scholarly journals Colecistectomia laparoscópica em cirróticos

2002 ◽  
Vol 39 (4) ◽  
pp. 212-216 ◽  
Author(s):  
Paulo Roberto Ott Fontes ◽  
Ângelo Alves de Mattos ◽  
Rene Jacobsen Eilers ◽  
Mauro Nectoux ◽  
Jorge Olavo Pitta Pinheiro

RACIONAL: Inicialmente considerada contra-indicação à laparoscopia cirúrgica, a cirrose hepática tem sido achado ocasional observado durante este procedimento. Pequenas séries de colecistectomia em pacientes com cirrose sugerem que a maioria dos cirurgiões ainda considera esta como contra-indicação à colecistectomia videolaparoscópica. OBJETIVO: Avaliar a experiência do Serviço de Gastroenterologia Clínica e Cirúrgica do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre, Porto Alegre, RS, no tratamento da colelitíase por videolaparoscopia em pacientes cirróticos. PACIENTES E MÉTODOS: Seiscentos e quatro pacientes com colelitíase sintomática foram operados no Serviço no período de maio de 1993 a maio de 2000. Destes, 10 (1,6%) apresentavam cirrose hepática. A idade dos pacientes variou entre 22 a 69 anos (média de 50,4 ± 18,1). Oito pacientes (80%) eram do sexo feminino. O álcool foi o fator etiológico da hepatopatia em quatro, o vírus da hepatite C, o vírus da hepatite B, a cirrose biliar primária e a deficiência de a-1 antitripsina em um paciente cada. Em dois pacientes o agente causal não foi identificado. RESULTADOS: A colecistectomia foi realizada em todos os pacientes e em sete também biopsia hepática diagnóstica. Em dois (20%) a cirurgia foi convertida. O resultado da colangiografia transoperatória foi normal em todos os casos. Em sete pacientes o pós-operatório foi sem intercorrências. Em dois (20%) observou-se o desenvolvimento de ascite, controlada clinicamente. Ambos eram Child A no momento da cirurgia. O outro paciente, Child C, apresentou piora da função hepática e faleceu. CONCLUSÕES: Mesmo que experiência maior ainda deva ser adquirida, parece que a via laparoscópica é abordagem segura naqueles pacientes cirróticos compensados com colelitíase sintomática em que a colecistectomia esteja indicada. Nos indivíduos descompensados acredita-se que todos os esforços devam ser dirigidos à melhora da função hepática ou a procedimentos menos invasivos, tais como colecistostomia.

2006 ◽  
Vol 39 (5) ◽  
pp. 433-438 ◽  
Author(s):  
Romes Rufino de Vasconcelos ◽  
Fátima Mitiko Tengan ◽  
Norma de Paula Cavalheiro ◽  
Karim Ibrahim ◽  
Hayde Pereira ◽  
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Com o objetivo de descrever os fatores epidemiológicos e clínicos-laboratoriais e avaliar os fatores associados ao desenvolvimento de fibrose moderada e grave, realizou-se a revisão de 426 prontuários médicos de pacientes com infecção crônica pelo vírus da hepatite C, atendidos na Clínica de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de 01/01 a 31/12/2000. Dos pacientes incluídos no estudo, 56,3% eram do sexo masculino e 43,7% do sexo feminino. A idade deles variou de 18 a 69 anos. A hemotransfusão foi a forma mais freqüente de transmissão do vírus da hepatite C, encontrada em 128 (30%) dos casos e em 187 (43,9%) pacientes não foi encontrado nenhum fator de risco. A distribuição dos pacientes quanto à alteração arquitetural visto na biópsia hepática foi: grau 0 (14,1%), grau 1 (51,2%), grau 2 (20,6%), grau 3 (8%) e grau 4 (6,1%). Na análise multivariada, encontramos associação positiva entre intensidade da fibrose e idade maior que 40 anos na data da biópsia hepática, níveis séricos de albumina abaixo do limite inferior normal, gama-glutamiltransferase maior ou igual a duas vezes o limite superior da normalidade, plaquetas em número menor que 150.000/mm³ e alta atividade necro-inflamatória. Os dados foram inconclusivos para testar a associação entre gravidade da fibrose e alcoolismo.


