scholarly journals A IMPORTÂNCIA DA REDE DE APOIO NO PROCESSO DE AMAMENTAÇÃO PARA LACTENTES E PUÉRPERAS.

2021 ◽  
Author(s):  
Tatylla Karina Pimentel Lamas ◽  
Eduarda Beatriz De Azevedo Silva ◽  
Lívia Santos Silva ◽  
Sanara Oliveira Porto ◽  
Elaine Cristina Pinheiro Viana Pastana
Keyword(s):  

Introdução: A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS) recomendam o aleitamento materno exclusivo por seis meses e complementado até os dois anos ou mais. O aleitamento materno promove benefícios para o binômio mãe-bebê e indicadores apontam que a amamentação prolongada está relacionada à redução dos índices de mortalidade materna e infantil. Objetivos: Relatar os benefícios da rede de apoio a mulheres lactentes e puérperas em uma UBS localizada na região metropolitana de Belém. Metodologia: Estudo descritivo com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência realizado na Unidade Médica de Saúde (UMS do Providência), localizado em Belém-Pa, que ocorreu no período de agosto de 2020 a agosto de 2021. As ações consistiram na atuação dos acadêmicos, auditório da UMS promovendo educação em saúde a rede “AME” por meio de uma roda de conversa com o público alvo de lactentes e puérperas, gerando compartilhamento de informações e esclarecimento de dúvidas, norteados pelo tema abordado, normalmente o aleitamento materno. As reuniões ocorriam às terças feiras no período da manhã e participavam cerca de 19 mulheres semanalmente. Nesse contexto, a partir das respostas novas informações eram compartilhadas com o público. Resultados: Foi possível observar puérperas que encontram dificuldades em amamentar seus bebês, pois a amamentação não é um ato mecânico e sim fisiológico. Nesse sentido, as rodas de conversa proporcionaram conhecimento sobre massagem e ordenha manual, a importância do aleitamento exclusivo durante os 6 primeiros meses, a fisiologia do processo de produção e sucção do leite. Cerca de 80% das mães possuíam conhecimento prévio sobre o ato de amamentar e faziam a pega corretamente, os outros 20% apresentaram traumas e lesões mamilares. Além disso, a rede de apoio serve para auxiliar as mulheres sobre alterações hormonais que podem afetar o psicológico dessas mulheres e causar uma possível depressão pós parto. Conclusão: A rede de apoio com mulheres da comunidade é uma educação continuada de forma solidária e humanizada, o dialógo semanal com mulheres e profissionais da saúde auxiliam no processo de aleitamento, com troca de conhecimento, promoção, proteção e apoio ao aleitamento. É um processo encorajador e de empoderamento às mulheres.

2021 ◽  
Author(s):  
Arthur Sodré de Mendonça ◽  
Eliquene Souza Santana ◽  
Laís de Souza Gomes
Keyword(s):  

2016 ◽  
Vol 19 (3) ◽  
pp. 484-493 ◽  
Author(s):  
Bruna Gonçalves Cordeiro da Silva ◽  
Natália Peixoto Lima ◽  
Shana Ginar da Silva ◽  
Simone Farías Antúnez ◽  
Lenise Menezes Seerig ◽  
...  
Keyword(s):  

RESUMO: Objetivo: Avaliar a tendência de mortalidade materna no Brasil e nas cinco regiões brasileiras, de 2001 a 2012, e descrever suas principais causas. Métodos: Trata-se de uma série temporal, a partir de dados obtidos no Sistema de Informação sobre Mortalidade e no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos. A razão de mortalidade materna e as causas de morte materna foram descritas conforme as categorias da 10ª revisão da Classificação Internacional de Doenças, nos anos de 2001, 2006 e 2011. Para estimar a tendência temporal foi utilizada a regressão linear. Resultados: A razão de mortalidade materna mais elevada no Brasil foi no ano de 2009 (77,31 por 100 mil nascidos vivos). Foi observada tendência significativa de diminuição da razão de mortalidade materna para as regiões Nordeste e Sul e de aumento na região Centro-Oeste. Houve incremento nas mortes por outras afecções obstétricas e uma queda nas mortes por edema, proteinúria e transtornos hipertensivos. Conclusão: Embora tenham sido observadas tendências de diminuição da razão de mortalidade materna para o Nordeste e o Sul, as elevadas taxas observadas para o Brasil evidenciam a necessidade de melhoria à assistência pré-natal, ao parto e ao puerpério.


