scholarly journals PROPRIEDADES BIOLÓGICAS DO SOLO EM SISTEMA DE PLANTIO DIRETO EM REPOLHO ROXO

2020 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
pp. 1-9
Author(s):  
Leonardo Metello Costa ◽  
Indiamara Marasca ◽  
Rinneu Elias Borges ◽  
Joanina Gladenucci

Dentre os benefícios que o sistema de plantio direto fornece ao solo, destaca-se a manutenção da microfauna e de microrganismos. Este trabalho tem como objetivo quantificar a fauna epígea e os macrorganismos do solo em áreas com plantas de cobertura e repolho roxo. O experimento foi conduzido na área experimental no setor de hortifruticultura da Faculdade de Agronomia da Universidade de Rio Verde (UniRV). Para determinação da fauna epígea do solo, foram colocados na região central de cada tratamento oito armadilhas do tipo “pitt fall” utilizadas para a avaliação da atividade da fauna epígea. Para a determinação dos macrorganismos utilizou-se o método de coleta direta, mediante o uso do quadrado metálico de 0,30 m de lado, cravado no solo, sendo uma amostra por bloco para cada camada de solo de 0,00-0,05; 0,05-0,10 e de 0,10-0,15 m em duas épocas (início e fim) do experimento. O cultivo principal foi conduzido pela hortaliça repolho roxo (Brassica oleracea) e as plantas de cobertura utilizadas foram milheto (Pennisetum americanum), girassol (Helianthus annuus), braquiária (Brachiaria decumbens), crotalária (Crotalaria juncea) e plantas espontâneas. Foram coletados 1.570 insetos no total, sendo 1.165 durante o ciclo do repolho roxo e 405 no ciclo das plantas de coberturas. Em girassol foram capturados 110 insetos, em milheto 87, em braquiaria 78, em crotalaria 49 e em plantas espontâneas 81, sendo que na área com girassol e braquiaria diversidade de ordens foram maiores.

2003 ◽  
Vol 27 (2) ◽  
pp. 355-362 ◽  
Author(s):  
C. A. Rosolem ◽  
J. C. Calonego ◽  
J. S. S. Foloni

Os restos vegetais deixados na superfície do solo em sistemas de semeadura direta, além de proteger o solo da erosão, constituem considerável reserva de nutrientes que podem ser disponibilizados para a cultura principal, subseqüente. Avaliou-se a lixiviação de K da palha de seis espécies vegetais com potencial de uso como plantas para cobertura do solo de acordo com a quantidade de chuva recebida após o manejo. Milheto (Pennisetum americanum, var. BN-2), sorgo de guiné (Sorghum vulgare), aveia preta (Avena strigosa), triticale (Triticum secale), crotalária juncea (Crotalaria juncea) e braquiária (Brachiaria decumbens) foram cultivados em vasos com terra, em casa de vegetação, em Botucatu (SP). Aos 45 dias da emergência, as plantas foram cortadas na altura do colo, secas em estufa e submetidas a chuvas simuladas de 4,4, 8,7, 17,4, 34,9 e 69,8 mm, considerando uma quantidade de palha equivalente a 8,0 t ha-1. A máxima retenção de água pela palha corresponde a uma lâmina de até 3,0 mm, independentemente da espécie, praticamente não ocorrendo lixiviação do potássio com chuvas da ordem de 5 mm. A máxima liberação de K por unidade de chuva ocorre com lâminas de até 20 mm, decrescendo a partir deste ponto. A quantidade de K liberado da palha logo após o manejo depende da espécie vegetal, não ultrapassando, no entanto, 24 kg ha-1 com chuvas da ordem de 70 mm, apresentando correlação positiva com a concentração do nutriente no tecido vegetal. O triticale e a aveia são mais eficientes na ciclagem do potássio.