2011 ◽  
Vol 44 (3) ◽  
pp. 141-146 ◽  
Author(s):  
Marcia Wang Matsuoka ◽  
Ilka Regina Souza de Oliveira ◽  
Azzo Widman ◽  
Arnaldo Zanoto ◽  
Sérgio Keidi Kodaira ◽  
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OBJETIVO: Avaliar a contribuição da ultrassonografia no estudo das alterações histopatológicas encontradas na hepatite crônica pelo vírus C, com ênfase para a esteatose hepática. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram comparados os resultados dos exames ultrassonográficos do fígado de 192 pacientes portadores de hepatite crônica pelo vírus C, com os achados histopatológicos dos fragmentos obtidos por biópsia hepática. Todos os exames ultrassonográficos obedeceram a um mesmo protocolo, sendo analisados os seguintes critérios: ecogenicidade, ecotextura e atenuação. Os pacientes foram agrupados considerando-se os com alterações ultrassonográficas e os sem alterações ultrassonográficas, sendo comparados com as alterações histopatológicas presentes. RESULTADOS: Entre as alterações histopatológicas presentes, apenas os graus 0 e 3 de alteração arquitetural e a esteatose hepática apresentaram diferença estatística significante entre os dois grupos. Dentre os critérios ultrassonográficos avaliados, a atenuação foi o que apresentou melhor correlação com a esteatose hepática. CONCLUSÃO: Os resultados do trabalho demonstraram que, em pacientes com hepatite crônica pelo vírus C, a ultrassonografia apresentou limitações à caracterização das alterações histopatológicas, apresentando concordância regular com o diagnóstico de esteatose hepática. Destaca-se a capacidade do método em mostrar a probabilidade de inexistência de esteatose hepática, tendo em vista a especificidade de 77,9% e o valor preditivo negativo de 95,5%.


2006 ◽  
Vol 43 (4) ◽  
pp. 265-268
Author(s):  
Gabriela Coral ◽  
Angelo Alves de Mattos ◽  
Ângelo Zambam de Mattos ◽  
Diogo Edele dos Santos

RACIONAL: Esteatose hepática é achado comum na hepatite pelo vírus C (VHC), principalmente nos pacientes com genótipo 3, podendo estar relacionada à resposta ao tratamento antiviral e prognóstico da hepatite crônica OBJETIVO: Determinar a presença de esteatose e de esteatohepatite não-alcoólica na hepatite crônica pelo VHC, correlacionando-as com o genótipo do VHC e com o grau de fibrose hepática. PACIENTES E MÉTODOS: Foram avaliados retrospectivamente 120 pacientes com hepatite crônica pelo VHC. A genotipagem foi avaliada em 102 pacientes. Todos os espécimes de biopsia hepática foram submetidos as colorações: picrosirius, hematoxilina-eosina e perls. O estádio da hepatite C foi realizado de acordo com a Classificação Brasileira e o diagnóstico de esteatohepatite não-alcoólica estabelecido de acordo com os critérios da American Association for the Study of Liver Diseases. O nível de significância considerado na analise estatística foi de 5% RESULTADOS: A esteatose foi encontrada em 65 dos 120 pacientes (54,2%), sendo leve em 37/65 (56,9%), moderada em 12/65 (18,5%) e intensa em 10/65 (15,4%). Quanto à fibrose, 80 de 120 pacientes (66,6%) tinham fibrose entre F0 e F2, e 40 (33,3%) tinham fibrose F3 ou F4. Esteatose foi mais freqüente no genótipo 3 (76,7%) em relação aos demais genótipos (49,0%). Não houve diferença na freqüência de esteatose quando comparados os pacientes com F3/F4 (52,5%) e demais graus de fibrose (54,4%). Esteatohepatite não-alcoólica foi diagnosticada em 8/120 casos (6,7%), sendo significativamente correlacionada com o genótipo 3 e com fibrose avançada (F3/F4) CONCLUSÕES: A presença de esteatose, assim como de esteatohepatite não-alcoólica na hepatite C, estão relacionados ao genótipo 3, sendo a esteatohepatite não-alcoólica correlacionada a graus mais avançados de fibrose.


2010 ◽  
Vol 44 (6) ◽  
pp. 1087-1093 ◽  
Author(s):  
Ana Mota ◽  
Fátima Guedes ◽  
Jorge Areias ◽  
Luciana Pinho ◽  
Margarida Fonseca Cardoso

OBJECTIVO: Descrever o perfil epidemiológico e genotípico da infecção crônica pelo vírus da hepatite B na Região Norte de Portugal. MÉTODOS: Foram incluídos 358 indivíduos oriundos das consultas de especialidade que apresentavam resultados positivos para o antígeno da hepatite B durante pelo menos seis meses em dois hospitais do Norte de Portugal em 2008 e 2009. Os dados foram obtidos a partir dos processos clínicos, determinações laboratoriais feitas quando da genotipagem do vírus, ecografia e/ou ultra-sonografia e biópsia hepática. As características demográficas, marcadores víricos, carga viral e genótipos, e severidade da doença hepática foram avaliadas e comparadas entre sexos. RESULTADOS: Os genótipos A e D predominaram. A transmissão intrafamiliar ocorreu predominantemente nas mulheres. Um terço das mulheres apresentava ingestão alcoólica superior a 20 g/dia, aumentando para 58,9% nos homens. A ausência do AgHBe foi semelhante nos dois sexos (p = 0,662). Os parâmetros bioquímicos em geral apresentaram-se com valores mais altos nos homens, assim como nos estágios necro-inflamatório e de esteatose hepática (p = 0,003). CONCLUSÕES: As diferenças relativas às vias de transmissão da infecção pelo vírus da hepatite B entre homens e mulheres podem ser conseqüência de comportamentos de risco associadas ao género. A ingestão excessiva de álcool é predominante nos indivíduos do sexo masculino, assim como maior severidade da doença hepática em relação às mulheres.


