scholarly journals DETECÇÃO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS EM GESTANTES NO ESTADO DE GOIÁS: O TESTE DA MAMÃE

Author(s):  
Clidenor Gomes Filho ◽  
José Vicente Macedo Filho ◽  
Ana Lúcia Minuzzi ◽  
Mariana Mesquita Gomes ◽  
Alejandro Ostermayer Luquetti

Neste trabalho é descrita a triagem de doenças infecciosas em gestantes do estado de Goiás para detecção de agravos que podem ser transmitidos durante a gravidez e causar sequelas na criança.A triagem é realizada por meio de programa da Secretaria Estadual da Saúde em parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e as Secretarias Municipais de Saúde.A experiência da APAE na detecção de algumas doenças congênitas por teste simples em papel filtro foi aproveitada e seu uso expandido para a detecção de doenças infecciosas/transmissíveis.De setembro de 2003 até junho de 2009 foram examinadas amostras de 348.037 gestantes.Implantada progressivamente a partir de dois municípios, a triagem para doenças infecciosas está disponível em 245 dos 246 municípios do estado de Goiás. Os agravos triados foram: sífilis, HIV/Aids, toxoplasmose, rubéola, hepatites B e C, infecção pelo Trypanosoma cruzi, HTLV e citomegalovirose. A triagem foi realizada em papel filtro por testes imunoenzimáticos ELISA) para cada marcador e os resultados positivos foram confirmados por coleta de sangue venoso, cujo soro foi encaminhado a diferentes centros de referência. Foram identificadas 11.061 gestantes com resultados positivos. A confirmação após os testes com soro foi obtida em 10.496 (94,9%) amostras com as seguintes prevalências: sífilis: 4.028 (1,2%); toxoplasmose: 2.320 (0,7%), anticorpos anti-T. cruzi: 1.768 (0,5%); hepatite B: 956 (0,3%); HIV: 469 (0,1%), hepatite C: 334 (0,1%), HTLV: 312 (0,1%), rubéola: 181(0,05%) e fase aguda de citomegalovirose: 128 (0,04%). Os resultados foram encaminhados ao pré-natalista e ao núcleo de vigilância epidemiológica municipal.

2019 ◽  
Vol 13 ◽  
Author(s):  
Lucas Barros de Araújo ◽  
Patrícia Mendes de Barros ◽  
Roselma Lucchese ◽  
Aurelio Goulart Rodovalho ◽  
Graciele Cristina Silva ◽  
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Objetivo: estimar a prevalência de infecções sexualmente transmissíveis nos exames de pré-natal masculino. Método: trata-se de um estudo quantitativo, retrospectivo, de casos novos de infecções sexualmente transmissíveis por rastreio de 335 exames pré-natais masculino. Utilizou-se como instrumento de pesquisa a ficha de registro do pré-natal masculino tendo as variáveis: idade, sexo, escolaridade, entre outros. Digitaram-se os dados em planilhas eletrônicas, analisando-os no programa SPSS, versão 22.0 Resultados: informa-se que os resultados foram considerados todos casos novos, uma vez que não havia relato anterior de diagnóstico ou tratamento das ISTs. Mostra-se que a idade média dos homens registrados foi de 30,55 anos. Dentre esta amostra houveram três casos reagentes para HIV/Aids, 22 para Sífilis, cinco casos reagentes para hepatite B, e três casos para hepatite C. Conclusão: conclui-se que mesmo diante de uma amostra não representativa numericamente do total de gestantes atendidas no município, observou-se que é importante realizar o rastreio positivo para casos novos de infecção por HIV/Aids, Hepatite B e C, sobretudo para Sífilis. Descritores: Sífilis Congênita; Hepatite B; Hepatite C; HIV; Prevalência; Saúde do Homem.AbstractObjective: to estimate the prevalence of sexually transmitted infections in male prenatal examinations. Method: this is a retrospective quantitative study of new cases of sexually transmitted infections by screening 335 male prenatal examinations. The research instrument used was the male prenatal registration form with the variables: age, sex, education, among others. Data was entered into spreadsheets and analyzed using the SPSS program, version 22.0. Results: it is reported that the results were considered all new cases, since there was no previous report of diagnosis or treatment of STIs. The average age of registered men is shown to be 30.55 years. Among this sample there were three cases reactive for HIV/AIDS, 22 cases for Syphilis, five cases reactive for hepatitis B, and three cases for hepatitis C. Conclusion: it is concluded that even before a sample not numerically representative of the total number of pregnant women attended in the It was noted that positive screening for new cases of HIV/AIDS, Hepatitis B and C infection is important, especially for Syphilis. Descriptors: Syphilis, Congenital; Hepatitis B; Hepatitis C; HIV; Prevalence; Men's Health.ResumenObjetivo: estimar la prevalencia de infecciones de transmisión sexual en los exámenes prenatales masculinos. Método: este es un estudio cuantitativo retrospectivo de nuevos casos de infecciones de transmisión sexual mediante la detección de 335 exámenes prenatales masculinos. El instrumento de investigación utilizado fue el formulario de registro prenatal masculino con las variables: edad, sexo, escolaridad, entre otros. Los datos se ingresaron en hojas de cálculo y se analizaron utilizando el programa SPSS, versión 22.0 Resultados: se informa que los resultados se consideraron todos los casos nuevos, ya que no había un informe previo de diagnóstico o tratamiento de las ITS. La edad promedio de los hombres registrados es de 30.55 años. Entre esta muestra, hubo tres casos reactivos para el VIH/SIDA, 22 casos para la Sífilis, cinco casos reactivos para la hepatitis B y tres casos para la hepatitis C. Conclusión: se concluye que incluso antes de una muestra no representa numéricamente el número total de mujeres embarazadas atendidas en el municipio, se observó que la detección positiva de nuevos casos de infección por VIH/SIDA, Hepatitis B y C, especialmente para Sífilis, era importante. Descriptores: Sífilis Congénita; Hepatitis B; Hepatitis C; VIH; Prevalencia; Salud del Hombre.


