scholarly journals Eficiência do turismo nas unidades federativas do Brasil

2017 ◽  
Vol 20 (1) ◽  
pp. 189
Author(s):  
Luan De Oliveira Queiroz ◽  
Leandro Batista Duarte ◽  
Adriano Provezano Gomes

A atividade turística tem demonstrado ser importante para o desenvolvimento socioeconômico mundial, gerando emprego e fonte de riqueza. Deste modo, o presente artigo tem o intuito de identificar as Unidades Federativas Eficientes e Ineficientes quanto à atração de receitas turísticas e fluxo de turistas. A pesquisa foi realizada por meio de dados secundários de órgãos oficiais do turismo e de estudos macroeconômicos, como a Secretaria de Turismo da Bahia, o Ministério do Turismo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e o Banco Central, utilizando como metodologia a abordagem Análise Envoltória de Dados (DEA - Data Envelopment Analysis) que calcula a eficiência relativa e compara as unidades entre si, identificando aquelas de melhor desempenho, uma vez que estas serão parceiras de excelência (benchmarks) para as unidades ineficientes. Nos resultados, observou-se que as unidades federativas que foram tecnicamente eficientes na atração de turistas (Modelo 2) não foram as mesmas quando foram analisadas pela ótica das receitas (Modelo 1), exceto para São Paulo e Espírito Santo, existindo a possibilidade dos estados eficientes no fluxo de turistas aproveitarem este potencial para gerar receitas turísticas a fim de mobilizar dinamicamente sua economia e buscar a eficiência também no cômputo de receitas. 

2012 ◽  
Vol 10 (3) ◽  
pp. 367-386 ◽  
Author(s):  
Alex Branco Fraga ◽  
Yara Maria de Carvalho ◽  
Ivan Marcelo Gomes

Este ensaio apresenta uma iniciativa de investigação interinstitucional que agrega três grupos de pesquisa vinculados a programas de pós-graduação em educação física: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade de São Paulo e Universidade Federal do Espírito Santo. O tema articulador do projeto são as políticas de formação em educação física e saúde coletiva, cujo foco inicial é o Programa de Educação pelo Trabalho em Saúde. As investigações a serem empreendidas têm o propósito de acompanhar e analisar os processos de composição e articulação entre ensino, serviço e comunidade com vistas a constituir uma rede de saberes e práticas que responda aos desafios da formação em saúde comprometida com a defesa e consolidação do Sistema Único de Saúde.


Rodriguésia ◽  
2017 ◽  
Vol 68 (2) ◽  
pp. 337-346 ◽  
Author(s):  
Dayvid Rodrigues Couto ◽  
Fernando Perez Uribbe ◽  
Suara S.A. Jacques ◽  
Talitha Mayumi Fracisco ◽  
Rosana C. Lopes

Resumo A comunidade de epífitas vasculares ocorrente na restinga de Grumari, estado do Rio de Janeiro, foi avaliada através de coletas realizadas no ano de 2014 e complementadas com materiais de herbários e publicações. 37 espécies de epífitas vasculares foram registradas, distribuídas em 21 gêneros e seis famílias. As famílias mais ricas são Orchidaceae e Bromeliaceae, que foram as mais representativas (67,6% de todas as espécies registradas). A riqueza na restinga de Grumari é maior do que os outros inventários realizados na planície costeira do Sudeste do Brasil, no entanto, inferior as restingas de São Paulo, Paraná e da planície costeira do Rio Grande do Sul. A categoria ecológica mais representativa foi a holoepífita característica (62%) seguida por holoepífitas facultativas e acidentais com 18% cada. A restinga de Grumari possui mais espécies em comum com as restingas do Espírito Santo e Rio de Janeiro do que com São Paulo e região Sul do Brasil, possivelmente em função da distância geográfica. Nosso estudo traz a primeira contribuição ao conhecimento da flora epifítica da restinga de Grumari e evidencia uma flora singular com 40% das espécies exclusivas dessa localidade, o que justifica sua importância como Unidade de Conservação.