1999 ◽  
Vol 15 (2) ◽  
pp. 397-403 ◽  
Author(s):  
Mariza Miranda Theme-Filha ◽  
Rosanna Iozzi da Silva ◽  
Claudio P. Noronha

O coeficiente de mortalidade materna é considerado um importante indicador da qualidade da assistência prestada à mulher no período gravídico-puerperal. Com o objetivo de conhecer melhor o perfil da mortalidade materna no município do Rio de Janeiro, foram analisados os óbitos maternos de mulheres residentes na cidade no período de 1993 a 1996, com base nas informações contidas nas Declarações de Óbito. Foram calculados os coeficientes de mortalidade segundo causa, idade e escolaridade. Foram encontrados coeficientes bastante elevados em todo período analisado (74,3; 47,9; 51,5 e 55,3 por 100.000 nascidos vivos, respectivamente). As principais causas de morte foram a hipertensão arterial, as hemorragias e as complicações puerperais. Verificou-se que o maior risco encontra-se nos extremos da faixa etária (10-14 e 40 e + anos), e nas mulheres com menor grau de instrução. Discutem-se estratégias para diminuir o sub-registro e melhorar a qualidade e o resultado da assistência prestada.


2010 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
pp. 209-217 ◽  
Author(s):  
Joe Luiz Vieira Garcia Novo ◽  
Reinaldo José Gianini
Keyword(s):  

OBJETIVO: analisar fatores associados à mortalidade materna causada por eclâmpsia. MÉTODOS: estudo de coorte retrospectivo revisando-se prontuários médicos dos partos assistidos no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (janeiro/1995 a dezembro/2005). Variáveis pesquisadas: ano do parto, características sócio-demográficas maternas, antecedentes familiares, pessoais e obstétricos, características da gestação, parto, puerpério, atendimento realizado, evolução e condições de alta. A análise estatística incluiu teste exato de Fisher, correlação de Pearson, e regressão múltipla de Poisson. RESULTADOS: registraram-se 35.973 partos, 179 casos de eclâmpsia, 52 com sérias complicações, 23 com maior permanência no tratamento intensivo e 8 evoluíram para óbito. A proporção de eclâmpsia decresceu no período (0,90% para 0,37%; r= - 0,746; p=0,008), mas mantendo a proporção de casos com sérias complicações (0,25% para 0,17%, r= - 0,45; p=0,162). A proporção de óbitos foi maior entre pacientes não brancas (RR=9,10; IC95%=1,83-45,23; p=0,007) e menor entre as tratadas com sulfato de magnésio (RR=0,08; IC95%=0,02-0,35; p= 0,001). CONCLUSÕES: reduziu-se a proporção de eclâmpsia entre os partos assistidos no Conjunto Hospitalar de Sorocaba, porém, a eclâmpsia continua sendo importante causa de óbito materno na região. Este estudo revela que é fundamental o aperfeiçoamento das medidas de diagnóstico precoce e tratamento da pré-eclâmpsia e eclâmpsia pela rede de atenção à saúde.


1997 ◽  
Vol 13 (1) ◽  
pp. 53-57 ◽  
Author(s):  
Celeste de Souza Rodrigues ◽  
Helvécio Miranda Magalhães Júnior ◽  
Patrícia Alves Evangelista ◽  
Roberto Marini Ladeira ◽  
Sandro Laudares

O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos Sinasc foi desenvolvido pelo Ministério da Saúde, objetivando a melhoria da qualidade das informações sobre estas crianças, no Brasil, e vem sendo usado no Município de Belo Horizonte, efetivamente, desde 1992. Com o objetivo de caracterizar as crianças nascidas vivas e permitir a utilização dos dados para subsidiar o planejamento, organização e avaliação de ações de saúde desenvolvidas, foi analisada a distribuição destas, através de todas as Declarações de Nascidos Vivos DN, de mães residentes em Belo Horizonte, 1992/94, segundo características relativas ao parto,à gravidez e à mãe. Concluiu-se haver necessidade de estudos que aprofundem a análise da morbi-mortalidade materna e infantil e os custos das internações por partos operatórios, por uma atenção especial às adolescentes, além de acompanhamento pré-natal de boa qualidade para todas as gestantes. O Sinasc é um instrumento poderoso de informações rotineiras, devendo ser aprimorado e o seu uso difundido, incluindo a possibilidade não só de cruzamento de dados com os de outros sistemas, especialmente o SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade) e o banco de dados de AIH (Autorização para Internação Hospitalar), como também de sua utilização para intervenções específicas e diferenciadas em determinados grupos populacionais e microáreas de risco.


