scholarly journals Complicações Neurológicas oriundas da infecção por SARS-CoV-2: uma revisão da literatura.

2020 ◽  
Vol 28 ◽  
pp. 1-14
Author(s):  
Vinicius Faustino Lima de Oliveira ◽  
Elane de Nazaré Magno Ferreira

Introdução. A COVID-19 é causada pelo coronavirus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2), que teve seus primeiros casos relatados em dezembro de 2019. O vírus apresenta material genético contituido de RNA de fita simples. SARS-CoV-2 apresenta capacidade de invasão de tecidos que não estão contidos no sistema respiratório e a invasão do sistema nervoso nervoso central vêm sendo documentada na literatura. Objetivos. Apontar os sintomas e complicações neurológicas relatados em pacientes infectados pelo SARS-CoV-2. Método. A pesquisa foi realizada nas bases de dados PUBMED, EMBASE, New England Journal of the Medicine, JAMA neurology, Nature medicine e Google Acadêmico sem restrição de idiomas. Houve a combinação das palavras-chave “covid-19”, “neurology” e “SARS-CoV-2”. Resultados. Febre estava presente em 48,14% dos pacientes, paresias em 40,74% e estado mental alterado em 33,33% dos indivíduos. Distúrbios do olfato e do paladar estão presentes em 14,81% dos casos. Afasia foi descrita em 7,40% dos pacientes, disartria em 25,92%, ataxia 14,81% e hemiplegia em 22,22% dos casos. Ademais, 48,14% sofreram algum tipo de acidente vascular cerebral (AVC), enquanto 25,92% cursaram com Síndrome de Guillain Barré (SGB) e 14,81% evoluíram com encefalite. Conclusão. Ainda há poucas evidências que permitam afirmar com precisão quais são os mecanismos exatos de invasão do tecido nervoso, mas já se tem a evidência que esse processo existe.

Author(s):  
Yasmin Sendrete de Carvalho Oliveira Leite ◽  
Maria Letícia Carvalho da Cruz Ramos ◽  
Georgia Maciel da Silva Brito

Introdução: Com a mudança da pirâmide etária brasileira e o aumento da expectativa de vida, assuntos referentes à saúde da pessoa idosa ganham maior destaque e necessidade de serem abordados por seu impacto na Saúde Pública. Estudos epidemiológicos demonstram aumento nas taxas de infecções sexualmente transmissíveis (IST) em pessoas acima dos 50 anos na América do Norte. No Brasil não existem dados com amplitude nacional sobre o assunto, porém observa-se aumento significativo dessas taxas em estudos locais, particularmente das taxas de prevalência do vírus da imunodeficiência humana (HIV) em mulheres acima dos 60 anos de idade. Objetivo: Analisar a importância da implantação de medidas de prevenção das infecções sexualmente transmissíveis em mulheres idosas. Métodos: Artigo de revisão bibliográfica realizada por meio de um levantamento na literatura utilizando as plataformas: PubMed, Nature, Science, Word Health Organization, The New England Journal of Medicine, Nature medicine. As palavras-chave utilizadas foram: infecções sexualmente transmissíveis, pessoa idosa e mulheres. Foram incluídos artigos nacionais e internacionais publicados no período de 2017 a 2021, cujo título e conteúdo se adequaram à temática estudada. Foram excluídos os artigos que não correspondiam à temática abordada, teses, monografias, dissertações, livros ou artigos que não tratavam da temática de forma satisfatória. Resultados: Os dados referentes às IST em mulheres idosas no Brasil são escassos, mas achados locais de incidência aumentada de HIV em mulheres acima de 60 anos são extremamente relevantes para o estudo em questão. Foram encontrados diversos elementos relacionados ao aumento das taxas de IST em idosas, entre os quais merecem destaque a falta de conhecimento sobre as formas de transmissão e prevenção das IST e a dificuldade de reconhecimento das idosas como sexualmente ativas pela sociedade e pelos profissionais de saúde, bem como o próprio contexto sexual mais rígido que foi imposto a essas pacientes. Alguns estudos atribuíram a inexistência de medidas de prevenção específicas como determinantes no aumento das taxas de transmissão de IST em mulheres idosas. Conclusão: Este estudo teve como objetivo analisar a importância da implantação de medidas de prevenção de IST em mulheres idosas. Diante da condição epidemiológica de aumento das IST nesse grupo e de os elementos relacionados a esse aumento estarem intimamente ligados a vulnerabilidades dessas pacientes, medidas de prevenção específicas para esse grupo etário fazem-se necessárias para propiciar um envelhecimento saudável com sexualidade ativa e segura. Em virtude da escassez de dados amplos sobre a problemática, mais estudos são necessários para aprofundar os conhecimentos sobre o assunto e propiciar medidas de combate, diagnóstico e tratamento das IST em mulheres idosas.


2018 ◽  
Vol 09 (05) ◽  
pp. 242-243
Author(s):  
Dr. Susanne Krome

Zehntausende nichtproteinkodierende RNAs haben die Kenntnisse über die normale Physiologie sowie die Entstehung und Behandlung von Krankheiten auf den Kopf gestellt, schreibt Prof. Frank Slack, Harvard Medical School, Boston/USA, im New England Journal of Medicine über den überwiegenden Teil unseres Genoms. Diese RNA-Sub typen regulieren Wachstum, Entwicklung und Organfunktion. Ihre Gewebespezifität eröffnet neue, unerwartete Möglichkeiten in der Onkologie. Der größte Teil ihrer Funktionen ist allerdings noch nicht erforscht.


BMJ ◽  
1999 ◽  
Vol 319 (7211) ◽  
pp. 662-662 ◽  
Author(s):  
J. H. Tanne
Keyword(s):  

PEDIATRICS ◽  
1958 ◽  
Vol 22 (5) ◽  
pp. 1016-1022
Author(s):  
Saul Krugman ◽  
Robert Ward

Dr. Krugman: Since 1953 approximately 400 cases of infectious hepatitis with jaundice have been observed at the Willowbrook State School on Staten Island. The studies to be described were carried out in collaboration with Dr. Robert Ward and Dr. Joan Giles of our staff, Dr. A. Milton Jacobs of Willowbrook State School and Dr. Oscar Bodansky of Sloan-Kettering Institute. I should like to present a progress report of our investigations which have been concerned with the prevention and natural history of infectious hepatitis at Willowbrook. (A report of these studies has recently appeared in the New England Journal of Medicine (248:407, 1958) to which the reader may refer for further details.) It had been previously reported by Stokes and associates that the administration of gamma-globulin was followed by not only a lower incidence of hepatitis but also a prolongation of the protective effect. Stokes postulated that "passive-active" immunity was responsible for this phenomenon. The epidemic of hepatitis at Willowbrook provided us with an opportunity to test this hypothesis. Effect of Gamma-globulin on the Frequency of Infectious Hepatitis. Figure 1 illustrates the course of the outbreak at Willowbrook beginning in January, 1955. As can be seen, hepatitis continued to occur at a rate of about two to three cases per week. The cases, predominantly in children, occurred in 18 buildings in the institution. In June of 1956 gamma-globulin, 0.01 ml/lb, was administered to approximately a third of the inmates of each building. The control and inoculated groups were comparable as to age and time of admission to Willowbrook.


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