mortalidade materna
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369
(FIVE YEARS 175)

H-INDEX

15
(FIVE YEARS 1)

2022 ◽  
Vol 3 (14) ◽  
pp. 261-281
Author(s):  
Roseane Do Vale Garcia ◽  
Lauane Rocha Itacarambi ◽  
Dayanny Nogueira Rodrigues Ulhôa ◽  
Jacqueline Ramos de Andrade Antunes Gomes ◽  
Gleyce Mikaelle Costa Quirino ◽  
...  

Introdução: O abortamento representa um grave problema de saúde pública, com maior incidência em países em desenvolvimento representando uma das principais causas de mortalidade materna no Brasil. Portanto, objetiva-se verificar o perfil de mulheres submetidas à curetagem uterina em um hospital de médio porte no Distrito Federal, Brasil. Método: Trata-se de pesquisa de análise documental retrospectiva, de caráter exploratório e descritivo, com abordagem quantitativa, realizada em um hospital público do Distrito Federal. Resultados: A curetagem apresentou taxa de 54,03% e a AMIU taxa de 45,97%; a frequência de procedimentos nos 12 meses analisados foi de 5,74% a 11,04%, em relação à amostra de 435 pacientes; a faixa etária com maior número de procedimentos foi de 25-34 anos, com 40,70%, ficando as outras duas faixas (15-24 anos e 35-45 anos) com 29,65%. Conclusão: O perfil encontrado não difere substancialmente daquele apresentado na literatura, relativo ao Brasil, incluindo o fato de que cabe às maternidades do Distrito Federal atenderem pacientes dos estados próximos, como ocorre em outras regiões do país, o que acarreta sobrecarga.


2021 ◽  
Vol 10 (17) ◽  
pp. e248101724902
Author(s):  
Andreza Ramos Seixas dos Santos ◽  
Abilene do Nascimento Gouvêa ◽  
Patrícia da Costa Teixeira

O racismo e a discriminação racial são comuns no cotidiano brasileiro e, na área da saúde, pode levar a negligências e comprometimentos no bem-estar físico e psíquico do indivíduo e em determinadas situações pode causar o óbito. A saúde da mulher negra, e em específico da gestante, não está distante disso quando comparado a assistência que as mulheres brancas recebem. Objetivos: Identificar diferentes perfis de mortalidade materna nas literaturas e como objetivos específicos analisar literaturas com o perfil sociodemográfico de mortalidade materna, região e as principais causas de óbito. Método: Pesquisa de revisão narrativa, de análise qualitativa. Foi realizada na base de dados Biblioteca virtual em saúde (BVS), PubMed e Scientific Electronic Library Online (Scielo), por meio dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Mortalidade materna”, “Enfermagem obstétrica”, "Serviços de Saúde Materno-Infantil", “Racismo”, “Assistência Integral à Saúde”. Resultado: Dos 24 selecionados, apenas 7 bibliografias continham as variáveis para responder o objetivo deste estudo, com 5 sendo oriundas do nordeste. Foi identificado taxa de óbitos frequentes em mulheres da cor parda, escolaridade com fundamental completo, faixa etária dos 20 aos 39 e causa obstétrica direta síndromes hipertensivas, enquanto as indiretas não foram especificadas. Conclusão: É necessário que haja um maior investimento em pesquisas dessa temática devido a gravidade da situação e a quantidade baixa de literaturas. É possível que esses dados na raça parda sejam bem mais elevados do que na raça preta devido a autodeclaração, infelizmente ainda há uma certa resistência em se declarar preto e isso reflete nos dados avaliados.