2011 ◽  
Vol 35 (6) ◽  
pp. 1949-1957 ◽  
Author(s):  
Paula Sant'Anna Moreira Pais ◽  
Moacir de Souza Dias Junior ◽  
Gislene Aparecida dos Santos ◽  
Adriana Cristina Dias ◽  
Paulo Tácito Gontijo Guimarães ◽  
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O manejo de plantas invasoras é considerado uma das principais atividades que promovem degradação da estrutura do solo em lavouras cafeeiras, devido à compactação do solo causada pelas operações de controle de plantas invasoras. O objetivo deste estudo foi determinar o modelo de capacidade de suporte de carga para o manejo de plantas invasoras sem capina, bem como, utilizando esse modelo, qual manejo de plantas invasoras causa menor ou maior compactação do solo. Este estudo foi realizado em um Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA) cultivado com cafeeiros da cutivar Topázio MG 1190 desde 2006, localizado na Fazenda Experimental da EPAMIG, na comunidade Farias, em Lavras-MG. Os manejos de plantas invasoras avaliados foram: na linha de tráfego da entrelinha - grade de discos, herbicida de pós-emergência, herbicida de pré-emergência, roçadora e trincha; e no centro da entrelinha, onde não houve tráfego - amendoim forrageiro (Arachis pintoi), braquiária (Brachiaria decumbens), capina manual, crotalária (Crotalaria juncea) e soja (Glicine max L). A amostragem consistiu de duas etapas: uma para determinar o modelo de capacidade de suporte de carga para o manejo de plantas invasoras sem capina; e outra para avaliar a compactação promovida pelos outros manejos de plantas invasoras. A fim de determinar o modelo de capacidade de suporte de carga para o manejo sem capina, foram coletadas no centro da entrelinha 20 amostras com estrutura indeformada nas profundidades de 0-3, 10-13 e 25-28 cm, totalizando 60 amostras. Essas amostras foram submetidas ao ensaio de compressão uniaxial para obter as pressões de pré-consolidação e as umidades volumétricas, que foram usadas para determinar o modelo de capacidade de suporte de carga. Para determinar a compactação causada pelos manejos de plantas invasoras, realizados por meio do controle mecânico, foram coletadas em janeiro de 2010, nas linhas de tráfego das entrelinhas, 180 amostras com estrutura indeformada (5 manejos x 3 profundidades x 12 amostras de solo com estrutura indeformada); para os manejos de plantas invasoras realizados com o uso de plantas de cobertura, foram coletadas em janeiro de 2010, no centro das entrelinhas, 180 amostras com estrutura indeformada (5 manejos x 3 profundidades x 12 amostras de solo com estrutura indeformada). Essas amostras foram submetidas ao ensaio de compressão uniaxial, a fim de obter as pressões de pré-consolidação e as umidades volumétricas após a implantação dos manejos de plantas invasoras, e usadas nos critérios propostos por Dias Junior et al. (2005) para determinar a compactação causada por esses manejos. O uso dos modelos de capacidade de suporte de carga e das pressões de pré-consolidação determinadas após a implantação dos manejos de plantas invasoras permitiu identificar os manejos grade de discos, roçadora e trincha como os que promoveram maior compactação; os manejos braquiária, crotalária e soja foram os que causaram menor compactação nas três profundidades estudadas.


2008 ◽  
Vol 32 (spe) ◽  
pp. 2853-2861 ◽  
Author(s):  
Edson Cabral da Silva ◽  
Takashi Muraoka ◽  
Salatiér Buzetti ◽  
Freddy Sinencio Contreras Espinal ◽  
Paulo César Ocheuze Trivelin