Author(s):  
Débora Pedroso ◽  
Cibele Velleda Dos Santos ◽  
Alexandre Novicki ◽  
Maria Elisabeth Aires Berne ◽  
Marcos Marreiro Villela

O presente trabalho objetivou investigar os resultados da triagem sorológica para doença de Chagas (DCH) dos doadores do Banco de Sangue do município de Santiago, Rio Grande do Sul, no período de junho de 2001 a maio de 2011. Os dados foram obtidos por meio do Sistema HEMOVIDA®, tendo por base 10.164 bolsas de sangue. Observou-se que 2,7% (272) das doações apresentaram sororreatividade para Trypanosoma cruzi, sendo esta a primeira causa de descarte das bolsas dentre as doenças infecciosas sorologicamente testadas. Entre as bolsas reagentes, 6,3% (17) também apresentaram resultados positivos para outros marcadores sorológicos: hepatite B (9 casos), hepatite C (4 casos), HTLV I/II (3 casos) e sífilis (1 caso). Embora os testes sorológicos confirmatórios e a caracterização da forma clínica sejam etapas relevantes realizadas em centros de referência, os resultados apontam elevado índice de sororreatividade na triagem para T. cruzi nesta área do estudo. Evidenciou-se que a via de transmissão transfusional de T. cruzi pode ocorrer na região noroeste do RS, não sendo permitida, portanto, nenhuma negligência quanto à obrigatoriedade do exame sorológico para DCH nos bancos de sangue.


2017 ◽  
Vol 40 (2) ◽  
Author(s):  
Caroline de Oliveira Ferreira ◽  
Rosane Silvia Davoglio ◽  
Artur Alves da Silva ◽  
Acássio dos Santos Amorim Viana ◽  
Raisa Evaly Alves de Rezende Rezende ◽  
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Keyword(s):  

