espontânea (pousio), e cinco doses de N-uréia: 0, 30, 80, 130 e 180 kg ha-1. Após a colheita do milho, as duas áreas permaneceram em pousio nas entressafras e, em seguida, cultivadas novamente com milho, safras 2002/03 (experimento 1) e 2003/04 (experimento 2), utilizando adubação similar em todas as parcelas, para distinguir o efeito do N residual. O aproveitamento médio do N residual da parte aérea do milheto e da crotalária pelo milho foi inferior a 3,5 e 3 %, respectivamente, da quantidade inicial. A quantidade de N residual da uréia absorvida pelo milho aumentou de forma quadrática, no experimento 1, e linear, no experimento 2, em relação à dose de N aplicada, sendo o aproveitamento desta inferior a 3 %. As coberturas de solo não influenciaram o aproveitamento pelo milho do N residual da uréia, e vice-versa.


2013 ◽  
Vol 80 (4) ◽  
pp. 430-435 ◽  
Author(s):  
Flavio Goncalves de Jesus ◽  
Paulo Vinicius de Sousa ◽  
Bruna Ribeiro Machado ◽  
Alexandre Igor de Azevedo Pereira ◽  
Gleina Costa Silva Alves

Spodoptera eridania (Cramer) é uma praga em expansão nas culturas, que vem causando prejuízos pela desfolha e pela lesão nas estruturas reprodutivas, o que leva à necessidade de estudos de desenvolvimento em diferentes tipos de hospedeiros. O objetivo do trabalho foi estudar o desenvolvimento de S. eridania em diferentes espécies de plantas hospedeiras. As lagartas foram criadas em laboratório em plantas de algodoeiro do cultivar Delta Opal. As lagartas recém-eclodidas foram individualizadas em placas de Petri e alimentadas com as plantas: mucuna-preta (Stizolobium aterrimum), feijão-guandu (Cajanus cajan), feijão-de-porco (Canavalia ensiformes), nabo-forrageiro (Raphanus sativus), Crotalaria juncea e milheto (Pennisetum americanum). Os parâmetros avaliados foram: atratividade e consumo em teste com chance de escolha; viabilidade; período e peso larval e pupal; razão sexual; longevidade de adultos; e duração total do ciclo de desenvolvimento. As plantas de feijão-de-porco e nabo-forrageiro apresentaram maior atratividade e foram as mais consumidas pelas lagartas de S. eridania. O período larval foi menor nas lagartas alimentadas com mucuna-preta do que com feijão-guandu, feijão-de-porco, nabo-forrageiro e C. juncea. Lagartas alimentadas com folhas de nabo-forrageiro e C. juncea tiveram os maiores peso de pupa. Os melhores desenvolvimentos das lagartas foram obtidos nos hospedeiros feijão-guandu, nabo-forrageiro e C. juncea. O hospedeiro milheto influenciou negativamente os parâmetros biológicos das lagartas, provando não ser um hospedeiro viável, visto que a mortalidade larval foi de 100%.


2004 ◽  
Vol 39 (1) ◽  
pp. 35-40 ◽  
Author(s):  
Adriano Perin ◽  
Ricardo Henrique Silva Santos ◽  
Segundo Urquiaga ◽  
José Guilherme Marinho Guerra ◽  
Paulo Roberto Cecon

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos dos cultivos isolado e consorciado dos adubos verdes de verão crotalária (Crotalaria juncea) e milheto (Pennisetum americanum) na produção de fitomassa, nos teores e acúmulo de nutrientes e na fixação biológica de nitrogênio (FBN). O delineamento experimental adotado foi blocos ao acaso, com quatro repetições, em que os tratamentos constaram dos adubos verdes crotalária, milheto, crotalária + milheto e vegetação espontânea. A crotalária apresentou maior produção de fitomassa, que foi 108% maior que a da vegetação espontânea e 31% superior a do milheto. No consórcio crotalária + milheto, a leguminosa contribuiu com 65% da massa de matéria seca total. A presença da crotalária resultou em maiores teores de N e Ca, enquanto o milheto e as ervas espontâneas apresentaram maiores teores de potássio. O acúmulo de P e Mg foi fortemente influenciado pela produção de fitomassa, atingindo valores elevados com a presença da crotalária, ao passo que o acúmulo de N e Ca resultou tanto dos maiores teores quanto da maior produção de fitomassa nos tratamentos com a leguminosa. A FBN foi 61% na leguminosa quando consorciada e 57% quando isolada, incorporando ao solo via FBN 89 e 173 kg/ha de N, respectivamente, constituindo-se excelente estratégia de incremento de N ao solo.