2001 ◽  
Vol 34 (1) ◽  
pp. 69-82 ◽  
Author(s):  
Edna Strauss

Estima-se que cerca de 3% da população mundial esteja infectada pelo vírus da hepatite C. Todos os que receberam transfusão de sangue ou seus componentes e os usuários de drogas podem estar infectados. Procedimentos odontológicos, médicos, tatuagem ou acupuntura também constituem fatores de risco. A infecção se cronifica em até 85% dos indivíduos, com evolução assintomática durante anos ou décadas e apresentação clínica variada. Para o diagnóstico, a determinação do anti-VHC revela-se muito sensível e a confirmação se faz pela determinação do RNA-VHC no sangue; o estadiamento da doença e a avaliação da atividade inflamatória pela biópsia hepática. O tratamento objetiva deter a progressão da doença hepática através da inibição da replicação viral. Devido à baixa eficácia terapêutica aliada a importantes efeitos colaterais do interferon e da ribavirina, esses medicamentos encontram indicações e contra-indicações específicas. Vários fatores preditivos de resposta ao tratamento, principalmente a carga viral e o genótipo do VHC, mostram-se úteis na avaliação dos pacientes.


2018 ◽  
Vol 78 (4) ◽  
pp. 409
Author(s):  
Diana Rojas Málaga ◽  
Ursula Matte ◽  
Carlos Thadeu Schmidt Cerski ◽  
Roberto Giugliani

Introducción: La enfermedad por Almacenamiento de Ésteres de Colesterol (CESD; Cholesteryl Ester Storage Disease) es una enfermedad de depósito lisosomal, su presentación es bastante variable y su diagnóstico constituye un desafío. Además, existe un número de anomalías observadas en los pacientes con CESD que se sobreponen a diagnósticos más comunes, siendo probable que sea subdiagnosticada. La mayoría de pacientes relatados hasta el momento son portadores de la mutación E8SJM en el gen LIPA. En este sentido, el auxilio en el diagnóstico es fundamental pues existen opciones de terapia en desarrollo. Diseño: Estudio observacional. Objetivo: Estandarizar la técnica de PCR en tiempo real para la detección de la mutación más frecuente, E8SJM, en muestras de sangre periférica y de biopsia hepática para el auxilio diagnóstico de CESD y futuros estudios de prevalencia de la mutación. Institución: Centro de Terapia Génica del Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Brasil. Material biológico: Muestras de ADN extraídas de sangre periférica y tejido hepático parafinado. Principales medidas de resultados: Presencia/Ausencia de la mutación E8SJM. Resultados: Se estandarizó la reacción de PCR en tiempo real, la mutación fue detectada correctamente y posteriormente validada por secuenciación de Sanger. La mutación fue analizada en 137 muestras y encontrada en apenas una paciente que ingresó al Servicio de Genética Médica del HCPA con diagnóstico clínico y bioquímico de CESD/Wolman. Conclusiones: La técnica de PCR en tiempo real es ideal para la detección rápida y en gran escala de la mutación frecuente asociada a CESD.


2021 ◽  
Vol 26 (281) ◽  
pp. 62-77
Author(s):  
André Ferreira D'Avila ◽  
Kally Janaina Berleze ◽  
Tiago Cabral ◽  
Cristiane Valle Tovo ◽  
Luis Henrique Telles da Rosa

Introdução: A doença hepática gordurosa não-alcoólica (DHGNA) atinge em média 25% da população mundial. De acordo com o estágio da doença podem ocorrer alterações metabólicas e declínio da capacidade física. O objetivo do estudo foi analisar e associar o estágio da DHGNA com a capacidade física dos pacientes. Métodos: Foi realizado um estudo observacional transversal em pacientes do Serviço de Gastroenterologia/Hepatologia da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (ISCMPA), submetidos a biópsia hepática e análise histopatológica conforme a classificação de Kleiner. Os pacientes informaram dados autorreferidos, executaram o Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6M) e o Teste de Força de Preensão Palmar (FPP) para avaliação da capacidade física. Na análise estatística foi utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov e Wilcoxon para verificar a normalidade, o teste T pareado para a significância do TC6M observado x previsto, a Análise de Variâncias (ANOVA) com Post-Hoc de Tukey para histologia, TC6M e FPP, e o teste não paramétrico de Spearman para as correlações. Resultado: Foram analisados 54 pacientes, de ambos os sexos, diagnosticados com DHGNA. Houve correlação entre a prática de exercícios físicos com o TC6M (ρ ,462; p<0,05) e com a FPP (ρ ,391; p<0,05), e entre fibrose e dislipidemia (ρ ,466; p<0,05). No TC6M, 49 pacientes não conseguiram atingir o TC6M previsto. Conclusão: A população com DHGNA mostrou-se com a capacidade física inferior a estimativa de uma população saudável. Não foram encontrados dados que caracterizem uma relação do TC6M com a classificação histológica da doença.