Os Centros de Testagem e Aconselhamento realizam diagnóstico e ações preventivas para doenças sexualmente transmissíveis, oferecendo testagem sorológica para HIV, sífilis e hepatites virais B e C. O objetivo da pesquisa foi traçar o perfil epidemiológico dos usuários de um Centro de Testagem e Aconselhamento da Bahia no período de 2006 a 2012, em relação a características sociodemográficas, situações de vulnerabilidade individual e prevalência de infecções sexualmente transmissíveis. Para tanto, foi realizado um estudo descritivo do tipo levantamento epidemiológico, utilizando dados secundários de serviços de saúde de 7.048 usuários, coletados dos formulários de entrada do sistema de informação dos Centros de Testagem e Aconselhamento, folha de descrição do atendimento e prontuários clínicos. A análise dos dados foi realizada por estatística descritiva, no Stata 9.0. Os resultados mostraram predomínio de mulheres (52,87%), faixa etária entre 20 a 30 anos (40,32%), casados/união estável (48,69%) e escolaridade de 8 a 11 anos (38,14%). A prevalência de infecções sexualmente transmissíveis foi 12,25%, mais frequente entre os homens, e o agravo mais prevalente foi sífilis (4,52%), seguido de infecção por HIV (3,33%), hepatites B (2,62%) e hepatite C (1,78%). O uso consistente do preservativo com parceiro fixo (17,19%) e parceiro não fixo (34,37%) foi baixo, com maior exposição do sexo feminino. Concluiu-se que a elevada prevalência de infecções sexualmente transmissíveis evidencia a situação de exposição e vulnerabilidade desta população, necessitando ações que contribuam para o empoderamento individual e coletivo na adoção de comportamentos sexuais mais seguros. Palavras-chave: Infecções sexualmente transmissíveis. Doenças sexualmente transmissíveis. Sorodiagnóstico de HIV/aids. Hepatite. Sífilis.


2017 ◽  
Vol 30 (1) ◽  
pp. 8-15 ◽  
Author(s):  
Juliane Andrade ◽  
Jairo Aparecido Ayres ◽  
Rúbia Aguiar Alencar ◽  
Marli Teresinha Cassamassimo Duarte ◽  
Cristina Maria Garcia de Lima Parada
Keyword(s):  

Resumo Objetivo Identificar a prevalência e fatores associados às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) em idosos. Métodos Estudo transversal, realizado em município do interior paulista, entre 2011-2012. Aplicou-se questionário estruturado a 382 idosos, coletou-se exame para sífilis, hepatite B e HIV/Aids. Análise de dados foi realizada por modelo de regressão logística, com discussão a partir do referencial da vulnerabilidade. Resultados A prevalência de IST foi 3,4%, sendo 2,6%, 0,5% e 0,3% de sífilis, hepatite B e infecção pelo HIV, respectivamente. Associaram-se de forma independente a este desfecho sexo e história de IST: mulheres tiveram 12 vezes mais chance que homens e, em idosos com história destas infecções, houve cinco vezes mais chance de IST, quando comparados àqueles sem história. Conclusão Os resultados apontam para vulnerabilidade individual e programática dos idosos às IST. Sugerem-se estratégias que favoreçam às mulheres negociarem a prática de sexo seguro e a educação permanente dos profissionais na temática.


1994 ◽  
Vol 28 (2) ◽  
pp. 93-99 ◽  
Author(s):  
Elucir Gir ◽  
Geraldo Duarte ◽  
Roberto Martinez ◽  
Tokico Murakawa Moriya ◽  
José Fernando de Castro Figueiredo ◽  
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Keyword(s):  

Objetivou-se avaliar a freqüência de outras doenças sexualmente transmissíveis (DST) em pacientes portadores de AIDS, identificando-se suas associações epidemiológicas e possíveis relações com as categorias de exposição ao vírus. Os dados foram coletados dos prontuários médicos, identificando-se as DST com base em dados de anamnese, exame físico e exames laboratoriais. Dos portadores de HIV/AIDS, atendidos no hospital estudado, de janeiro de 1986 a janeiro de 1992, 207 constituíram a amostra estudada. Dos pacientes estudados, 88 (42,5%) apresentaram alguma DST e 119 (57,5%) não, resultando proporção de pacientes com DST/pacientes sem DST igual a 0,7. As DST mais prevalentes foram hepatite B (33, 3%), sífilis (30, 3%) e gonorréia (12, 9%). Quanto às categorias de exposição dos indivíduos ao HIV, a mais prevalente foi a sangüínea (44,9%), seguida pela sexual (21,3%), sexual e sangüínea (17, 9%) e indeterminada em 15, 9%. Comparando particularmente as categorias de transmissão sexual e sangüínea do HIV e a presença de outras DST, estas foram significativamente mais freqüentes nos casos cuja categoria de exposição referida foi a sexual.


