OS EFEITOS DA ATIVIDADE FÍSICA NA DOENÇA DE ALZHEIMER
Objetivos: Avaliar os feitos da atividade física em indivíduos com Alzheimer. Métodos: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa da literatura. Este procedimento foi escolhido por possibilitar a síntese e análise do conhecimento científico já produzido sobre o tema “os efeitos da atividade física na doença de alzheimer”. Consultou-se por meio de descritores as bases de dados PubMed da National Library of Medicine; EMBASE (Biomedical answers) da ScienceDirect; e CINAHL (Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature). Resultados: Nível de evidência foi considerado alto, sendo composto principalmente por ensaios clínicos randomizados (36,4%%), em que todos os estudos abordaram de forma quantitativa a análise dos dados (100,0%). O grau de recomendação obteve-se maiores índices no A (72,7%) para mudança na prática clínica. Os estudos tiveram como foco principal o impacto dos exercícios físicos na doença de Alzheimer, especialmente na função cognitiva; o perfil sociodemográfico das pessoas com Alzheimer que obtiveram mais benefícios na prática de atividade física; os exercícios físicos mais utilizados como forma de intervenção terapêutica; e a intensidade que esses exercícios devem ser realizados para trazerem um maior benefício. Conclusão: A atividade física é uma importante intervenção complementar para indivíduos com doença de Alzheimer, pois os exercícios físicos tem demonstrado um potencial efeito na função cognitiva, linguagem, e nos movimentos corporais, reduzindo a progressão da doença, e proporcionando certa autonomia para os indivíduos com a doença de Alzheimer, bem como uma melhor qualidade de vida.