scholarly journals Desenvolvimento de Spodoptera eridania (Cramer) (Lepidoptera: Noctuidae) em diferentes hospedeiros

2013 ◽  
Vol 80 (4) ◽  
pp. 430-435 ◽  
Author(s):  
Flavio Goncalves de Jesus ◽  
Paulo Vinicius de Sousa ◽  
Bruna Ribeiro Machado ◽  
Alexandre Igor de Azevedo Pereira ◽  
Gleina Costa Silva Alves

Spodoptera eridania (Cramer) é uma praga em expansão nas culturas, que vem causando prejuízos pela desfolha e pela lesão nas estruturas reprodutivas, o que leva à necessidade de estudos de desenvolvimento em diferentes tipos de hospedeiros. O objetivo do trabalho foi estudar o desenvolvimento de S. eridania em diferentes espécies de plantas hospedeiras. As lagartas foram criadas em laboratório em plantas de algodoeiro do cultivar Delta Opal. As lagartas recém-eclodidas foram individualizadas em placas de Petri e alimentadas com as plantas: mucuna-preta (Stizolobium aterrimum), feijão-guandu (Cajanus cajan), feijão-de-porco (Canavalia ensiformes), nabo-forrageiro (Raphanus sativus), Crotalaria juncea e milheto (Pennisetum americanum). Os parâmetros avaliados foram: atratividade e consumo em teste com chance de escolha; viabilidade; período e peso larval e pupal; razão sexual; longevidade de adultos; e duração total do ciclo de desenvolvimento. As plantas de feijão-de-porco e nabo-forrageiro apresentaram maior atratividade e foram as mais consumidas pelas lagartas de S. eridania. O período larval foi menor nas lagartas alimentadas com mucuna-preta do que com feijão-guandu, feijão-de-porco, nabo-forrageiro e C. juncea. Lagartas alimentadas com folhas de nabo-forrageiro e C. juncea tiveram os maiores peso de pupa. Os melhores desenvolvimentos das lagartas foram obtidos nos hospedeiros feijão-guandu, nabo-forrageiro e C. juncea. O hospedeiro milheto influenciou negativamente os parâmetros biológicos das lagartas, provando não ser um hospedeiro viável, visto que a mortalidade larval foi de 100%.

2015 ◽  
Vol 50 (7) ◽  
pp. 551-561 ◽  
Author(s):  
Arminda Moreira de Carvalho ◽  
Thais Rodrigues Coser ◽  
Thomaz Adolpho Rein ◽  
Raíssa de Araujo Dantas ◽  
Rafael Rodrigues Silva ◽  
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do manejo de plantas de cobertura na floração e na maturação fisiológica sobre a produtividade do milho cultivado em sucessão. O experimento, em delineamento de blocos ao acaso com parcelas subdivididas, foi realizado em Latossolo Vermelho, em sistema plantio direto, com nove espécies. Foram avaliados: produtividade de matéria seca; tempo de ciclagem dos resíduos vegetais; teores de N das plantas de cobertura; e produtividade de grãos e teores de N nas folhas do milho. As espécies Pennisetum glaucum, Mucuna aterrima, Cajanus cajan e Canavalia brasiliensis apresentaram as maiores produtividades de matéria seca na floração. Na maturação fisiológica, Sorghum bicolor, P. glaucum, C. brasiliensis, Crotalaria juncea e C. cajan apresentaram produtividades mais elevadas de fitomassa. Não houve efeito da época de corte e da interação planta de cobertura e época de corte sobre a produtividade do milho. As maiores produtividades de milho foram obtidos após cultivo de Urochloa ruziziensis, C. juncea, C. brasiliensis, C. cajan, P. glaucum e Raphanus sativus, e estão relacionadas ao maior acúmulo de matéria seca e ao menor tempo de ciclagem dos resíduos vegetais das plantas de cobertura.