Author(s):  
Juliana Kelly Batista da Silva ◽  
Renata Olívia Gadelha Romero ◽  
Jamira Martins dos Santos ◽  
William Caracas Moreira ◽  
Luciana Maria Bernardo Nóbrega ◽  
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Keyword(s):  

Introdução: A Rede Cegonha, instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde, é uma estratégia que, por intermédio de redes de atenção, visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada a gravidez, ao parto e ao puerpério. A ampliação do acesso e da melhoria da qualidade do pré-natal na Atenção Básica se apoia na oferta e na execução dos testes rápidos para vírus da imunodeficiência humana, sífilis e hepatites virais. Objetivo: Descrever adesão à realização de testes rápidos na Rede Cegonha no estado do Rio Grande do Norte. Métodos: Foi realizado estudo descritivo, transversal, com dados secundários do sistema de controle logístico de insumos laboratoriais do Rio Grande do Norte. Resultados: Nos anos de 2019 a 2020, 264.503 testes rápidos foram realizados em gestantes. Em 2020, em virtude da pandemia da COVID-19, o estado do Rio Grande do Norte obteve redução de 2,3% (130.721) de todas as testagens realizadas. Ao analisar as testagens para o vírus da imunodeficiência humana, nos três primeiros meses de 2021, percebe-se uma redução de 184,1% (1.149) de testes realizados comparados ao mesmo período de 2020. Quanto à testagem rápida para sífilis, houve uma redução de 349% (1.047) e a testagem para a hepatite B sofreu uma redução de 131% (424). Como não há registro específico da testagem para hepatite C na Rede Cegonha, essa informação não foi divulgada neste trabalho. Conclusão: A redução na cobertura de testes rápidos para as infecções sexualmente transmissíveis na Rede Cegonha impacta diretamente na falta de diagnóstico em tempo hábil nas gestantes, na atenção adequada ao pré-natal e em riscos de transmissão vertical. Diagnósticos tardios na gestação podem levar complicações a criança, como doenças congênitas, aborto e parto prematuro do recém-nascido.


2004 ◽  
Vol 7 (4) ◽  
pp. 473-487 ◽  
Author(s):  
Cristina Targa Ferreira ◽  
Themis Reverbel da Silveira
Keyword(s):  

As hepatites virais são doenças causadas por diferentes agentes etiológicos, de distribuição universal, que têm em comum o hepatotropismo. Possuem semelhanças do ponto de vista clínico-laboratorial, mas apresentam importantes diferenças epidemiológicas e quanto à sua evolução. As últimas décadas foram de notáveis conquistas no que se refere à prevenção e ao controle das hepatites virais. Entre as doenças endêmico-epidêmicas, que representam problemas importantes de saúde pública no Brasil, salientam-se as Hepatites Virais, cujo comportamento epidemiológico, no nosso país e no mundo, tem sofrido grandes mudanças nos últimos anos. A melhoria das condições de higiene e de saneamento das populações, a vacinação contra a Hepatite B e as novas técnicas moleculares de diagnóstico do vírus da Hepatite C estão entre esses avanços importantes. As condições do nosso país: sua heterogeneidade socioeconômica, a distribuição irregular dos serviços de saúde, a incorporação desigual de tecnologia avançada para diagnóstico e tratamento de enfermidades, são elementos importantes que devem ser considerados na avaliação do processo endemo-epidêmico das hepatites virais. O números de pacientes infectados é incerto, relacionado geralmente a alguns Estados e municípios brasileiros, e o esclarecimento dos agentes causadores das hepatites, cuja identificação requer técnicas laboratoriais complexas de biologia molecular, é realizado de maneira insuficiente. Por outro lado, "a progressiva integração entre as instâncias gestoras dos programas de vigilância e controle das doenças com grupos de pesquisa e desses com os serviços" e a disponibilização de bancos de dados nacionais mais confiáveis apontam para novos e melhores caminhos. No presente artigo é feita uma revisão sucinta das hepatites A, B e C, as mais freqüentes no nosso país, assim como de sua epidemiologia e das estratégias preferenciais para a prevenção dessas doenças.