Check List ◽  
2018 ◽  
Vol 14 (5) ◽  
pp. 771-778 ◽  
Author(s):  
Matheus M. M. Soares ◽  
Aline S. Santiago ◽  
Rosaly Ale-Rocha

Xanthacrona Wulp, 1899 has been recorded in several countries of South America, but records in Brazil are few. Here, we record Xanthacrona tuberosa Cresson, 1908, Xanthacrona phyllochaeta Hendel, 1909, and Xanthacrona tripustulata Enderlein, 1921 for the first time from Brazil, and provide new records of Xanthacrona bipustulata Wulp, 1899 from the states Acre, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Roraima, and São Paulo.


2017 ◽  
Vol 8 (4) ◽  
pp. 217-219
Author(s):  
Regina Coeli Ruschel ◽  
Letícia de Oliveira Neves ◽  
Sidney Piochi Bernardini ◽  
Daniel de Carvalho Moreira

O presente número completa o Volume 8 de 2017 da PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção com a segunda parte dos artigos submetidos e aprovados na chamada específica para artigos de Revisão Sistemática da Literatura (RSL). Neste número da PARC, as RSLs são realizadas por pesquisadores dos estados brasileiros do Espirito Santo, Goiás, São Paulo e Paraná. As instituições de origem dos autores abrangem a Universidade Federal do Espírito Santo, Universidade Federal de Goiás, Universidade Estadual de Campinas, Universidade de São Paulo e a Universidade Federal do Paraná. As áreas de formação envolvidas concentram-se em Arquitetura e Urbanismo interagindo com a Engenharia Civil e a Engenharia Ambiental. O delineamento e apresentação das RSLs desenvolvidas foram baseados em Moher et al. (2015), Gough, Thomas e Oliver (2012), Dresch, Lacerda e Antunes Jr. (2015), Glass (1976) e Wohlin (2014). Estes dois números temáticos da PARC, sobre RSLs, buscam fomentar na área de Arquitetura e Construção uma prática já estabelecida nas áreas de Saúde e da Ciência da Computação. Assim, apresenta-se uma base metodológica e exemplos de RSLs que mapeiam, avaliam criticamente, consolidam e agregam resultados de estudos primários identificando ênfases, tendências e lacunas de pesquisa.


2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Diana Rodrigues Sarcinelli dos Santos ◽  
Lays De Oliveira Joel Lopes

