Kant’s Theory of Modern Art?

Can Kant’s theory of fine art serve as a theory of modern art? It all depends on what ‘modern’ means. The word can mean current or contemporary, indexed to the time of use, and in that sense the answer is yes: Kant’s theory of genius implies that successful art is always to some extent novel, so there should always be something that counts as contemporary art on his theory. But ‘modern’ can also be used adjectively, perhaps more properly as ‘modernist’, to refer to art of a particular moment, in some cases superseded by postmodern art. Kant’s theory is not a theory of modernist art in at least one prominent form, the formalism of Clement Greenberg. But other theories, such as those of George Dickie and Arthur Danto, although triggered by particular works of modernist art and meant to accommodate them, were meant to be theories of what art was always doing, and Kant’s is too. In that sense it can be considered a modern theory of art but not a theory of modern art.

Arthur Danto Goes to the Movies

This chapter reviews the ways in which Danto’s “method of indiscernibles” enables him to construct an analysis of films as moving images in terms of necessary conditions. The chapter challenges Danto’s account, but also suggests how Danto’s “end of art” thesis might explain certain developments in avant-garde cinema.

GIORGIO VASARI: (N)O ALVORECER DA ERA DA ARTE

“Le Vite” (As Vidas), de Giorgio Vasari, é reconhecidamente um dos textos mais relevantes da história da arte. Sob a perspectiva de biografar os mais renomados pintores, escultores e arquitetos de sua época, o texto vasariano se tornou célebre tanto como uma primeira história da arte, como o registro basilar para o estudo da arte italiana renascentista e, por fim, também para a compreensão do desenvolvimento e entendimento da arte em um de seus períodos históricos mais proeminentes, qual seja, a arte italiana de Cimabue a Michelangelo Buonarroti. Esses fatos podem nos conduzir a uma interpretação equivocada: a de que o texto de Vasari seja uma obra delimitada ao mero estudo histórico e artefatual, de modo que expandir a compreensão dos fenômenos que aquela obra abarca para os problemas filosóficos da arte de nosso tempo ou da arte em geral constituiria uma tarefa fadada ao anacronismo. No presente artigo, demonstraremos como “Le Vite”, pelo contrário, alicerça o conceito de era da arte para uma das principais filosofias da arte contemporânea, qual seja, o essencialismo histórico de Arthur Danto, e em seguida defenderemos em que medida naquela obra do Cinquecento já se fazem presentes e em germinação alguns dos principais aspectos da nossa compreensão atual do termo arte.

Belleza y legitimación del arte contemporáneo (reflexiones a partir de Arthur C. Danto)

La categoría estética de la belleza ha sido marginada, cuando no totalmente reprobada, por las poéticas y las teorías artísticas durante el siglo XX. Dicha categoría habría sido vista como una rémora desarrollando así actitudes francamente beligerantes. En la última década del siglo ha sido de nuevo objeto de atención por parte de la reflexión del mundo artístico, en parte como culminación de una reacción frente al denominado arte contemporáneo, poniéndose de manifiesto en programas curatoriales, en ensayos así como en respuesta a los abusos comerciales del patrimonio por parte del turismo cultural. En este trabajo reflexionaremos sobre el valor y significación de esta categoría hoy a partir de la obra del filósofo Arthur Danto, para llegar a apuestas como las de la estética hermenéutica de Federico Vercellone o Stefano Zecchi, o de la teoría crítica de Byung-Chul Han, pasando la crítica de la tutela de Salvatore Settis.