2005 ◽  
Vol 29 (4) ◽  
pp. 609-618 ◽  
Author(s):  
José Luiz Rodrigues Torres ◽  
Marcos Gervásio Pereira ◽  
Itamar Andrioli ◽  
José Carlos Polidoro ◽  
Adelar José Fabian

A produção de massa seca, a taxa de decomposição e a liberação de nitrogênio (N) foram avaliadas em um experimento com sete tipos de cobertura vegetal: milheto pérola (Pennisetum americanum sin. tiphoydes), braquiária (Brachiaria brizantha), sorgo forrageiro (Sorghum bicolor L. Moench), guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp), crotalária juncea (Crotalarea juncea) e aveia-preta (Avena strigosa Schreb), em pousio e em área de cultivo convencional (testemunha), em solo de cerrado, em Uberaba, região do Triângulo Mineiro. Dentre as coberturas avaliadas, o milheto e a crotalária foram as que apresentaram a maior produção de massa seca, maior acúmulo e a maior liberação de N. A braquiária foi a cobertura que apresentou a maior taxa de decomposição. Todas as coberturas apresentaram a maior taxa de liberação de N até 42 dias após dessecação.


2008 ◽  
Vol 32 (5) ◽  
pp. 1805-1816 ◽  
Author(s):  
Dalvan José Reinert ◽  
Jackson Adriano Albuquerque ◽  
José Miguel Reichert ◽  
Celso Aita ◽  
Martín María Cubilla Andrada

A compactação é um grave problema para a qualidade do solo e o desenvolvimento de uma agricultura sustentável, pois modifica os fluxos de água e ar no solo e reduz a produtividade das culturas agrícolas. Uma das alternativas para amenizar esse problema é o uso de espécies com sistema radicular profundo e vigoroso. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade física de um Argissolo Vermelho cultivado no sistema de plantio direto, após o cultivo de plantas de cobertura, e identificar o limite crítico de densidade do solo. No outono/inverno de 1999/00 e 2000/01, toda a área experimental foi cultivada com aveia-preta (Avena strigosa) mais ervilhaca (Vicia sativa) e, em 2001/02, com nabo forrageiro (Raphanus sativus). No verão, foi semeado milho (Zea mays) e, no final do ciclo, foram semeadas as plantas de cobertura de verão, crotalária juncea (Crotalaria juncea), guandu-anão (Cajanus cajan), mucuna-cinza (Stilozobium cinereum) e feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), e comparadas ao pousio. Foram medidas a densidade e a resistência do solo à penetração. O sistema radicular das plantas foi avaliado pelo método do perfil radicular durante o ciclo do nabo forrageiro, do milho e das plantas de cobertura de verão. O plantio direto nesse Argissolo Vermelho eleva a densidade do solo para níveis considerados limitantes às plantas. Todas as culturas utilizadas nas rotações tiveram restrições de crescimento das raízes, e não foi possível observar diferenças entre as espécies no potencial de crescimento das raízes em solos compactados. O crescimento normal das raízes das plantas de cobertura ocorreu até o limite de densidade de 1,75 Mg m-3. Entre a faixa de 1,75 e 1,85 Mg m-3, ocorreu restrição, com deformações na morfologia das raízes em grau médio, e, acima de 1,85 Mg m-3, essas deformações foram significativas, com grande engrossamento, desvios no crescimento vertical e concentração na camada mais superficial. Todas as espécies avaliadas podem ser utilizadas em solos com algum grau de compactação, mas, quando a densidade for superior a 1,85 Mg m-3, pode ser necessária a mobilização do solo com escarificador e, ou, subsolador para facilitar a penetração das raízes em profundidade.