A qualidade dos resíduos vegetais de culturas comerciais e adubos verdes influencia a taxa de mineralização/imobilização de N e o respectivo aproveitamento desse nutriente pelas subseqüentes culturas. Com o objetivo de avaliar a utilização do N mineralizado da parte aérea e do sistema radicular da crotalária (Crotalaria juncea) e milheto (Pennisetum americanum) e da palha de milho, marcados com 15N, realizou-se um estudo, em casa de vegetação, no Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA/USP, Piracicaba (SP), em vasos com 5 kg de solo de um Latossolo Vermelho distroférrico. Foram utilizados seis tratamentos e quatro repetições, dispostos num delineamento inteiramente casualizado, compreendendo: T1 = palha de milho-15N (parte aérea, exceto os grãos) (80 mg kg-1 de N no solo); T2 = raiz de milheto-15N (30 mg kg-1 de N no solo); T3 = parte aérea de milheto-15N (80 mg kg-1 de N no solo); T4 = raiz de crotalária-15N (30 mg kg-1 de N no solo); T5 = parte aérea de crotalária-15N (80 mg kg-1 de N no solo) e T6 = tratamento sem adição de fonte orgânica de N. Para os tratamentos que receberam raiz marcada com 15N, adicionou-se parte aérea sem marcação isotópica na mesma quantidade que naqueles que receberam parte aérea marcada, e vice-versa. As raízes foram incorporadas ao solo e a parte aérea adicionada sobre a superfície. Para avaliar absorção de N da palha de milho-15N (7,35 Mg ha-1, equivalente a 56 kg ha-1 de N) pela cultura do milho, realizou-se também um experimento de campo, na mesma área em que foi coletado solo para o experimento de casa de vegetação. A quantidade de N no milho proveniente da crotalária (111,80 mg vaso-1 N ) foi superior à do milheto (30,98 mg vaso-1 N ), que foi superior à da palha de milho (11,80 mg vaso-1N ). A crotalária proporcionou maior absorção de N e produtividade de matéria seca ao milho. O aproveitamento pelo milho do N da parte aérea da crotalária foi superior ao do N do sistema radicular, mas não houve diferença para o N do milheto. A absorção do N dos restos culturais de milho pela cultura do milho, no campo, foi de 4,1 % da quantidade inicial.


2009 ◽  
Vol 27 (1) ◽  
pp. 85-95 ◽  
Author(s):  
P.A. Monquero ◽  
L.R. Amaral ◽  
E.M. Inácio ◽  
J.P. Brunhara ◽  
D.P. Binha ◽  
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Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de adubos verdes na supressão de plantas daninhas. O experimento foi instalado no Centro de Ciências Agrárias/UFSCar, localizado no município de Araras, São Paulo. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial (3 x 4 x 2), com quatro repetições, avaliando-se os efeitos de três quantidades de massa verde (40, 50 e 80 t ha-1) das espécies Crotalaria juncea, Canavalia ensiformis, Mucuna aterrima e Pennisetum glaucum, sob dois tipos de manejo (dispostas na superfície e incorporadas ao solo), na emergência e biomassa seca de duas espécies de plantas daninhas (Ipomoea grandifolia e Brachiaria decumbens).Adicionalmente, foram avaliadas testemunhas sem cobertura vegetal e amostras de solo coletadas de área com alta infestação de Panicum maximum. As avaliações foram feitas até os 30 dias após semeadura, determinando-se as plantas daninhas emergidas e a biomassa seca. M. aterrima foi a espécie mais eficiente na redução da germinação de I. grandifolia em todos os manejos utilizados. Para a espécie E. heterophylla, destacaram-se os tratamentos com P. glaucum e M. aterrima, principalmente quando se utilizaram 80 t ha-1 de biomassa, independentemente da forma de manejo. Para B. decumbens e P. maximum, as espécies P. glaucum e C. juncea foram as mais eficientes na redução da germinação.


2010 ◽  
Vol 11 (5) ◽  
pp. 371 ◽  
Author(s):  
Adilson PELÁ ◽  
Jaiciclênia Da Silva SANTANA ◽  
Emmerson Rodrigues de MORAES ◽  
Gláucia De Mello PELÁ

O presente trabalho teve como objetivo avaliar plantas de cobertura em pré-safra e doses de adubo NPK sobre a produtividade do milho híbrido simples P30K75, cultivado em plantio direto, em alta densidade populacional, na região do Cerrado, em Ipameri-GO. Realizou-se um experimento de campo, em um Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico. O delineamento estatístico foi blocos casualizados, em esquema experimental de parcelas subdivididas, com três repetições. Os tratamentos principais foram constituídos por três espécies utilizadas como plantas de cobertura (Crotalária juncea, Crotalária spectabilis e Brachiária decumbens) e os secundários, por cinco doses (D) de adubos NPK (D1 = 60+50+30; D2 = 120+100+60; D3 = 144+120+72; D4 = 180+150+90; e D5 = 300+250+150 kg ha-1  de N+P2O5+K2O). A matéria seca das plantas de cobertura (80 dias após a semeadura) foi de 6271, 5197 e 6383 kg ha-1, para C. juncea, C. spectabilis e B. decumbens, respectivamente. Os efeitos de doses de adubos NPK e de espécies de plantas de cobertura sobre o desenvolvimento e produtividade do milho foram independentes. As coberturas C. juncea e C. spectabilis proporcionaram melhor desenvolvimento e produtividade da cultura do milho que a braquiária. O incremento das doses de adubo NPK promoveu melhor desenvolvimento e aumento na produtividade de grãos do milho.