2021 ◽  
Author(s):  
Tatylla Karina Pimentel Lamas ◽  
Eduarda Beatriz De Azevedo Silva ◽  
Lívia Santos Silva ◽  
Sanara Oliveira Porto ◽  
Elaine Cristina Pinheiro Viana Pastana
Keyword(s):  

Introdução: A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS) recomendam o aleitamento materno exclusivo por seis meses e complementado até os dois anos ou mais. O aleitamento materno promove benefícios para o binômio mãe-bebê e indicadores apontam que a amamentação prolongada está relacionada à redução dos índices de mortalidade materna e infantil. Objetivos: Relatar os benefícios da rede de apoio a mulheres lactentes e puérperas em uma UBS localizada na região metropolitana de Belém. Metodologia: Estudo descritivo com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência realizado na Unidade Médica de Saúde (UMS do Providência), localizado em Belém-Pa, que ocorreu no período de agosto de 2020 a agosto de 2021. As ações consistiram na atuação dos acadêmicos, auditório da UMS promovendo educação em saúde a rede “AME” por meio de uma roda de conversa com o público alvo de lactentes e puérperas, gerando compartilhamento de informações e esclarecimento de dúvidas, norteados pelo tema abordado, normalmente o aleitamento materno. As reuniões ocorriam às terças feiras no período da manhã e participavam cerca de 19 mulheres semanalmente. Nesse contexto, a partir das respostas novas informações eram compartilhadas com o público. Resultados: Foi possível observar puérperas que encontram dificuldades em amamentar seus bebês, pois a amamentação não é um ato mecânico e sim fisiológico. Nesse sentido, as rodas de conversa proporcionaram conhecimento sobre massagem e ordenha manual, a importância do aleitamento exclusivo durante os 6 primeiros meses, a fisiologia do processo de produção e sucção do leite. Cerca de 80% das mães possuíam conhecimento prévio sobre o ato de amamentar e faziam a pega corretamente, os outros 20% apresentaram traumas e lesões mamilares. Além disso, a rede de apoio serve para auxiliar as mulheres sobre alterações hormonais que podem afetar o psicológico dessas mulheres e causar uma possível depressão pós parto. Conclusão: A rede de apoio com mulheres da comunidade é uma educação continuada de forma solidária e humanizada, o dialógo semanal com mulheres e profissionais da saúde auxiliam no processo de aleitamento, com troca de conhecimento, promoção, proteção e apoio ao aleitamento. É um processo encorajador e de empoderamento às mulheres.


2021 ◽  
Author(s):  
Islandia Maria Rodrigues Silva
Keyword(s):  

Introdução: A morte materna é um problema de saúde pública evitável na maioria dos acontecimentos, mas tem se mantido crescente, causando extensão desfavorável para as comunidades. Objetivos: Descrever o perfil da mortalidade materna na cidade de Parnaíba-PI, no período de 2000 a 2014. Método: Tratou-se de um estudo epidemiológico descritivo, do tipo exploratório e retrospectivo, com uma abordagem quantitativa, cujos dados foram obtidos por meio eletrônico através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS/MS). Foram caracterizados os casos de óbitos maternos do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), dos residentes do município de Parnaíba-PI, na faixa etária de 10-49 anos, coletados durante os meses de outubro de 2016 a janeiro de 2017. Resultados: No ano 2000, a cidade de Parnaíba obteve uma Razão de Mortalidade Materna (RMM) de 86,8, sendo esta 20,7% superior à do Piauí. Porém, de 2001 a 2013 a RMM de Parnaíba manteve-se inferior à do Estado, mas não houve padrão de declínio contínuo para a cidade, e no ano de 2014, a RMM parnaibana foi 89,2% superior à registrada no estado. Os transtornos hipertensivos foram a principal causa de mortes na cidade (33,3%), seguido das complicações relacionadas ao puerpério (29,7%). As mulheres cujo estado civil era solteiro no momento do óbito, obtiveram o maior percentual, com 59,3%. Houve predomínio da escolaridade de 1 a 3 anos de estudo, com 25,9%. O percentual dos óbitos maternos investigados, com a ficha síntese informada foi de 40,7%. Esforços devem ser produzidos para melhorar o percentual das informações ignoradas nos registros. Conclusão: A identificação e implantação de intervenções efetivas na redução da mortalidade materna durante o pré-natal e no parto, devem ser prioridades dos governos. Em Parnaíba-PI, assim como outras cidades. as intervenções necessárias podem incluir um adequado sistema de registro de nascimentos e mortes, a implantação dos comitês de mortalidade materna, o planejamento familiar adequado, as boas práticas na assistência pré-natal, o uso de tecnologias apropriadas, o atendimento profissional capacitado e a atenção institucional ao parto. Esses esforços devem ser produzidos para melhorar o percentual das informações e a consequente melhoria das taxas de mortalidade.