2013 ◽  
Vol 31 (1) ◽  
pp. 127-135 ◽  
Author(s):  
P.A Monquero ◽  
M.C Côrrea ◽  
L.N Barbosa ◽  
A Gutierrez ◽  
I Orzari ◽  
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Espécies de adubos verdes tolerantes ao herbicida diclosulam podem ser utilizadas em rotação de culturas para diminuir o efeito fitotóxico subsequente desse herbicida em plantas sensíveis, como o girassol ou milho. Este estudo teve como objetivo avaliar a tolerância de adubos verdes ao diclosulam e a capacidade dessas plantas em diminuir o efeito fitotóxico do herbicida no bioindicador Helianthus annuus. Foram avaliadas, em casa de vegetação, três doses do herbicida diclosulam (0, 0,035 e 0,070 kg i.a. ha-1) em pré-emergência dos adubos verdes Dolichos lablab, Cajanus cajan, Canavalia ensiformis, Crotalaria juncea, C. breviflora, C. spectabilis, Mucuna deeringiana, M. cinerea, M. aterrima, Lupinus albus, Helianthus annuus, Pennisetum glaucum, Avena strigosa, Raphanus sativus e Calopogonium muconoides. Entre estas espécies, C. cajan, C. ensiformis, M. cinerea e M. aterrima foram selecionadas como as mais tolerantes, sendo avaliadas no campo com o herbicida diclosulam nas doses de 0, 0,035 e 0,070 kg i.a. ha¹, em esquema fatorial 4 x 3 e quatro repetições. A parte aérea dessas plantas foi coletada após 60 dias da emergência, sendo semeado H. annuus como bioindicador do herbicida diclosulam. Os resultados evidenciaram C. cajan como a espécie mais promissora em diminuir o efeito fitotóxico do diclosulam em culturas agrícolas sensíveis.


2008 ◽  
Vol 43 (3) ◽  
pp. 421-428 ◽  
Author(s):  
Jose Luiz Rodrigues Torres ◽  
Marcos Gervasio Pereira ◽  
Adelar José Fabian

O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de fitomassa seca, a taxa de decomposição das palhadas e as quantidades de macronutrientes (N, P, Ca, Mg e S) liberadas dos resíduos vegetais de sete plantas de cobertura de solo, em condições de Cerrado, por dois anos. As plantas de cobertura avaliadas foram: milheto (Pennisetum americanum sin. typhoides), braquiária (Brachiaria brizantha cv. Marandu), sorgo forrageiro [Sorghum bicolor (L.) Moench], guandu [Cajanus cajan (L.) Millsp.], crotalária juncea (Crotalaria juncea L.), aveia-preta (Avena strigosa Schreb) e a vegetação espontânea de uma parcela em pousio. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições, implantado em um Latossolo Vermelho, textura média. Avaliou-se a produção de fitomassa seca 110 dias após a semeadura. A taxa de decomposição foi quantificada por meio de sacolas de náilon contendo os resíduos culturais, coletadas em intervalos regulares. Observou-se que milheto e crotalária são as coberturas gramínea e leguminosa com maior produção de fitomassa seca e acúmulo de N, nos dois períodos avaliados. A maior taxa de decomposição das plantas de cobertura e de liberação de nutrientes ocorre aos 42 dias após a dessecação. Os maiores tempos de meia-vida foram observados no período de menor precipitação pluvial.


2008 ◽  
Vol 32 (spe) ◽  
pp. 2831-2838 ◽  
Author(s):  
Arminda Moreira de Carvalho ◽  
Mercedes Maria da Cunha Bustamante ◽  
José Geraldo de Abreu Sousa Junior ◽  
Lúcio José Vivaldi

