O CONCEITO DE TRAUMA EM SÁNDOR FERENCZI E JEAN LAPLANCHE:

Author(s):  
Juliana Baracat ◽  
Jorge Luís Ferreira Abrão ◽  
Viviana Carola Velasco Martínez
2019 ◽  
Vol 24 (2) ◽  
pp. 182-194
Author(s):  
Daniel Kupermann
Keyword(s):  

Partimos da formulação de Sándor Ferenczi de que o final da análise consistiria na superação da “mentira” por parte do analisando, indicando que esta é a resposta sintomática ao “desmentido” (Verleugnung) sofrido na situação traumática. Nesse sentido o percurso de uma análise implicaria: superar a “identificação ao agressor” decorrente das experiências traumáticas, favorecendo ao analisando o gesto inspirado em sua autenticidade; a “neocatarse” necessária para que o sujeito possa perlaborar a clivagem narcísica, livrando-se da tirania dos objetos incorporados; e a “crianceria”, na forma do resgate da palavra evocativa própria da linguagem da ternura infantil.


2020 ◽  
Vol 23 (4) ◽  
pp. 841-856
Author(s):  
Juliana Baracat ◽  
Jorge Luis Ferreira Abrão ◽  
Viviana Carola Velasco Martínez
Keyword(s):  

O artigo aborda as noções de trauma e testemunho elaborados por Sándor Ferenczi e os articula com o livro Svetlana Aleksiévitch acerca do desastre nuclear de Tchernóbil. Nosso objetivo foi demonstrar a validade das observações de Ferenczi em relação a um trauma coletivo, organizado em torno de três eixos: a dissimetria relacional, o processo de desmentido e o narcisismo ferido. Através da leitura do livro pode-se compreender como a escritora teve seu papel aproximado daquele designado por Ferenczi.


Xihmai ◽  
2021 ◽  
Vol 16 (31) ◽  
Author(s):  
Miguel Ángel Medina Martínez
Keyword(s):  

Actualmente, mucho se ha escrito sobre la sexualidad desde distintas perspectivas que ofrecen la anatomía, la fisiología y, ahora, la sexología. Este texto aborda una serie de precisiones en torno a las nociones de lo sexual y la sexualidad desde el pensamiento freudiano, a partir de la relectura y desarrollos que, a lo largo de su obra, hiciera el psicoanalista francés Jean Laplanche. Contrariamente a lo que comúnmente se piensa desde las ciencias naturales, lo sexual no puede seguir siendo restringido exclusivamente a la sexualidad genital o coital, y tampoco está determinada por lo biológico sino por lo psíquico-cultural, entendida como todo aquello que tiene que ver con el placer.


2005 ◽  
Author(s):  
Eva Brabant ◽  
Ernst Falzeder ◽  
Mark Paterson

2021 ◽  
Vol 60 (2) ◽  
pp. 107-114
Author(s):  
Emmanuelle Caule

Dans le sillage des travaux de Sandor Ferenczi et d’André Green, la réflexion proposée se centre sur la relation entre trauma et négatif à l’adolescence. L’auteur souligne l’effet négativisant du trauma, qui empêche de configurer tout ou partie de l’expérience traumatique et de la faire advenir psychiquement comme telle. Ce « blanc » du trauma, irreprésentable, échappe à toute possibilité de sexualisation secondaire, en après-coup, par le courant pubertaire. De ce « blanc » résulte un autoclivage narcissique entre une partie « omnisciente » et anesthésiée affectivement, d’un côté, et une partie identifiée à l’agresseur, de l’autre. L’identification à l’agresseur, qui est corrélative du déni des éprouvés douloureux, fait le lit d’une relation impitoyable à soi-même et aux autres, antinomique du processus identificatoire, notamment de l’identification à la fonction parentale, et donc de l’avènement d’une double dimension subjective, générative et bienveillante, qui fonde la création d’une « vie nouvelle ». Un cas clinique illustre le propos.


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