scholarly journals Conhecimento populacional sobre leishmaniose no município de Marília, São Paulo, Brasil.

2019 ◽  
Vol 17 ◽  
pp. 1
Author(s):  
Amanda Garcia Youssef ◽  
Luiz Liutti Netto ◽  
Bruno Roberto Vidal Tuani ◽  
Janayna Maria Parente Serafim ◽  
Daniel De Bortoli Teixeira ◽  
...  

A leishmaniose é um grupo de doenças infecciosas não contagiosas causadas por protozoários do gênero Leishmania. Possui, principalmente, apresentações viscerais e cutâneas. Diferentes formas da doença são amplamente distribuídas em todo o mundo, constituindo um importante problema de saúde pública. O cão doméstico (Canis familiaris) é apontado epidemiologicamente como o reservatório mais importante para Leishmania infantum, cuja transmissão ocorre por meio de flebotomíneos infectados com o protozoário. A falta de informação e de atitudes preventivas são alguns dos principais fatores relacionados à persistência das doenças infecciosas e parasitárias no Brasil. No caso das leishmanioses, na maioria das áreas onde a doença é endêmica o conhecimento restringe-se, muitas vezes, às pessoas que já tiveram a doença ou a casos na família ou proximidades. Por meio de inquéritos é possível buscar e detectar necessidades invisíveis, atuando com instrumento que permita, em primeiro plano, identificar e priorizar necessidades sanitárias por meio de amostras representativas de determinada população. Neste estudo, objetivou-se avaliar o conhecimento da população do município de Marília sobre leishmaniose, buscando identificar as particularidades da enfermidade que necessitam de maiores esclarecimentos. O estudo foi realizado por meio de inquérito populacional, com questões fechadas sobre o tema leishmaniose, abordando conceitos a respeito do conhecimento da enfermidade, formas de transmissão, agente etiológico, vetor e sintomatologia da doença. Do total de 420 pessoas entrevistadas, 91,19 % afirmaram conhecer a doença, porém apenas 69,71% destas conheciam de fato o vetor/forma de transmissão da enfermidade e 22,45% tinham conhecimento sobre onde o vetor se multiplica. Dos entrevistados que afirmaram conhecer a doença, 83,29% apontaram que humanos também podem adquirir a afecção e 40,99% disseram que cães podem ser curados. Os resultados demonstram que apesar de a maior parte da população de Marília afirmar conhecer a leishmaniose, ainda existe insuficiência de informações em alguns aspectos, frisando a necessidade de melhorias na divulgação de particularidades da enfermidade.

2004 ◽  
Vol 120 (3) ◽  
pp. 229-233 ◽  
Author(s):  
Elisa San Martin Mouriz Savani ◽  
Maria Cecı́lia Gibrail de Oliveira Camargo ◽  
Marı́lia Russi de Carvalho ◽  
Ricardo Andrade Zampieri ◽  
Marcos Gonzaga dos Santos ◽  
...  

2020 ◽  
Vol 6 (6) ◽  
pp. 35577-35585
Author(s):  
Giovanna Stefani Nosberto Castelli ◽  
Roberta Carvalho de Freitas Azevedo ◽  
Ryan Emiliano Silva ◽  
Jaciara de Oliveira Jorge Costa ◽  
Renata Tonhosolo ◽  
...  

Author(s):  
Carla Daniela Dan De Nardo ◽  
Cláudio Nazarethian Rossi ◽  
Marcia Dalastra Laurenti ◽  
Mary Marcondes

A leishmaniose visceral (LV) é uma zoonose que vem se expandido por todo o território paulista desde 1998, quando foi identificado o primeiro caso canino autóctone, no município de Araçatuba. O objetivo do presente estudo foi determinar a ocorrência de anticorpos anti-Leishmania infantum syn chagasi em amostras de soro de 584 cães de São José do Rio Preto, São Paulo, área não endêmica para a doença. Cinco cães (0,86%) foram soro reagentes pela técnica de ELISA e um (0,17%) por imunocromatografia. A reação de imunofluorescência indireta, realizada em 138 animais que possuíam densidades ópticas acima ou próximas ao ponto de corte do ELISA evidenciou dois cães (1,45%) com títulos acima de 1:40. Apenas um animal foi sororeagente nas três técnicas sorológicas. Apesar deste cão não apresentar histórico de deslocamento para áreas endêmicas, havia sido adquirido em região com casos caninos e humanos de LV. Os resultados obtidos no presente estudo fazem supor que não existiam casos autóctones de LV canina na população estudada.


2011 ◽  
Vol 31 (11) ◽  
pp. 1024-1030
Author(s):  
Mariane Ferracin Martucci ◽  
Celina Almeida Mançanares ◽  
Carlos Eduardo. Ambrósio ◽  
André Luis Rezende Franciolli ◽  
Maria Angélica Miglino ◽  
...  

Foram utilizados três animais, sendo um proveniente da Universidade de São Paulo e dois encaminhados pelo IBAMA (Proc. 02027.000.286/2004-92), excedente populacional de zoológico. Os aparelhos reprodutores masculinos "ex situ" foram fixados por imersão e dissecados. Foram retirados fragmentos de cada órgão e glândula anexa do aparelho reprodutor, os quais foram processados e incluídos pelas técnicas de inclusão em paraplast. Cada bloco foi cortado e os cortes foram corados por HE, picrosírius, reação de PAS com fundo de hematoxilina e tricromo de masson para a observação das estruturas ao microscópio óptico. Macroscopicamente, a região inguinal era composta pela uretra, músculo isquiocavernoso, músculos bulboesponjoso e bulbo cavernoso, músculo retrator do pênis, um par de testículos e o osso peniano ou báculo e ânus. A glande do pênis apresentou uma dilatação proximal (bulbo da glande) constituída pela parte dilatada do báculo. A posição dos testículos, dentro do escroto, era horizontal. A próstata apresentou-se com formato globoso, circundando a uretra. Microscopicamente, os testículos eram envoltos por uma cápsula de tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea testicular. O ducto epididimário era provido de um epitélio pseudoestratificado com estereocílios. A uretra peniana apresentou-se circundada pelo corpo esponjoso e no restante do pênis apresentou o corpo cavernoso (tecido erétil). Os resultados macro e microscópicos encontrados até o momento são semelhantes aos achados no Canis familiaris (cão doméstico).


2015 ◽  
Vol 15 (11) ◽  
pp. 667-673 ◽  
Author(s):  
Laís Moraes Paiz ◽  
Felipe Fornazari ◽  
Benedito Donizete Menozzi ◽  
Gabriela Capriogli Oliveira ◽  
Carla Janeiro Coiro ◽  
...  

Acta Tropica ◽  
2018 ◽  
Vol 181 ◽  
pp. 1-5 ◽  
Author(s):  
Kate Bastos dos Santos Brighente ◽  
Andre Antonio Cutolo ◽  
Gabriela Motoie ◽  
Cristina da Silva Meira-Strejevitch ◽  
Vera Lucia Pereira-Chioccola

Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document