A degradação dos solos pode ocorrer pelo seu preparo intensivo, combinado com monocultivos que produzem pequenas quantidades de resíduos vegetais com decomposição acelerada. O objetivo deste estudo foi avaliar a decomposição dos resíduos vegetais, em Latossolo Vermelho-Amarelo sob cultivo de milho em sucessão a plantas de cobertura, nos sistemas plantio direto e com incorporação desses resíduos. As espécies vegetais cultivadas em sucessão ao milho foram: crotalária juncea (Crotalaria juncea L.), feijão-bravo-do-ceará (Canavalia brasiliensis M. e Benth), guandu cv. Caqui (Cajanus cajan (L.) Millsp), mucuna-cinza (Mucuna pruriens (L.) DC), girassol (Helianthus annuus L.), milheto BN-2 (Pennisetum glaucum (L.) R. Brown) e nabo-forrageiro (Raphanus sativus L.). A testemunha foi ausência de culturas em sucessão ao milho (vegetação espontânea). Sacolas de tela de náilon com dez gramas de matéria seca de cada espécie foram colocadas na superfície do solo e cobertas com resíduos vegetais. Durante as operações de preparo do solo e de aplicação de herbicida, as sacolas de serapilheira foram retiradas do campo e mantidas em câmara fria. Depois da semeadura do milho, essas sacolas foram reintegradas às respectivas subparcelas, colocadas em superfície, no sistema plantio direto, e enterradas a 10 cm de profundidade, quando sob o manejo com incorporação dos resíduos vegetais. As taxas de decomposição foram determinadas na seca (60 e 90 dias) e no período de chuva (180, 210 e 240 dias). Os resíduos vegetais de guandu, milheto, mucuna-cinza e vegetação espontânea apresentaram menores taxas de decomposição na maioria dos períodos avaliados. A incorporação dos resíduos vegetais acelerou o processo de decomposição em relação à sua manutenção na superfície do solo no sistema plantio direto, exceto para o nabo forrageiro. O milho cultivado em sucessão ao feijão-bravo-do-ceará apresentou maior rendimento.


Bragantia ◽  
2013 ◽  
Vol 71 (4) ◽  
pp. 509-517 ◽  
Author(s):  
Douglas de Castilho Gitti ◽  
Orivaldo Arf ◽  
José Roberto Portugal ◽  
Daiene Camila Dias Chaves Corsini ◽  
Ricardo Antônio Ferreira Rodrigues ◽  
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O arroz é importante fonte de energia e proteínas para a população mundial, principalmente na Ásia e Oceania. No Brasil, juntamente com o feijão, constitui a base da alimentação. Tecnologias sustentáveis que reduzam custos da produção e aumentem a produtividade do arroz podem garantir seu suprimento em períodos de alta demanda. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes coberturas vegetais antecessoras (milheto [Pennisetum americanum], crotalária [Crotalaria juncea], guandu [Cajanus cajan], braquiária [Brachiaria ruziziensis], milheto + crotalária e milheto + guandu), doses de nitrogênio (N) em cobertura (0, 40, 80 e 120 kg ha-1) e o efeito da inoculação de sementes com Azospirillum brasilense no arroz de terras altas em sistema plantio direto no desenvolvimento e na produtividade. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados em esquema fatorial 6x4x2 com quatro repetições. O estudo foi desenvolvido em um Latossolo Vermelho, em Selvíria, Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil, em 2011/2012. O cultivo do guandu antecedendo o arroz proporcionou maior produtividade do arroz somente em comparação a B. ruziziensi. A produtividade do arroz em função das doses de N em cobertura se ajustou a uma função quadrática. Não houve influência da inoculação de sementes com A. brasilense sobre a produtividade do arroz, porém houve interação entre a inoculação e as coberturas vegetais sobre o teor de N foliar, número de panículas por m², matéria seca de plantas de arroz e a massa de cem grãos.


2004 ◽  
Vol 22 (2) ◽  
pp. 323-330 ◽  
Author(s):  
J.B. Santos ◽  
S.O. Procópio ◽  
A.A. Silva ◽  
F.R. Pires ◽  
J.I. Ribeiro Júnior ◽  
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Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de espécies vegetais na fitorremediação do herbicida trifloxysulfuron sodium em solos, utilizando o milho como planta indicadora. Os tratamentos foram compostos pela combinação de espécies (Calopogonium muconoides, Crotalaria juncea, Crotalaria spectabilis, Vicia sativa, Cajanus cajan, Canavalia ensiformis, Helianthus annus, Dolichus lablab, Pennisetum glaucum, Stylosantes guianensis, Mucuna deeringiana, Mucuna cinereum, Mucuna aterrima, Raphanus sativus e Lupinus albus), semeadas anteriormente à cultura do milho, mais um tratamento controle (sem cultivo prévio) e três doses do herbicida trifloxysulfuron sodium (0,00; 3,75; e 15,00 g ha-1). O delineamento experimental usado foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial, sendo utilizadas três repetições. A semeadura das espécies vegetais nos vasos foi feita no dia seguinte à aplicação do trifloxysulfuron sodium. Após 80 dias da semeadura, as espécies vegetais foram cortadas na altura do coleto, descartando-se a sua parte aérea. A seguir, foi realizada a semeadura do milho (cultivar AG-122). Aos 45 dias após a emergência das plantas de milho foram avaliadas a altura de plantas e a sua biomassa seca da parte aérea. Verificou-se que as espécies M. aterrima e C. ensiformis foram eficientes na descontaminação do herbicida trifloxysulfuron sodium em solo.