2005 ◽  
Vol 29 (4) ◽  
pp. 609-618 ◽  
Author(s):  
José Luiz Rodrigues Torres ◽  
Marcos Gervásio Pereira ◽  
Itamar Andrioli ◽  
José Carlos Polidoro ◽  
Adelar José Fabian

A produção de massa seca, a taxa de decomposição e a liberação de nitrogênio (N) foram avaliadas em um experimento com sete tipos de cobertura vegetal: milheto pérola (Pennisetum americanum sin. tiphoydes), braquiária (Brachiaria brizantha), sorgo forrageiro (Sorghum bicolor L. Moench), guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp), crotalária juncea (Crotalarea juncea) e aveia-preta (Avena strigosa Schreb), em pousio e em área de cultivo convencional (testemunha), em solo de cerrado, em Uberaba, região do Triângulo Mineiro. Dentre as coberturas avaliadas, o milheto e a crotalária foram as que apresentaram a maior produção de massa seca, maior acúmulo e a maior liberação de N. A braquiária foi a cobertura que apresentou a maior taxa de decomposição. Todas as coberturas apresentaram a maior taxa de liberação de N até 42 dias após dessecação.


2011 ◽  
Vol 29 (1) ◽  
pp. 57-62 ◽  
Author(s):  
EE Silva ◽  
H De-Polli ◽  
JGM Guerra ◽  
EL Aguiar-Menezes ◽  
ALS Resende ◽  
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Práticas agrícolas têm sido desenvolvidas para reduzir a aplicação de insumos químicos e minimizar as agressões ao meio ambiente, produzindo alimentos mais saudáveis e ecologicamente corretos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho da sucessão entre couve (Brassica oleracea L. var. acephala) e milho (Zea may L.), em consórcio com leguminosas para fins de adubação verde, sob plantio direto em manejo orgânico. O estudo foi conduzido em Seropédica, Região metropolitana do Rio de Janeiro, em dois anos. Utilizaram-se, como adubos verdes, mucuna-anã (Mucuna deeringiana) e crotalária spectabilis (Crotalaria spectabilis) em consórcio com couve e em sucessão crotalária juncea (Crotalaria juncea) e mucuna-cinza (Mucuna pruriens) em consórcio com milho. Como controles utilizaram-se os monocultivos de couve e milho. O delineamento foi em blocos ao acaso, constituindo fatorial 3 (sistema de cultivo) x 2 (doses de cama-de-frango), com quatro repetições, em parcelas de 20 m². Na couve, aplicou-se em cobertura cama-de-frango nas doses 0 e 5,4 t ha-1 (2,7 t ha-1 em duas aplicações) em 2003 e 0 e 2,7 t ha-1 em 2004. Em monocultivo, a produtividade da couve foi de 37,7 e 18,4 t ha-1; consorciada com mucuna-anã, foi de 40,3 e 38,8 t ha-1 e com crotalária spectabilis, de 42,9 e 24,8 t ha-1, em 2003 e 2004, respectivamente. O milho beneficiou-se do efeito residual da adubação com cama-de-frango, aumentando o número de espigas produzidas de 25.625 para 27.916 ha-1. O cultivo de couve em sucessão ao milho, consorciada com leguminosas anuais, sob adubação orgânica com cama-de-frango, resultou em aumento de produtividade das culturas de couve e milho.


