Dor neuropática – investigação e tratamento específico

Author(s):  
Gabriel Taricani Kubota ◽  
Daniel Ciampi Araújo de Andrade

A dor neuropática é uma condição clinicamente definida e provocada por uma lesão ou doença de vias neurológicas somatossensitivas. Ela ocorre em aproximadamente 7% a 10% da população mundial, e resulta em grande impacto econômico e sobre a qualidade de vida dos doentes. Os seus critérios diagnósticos levam em consideração: a história compatível com dor neuropática por uma lesão e/ou doença relevante; distribuição neuroanatomicamente plausível da dor, e testes diagnósticos que confirmem a presença da lesão e/ou doença em questão. Instrumentos de rastreio, como o Douleur Neuropathique en 4 Questions (DN-4) podem auxiliar em sua identificação, especialmente por não especialistas. Cuidados multidisciplinares são parte importante do tratamento destes doentes, porém a farmacoterapia é ainda hoje o seu elemento fundamental. As diretrizes da NeuPSIG (Neuropathic Pain – Special Interest Group) recomendam ligantes da subunidade α2δ de canais de cálcio sensíveis a voltagem (gabapentina e pregabalina), inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina (duloxetina e venlataxina) e antidepressivos tricíclicos como primeira linha terapêutica; emplastros de lidocaína 5% e de capsaicina 8%, e tramadol como segunda linha; e onabotulinumtoxina A e opioides fortes (morfina e oxicodona) como terceira linha. A escolha da melhor estratégia terapêutica, no entanto, deve ser individualizada e levar em consideração o tipo de dor neuropática (periférica vs. central), extensão da área acometida, comorbidades e preferências do paciente, riscos de interações farmacológicas e de efeitos colaterais. Casos refratários devem ser conduzidos preferencialmente por médico especialista em dor, e para eles modalidades terapêuticas invasivas e neuromodulação podem ser considerados. Unitermos: Dor crônica. Dor neuropática. Analgesia, diagnóstico, tratamento.

Pain ◽  
2011 ◽  
Vol 152 (7) ◽  
pp. 1682 ◽  
Author(s):  
Mary E. Lynch ◽  
Alexander J. Clark ◽  
Dwight E. Moulin ◽  
Peter N.C. Watson

2012 ◽  
Vol 31 (03) ◽  
pp. 115-122 ◽  
Author(s):  
S. Schuh-Hofer ◽  
R.-D. Treede

ZusammenfassungUnser wissenschaftliches Verständnis von der Pathophysiologie neuropathischer Schmerzen hat sich in den letzten zwei Dekaden elementar erweitert. Hieraus ergab sich nicht zuletzt die Notwendigkeit, die 1994 formulierte Begriffsdefinition vom „Neuropathischen Schmerz“ weiter zu präzisieren und besser von Schmerzsyndromen anderweitigen pathophysiologischen Ursprungs abzugrenzen. Die von der NeuPSIG (Special Interest Group on Neuropathic Pain) erarbeitete, revidierte Definition vom neuropathischen Schmerz hat Eingang in die IASP-Taxonomie (International Association for the Study of Pain) gefunden, die in jeweils aktuellster Fassung über die Internetseite zugänglich ist (www.iasppain.org). Zudem wurde von der NeuPSIG ein diagnostisches Stufenschema entwickelt, an-hand dessen neuropathische Schmerzsyndrome nach ihrer diagnostischen Wahrscheinlichkeit klassifiziert werden können. In dem vorliegenden Artikel soll die gültige Definition vom neuropathischen Schmerz diskutiert und der neu entwickelte diagnostische Algorithmus zur Einordnung neuropathischer Schmerzsyndrome – auf der Grundlage der aktuellen Schmerzterminologie – vorgestellt werden. Darüber hinaus wird ein Überblick über die pathophysiologischen Grundlagen gegeben.


ASHA Leader ◽  
2012 ◽  
Vol 17 (5) ◽  
Author(s):  
Debra Suiter ◽  
Laurie Sterling ◽  
Lynne Brady Wagner

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