2002 ◽  
Vol 39 (4) ◽  
pp. 212-216 ◽  
Author(s):  
Paulo Roberto Ott Fontes ◽  
Ângelo Alves de Mattos ◽  
Rene Jacobsen Eilers ◽  
Mauro Nectoux ◽  
Jorge Olavo Pitta Pinheiro

RACIONAL: Inicialmente considerada contra-indicação à laparoscopia cirúrgica, a cirrose hepática tem sido achado ocasional observado durante este procedimento. Pequenas séries de colecistectomia em pacientes com cirrose sugerem que a maioria dos cirurgiões ainda considera esta como contra-indicação à colecistectomia videolaparoscópica. OBJETIVO: Avaliar a experiência do Serviço de Gastroenterologia Clínica e Cirúrgica do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre, Porto Alegre, RS, no tratamento da colelitíase por videolaparoscopia em pacientes cirróticos. PACIENTES E MÉTODOS: Seiscentos e quatro pacientes com colelitíase sintomática foram operados no Serviço no período de maio de 1993 a maio de 2000. Destes, 10 (1,6%) apresentavam cirrose hepática. A idade dos pacientes variou entre 22 a 69 anos (média de 50,4 ± 18,1). Oito pacientes (80%) eram do sexo feminino. O álcool foi o fator etiológico da hepatopatia em quatro, o vírus da hepatite C, o vírus da hepatite B, a cirrose biliar primária e a deficiência de a-1 antitripsina em um paciente cada. Em dois pacientes o agente causal não foi identificado. RESULTADOS: A colecistectomia foi realizada em todos os pacientes e em sete também biopsia hepática diagnóstica. Em dois (20%) a cirurgia foi convertida. O resultado da colangiografia transoperatória foi normal em todos os casos. Em sete pacientes o pós-operatório foi sem intercorrências. Em dois (20%) observou-se o desenvolvimento de ascite, controlada clinicamente. Ambos eram Child A no momento da cirurgia. O outro paciente, Child C, apresentou piora da função hepática e faleceu. CONCLUSÕES: Mesmo que experiência maior ainda deva ser adquirida, parece que a via laparoscópica é abordagem segura naqueles pacientes cirróticos compensados com colelitíase sintomática em que a colecistectomia esteja indicada. Nos indivíduos descompensados acredita-se que todos os esforços devam ser dirigidos à melhora da função hepática ou a procedimentos menos invasivos, tais como colecistostomia.


2000 ◽  
Vol 33 (6) ◽  
pp. 519-527 ◽  
Author(s):  
Edna Maria Vissoci Reiche ◽  
Helena Kaminami Morimoto ◽  
Grazieli Nogueira Farias ◽  
Kátia Regina Hisatsugu ◽  
Lilian Geller ◽  
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Com o objetivo de determinar a soroprevalência de tripanossomíase americana, sífilis, toxoplasmose, rubéola, hepatite B, hepatite C e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana em gestantes atendidas no Hospital Universitário Regional Norte do Paraná, da Universidade Estadual de Londrina, Paraná, foi realizado estudo retrospectivo dos resultados dos testes sorológicos efetuados no período de junho de 1996 a junho de 1998. As taxas de positividade encontradas foram: 0,9% para tripanossomíase americana, 1,6% para sífilis, 67% (IgG) e 1,8% (IgM) para toxoplasmose, 89% (IgG) e 1,2% (IgM) para rubéola, 0,8% para hepatite B (AgHBs), 0,8% para hepatite C e 0,6% para infecção pelo vírus da imunodeficiência humana. Observou-se associação entre o aumento da soroprevalência de tripanossomíase americana com a idade das gestantes (p = 0,006). Os resultados reafirmam a importância da realização destes testes sorológicos no atendimento pré-natal, com a finalidade de realizar o diagnóstico e, eventualmente, adotar medidas para prevenir a transmissão congênita ou perinatal dessas doenças.


2012 ◽  
Vol 6 (4) ◽  
pp. 315-319 ◽  
Author(s):  
F. Bossali ◽  
R. Taty-Taty ◽  
P. Houssissa ◽  
W. N’suele ◽  
L. G. Lingouala ◽  
...  
Keyword(s):  

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