2021 ◽  
Vol 10 (16) ◽  
pp. e433101624293
Author(s):  
Euriany Maria Souza da Silva ◽  
Sandy Sampaio Cardoso ◽  
Ingrid da Silva Leite

Introdução: As infecções sexualmente transmissíveis (IST) é assunto a ser discutido na saúde pública, ela encontra-se entre as principais causas de procura por assistência no mundo, elas afetam ambos os sexos, sendo explicito na mortalidade materna e infantil. Objetivo: Esclarecer as principais IST mais comuns durante o período da gravidez, e quais são as complicações mais recorrentes materno-infantil. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura de caráter qualitativo, relacionado a complicações por IST durante gravidez. Para identificar estudos, realizou-se buscas nas bases de dados eletrônicas, Latino Americana (LILACS), US National Library of Medicine (PUBMED), Cumulative Index to Nursing & Allied Health Literature (CINAHL), SciVerse Scopus (SCOPUS), Cochrane Library (COCHRANE) e Google Scholar. Com a seguinte estratégia de busca por meio do cruzamento dos descritores utilizando a lógica dos recursos booleanos no campo de busca, no período de 2016 à 2021. Resultado: As gestantes que não fazem uso de preservativos são as que correm mais riscos de contrair alguma IST e o rastreamento preconcepção e pré-natal na mãe, ou neonatal na criança, que estão disponíveis, é fundamental para o diagnóstico e tratamento precoces. Conclusão: O Enfermeiro diante dessas situações, é um principal agente na atenção básica através do pré-natal, onde é realizado o diagnóstico, ofertado o tratamento e feito o acolhimento dessa gestante.


2021 ◽  
Vol 3 (6) ◽  
pp. 3795-3801
Author(s):  
Joe Luiz Vieira Garcia Novo ◽  
Christiane Machado Chen
Keyword(s):  

A apendicite aguda é a causa cirúrgica não obstétrica mais comum no ciclo grávido puerperal, incluindo as puérperas. O atraso no diagnóstico em virtude de a sua sintomatologia apresentar-se geralmente atenuada ou ausente, ou por ser confundida com alterações fisiológicas do puerpério, poderá ocasionar aumento de duas a três vezes a perfuração apendicular, peritonite puerperal, resultando em alguns casos em mortalidade materna. Relata-se um caso de apendicite aguda puerperal ulcero-necrotizante e a sua evolução pós-operatória. O aumento de duas a três vezes na presença de perfuração do apêndice e peritonite nas puérperas, podendo resultar grave morbidade e/ou mortalidade, ressaltam a importância da divulgação da frequência de casos de apendicite aguda em puérperas entre clínicos e obstetras. É de suma importância que estejam atentos em relação a sua ocorrência, e assim possam realizar o diagnóstico o mais precocemente possível, visando a redução do número de complicações e da mortalidade destas pacientes.


2021 ◽  
Author(s):  
Monique Ellen de Oliveira ◽  
Rosana Maria Faria Vador
Keyword(s):  