2002 ◽  
Vol 60 (2A) ◽  
pp. 264-268 ◽  
Author(s):  
Jose Carlos Lynch ◽  
Ricardo Andrade ◽  
Celestino Pereira
Keyword(s):  

A hemorragia intracraniana que acontece na gravidez é um fenômeno raro, porém, apresenta mortalidade e morbidades elevadas. Analisamos 15 pacientes com hemorragia intracraniana que ocorreu durante a gravidez ou puerpério. Em cinco casos a hemorragia decorria da ruptura de aneurisma, em 6, de malformação. A mortalidade materna foi 20%, e a fetal 33%. Quando a causa do sangramento é proveniente de ruptura de um aneurisma, deve-se realizar a oclusão cirúrgica do aneurisma durante a gravidez o que aconteceu em 4 pacientes desta série. Entretanto, se a hemorragia decorre de uma malformação arteriovenosa, o melhor tratamento ainda não está estabelecido.


2021 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
pp. e5799
Author(s):  
Wyrna Schwenck De Almeida ◽  
Fernanda Garcia Marzagão ◽  
Jaqueline Gabriele Silva ◽  
Jussara Nylma Macedo De Assis ◽  
Rachel Laguardia Rego ◽  
...  

Objetivo: Analisar o impacto da pré-eclâmpsia (PE) grave nas mortalidades materna e neonatal e fatores associados em gestantes portadoras. Métodos: Revisão de literatura incluindo estudos publicados entre 2014 e 2019, realizada na base de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) via Pubmed em outubro de 2019. Mediante os descritores mortalidade neonatal, pré-eclâmpsia e mortalidade materna, inicialmente, encontrou-se 1669 estudos. Desses, 16 analisaram gestantes de qualquer idade e etnia com PE grave e foram selecionados para a revisão. Resultados: As mortalidades neonatal e materna apresentaram medianas de proporções iguais a 9.32% e 1%, respectivamente. Sobre os resultados neonatais: a mediana de recém-nascidos (RNs) prematuros encontrada foi de 33.9%, a mediana de peso ao nascer de 2042.65g (classificada como baixo peso) e a mediana da porcentagem dos RNs internados em UTI de 46.6%. Observa-se que a mortalidade materna foi abordada em apenas 7 dos artigos analisados (43.75% do total de artigos selecionados). Considerações finais: A presente revisão sistemática conclui que a PE grave apresenta impacto relevante na mortalidade neonatal e nos demais resultados neonatais avaliados. A respeito da mortalidade materna, há uma lacuna de produções científicas datadas no período analisado que busquem suas associações diretas com a PE grave.


2016 ◽  
Vol 5 (2) ◽  
pp. 80
Author(s):  
Francilene De Sousa Vieira ◽  
Gleciane Costa de Sousa ◽  
Ederson Dos Santos Costa ◽  
Tatyanne Maria Pereira de Oliveira ◽  
Maria De Jesus Lopes Mousinho Neiva

Objetivo: relatar a experiência resultante de ações de educação em saúde desenvolvidas em um projeto de extensão cujo público-alvo foram puérperas, gestantes e mães. Metodologia: trata-se de um relato de experiência desenvolvido a partir da vivência de acadêmicos de enfermagem em atividades realizadas em um projeto de extensão, que tem dentre seus objetivos destaca-se o desenvolvimento de ações de educação e saúde e promoção do aleitamento materno. Resultados: as ações desenvolvidas favoreceram o desenvolvimento de uma consciência crítica das mães a partir do conhecimento adquirido em ações realizadas no projeto. Conclusão: embora existam inúmeras ações em torno da amamentação, ainda existem muitas lacunas a serem preenchidas e que são observadas a partir da análise do conhecimento de mães e gestantes a cerca do tema, o que permite considerar a necessidade de se desenvolver ações que atinjam o público-alvo em questão, favorecendo a adesão ao aleitamento materno o que repercutirá satisfatoriamente sobre os índices de mortalidade materna.


2008 ◽  
Vol 24 (8) ◽  
pp. 1724-1724 ◽  
Author(s):  
Maria do Carmo Leal
Keyword(s):  

2020 ◽  
Vol 6 (1) ◽  
pp. 69
Author(s):  
Alessandra Gomes de Souza Mendes ◽  
Gabriela Nogueira Eduardo
Keyword(s):  

<p class="western" align="justify"><span style="font-family: Arial, serif;">O presente estudo tem como objetivo geral refletir sobre a Politica Nacional de Atenção Integral a Saúde da População Negra como ferramenta para enfrentamento das iniquidades raciais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Assim, levantou-se um questionamento: Como se apresentam os indicadores de mortalidade materna com recorte de cor? Para tanto, fizemos um levantamento dos óbitos com recorte de cor, escolaridade, estado civil, idade e causa de morte por Código de Identificação da Doença (CID) capitulo IV (doenças endócrinas e nutricionais) no Estado da Paraíba durante o período de 2003 a 2013.</span></p><div id="sdfootnote1"><p align="justify"> </p></div>


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