Bragantia ◽  
2011 ◽  
Vol 70 (1) ◽  
pp. 147-156 ◽  
Author(s):  
Denis Augusto da Silva ◽  
Luiz Carlos Ferreira de Souza ◽  
Antonio Carlos Tadeu Vitorino ◽  
Manoel Carlos Gonçalves

A degradação física dos solos, como a compactação, reduz a movimentação de água e o crescimento de raízes. A estrutura do solo é considerada como uma de suas mais importantes propriedades do ponto de vista agrícola, pois a ela estão relacionadas outras propriedades fundamentais nas relações solo-planta. Com o objetivo de se avaliar o efeito de culturas de cobertura nos atributos físicos do solo realizou-se este trabalho em um Latossolo Vermelho Distroférrico, textura muito argilosa, nas safras de 2004/2005 e 2005/2006, na Universidade Federal da Grande Dourados, em uma área há oito anos sob plantio direto. O delineamento experimental foi em blocos completamente casualizados com três repetições. Foram avaliadas as culturas girassol (Helianthus annuus L.), crotalária (Crotalaria juncea L.), ervilhaca peluda (Vicia villosa Roth), consórcio de crotalária e aveia preta (Avena strigosa Schreb) e consórcio de aveia preta, ervilhaca peluda e nabo forrageiro (Raphanus sativus L. var. oleiferus Metzg), sucedendo a soja e como antecessoras do milho. As culturas de girassol, crotalária e o consórcio aveia preta mais crotalária proporcionaram maiores teores de carbono orgânico total; os valores de macroporosidade e porosidade total aumentaram na camada superficial enquanto os valores de densidade do solo e de microporosidade foram menores nessa camada. Os agregados foram mais estáveis na camada 0 - 5 cm. Os sistemas de culturas estudados foram eficientes na produção de palha, capazes preservar os atributos físicos do solo. Os consórcios entre aveia preta+ervilhaca peluda+nabo forrageiro e, da aveia preta+crotalária possibilitam maior cobertura e permanência da palha sobre o solo.


2016 ◽  
Vol 22 (40) ◽  
pp. 48
Author(s):  
Rafael Costa de Sant'Ana ◽  
Hediberto Nei Matiello ◽  
Alessandra Do Nascimento Pedro ◽  
Stanley Bravo Buffon ◽  
Dayane Littig Barker ◽  
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Avaliou-se o efeito residual do consórcio taro e crotalarias sob duas posições de plantio nos teores dos pigmentos fotossintetizantes do repolho (Brassica oleracea var. capitata L.). O experimento foi conduzido no Instituto Federal do Espírito Santo – campus Santa Teresa no período de agosto a novembro de 2015, dois meses após a colheita do cultivo anterior. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial com dois fatores para posição (distribuição espacial nos sentidos norte-sul e leste-oeste) e três fatores para a cultura (efeito residual do consórcio taro (Colocassia esculenta (L.) Schott) com a Crotalaria juncea, Crotalaria spectabilis, mais o taro solteiro) correspondendo a 6 tratamentos com 4 repetições. Não foram observadas diferenças estatísticas entre os teores de pigmentos fotossintetizantes para os fatores consórcio e posição, provavelmente este resultado foi devido ao elevado vigor do hibrido utilizado, ASTRUS PLUS.


2016 ◽  
Vol 22 (40) ◽  
pp. 49
Author(s):  
Rafael Costa de Sant'Ana ◽  
Francisco Bráz Daleprane ◽  
Stanley Bravo Buffon ◽  
Alessandra Do Nascimento Pedro ◽  
Dayane Littig Barker ◽  
...  

Avaliou-se o efeito residual do consórcio taro (Colocasia esculenta (L.) Schott) e crotalarias sob duas posições de plantio no desempenho agronômico do repolho (Brassica oleracea var. capitata). O experimento foi conduzido no Instituto Federal do Espírito Santo – campus Santa Teresa no período de agosto a novembro de 2015. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial com dois fatores para posição (distribuição espacial nos sentidos norte-sul e leste-oeste) e três fatores para a cultura (efeito residual do consórcio taro com a Crotalaria juncea, Crotalaria spectabilis, mais o taro solteiro) correspondendo a 6 tratamentos com 4 repetições. Pressupõe-se que os nutrientes disponibilizados pela decomposição da massa de crotalarias que não foram aproveitados pela cultura do taro, proporcionaram um efeito residual para o desenvolvimento da cultura do repolho, cultivado em sucessão. Apesar de não atingir cabeças de padrão comercial, os tratamentos com efeito residual das leguminosas proporcionaram maior peso de cabeças e produtividade quando comparado ao tratamento de efeito residual do taro solteiro.


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