2014 ◽  
Vol 17 (1) ◽  
pp. 25-29
Author(s):  
Julia Girardi Cutovoi ◽  
José Antonio Possatto Ferrer ◽  
Elaine Cristina Ataide ◽  
Jazon Romilson de Souza Almeida ◽  
Tiago Sevá Pereira ◽  
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A biópsia hepática percutânea é um procedimento rotineiramente utilizado no pós-operatório de transplante hepático na investigação de causas de aumento enzimático; apresenta taxa total de complicações de 0,9 % a 3,7 %, sendo a principal delas hemorragia. Relatamos o caso de um paciente do sexo masculino de 52 anos com diagnóstico de cirrose hepática por hepatite C e álcool submetido a transplante hepático com enxerto inteiro pela técnica de piggy back há 20 meses. Evoluiu sem complicações no pós-operatório e iniciou seguimento ambulatorial no Hospital de Clínicas da Unicamp (HC-Unicamp). Como apresentava difícil adequação aos imunossupressores, optou-se por submetê-lo   à biópsia hepática percutânea em regime hospitalar para avaliação de possível rejeição celular. Evoluiu um dia após a biópsia com dor abdominal e aumento significativo de enzimas hepáticas, além de queda de três pontos de hemoglobina, tendo sido diagnosticado grande hematoma hepático subcapsular por Tomografia Computadorizada Multislice de abdome. Houve boa evolução com tratamento não operatório do hematoma, necessitando de transfusão de apenas um concentrado de hemácias, sem necessidade de transfusão de outros hemoterápicos. Permaneceu em observação hospitalar por sete dias, tendo tido alta em boas condições e reiniciando seguimento ambulatorial. A biópsia percutânea de fígado é procedimento invasivo, porém muito importante na avaliação e seguimento de pacientes transplantados hepáticos, podendo influenciar na terapia imunossupressora, assim como diagnosticar quadros de recidiva viral e possibilitar tratamento nesses casos. No entanto, não   é isenta de complicações inerentes ao procedimento, como aqui relatado, devendo sua indicação ser sempre bem avaliada e neste caso pode ser conduzida de forma conservadora.


2020 ◽  
Vol 60 (2) ◽  
pp. 18-25
Author(s):  
Flavia Siqueira Furtado Mello ◽  
José Milton de Castro Lima ◽  
Elodie Bomfim Hyppolito ◽  
Rodrigo Vieira Costa Lima ◽  
Flávio Esmeraldo Rolim ◽  
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Para tratar a hepatite C crônica (HCC) deve-se conhecer o grau de fibrose hepática, cuja melhor determinação obtém-se por biopsia hepática. Contudo, métodos não-invasivos elastográficos e sorológicos têm sido preferidos. Objetivos: Comparar a concordância entre dois métodos elastográficos e dois sorológicos. Metodologia: Entre janeiro/2014-dezembro/2016 selecionamos portadores de HCC estadiados por FibroScan ou ARFI. Seus graus fibróticos foram agrupados (F0/F1; F2/F3/F4) e comparados aos graus fibróticos calculados laboratorialmente por APRI e FIB4 e agrupados (F0/F1; F2/F3/F4). Comparamos, FibroScan com APRI, FibroScan com FIB-4, ARFI com APRI, ARFI com FIB-4 e APRI com FIB4. Análises: concordância Kappa. Resultados: 73 pacientes (54 masculinos); idade média: 58 anos (32–81), estadeados por FibroScan (31) e ARFI (42). Para comparações, calculou-se APRI e FIB4. Entre FibroScan e APRI ou FIB4 há melhor concordância em graus fibróticos acentuados (grupo F2/F3/F4). APRI e FIB4 subestimaram a fibrose em relação ao FibroScan. ARFI comparado a APRI e FIB4 mostrou pobre concordância. Concordância entre ARFI e APRI é melhor em graus fibróticos baixos (grupo F0/F1) e é ausente em graus elevados (grupo F2/F3/F4). O FIB4 superestima a fibrose em relação ao ARFI. Conclusão: A concordância entre métodos sorológicos e elastográficos varia desde a ausente de concordância até concordância moderada.


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