robert de boron
Recently Published Documents


TOTAL DOCUMENTS

36
(FIVE YEARS 5)

H-INDEX

2
(FIVE YEARS 0)

Author(s):  
Francis Gingras

This chapter argues that the founding of the Arthurian world rests on otherness thanks to the role of Merlin, a character simultaneously good and bad. Examining works spanning the centuries from Geoffrey of Monmouth and Wace to the late thirteenth-century Claris et Laris, the study traces the tale of Merlin’s origins along with the story of Arthur’s conception. Whether the texts treat the material directly or indirectly through allusions, they all elicit questions concerning the relationship between history and fable, truth and lies. While early works privilege the historical aspects, Robert de Boron blurs the boundary between fiction and history, and Claris et Laris abandons claims to historical truth and chooses to underscore fiction instead. Ultimately, the chapter concludes, the genre of romance resides on the permeable boundary between history and fiction.


Abusões ◽  
2019 ◽  
Vol 8 (8) ◽  
Author(s):  
Mariany Camilo Nabarrete ◽  
Fábio Lucas Pierini

Este artigo tem por objetivo identificar o processo de cristianização do personagem protagonista da obra medieval Merlim, além de averiguar como e porque o autor, Robert de Boron, utiliza a intertextualidade, mais especificamente a estilização, para criar sua narrativa. As obras medievais, segundo estudiosos, possuem um caráter formador, criadas com o intuito de adequarem uma população a um determinado regime político e religioso, logo, um estudo sobre o personagem Merlim, em especial o descrito por Robert de Boron que recebe o nome da obra, é importante para que se possa compreender a necessidade da literatura Idade Média, bem como para desvendar-se uma razão que justifique a presença da personagem em obras posteriores. Para tanto, a análise do livro Merlim, de Robert de Boron, pauta-se nas teorias de intertextualidade e hipertextualidade de Gérard Genette (2010), assim como na teoria de paródia, paráfrase e intertextualidade defendida por Affonso Sant’Anna (2003). Com isso, nota-se que a modificação do personagem medieval realizada por Boron, por meio da intertextualidade, é regida pela intencionalidade do autor de catequizar povos pagãos, afinal, ao criar um personagem da cultura Celta, com características cristãs, próximas às de Jesus Cristo, conduz os povos para longe do pecado, como exortado pela Igreja na época.


2017 ◽  
Vol 19 (3) ◽  
pp. 78
Author(s):  
André De SENA
Keyword(s):  

O presente artigo visa apresentar as movências que o imaginário cristão consolidou em obras como Merlim, de Robert de Boron, e a Demanda do Santo Graal, através das quais elementos originariamente pagãos foram cristianizados, ao tempo que sugere novas abordagens teóricas e crítico-literárias em relação às mesmas. A partir dos conceitos medievais de miracula e mirabilia, intenta-se, a partir da figura icônica do mago Merlim, observar como tais processos se deram, tendo-se em vista possíveis ligações com as utopias religiosas.


2017 ◽  
Vol 53 (2) ◽  
pp. 27-49
Author(s):  
Patrick Moran

L’examen de la tradition manuscrite de ce que l’on appelle souvent la « trilogie arthurienne » de Robert de Boron (Joseph d’Arimathie, Merlin et Didot-Perceval) permet de voir comment la critique moderne construit, à partir du donné médiéval, des ensembles signifiants qui courent le risque d’être anachroniques et de ne pas refléter la réalité de la réception médiévale. Dans ses manuscrits, la prétendue trilogie est présentée bien plus souvent comme un binôme Joseph-Merlin, le Perceval n’apparaissant que dans deux témoins fort excentrés ; de plus, ce troisième texte, présenté comme un roman autonome par la critique moderne, ressemble bien plus à une suite du Merlin, annonciatrice peut-être des autres suites que ce roman a reçues dans les années 1230-1250. La différence entre la description trilogique qui est habituellement donnée de cet ensemble romanesque et ses réalisations manuscrites n’est pas qu’une question de chiffrage : elle a un impact important sur la vision que nous avons de l’émergence de la prose autour de 1200, sur le développement de la forme cyclique et sur la postérité littéraire de ces oeuvres. Le but de cet article n’est pas tant de « corriger » la représentation traditionnelle de ces trois textes au profit d’une autre qui serait nécessairement plus correcte, que de mettre en lumière les aléas de la pattern recognition, l’identification de structures, qui est le moyen par lequel le philologue construit son objet, en tamisant des données souvent foisonnantes : le lecteur moderne face à un objet ancien est sans cesse dans un processus de reconstruction et de négociation.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document