Introdução: A gestação é um período muito especial para toda a família, principalmente para a mãe que por sua vez passa por diversas mudanças fisiológicas. Por isso é fundamental que haja um acompanhamento pelo profissional Enfermeiro da atenção básica para o manejo da assistência durante o período da pandemia com medidas para redução e/ou controle da mortalidade materna. Objetivo: Analisar a atuação do Enfermeiro da atenção básica frente a gestante com Covid-19, identificar as principais repercussões do vírus na gestação para mãe e para o feto e, elaborar um modelo de prevenção aos riscos garantindo uma gestação saudável. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrada da literatura realizada por meio do cruzamento dos descritores: Covid-19, Gestantes e Papel do Enfermeiro, nas bases de dados BIREME, LILACS, PubMed e SciELO. Foram selecionados artigos originais, em português e inglês, publicados no período de 2020 e 2021. Foram excluídas as duplicidades, dissertações e teses, sendo selecionados um total de 10 artigos. Resultados: Constatamos que o Enfermeiro desempenha um papel significativo no esclarecimento de dúvidas e orientações, além disso, garante que o planos de cuidados dessa gestante seja individualizado e assegure suporte em todos os âmbitos, evitando que ocorra complicações no desenvolvimento do feto e/ou uma transmissão vertical ocasionando um parto prematuro, ou até mesmo a morte fetal; e também foi elaborado um folder educativo direcionado às mães e familiares, orientando como realizar a prevenção do vírus, e qual conduta tomar ao perceber um dos sinais de alerta, evitando assim, tratamento tardio. Conclusão: O Enfermeiro tem um papel de extrema importância no acompanhamento de todo o desenvolvimento do bebê, sendo que, é o primeiro a identificar os sinais clínicos e a realizar as intervenções necessárias.


2021 ◽  
Author(s):  
Sarytha Edith Harrys de Lemos dos Santos Silva ◽  
Israyane Nascimento Dos Santos ◽  
Mirela Claudia Da Silva ◽  
Milena Maria Andrade De Oliveira
Keyword(s):  
On Line ◽  

Introdução: Neste momento atual de pandemia o pré-Natal é de grande importância na vida da gestante e do bebê. Para muitas mulheres, o momento da gestação é um período que vai lhes trazer muitas perguntas e dúvidas, o enfermeiro ou outro profissional que a acompanhe, deve ter condições e conhecimentos necessários para esclarecer, no que forem possíveis, os questionamentos de cada paciente, dando-lhes o apoio necessário e fornecendo orientações que influenciem numa gravidez longe de riscos que possam ser prejudiciais à mãe e ao bebê. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento bibliográfico de artigos em bases de dados on-line no período de 2017 a 2021 que abordassem o tema escolhido: Realização das consultas pré-natais durante a pandemia. Material e Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura extraídas da base de dados on-line Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciência da Saúde (LILACS), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e 2017 a 2021. A pergunta norteadora do presente estudo foi “assistência de enfermagem durante o pré-natal diante da covid-19?” Resultados: O cuidado no período da pandemia ficou focada nas grávidas de alto Risco, como doenças de Hipertensão, Diabetes e Obesidade. Apresentando pior evolução da COVID19, de forma similar ao que se analisava nas não grávidas. Atualmente reconhece-se que a gestante e puérpera simbolizam grupo de risco frente a COVID19. Podendo haver espaçamento entre as consultas, as consultas devem ser mantidas com o seguinte esquema entre 11 á 14 semanas, 20 e 22 Semanas, 26 e 28 semanas, 32 semanas, 35 semanas e 37 e 38 semanas. O parto dentro do hospital é o mais seguro, mesmo nesse período de pandemia. Conclusão: Observou-se que um pré-natal de excelência é aquele que assegura um bom acolhimento. Quando o mesmo é efetuado com qualidade exerce um importante papel na baixa da mortalidade materna e infantil.


2021 ◽  
Author(s):  
Lucimara Sales da Silva ◽  
Natália Abou Hala Nunes
Keyword(s):  
On Line ◽  