2008 ◽  
Vol 32 (2) ◽  
pp. 739-746 ◽  
Author(s):  
Juliano Corulli Corrêa ◽  
Hermann Paulo Hoffmann ◽  
Patrícia Monquero ◽  
José Carlos Casagrande ◽  
Aline Peregrina Puga

O intervalo entre a dessecação e a semeadura da cultura de interesse comercial pode favorecer o crescimento e desenvolvimento dessas plantas e, conseqüentemente, aumentar sua produtividade. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de diferentes intervalos de dessecação e uso de diferentes tipos de plantas de cobertura na fertilidade do solo, no teor nutricional e no crescimento inicial da cultura do milho. O experimento foi realizado em condições controladas de casa de vegetação, sendo constituído dos seguintes tratamentos: quatro intervalos de dessecação antecedendo a cultura comercial, que corresponderam a 21, 14, 7 e 0 dias, em interação com três espécies de cobertura vegetal; Crotalaria juncea (crotalária); Pennisetum americanum (milheto) e Brachiaria brizantha cv. marandu (braquiária). O maior intervalo entre a dessecação e a semeadura do milho aumentou o teor de MO, P e K no solo; o teor desses dois nutrientes no solo depende da planta de cobertura em questão. O milho apresentou maior absorção de N, P e K, em razão do maior intervalo de dessecação das plantas de cobertura. O crescimento do milho foi favorecido em razão dos maiores intervalos de dessecação das espécies de cobertura, devendo ser respeitado o intervalo superior a 14 dias para maior disponibilidade de nutrientes às plantas.


Bragantia ◽  
2013 ◽  
Vol 71 (4) ◽  
pp. 509-517 ◽  
Author(s):  
Douglas de Castilho Gitti ◽  
Orivaldo Arf ◽  
José Roberto Portugal ◽  
Daiene Camila Dias Chaves Corsini ◽  
Ricardo Antônio Ferreira Rodrigues ◽  
...  

O arroz é importante fonte de energia e proteínas para a população mundial, principalmente na Ásia e Oceania. No Brasil, juntamente com o feijão, constitui a base da alimentação. Tecnologias sustentáveis que reduzam custos da produção e aumentem a produtividade do arroz podem garantir seu suprimento em períodos de alta demanda. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes coberturas vegetais antecessoras (milheto [Pennisetum americanum], crotalária [Crotalaria juncea], guandu [Cajanus cajan], braquiária [Brachiaria ruziziensis], milheto + crotalária e milheto + guandu), doses de nitrogênio (N) em cobertura (0, 40, 80 e 120 kg ha-1) e o efeito da inoculação de sementes com Azospirillum brasilense no arroz de terras altas em sistema plantio direto no desenvolvimento e na produtividade. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados em esquema fatorial 6x4x2 com quatro repetições. O estudo foi desenvolvido em um Latossolo Vermelho, em Selvíria, Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil, em 2011/2012. O cultivo do guandu antecedendo o arroz proporcionou maior produtividade do arroz somente em comparação a B. ruziziensi. A produtividade do arroz em função das doses de N em cobertura se ajustou a uma função quadrática. Não houve influência da inoculação de sementes com A. brasilense sobre a produtividade do arroz, porém houve interação entre a inoculação e as coberturas vegetais sobre o teor de N foliar, número de panículas por m², matéria seca de plantas de arroz e a massa de cem grãos.


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