Este artigo tem como objetivo refletir acerca de como ocorre o ensino da variação linguística no contexto da sala de aula e sobre como os alunos se reconhecem, a partir de sua identidade linguística. Para tanto, analisa quatro coleções de livros didáticos que estiveram em fase de análise para uso no triênio 2018-2020 pelas escolas estaduais do Espírito Santo e utiliza um formulário de percepção de língua preenchido por alunos do primeiro ano do ensino médio de uma escola em Viana/ES, a fim de detectar como o ensino de língua portuguesa influencia na identidade do aluno, sobretudo no ambiente escolar. Busca defender um ensino que considere as variedades linguísticas presentes em sala de aula, em que se articule o ensino do português padrão, a valorização e o respeito ao falar diferente dos alunos. Para tanto, utilizamos como vertentes teóricas, para sustentação deste artigo, os pressupostos estabelecidos pela Sociolinguística e a Sociolinguística Educacional, com base nas reflexões de Weinreich, Labov e Herzog (2006 [1968]), Labov (2008 [1972]), Bortoni-Ricardo (2004; 2005) e Bagno (2013). ABAURRE, Maria Luiza M.; ABAURRE, Maria Bernadete M.; PONTARA, Marcela. Português: contexto, interlocução e sentido. 3 ed. São Paulo: Moderna, 2016.ANDRADE, Oswald. Obras completas. Volumes 6-7. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.BAGNO, Marcos. Sete erros aos quatro ventos: a variação linguística no ensino do português. São Paulo: Parábola Editorial, 2013.BARRETO, Ricardo Gonçalves; BÁRBARA, Miranka Gonçalves-Santa; BERGAMIM, Cecília. EDIÇÕES SM (Org.). Ser protagonista: língua portuguesa. 3.ed. São Paulo: Edições SM, 2016. v. 1. p. 158-170. (Coleção Ser protagonista).BORTONI-RICARDO, Stella Maris. O português brasileiro. In.: _______. Educação em língua marterna: a sociolinguística na sala de aula. São Paulo, Parábola, 2004, p. 53 – 70._______. Nós cheguemu na escola, e agora? Sociolinguística e Educação. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Guia de livros didáticos: PNLD 2018: Ciências: Ensino Fundamental: Anos Finais. Disponível em: https://www.fnde.gov.br/index.php/programas/ programas-do-livro/pnld/guia-do-livro-didatico/item/11148-guia-pnld-2018. Acesso em 22/08/2017._______. Ministério da Educação. Passo a passo para o registro de escolha – PNLD -2018. Disponível em: https://www.fnde.gov.br/index.php/centrais-de-conteudos/publicacoes/ category/125-guias?download=10750:passo-a-passo-escolha-pnld-2018. Acesso em: 22/08/2017._______. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/14_24.pdf>. Acesso em: 22/08/2017._______. Ministério da Educação. PCN Ensino Médio + Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais – Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/linguagens02.pdf>. Acesso em: 22/08/2017._______. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Programa Dinheiro Direto na Escola. Disponível em: <http://www.fnde.gov.br/programas/dinheiro-direto-escola/dinheiro-direto-escola-apresen tacao>. Acesso em: 22/08/2017.GROSJEAN, F. Life with two languages: an introduction to bilingualism. Cambrige, Massachussetts, London: Harvard University Press, 2001 [1982].LABOV, Willian. Padrões sociolinguísticos. Tradução de Marcos Bagno, Maria Marta Pereira Scherre e Cardoso, Caroline Rodrigues. São Paulo: Parábola, 2008 [1972].ORMUNDO, Wilton; SINISCALCHI, Cristiane. Se liga na língua: literatura, produção de texto e linguagem. São Paulo: Moderna, 2016. v. 1. p. 238-255; p. 272-277. (Coleção Se liga na língua).RIBEIRO, Ivone; SETTE, Graça; STARLING, Rozário; TRAVALHA, Márcia. Português: trilhas e tramas. 2. ed. São Paulo: Leya, 2016. v. 1. p. 204-211. (Coleção Trilhas e tramas)_______; _______; ________. Português: trilhas e tramas. 2. ed. São Paulo: Leya, 2016. v. 3. p. 278-287. (Coleção Trilhas e tramas).WEINREICH, Uriel; LABOV, William; HERZOG, Marvin. Fundamentos empíricos para uma teoria da mudança linguística. São Paulo: Parábola, 2006 [1968]. (Tradução de Marcos Bagno).


2016 ◽  
Vol 14 (2) ◽  
pp. 451
Author(s):  
Sandra Célio Coelho Gomes da Silva S. de Oliveira ◽  
Carolina Teles Lemos

Resumo: apresenta-se uma análise da auto percepção da mulher na Romaria do Bom Jesus da Lapa, que se realiza há 323 anos, enfatizando a perspectiva de gênero. Os sujeitos da pesquisa são mulheres romeiras que se enquadram na faixa etária entre 50 e 70 anos de idade e participam, há mais de cinco anos consecutivos da Romaria, pertencentes a cinco Estados brasileiros (Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Goiás) que registram um maior índice de participação nesse evento religioso. Utilizamos como metodologia a observação participante e a entrevista semiestruturada. Entende-se que a Romaria se apresenta como um espaço de alternância entre a permanência e a transformação da identidade de gênero oriunda do patriarcalismo. Palavras-chave: Romaria. Gênero. Patriarcado.