Introdução: No Brasil o uso frequente de drogas por mulheres gestantes vem aumentando significativamente nos últimos anos, estima-se que 20% das mulheres fazem uso de drogas durante a gestação. O uso de drogas afeta significativamente o estado de saúde da mãe, do feto e do recém-nascido, de forma que estas são responsáveis pelos altos indicies de morbimortalidade materna e perinatal. A equipe de enfermagem é responsável pelos cuidados com as gestantes usuárias de drogas, cuidados que são iniciados nas consultas de pré-natal. Objetivos: Revisar na literatura publicações que abordem gestantes usuárias de drogas e identificar o papel do enfermeiro no pré-natal de gestantes usuárias de drogas. Materiais e métodos: Consiste em uma revisão integrativa da literatura com base em publicações de periódicos. Foi realizada uma busca bibliográfica por meio das fontes de busca constituídas pelos recursos eletrônicos nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) na biblioteca eletrônica Scientific Eletronic Library On-line (SciELO), publicados no período de 2012 até 2021. Para proceder à busca, foi identificado as palavras exatas e correlatas, de acordo com o Descritores em Ciências da Saúde, sendo eles: Assistência de enfermagem; Complicações na gravidez; Drogas ilícitas; Papel do enfermeiro; Usuários de drogas. Resultados: Foram identificados dez artigos, sendo oito publicados em periódicos nacionais e dois em internacionais, referente ao uso de drogas na gestação. As gestantes usuárias têm menor concessão a assistência pré-natal, sendo assim acabam apresentando maior risco de intercorrências obstétricas e fetais. O enfermeiro é um profissional essencial na atenção primária para a realização e/ou acompanhamento da gestante durante o pré-natal. Para as gestantes o consumo de álcool e drogas pode resultar significativa em morbidade e mortalidade materna. Para o feto causa a malformação e danos no recém-nascido que incluem retardo mental, retardo de crescimento entre outros. Conclusão: Todas as gestantes devem interromper o uso do álcool, tabaco, maconha, cocaína e crack ou qualquer outra substância. Nas consultas de pré-natal o profissional deve informar a gestante sobre os riscos em usar drogas na gestação, tirar as dúvidas e dar todo o apoio necessário.


2021 ◽  
Author(s):  
Islandia Maria Rodrigues Silva
Keyword(s):  

Introdução: A morte materna é um problema de saúde pública evitável na maioria dos acontecimentos, mas tem se mantido crescente, causando extensão desfavorável para as comunidades. Objetivo: Descrever o perfil da mortalidade materna na cidade de Parnaíba-PI, no período de 2000 a 2014. Metodologia: Tratou-se de um estudo epidemiológico descritivo, do tipo exploratório e retrospectivo, com uma abordagem quantitativa, cujos dados foram obtidos por meio eletrônico através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS/MS). Resultados: Foram caracterizados os casos de óbitos maternos do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), dos residentes do município de Parnaíba-PI, na faixa etária de 10-49 anos, coletados durante os meses de Outubro de 2016 a Janeiro de 2017. Segundo os resultados, no ano 2000, a cidade de Parnaíba obteve uma Razão de Mortalidade Materna (RMM) de 86,8, sendo esta 20,7% superior à do Piauí. Porém, de 2001 a 2013 a RMM de Parnaíba manteve-se inferior a do Estado, mas não houve padrão de declínio contínuo para a cidade, e no ano de 2014, a RMM parnaibana foi 89,2% superior a da registrada no estado. Os transtornos hipertensivos foram a principal causa de mortes na cidade (33,3%), seguido das complicações relacionadas ao puerpério (29,7%). As mulheres cujo estado civil era solteira no momento do óbito, obtiveram o maior percentual, com 59,3%. Houve predomínio da escolaridade de 1 a 3 anos de estudo, com 25,9%. O percentual dos óbitos maternos investigados foi de 40,7%. Além disso, a identificação e implantação de intervenções efetivas na redução da mortalidade materna durante o pré-natal e, preferencialmente, no parto, devem ser prioridades do governo e da sociedade. Conclusão: Para a cidade de Parnaíba, assim como para todo o Brasil, as intervenções necessárias podem incluir um adequado sistema de registro de nascimentos e mortes, a implantação dos comitês de mortalidade materna, o planejamento familiar, a assistência pré-natal, a utilização de parteiras tradicionais em determinados contextos, o uso de tecnologias apropriadas, o atendimento profissional capacitado e a atenção institucional ao parto.


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