A abordagem sem ilogaritmica de Ahnert (1987) foi adaptada e diretamente aplicada em unidades de depósitos e cicatrizes de movimentos de massa rotacionais ("slum ps"), mapeados a partir do modelo estereoscópico de aerofotografías verticais. Neste caso, o "índice de Magnitude-Frequência" refere-se ao "Intervalo de Recorrência Espacial" (IRE - em Km 2) ou "Freqüência Espacial (FE - em Eventos / Km 2) referentes às superficies dos depósitos e cicatrizes de diferentes magnitudes (Dep ou Dsc - em m2). A equação, quando o m aterial de origem é constituido por migmatitos com vertentes escarpadas (16°. média), resulta: Dep (m 2) = 4 5 58 .Ln(IR E) + 10315. Quando o material de origem corresponde aos depósitos terciários da Bacia de Taubaté, com declividades moderadas (1 I o, média), a equação resulta: Dep (m2) = 1 51 32.Ln(IRE) + 19106. O "Depósito de Movimento de Massa Dominante" que contribui com o maior montante de superficie depositada, nas duas áreas acima referidas são, respectivamente de 4558m 2 e 15132m2 Da mesma forma, as freqüências espaciais de ocorrência são, respectivam ente: 3,54 Eventos/Km 2 (IRE=0,282 Km2) e 1,30 Eventos/Km 2 (IRE=0,769 Km 2). Com base nestes resultados preliminares parece haver um mecanismo de compensação e urna constante morfoclimática envolvidos no comportamento de magnitude-freqüência destes movimentos de massa rotacionais