2021 ◽  
pp. 1-18
Author(s):  
Rodrigo Fracalossi de Moraes

Esta nota técnica apresenta dados sobre medidas legais de distanciamento físico adotadas pelos governos estaduais no Brasil. A nota enfatiza que medidas rigorosas de distanciamento foram adotadas antes e durante a primeira onda, mas não o foram antes da segunda onda ou mesmo quando a segunda onda já se manifestava em várias partes do país. Ao se comparar os meses de abril e dezembro de 2020, o grau de rigor das medidas de distanciamento físico no país diminuiu de 6,3 para 2,9 (-54%) – em uma escala de 0 a 10. Ao mesmo tempo, o número médio de novos óbitos aumentou de 1,0 para 3,1 por 1 milhão de habitantes no mesmo período. A adoção de medidas mais rígidas provavelmente teria prevenido casos, internações, óbitos e pressão sobre os sistemas de saúde. O aumento acelerado no número de casos e óbitos no Amazonas em dezembro de 2020 indica os riscos de medidas pouco rígidas de distanciamento, bem como os problemas decorrentes da ausência de parâmetros claros, transparentes, objetivos e abrangentes para se determinar o grau de rigor das medidas. Sem tais parâmetros, governos se tornam mais suscetíveis à influência de pressões aleatórias e contrárias a medidas rígidas de distanciamento – oriundas de associações de classe, autoridades, ou outros grupos influentes. Recomenda-se que governos adotem medidas de distanciamento de forma preventiva caso necessário e que criem parâmetros claros, transparentes, objetivos e abrangentes para a adoção de medidas de distanciamento físico, uma política já adotada em diversos estados: Acre, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Rondônia e São Paulo, por exemplo.


CERNE ◽  
2013 ◽  
Vol 19 (2) ◽  
pp. 297-305
Author(s):  
Naisy Silva Soares ◽  
Márcio Lopes da Silva ◽  
José Luiz Pereira de Rezende ◽  
Laércio Antônio Gonçalves Jacovine ◽  
Sebastião Renato Valverde

No presente trabalho, objetivou-se analisar a competitividade da produção de celulose de fibra curta nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Bahia, em maio de 2008, utilizando a Matriz de Análise Política (MAP). Os resultados obtidos indicaram que as lucratividades privada e social da produção e comercialização da celulose foram positivas e maiores na Bahia. As empresas brasileiras foram penalizadas por políticas públicas adotadas para o setor. A produção de celulose em São Paulo e Bahia foi mais competitiva e menos exposta aos efeitos negativos das políticas públicas. E, as empresas nacionais tiveram seus lucros reduzidos.


2017 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
Author(s):  
Elano Ferreira Arruda

O estudo analisa as repercussões de curto e de longo prazo da indústria do sudeste brasileiro utilizando dados mensais entre janeiro de 1995 e julho de 2013 e vetores de correção de erros (VEC). As elasticidades de longo prazo indicam que os Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro apresentam maiores efeitos de espraiamento sobre os estados de Minas Gerais e Espírito Santo e que estes também apresentam efeitos positivos sobre crescimento industrial daqueles.  Todavia, há indícios de que existem maiores efeitos de retardamento, ou de rivalidade, entre as indústrias de São Paulo e Rio de Janeiro e de Minas Gerais e Espírito Santo. Assim, mesmo com importantes repercussões sobre as demais regiões, o potencial de aglomeração e de efeitos de espraiamento da região Sudeste parece ainda não ter sido explorado em toda a sua extensão, uma vez que percebe-se ainda certa desconexão entre os setores de atuação de alguns estados; ou seja, políticas voltadas para a expansão da indústria do Sudeste brasileiro devem considerar as evidências apresentadas nesse estudo de modo a minimizar os efeitos de retardamento e potencializar as ações de espraiamento dentro da região, maximizando, assim, os ganhos de aglomeração e localização geográfica.


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