Revista CERES ◽  
2012 ◽  
Vol 59 (2) ◽  
pp. 246-253 ◽  
Author(s):  
Douglas de Castilho Gitti ◽  
Orivaldo Arf ◽  
Mariana Melero ◽  
Ricardo Antonio Ferreira Rodrigues ◽  
Maria Aparecida Anselmo Tarsitano

The search for higher profitability in wheat crop with cost reduction technologies that may promote sustainability is an important matter in Brazilian agriculture. This study evaluated the profitability of no-tilled wheat, reducing nitrogen topdressing doses with the cultivation of green manure before the wheat crop. The experiment was carried out in Selvíria (MS), Brazil, in 2009/10. The experiment was arranged in a randomized block design with 36 treatments in splitplots and four replicates. The plots were formed by six types of green manure: Cajanus cajan L. BRS Mandarin, Crotalaria juncea L., Pennisetum americanum L. BRS 1501, fallow area and mixed cropping of Pennisetum americanum L. + Cajanus cajan L. and Pennisetum americanum L. + crotalaria which provided straw for no-tilled wheat in the winter, following the rice crop in the summer. The subplots were formed by six levels of topdressing nitrogen (0, 25, 50, 75, 100 and 125 kg N ha-1) using urea as a nitrogen source. The wheat grown after green manure in the previous winter crop, with no nitrogen topdressing and a rate of 25 kg ha-1 N, had more frequently production costs above the gross income. Wheat production cost after the mixed cropping Pennisetum americanum L. + Cajanus cajan L. and Pennisetum americanum L. + Crotalaria juncea L. from the previous winter crop, combined with nitrogen rates of 50 and 75 kg N ha-1, provided better profitability compared with the other green manures evaluated.


2009 ◽  
Vol 44 (11) ◽  
pp. 1504-1512 ◽  
Author(s):  
Paulo Claudeir Gomes da Silva ◽  
José Salvador Simoneti Foloni ◽  
Luciana Boulhosa Fabris ◽  
Carlos Sergio Tiritan

O objetivo deste trabalho foi quantificar a produtividade de fitomassa, o teor e acúmulo de nitrogênio (N), e a relação carbono/nitrogênio (C/N) de monocultivos de sorgo (Sorghum bicolor) e milho (Zea mays) e de seus consórcios com guandu-anão (Cajanus cajan), crotalária (Crotalaria juncea), tremoço branco (Lupinus albus), girassol (Helianthus annuus) e nabo-forrageiro (Raphanus sativus), manejados em diferentes estádios. O experimento foi conduzido de março a julho de 2008, em Argissolo Vermelho distroférrico de textura média, no sistema plantio direto. O delineamento experimental foi o de blocos completos ao acaso, com quatro repetições, e parcelas subdivididas, constituído pelos tratamentos: monocultivos de sorgo e milho e seus respectivos consórcios com guandu-anão, crotalária, girassol, nabo-forrageiro e tremoço branco, nas parcelas; e épocas de corte, aos 60, 90 e 120 dias após a semeadura nas subparcelas. Consórcios de sorgo e milho com outras espécies superaram expressivamente a produtividade de fitomassa de seus monocultivos que ainda acumularam menos N e apresentaram maiores relações C/N na fitomassa. Para aumentar a produtividade de fitomassa, a melhor época de corte é aos 120 dias após a semeadura das culturas de cobertura. O corte aos 90 dias após a semeadura propicia o maior acúmulo de N e as menores relações C/N.


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